- 02/06/2025
Desde o anúncio feito pela equipe econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito, na última quinta-feira (22), o Congresso Nacional já registrou quase 20 propostas para suspender a medida. O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) concedeu entrevista ao Morning Show e explicou a proposta apresentada por ele para derrubar o aumento do IOF.
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Baixe o AppNews Jovem Pan na Google Play:
https://bit.ly/2KRm8OJ
Baixe o AppNews Jovem Pan na App Store:
https://apple.co/3rSwBdh
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
#JovemPan
#MorningShow
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Baixe o AppNews Jovem Pan na Google Play:
https://bit.ly/2KRm8OJ
Baixe o AppNews Jovem Pan na App Store:
https://apple.co/3rSwBdh
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
#JovemPan
#MorningShow
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00Eu proponho que a gente vá pra Brasília então, pessoal, porque realmente o clima por lá
00:03tá sendo uma avalanche de más notícias e de improvisos e de colchos de retalhos e falta de articulação
00:09e, claro, o povo brasileiro no meio sempre pagando pato.
00:13Quero falar, ressuscitar aqui e trazer a atualização pra vocês de todos os últimos desdobramentos
00:18em relação à crise do imposto sobre operações financeiras, o famoso IOF.
00:23E dessa vez o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pessoal, falou agora cedo, nessa segunda-feira,
00:27com jornalistas em Brasília e disse estar confiante em encontrar outra alternativa
00:31pro recuo do IOF ainda nessa semana.
00:35Podemos ir pra Brasília agora, minha diretoria? Podemos sim, vamos lá diretamente conversar agora com a Aline Beckett,
00:41nossa repórter Aline Beckett, que acompanhou de perto o pronunciamento.
00:44Bom dia, Aline, traz aqui pra gente os principais destaques e a partir do que você presenciou,
00:50o que você sentiu que é realmente mais palavras ao vento ou se tem alguma ação concreta sendo prometida desde já?
00:56A palavra é sua, bom dia.
01:00Olá, bom dia a você, André, bom dia a todos no estúdio, bom dia a todos que nos acompanham.
01:05Bom, exatamente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu um quequê no jargão jornalista aqui,
01:11no Ministério da Fazenda hoje mais cedo.
01:13A gente pôde tirar algumas dúvidas em relação não só a essa crise do IOF,
01:18mas imposto de renda e também até mesmo ressarcimento de beneficiários do INSS.
01:23E aí, pra começar, o ministro disse que tem entre hoje e amanhã pra poder definir ali os recortes
01:28que já estão sendo conversados ali com os presidentes das casas da Câmara e do Senado Federal,
01:37com o Hugo Mota e também com o Davi Alcolumbre, até mesmo com o presidente Lula,
01:41sobre esse aumento de IOF.
01:43A medida que foi anunciada há umas semanas atrás,
01:46houve a medida de congelamento dos 31 bi logo após a medida de aumento do IOF
01:51como uma forma ali arrecadatória de fazer a arrecadação
01:55pra poder compensar esse congelamento de 31 bi.
01:59Ele disse que tem entre hoje e amanhã, porque o presidente Lula viaja amanhã à noite.
02:04Então, eles precisam definir certinho aquilo que vai entrar de novo
02:09e aquilo que vai ser recortado dessa medida que foi anunciada pelo governo federal
02:14pra poder anunciar novamente essa contenção de gastos,
02:18como que vai se dar essa arrecadação por meio do IOF.
02:22Só que, fato, é de que esse é um imposto regulatório, ele não é um imposto arrecadatório.
02:27E essa é a principal divergência com o Congresso Nacional, que é contra.
02:32Mas ele disse que tinha duas alternativas e que apresentou essas duas alternativas ao presidente Lula,
02:36que a primeira era essas medidas regulatórias de curto prazo,
02:40o aumento do IOF era uma medida paliativa pra poder ser suprida com a arrecadação,
02:46com a melhora da arrecadação pra cumprir a meta fiscal de 2025.
02:51Então, uma medida mais rápida ou, então, o foco em medidas estruturantes,
02:56como, por exemplo, o imposto de renda, a reforma administrativa e todas essas reformas,
03:02elas levam um tempo natural dentro do Congresso Nacional de tramitação.
03:05Então, elas precisam passar pelas comissões, as discussões e até ser votadas ali pra poder entrar em vigor.
03:13Então, ficou meio que entendido que o aumento de IOF foi justamente ali como uma medida mais rápida
03:19pra poder arrecadar e suprir esses 31 bi.
03:22Ele disse que o objetivo maior não era apenas fechar as contas do ano,
03:27mas corrigir distorções estruturais do sistema monetário brasileiro.
03:32disse que essas operações financeiras, elas tinham alíquota que precisavam realmente ser mexidas
03:38e ser igualadas entre pessoas físicas e pessoas jurídicas.
03:42E aí, ele disse que com as últimas conversas no final de semana com os dois presidentes do Congresso Nacional
03:47e com o presidente Lula, ele ficou mais tranquilo pra poder seguir esse processo estrutural agora,
03:52pois o ambiente é político e técnico e agora está mais favorável pra que ele consiga fazer essa negociação
04:00e trazer aí uma alternativa, possibilidades a serem apresentadas.
04:04Diz que não ia adiantar pra poder evitar especulações na imprensa e na mídia,
04:10mas acabou elogiando os dois presