- anteontem
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), liberou a votação do decreto que aumentou o IOF, colocando o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) na iminência de uma derrota.
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NotíciasTranscrição
00:00O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, surpreendeu os governistas e integrantes da oposição ao liberar para a votação a derrubada do decreto do IOF nesta quarta-feira.
00:12Interlocutores do Planalto acreditam que essa decisão seria uma reação de Mota à entrevista concedida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:20na qual ele criticou a proposta de aumentar o número de deputados federais e a avaliação é que a votação representa um rompimento de um acordo muito significativo, como há tempos não se via.
00:34O líder do PL na Casa, deputado Sostenes Cavalcante, ele comemorou a análise da pauta e a possibilidade de derrubar um decreto do governo, alegando inércia do Planalto em relação a essa proposta.
00:46Além disso, uma ala do Centrão avisou o Executivo que a medida provisória, que seria uma alternativa a esse decreto, não prosperaria no Congresso por desagradar vários setores ao mesmo tempo.
00:59Enfim, alguns ingredientes para nós analisarmos em relação a essa ação, essa medida de Hugo Mota na Câmara dos Deputados.
01:09Chama o Roberto Mota, que está a postos no Rio de Janeiro, vai trazer suas análises e percepções.
01:15Mota, seja bem-vindo, ótima noite a você.
01:18Uma notícia que pegou de surpresa muitos integrantes do governo e também parlamentares da base governista.
01:24Havia uma sinalização de que nessa semana só seriam pautadas matérias de consenso,
01:31porque muitos parlamentares estão nos seus estados por conta de festividades, eventos juninos e por aí vai.
01:36Agora, há várias interpretações a respeito dessa ação, dessa mexida de peça no tabuleiro de Hugo Mota.
01:46E grande parte das pessoas, dos analistas, diz o seguinte.
01:49Bom, o recado que o Hugo Mota passa, a Câmara está insatisfeita com o governo.
01:55Bem-vindo, Mota.
01:57A Câmara ou o Hugo Mota?
02:00Boa noite, Caniato. Boa noite, meus colegas de bancada.
02:04Boa noite à nossa audiência.
02:06É muito difícil, praticamente impossível, fazer uma leitura correta desses movimentos de tabuleiro.
02:15São muitos os movimentos, são muitos os interesses envolvidos.
02:20O que a gente pode dizer é que o aumento do IOF é mais uma gota no balde de indignação que o brasileiro já carrega.
02:31Mas há políticos que ainda não entenderam o que está acontecendo.
02:36Muitos deles se prendem a tecnicalidades, como se isso tivesse qualquer importância.
02:43O que importa é isso.
02:46O governo não tem nenhum pudor em aumentar impostos, porque as pessoas que compõem o governo
02:54acreditam que essa é a função principal do governo, fazer a redistribuição de riqueza.
03:02Claro, quando o governo redistribui, ele fica com um bom pedaço da riqueza para ele mesmo.
03:10O governo preparando respostas e também a estratégia para essa votação.
03:18Chamar o Luiz Felipe Dávila, também acompanhando essas movimentações em Brasília.
03:23Dávila, seja bem-vindo, uma ótima noite a você.
03:26Medida pautada por Hugo Mota.
03:28Grande parte da Câmara surpresa com essa movimentação, porque havia um acordo de cavalheiros
03:35que essa matéria não entraria na pauta no dia de hoje, né?
03:39Mas parece que aconteceu alguma coisa nos bastidores para que ele tomasse essa decisão.
03:45Dávila, bem-vindo.
03:46Boa noite, Caniato.
03:47Boa noite aos meus colegas de bancada e boa noite à nossa audiência.
03:51Caniato, estamos em época de São João.
03:54E não só tem a fogueira de São João, mas tem a fogueira das vaidades.
03:59E o que fez Hugo Mota apautar em regime de urgência essa matéria foi a fogueira das vaidades.
04:07O presidente da Câmara se sentiu ofendido com uma entrevista do ministro da Fazenda.
04:13Mas o fato é que esta indignação do presidente da Câmara e romper este acordo e colocar em
04:21votação uma matéria urgente, como esta do IOF, mostra duas coisas.
04:26Primeiro, já havia um consenso no Congresso Nacional de que a maioria não estava disposta a aumentar impostos.
04:35Ou seja, dar mais um voto a favor de aumento de tributo no meio de uma situação dramática
04:44de aumento da taxa de juros e de uma indisposição do governo fazer qualquer movimento para reduzir as despesas públicas.
04:54Segundo lugar, havia também a arrogância do ministro da Fazenda no tratamento do Congresso Nacional.
05:03O seu depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos na Câmara acabou se transformando num bate-boca
05:09e num desrespeito a parlamentares.
05:12Segundo, o Congresso Nacional alertou o governo de que era preciso mandar outra proposta,
05:19além somente do aumento de imposto.
05:23Nada foi feito.
05:24Pelo contrário, o ministro da Fazenda resolveu sair de férias.
05:29E a resposta veio com esta gota d'água no meio das festas de São João.
05:34Agora, a relatoria da matéria caiu na mão de um deputado da oposição
05:39que é terminantemente contra a proposta do aumento do IOF.
05:43Às vezes, Caniato, esta fogueira de vaidades beneficia o contribuinte brasileiro.
05:52Felizmente, quem ganhou com esta medida foi o contribuinte
05:56e vai obrigar o governo a retornar à prancheta e descobrir como reduzir despesas públicas.
06:03Pois é, integrantes do Palácio do Planalto estariam, de forma reservada,
06:08culpando, colocando na conta do ministro Fernando Haddad
06:12por Hugo Mota ter pautado essa derrubada do decreto do IOF
06:17e atribuem as falas de Haddad nessa entrevista que ele concedeu
06:21a uma emissora de TV aberta, criticando, por exemplo,
06:24o aumento no número de cadeiras de deputados na Câmara.
06:28Nelson Kobayashi com a gente.
06:31Vou até vir para a aberta aqui, o cenário bonito dos Pingos nos Ison.
06:34Nelson Kobayashi, que todos conhecem, vários programas.
06:37Ele é comentarista, apresentador aqui na Jovem Pan.
06:40Kobayashi, seja bem-vindo, viu?
06:41Ótima noite a você.
06:42Queria também pedir sua análise e reflexão acerca dessa situação nebulosa.
06:47Não está claro exatamente qual foi o motivo,
06:49mas parece que há um ingrediente importante que a gente tem que avaliar
06:54em relação a essa entrevista concedida por Fernando Haddad.
06:56Está virando uma novela, né?
06:57Boa noite, Caniato.
06:59Boa noite a todos que nos acompanham aqui nos Pingos nos Is.
07:01Aos meus colegas de bancada, Mota, Dávila.
07:03Todos que nos acompanham, é sempre um prazer estar aqui nos Pingos nos Is.
07:06Em especial para comentar pautas tão importantes como essa.
07:10O projeto que pode sustar o decreto do governo em relação ao aumento do IOF.
07:16Muitas coisas estão por trás dessa movimentação envolvendo o presidente da Câmara em específico,
07:22Daniel Caniato.
07:23São muitas mensagens que são passadas quando ele pauta a urgência,
07:27depois quando pauta agora o mérito desse projeto,
07:30que não interessa ao governo.
07:32Que, pelo contrário, deixa o governo insatisfeito com a atuação do presidente da Câmara.
07:37Mas, por outro lado, deixa muitos outros satisfeitos.
07:40A gente tem que se lembrar que o Hugo Mota foi eleito presidente da Câmara
07:43fruto de um acordo muito grande entre muitos partidos,
07:46inclusive os partidos de oposição,
07:48que deixaram de votar no Marcelo Van Hatten, do Partido Novo,
07:52para aderir a um grande acordo envolvendo o Hugo Mota,
07:56que é do Republicanos e que conversaria com todos os atores políticos
08:01e dando abertura para quaisquer pautas,
08:05sejam as pautas governistas quanto as pautas da oposição.
08:09E o Hugo Mota, no primeiro momento,
08:12não foi satisfatório às intenções, às opiniões da oposição.
08:18A gente se lembra do PL da Anistia,
08:20que conseguiu uma ampla base de assinaturas,
08:24mas não foi levada adiante.
08:25Depois, isso foi assunto, inclusive, para uma cobrança pública
08:28que fez o deputado André Fernandes,
08:30no plenário da Câmara dos Deputados,
08:32ao presidente Hugo Mota,
08:34e que parece ter surtido efeito.
08:36Então, ele já passa uma mensagem para a oposição
08:38de que ele está, sim, agora,
08:40atendendo aos interesses da oposição.
08:42Passa algumas outras mensagens importantes também.
08:45A gente tem, nessa sexta-feira,
08:47depois de amanhã, uma reunião importante,
08:48uma audiência em relação às emendas parlamentares.
08:51Então, quando ele pauta assuntos que são de desagrado do governo,
08:55ele está também passando uma mensagem falando,
08:57olha só, não adianta eu e o presidente do Senado
09:00irmos até a audiência pública,
09:03fazermos a nossa parte,
09:04para que seja mantido o sistema de emendas parlamentares.
09:08Se o governo, que também tem muito interesse,
09:10e veja como há interesse, governo,
09:12de que as suas pautas sejam aprovadas,
09:15também não se movimentar para resolver essa questão das emendas.
09:18Então, também passa uma mensagem ao Poder Executivo.
09:22E, naturalmente, a gente não pode deixar de levar em consideração
09:25que a gente está, Caniato, todos que nos acompanham,
09:28em um momento de muitos partidos saindo da base do governo,
09:35deixando esta embarcação,
09:37inclusive o próprio Republicanos,
09:39que é o partido do presidente da Câmara, Hugo Mota.
09:42Isso também deve ser levado em consideração.
09:45Fato é, vamos ver como é que o governo vai reagir agora
09:49a essa medida do Hugo Mota,
09:51que, naturalmente, incomoda o governo,
09:54mas satisfaz, não só a oposição,
09:56mas, principalmente, a todos os brasileiros,
09:58os pagadores de impostos.
10:00É, várias pessoas que nos acompanham,
10:02questionando exatamente qual teria sido
10:04a manifestação do ministro Fernando Haddad,
10:07nessa entrevista que ele concedeu ontem à noite,
10:09a uma emissora de TV,
10:10uma rede de TV aberta,
10:13que tem sede, inclusive, aqui,
10:14na cidade de São Paulo.
10:16E aí, o ministro declarou que não...
10:19nenhum aumento de despesas seria bem-vindo,
10:22exceto os imprescindíveis.
10:25E aí, ele disse o seguinte,
10:26estamos em um momento que vamos congelar o debate
10:28sobre aumento de gastos,
10:29até encontrar um caminho da sustentabilidade.
10:33E aí, ele é questionado justamente em relação
10:35à decisão que foi tomada pela Câmara
10:38de aumentar o número de cadeiras,
10:40de 513 para 531.
10:42E aí, o ministro diz o seguinte,
10:44nessa entrevista, abrindo aspas,
10:46será que é imprescindível fazer esse gasto agora?
10:50Se formos parcimoniosos, prudentes nas despesas,
10:53teremos mais crescimento.
10:55Hoje, temos de ser muito cautelosos.
10:57O Brasil tem chance de entrar num ciclo virtuoso.
11:01Aí, eu quero retomar com o Roberto Mota,
11:04porque quando a gente tira essas frases aqui
11:07e esse posicionamento de Fernando Haddad,
11:09parece que a gente está falando de um governo
11:11supercriterioso quando a gente fala de gastos públicos.
11:14Se a gente tira essa frase e apresenta para alguém,
11:18as pessoas vão aplaudir.
11:19Nossa, perfeito.
11:20É justamente isso que se espera do ministro da Fazenda.
11:23Mas, ok, essa foi a frase que ele falou,
11:27ele proferiu nessa entrevista.
11:29Mas não é bem assim que está acontecendo na prática, né, Mota?
11:32Eu acho que não é, Caniato.
11:36A não ser que eu não tenha prestado atenção
11:38no que tem acontecido no Brasil ultimamente.
11:41Aí, eu estou aqui me contorcendo.
11:44Porque como é que eu vou dizer
11:46que, neste caso, o ministro tem razão?
11:50Porque o ministro tem razão.
11:51É óbvio que não é imprescindível
11:54aumentar o número de deputados.
11:57É óbvio, não é imprescindível mesmo.
12:01Da mesma forma que não é imprescindível
12:03ter 39 ministérios.
12:06Da mesma forma que não é imprescindível
12:08ir a todos os eventos internacionais
12:12que acontecem no planeta,
12:14levando comitivas de dezenas, centenas ou milhares de pessoas.
12:17Nada disso é imprescindível.
12:21Então, a gente tem que concordar
12:23tanto com os deputados
12:25que, tudo indica, estão prestes
12:27a tomar essa ação histórica
12:30de derrubar esse aumento do EOF.
12:33A gente tem que concordar tanto com eles
12:35quanto com o ministro.
12:37Quando ele diz que não é imprescindível
12:40aumentar o número de deputados.
12:42O que parece, para nós, aqui do nosso lado,
12:45é que essa turma,
12:47tanto o ministro e os seus colegas,
12:51quanto muitos, ou talvez a maioria dos deputados,
12:54eles vivem em outro mundo.
12:56É um mundo de uma retórica fácil,
12:59de um somebody love.
13:01Hoje fala uma coisa, amanhã fala outra.
13:04Ninguém vai lembrar do que você disse ontem, não.
13:07Vai fundo.
13:08Faz o que você quiser.
13:10Depois, fala qualquer coisa.
13:13É como disse o estrategista
13:16da esquerda moderna,
13:19Saúl Alinsky,
13:20um ideólogo americano,
13:22que tinha um livro chamado
13:23Regras para Radicais.
13:25Devia ser leitura obrigatória
13:27para todo político e todo analista político.
13:29Saúl Alinsky,
13:31aconselhando os ativistas
13:34da esquerda americana,
13:36dizia o seguinte,
13:37faz o que você tem que fazer
13:39para chegar ao poder.
13:41Depois, você veste a sua ação
13:44com as roupas da moralidade.
13:47Pois é, os fins justificariam os meios, né, Mota?
13:50Deixa eu passar para o Dávila
13:51para trazer também a percepção
13:53acerca dessa manifestação de Fernando Haddad,
13:56mas tem um veículo de comunicação
13:58que noticiou, viu, Dávila,
14:00um portal de notícias sediado em Brasília,
14:02de que Gleis Hoffmann teria feito críticas
14:06à postura de Fernando Haddad,
14:08dizendo que não caberia a ele
14:10fazer uma crítica
14:11a uma decisão que compete
14:12somente ao Congresso Nacional,
14:14independentemente de juízo de valor,
14:16se concordam ou não,
14:17que essa é uma atribuição do Congresso
14:20e ao Congresso,
14:21no caso, à Câmara,
14:21quem tem que tomar essa decisão
14:22de aumentar o número de cadeiras.
14:24Mas também tem uma outra informação
14:26de bastidores,
14:27que teve um jantar organizado
14:29por um grupo de advogados,
14:30advogados progressistas,
14:31um grupo muito conhecido,
14:34e aí Fernando Haddad foi convidado.
14:37E aí Fernando Haddad teria
14:38feito muitas críticas
14:40ao presidente da Câmara dos Deputados.
14:42E assim, em um evento
14:43com dezenas de pessoas,
14:45é óbvio que a informação vaza,
14:47e parece que vazou.
14:49E isso chegou a Hugo Mota,
14:50que ficou muito aborrecido
14:52e desapontado com o ministro
14:54Fernando Haddad da Ávila.
14:56É, Caniato,
14:58como as fofocas de Brasília
15:00mexem com o poder, né?
15:02Mexem com as vaidades,
15:03como eu falei aqui há pouco.
15:05E mexeu com a vaidade do ministro,
15:07do presidente da Câmara.
15:09O fato é que, nessa história,
15:10eu concordo com o Mota,
15:11todo mundo tem razão,
15:12inclusive Glaze e Hoffman.
15:14Esse é um assunto,
15:14não é pro ministro da Fazenda
15:15se intrometer,
15:16é um assunto do Congresso Nacional.
15:19Não tem nada a ver o ministro falar.
15:20Mas isso faz parte de uma estratégia
15:24que nós chamamos de diversionismo.
15:26É você tirar o foco da questão importante.
15:28O que o ministro da Fazenda
15:29deveria estar explicando
15:31para a população
15:32foi o relatório desastroso
15:35que a Instituição Fiscal Independente
15:38do Senado
15:39acabou de publicar no mês de junho.
15:41Mostra ali números
15:43que deveria tirar o sono do ministro.
15:45O ministro deveria estar falando sobre isso.
15:47um déficit primário
15:48de 0,66% do PIB em 2025,
15:52deterioração das contas públicas
15:54a médio prato.
15:55O déficit deve chegar a 3% do PIB.
15:58Você se lembra, Caniato,
16:00que desde o plano real
16:01nós tínhamos o famoso tripé,
16:04que era superávit primário,
16:06que era ter um câmbio flutuante
16:09e metas de inflação.
16:10Este governo acabou com esse tripé.
16:12Nós temos déficit primário
16:14que só aumenta essa relação de dívida PIB,
16:17pressiona, aumenta a taxa de juro
16:18e isso respinga no bolso
16:20de todos os brasileiros.
16:22Recorde de inadimplência,
16:24taxa de juro mais alta
16:25dos últimos 20 anos.
16:28Meta de inflação?
16:30Esqueça!
16:31Isso é coisa de economista tucano.
16:34O negócio agora é
16:35estourar a meta de inflação.
16:37Está sempre acima da meta de inflação.
16:40E aí, o Mota que vai lá
16:41a feira dele ao supermercado todo dia
16:44a merceira dele
16:45só vê o preço explodir.
16:46O Mota e o Brasil.
16:48Então, olha que irresponsabilidade fiscal.
16:51E sobre isso,
16:52o ministro fica quieto.
16:54O ministro fica quieto
16:55porque nós temos uma relação dívida PIB
16:57de 77,6% do PIB, Caniato.
17:01Isso vai pressionar ainda mais
17:03a inflação,
17:05as taxas de juros.
17:06E quem paga a conta
17:07dessa irresponsabilidade?
17:09Nós.
17:09E o que o ministro quer fazer?
17:12Aumentar imposto.
17:14Não é reduzir despesa pública.
17:16É um absurdo total.
17:18Isso aí é o teatro dos horrores.
17:20E aí, para esconder esses assuntos
17:22da IFE,
17:23da Instituição Fiscal Independente,
17:25quando libera esses números,
17:27vamos falar de números de deputados,
17:28vamos falar de outra coisa,
17:30vamos falar da guerra do Irã,
17:31vamos falar de qualquer outro assunto
17:33para tirar o holofote
17:35da questão fundamental.
17:37porque a inflação sobe,
17:39porque a taxa de juros sobe
17:41e porque o Brasil hoje
17:42é recordista de inadimplentes.
17:46Isso tem uma resposta.
17:48Irresponsabilidade fiscal.
17:49Irresponsabilidade fiscal
17:51não é terceirizada a demais governos,
17:53nem governos do passado.
17:55É a este governo.
17:56Foi este governo
17:57que cavou esse buraco.
17:59Pois é, o COBA fez um apontamento importante
18:03em relação às reflexões
18:04que conectam
18:06as emendas parlamentares
18:09a todo esse embrólio
18:11que envolve
18:11o projeto do IOF,
18:14mas também o cálculo
18:16feito lá atrás
18:17pelos governistas,
18:18COBA,
18:19indicava que
18:20a taxação do IOF
18:22iria bancar
18:24a perda de arrecadação
18:25com a isenção
18:26do imposto de renda
18:28para quem ganha até 5 mil reais.
18:30Essa medida foi uma promessa
18:31de campanha
18:32em 22
18:33e também
18:35iria catapultar
18:37uma campanha
18:38à reeleição.
18:40Seria uma medida
18:41que agradaria
18:43a boa parte da população
18:44ou uma faixa importante
18:46para o eleitorado.
18:48Agora, parece que esse projeto
18:49não vai prosperar.
18:51E aí eu passo a bola para você.
18:53Então, qual vai ser a saída
18:54para conseguir implementar
18:56esse programa?
18:57Olha, Caniato,
18:58no o que todos concordam?
19:00Isenção de imposto de renda
19:01para quem ganha
19:01até 5 mil reais.
19:03No como é que há
19:04a grande divergência?
19:05Porque o governo
19:06quer compensar justamente
19:07com o aumento
19:08de arrecadação.
19:09Esse aumento do IOF
19:10seria uma das maneiras
19:11de sustentar a isenção,
19:14a renúncia de arrecadação
19:16que se daria
19:16a partir do projeto
19:18que seria
19:19a grande aposta
19:21do governo,
19:22inclusive para fins eleitorais
19:24no ano que vem.
19:25só que a oposição
19:27e boa parte
19:27dos parlamentares
19:28responsáveis do Congresso
19:29não concordam
19:30com esse tipo
19:31de compensação.
19:31Se você quer
19:32dar isenção
19:33para quem ganha
19:34até 5 mil reais,
19:35isso seria
19:35de um impacto
19:37de aproximadamente
19:3727 bilhões,
19:38segundo os cálculos
19:40do próprio Ministério
19:40da Fazenda,
19:41que haja,
19:42portanto,
19:43corte de gastos
19:44nesta quantidade.
19:46Uma melhoria,
19:46uma equalização
19:47do gasto público
19:48que é justamente
19:49o que vem
19:50sendo motivo de crítica
19:51desde o primeiro dia
19:53desse Lula 3,
19:54que é o gasto exacerbado,
19:56o mau gasto,
19:57o gasto sem eficiência,
19:59o desperdício
20:00do dinheiro público,
20:01o desperdício
20:02do dinheiro do povo.
20:04E nesse ponto
20:04não haverá,
20:05não haverá consenso.
20:07Eu acredito que,
20:08certamente,
20:09se depender
20:09de aumentar
20:10tributo
20:11para dar isenção
20:12para quem ganha
20:12até 5 mil reais,
20:14isso não vai
20:14para frente mesmo,
20:15até porque hoje
20:16a população não é mais boba.
20:18Mesmo aquele
20:18que será beneficiado,
20:19mesmo esse que hoje
20:20paga o imposto de renda
20:21está ali
20:22nessa margem
20:23que seria isenta,
20:25mesmo essa pessoa
20:25sabe que ele vai
20:26deixar de pagar
20:27imposto de renda,
20:27mas ele vai pagar
20:28mais caro no mercado,
20:29ele vai pagar mais caro
20:30em outra coisa,
20:31ele vai pagar mais caro
20:31no IOF,
20:32por exemplo,
20:33ou em qualquer outro
20:34imposto que seja
20:35taxado
20:36ou, enfim,
20:39onerado
20:39por iniciativa
20:41do governo.
20:42Este é o grande ponto.
20:43Não haverá
20:44compensação
20:45se depender
20:46de aumento
20:46de impostos
20:48a população
20:49não aceita mais isso
20:50e isso está repercutindo
20:51no Congresso Nacional
20:52ainda bem.
20:53E o Congresso Nacional
20:54não comprou essa tese,
20:55porque falando português,
20:57claro,
20:58Mota,
20:58é aquela história,
20:59fazer bonito
21:00com o chapéu dos outros,
21:01é cumprir uma promessa
21:03de campanha
21:04muito próxima
21:05às eleições
21:07que estão chegando,
21:10mas precisa
21:10da anuência
21:11do Congresso Nacional,
21:12que o que a gente
21:13tem visto
21:14nas últimas semanas,
21:15siglas e figuras
21:16desembarcando
21:18desse governo.
21:19Então, assim,
21:20me parece que é um projeto
21:21que já naufragou.
21:22Qual vai ser a saída?
21:24Acho que ninguém sabe.
21:27É, de novo,
21:28é uma situação
21:28em que todo mundo
21:29tem razão, né?
21:31Os que desembarcam
21:32do governo
21:34que está naufragando,
21:36os críticos,
21:37eu sou muito cético
21:39desses desembarques, né?
21:41Quando o navio
21:42já está
21:42quase debaixo d'água,
21:45bom é desembarcar
21:46logo no início,
21:47quando você vê
21:48que o navio
21:48está indo
21:49na direção errada,
21:51está todo mundo
21:51lá no restaurante,
21:53bebendo,
21:53dançando,
21:54e você diz,
21:55eu não vou entrar
21:55nisso aí não,
21:56porque isso tudo é errado.
21:58Esse é um desembarque
21:59que eu gosto de ver.
22:00Esse desembarque
22:01de conveniência,
22:02Caniato,
22:03eu não sei não.
22:04Agora,
22:05o governo
22:05tem obsessão
22:07com gastos.
22:08Gasto
22:09é vida.
22:10Vocês lembram
22:11dessa frase?
22:12Gasto é voto,
22:13meus amigos.
22:14Por isso,
22:15o governo
22:15também tem
22:16obsessão
22:17com o imposto.
22:19Não
22:19vamos
22:20nos
22:21iludir.
22:23Para o governo,
22:23o imposto
22:24é ótimo.
22:25O imposto
22:26tem inúmeras
22:27vantagens.
22:28Por exemplo,
22:29o imposto
22:29coloca
22:30os empresários
22:31comendo
22:33na mão
22:33do governo.
22:35Todo mundo
22:36lá querendo
22:36uma isenção,
22:38querendo um
22:39mecanismo especial.
22:41o imposto
22:42financia
22:43os programas
22:44assistenciais
22:45populistas.
22:47O Bolsa
22:47isso,
22:48o Bolsa
22:48aquilo,
22:49o PED
22:50não sei do que.
22:51Esses programas
22:52que geram
22:53dependência
22:54nas pessoas
22:54desde jovens
22:56e produzem voto.
22:59Eu vou
22:59dizer a vocês,
23:01a obsessão
23:02do governo
23:03com gasto
23:04e imposto
23:05é maior
23:06do que a
23:07obsessão
23:08dos ayatolais
23:09com a bomba atômica.
23:10a minha aposta
23:12é que
23:12nenhum dos dois,
23:14nem o governo,
23:15nem os ayatolais
23:16vai mudar
23:17de ideia.
23:18Pois é,
23:19Dávila,
23:19você há muitos
23:21e muitos anos
23:21bate na tecla
23:22de que é preciso
23:23reduzir
23:25gastos,
23:26é preciso
23:27transformar
23:29a máquina
23:29pública
23:30em um instrumento
23:31muito mais
23:32eficiente
23:32e é preciso
23:33olhar
23:34para as finanças
23:35justamente com o objetivo
23:36de aumentar
23:38a capacidade
23:38de investimento
23:39que perdemos
23:40completamente
23:41com esse rombo
23:44que a gente
23:44observa aumentando
23:45principalmente nos
23:46últimos anos.
23:47Eu queria a sua análise
23:48e reflexão
23:49sobre uma fala
23:50que o presidente
23:51fez hoje em um evento
23:52mais cedo,
23:53dizendo que o país
23:54concede muitas isenções
23:56para setores,
23:59empresas,
24:00produtores do agronegócio,
24:02como que queremos
24:02justificar?
24:03Bom,
24:03nós também
24:04ajudamos muito
24:05aqueles que
24:06empregam,
24:07não há problema
24:08nenhum em também
24:09ajudar aqueles
24:10que são mais simples,
24:11querendo justificar
24:12uma eventual taxação
24:13IOF
24:14e por aí vai,
24:15Dávila.
24:17Canhato,
24:18como o Mota
24:19gosta sempre
24:20de lembrar
24:21do nosso programa
24:22Pingos nos Is,
24:24as ideias
24:25erradas
24:26produzem
24:26políticas públicas
24:28erradas.
24:29Este é um governo
24:30que tem horror
24:31a rico,
24:32a empresário,
24:33a empreendedor,
24:34tem sempre
24:35essa visão punitiva,
24:37precisamos tomar
24:38mais dinheiro
24:39dos ricos,
24:39daqueles que produzem,
24:41precisam pagar
24:41por os coitadinhos
24:42dos pobres,
24:44é esta visão
24:45de uma economia
24:47de soma zero,
24:48precisa tirar
24:49de quem mais ganha
24:50para dar para aqueles
24:51que menos ganham
24:53ou que esses
24:54que estão na dependência
24:55do governo.
24:5550% da população
24:57brasileira
24:57recebe um chequinho
24:59do governo,
25:00é muita gente
25:01e aí então
25:02o governo
25:03tem esse incentivo
25:05perverso
25:05de aumentar
25:06o número
25:06de benefícios
25:07para tentar
25:08assegurar
25:09a queda
25:10de popularidade
25:11e tentar
25:12transformar isso
25:13em voto
25:14o próximo ano.
25:14Esta é a mecânica,
25:16é uma mecânica
25:17desastrosa
25:19para o país
25:20porque aumenta
25:21a dívida pública,
25:22diminui
25:22o nosso poder
25:23aquisitivo,
25:25desincentiva
25:26a produção
25:26e a geração
25:27de empregos.
25:28E aí temos
25:29de voltar sempre
25:30na raiz
25:30do problema.
25:32Esta irresponsabilidade
25:34fiscal,
25:34Caniato,
25:36ela está
25:36ancorada
25:37numa decisão
25:38do governo
25:39no primeiro dia
25:40de mandato
25:41que foi
25:42aumentar,
25:43dar aumento real
25:44ao salário mínimo
25:45muito acima
25:46da inflação
25:47e vincular
25:48o aumento
25:49do salário mínimo
25:50a todos os benefícios
25:52sociais do governo.
25:53isso representa
25:5560%
25:57do orçamento
25:58da nação,
25:58Caniato.
25:59É a conta
26:01que a instituição
26:02fiscal independente
26:03já fez
26:04e eu não canso
26:05de repetir
26:06nos pingos
26:07dos is.
26:08Para cada um real
26:09que sobe
26:10do salário mínimo
26:11tem um impacto
26:11de 380 bilhões
26:13de reais
26:14nas contas públicas.
26:16Mas isso é um
26:17absurdo enorme.
26:18O governo
26:19tem que parar com isso.
26:20Se ele não parar
26:21com isso,
26:22nós tivemos
26:23recorde de arrecadação
26:25de imposto,
26:26mas a despesa
26:27está crescendo
26:28muito acima
26:29do recorde
26:29de arrecadação.
26:30Então,
26:31se a despesa
26:31está aumentando
26:32mais que a arrecadação
26:33que é recorde,
26:35só tem um jeito
26:35se é começar
26:36a reduzir
26:37despesa pública.
26:38Então,
26:38o primeiro ponto
26:39que eles fizeram,
26:39este aumento
26:40do salário mínimo real
26:41e vincular
26:42o aumento real
26:43a todos os benefícios.
26:45O segundo,
26:45voltou a ter
26:47o gasto obrigatório
26:48de saúde
26:49e educação
26:49acima da inflação
26:50também.
26:51Isso matou
26:52as contas públicas
26:54principalmente
26:55nos estados
26:56e municípios.
26:57De novo,
26:57estamos aumentando
26:59a dívida pública
27:00aqui.
27:01Então,
27:02é um governo
27:02que tomou duas medidas
27:03desastrosas
27:05que tiveram
27:05enorme impacto
27:07nas contas públicas.
27:09E aí,
27:09o que o governo faz?
27:10Sai gastando
27:10na frente,
27:11aí sai correndo
27:12querendo aumentar
27:13imposto
27:13para cobrir o rombo
27:14do gasto
27:15que ele mesmo
27:16fez com a sua
27:17política pública.
27:18Isso é
27:19um desastre.
27:20é o convite
27:21à irresponsabilidade
27:23fiscal.
27:24E até o momento
27:25o governo
27:27não encara
27:28esse real problema.
27:30Deveria seguir
27:31a forma
27:32do nosso vizinho
27:33Miley,
27:33caniato.
27:34O que ele fez?
27:35Primeiro cortou
27:364%
27:38do PIB,
27:39não é do orçamento,
27:40do PIB.
27:42Aí sim
27:43começou
27:44a reduzir
27:45a carga tributária.
27:46Aí sim
27:47começou a ter
27:48o resultado
27:48maravilhoso
27:49de tirar
27:50muita gente
27:51da pobreza.
27:52Tudo começa
27:53com a responsabilidade
27:55fiscal
27:56de reduzir
27:57despesa pública
27:58para depois
27:59reduzir imposto
28:00e para isso
28:01melhorar
28:02a vida
28:03dos mais pobres.
28:04Mas o governo
28:04com as tese erradas
28:06não compreende isso.
28:07Legal.
28:08Tem vários assuntos
28:09importantes.
28:09Eu quero receber agora
28:10as pessoas que nos
28:11acompanham pelas emissoras
28:12de rádio espalhadas
28:13por todo o Brasil.
28:14Um forte abraço
28:15aos taxistas
28:16e também aos motoristas
28:17de aplicativo
28:18que sempre nos acompanham
28:19durante as viagens.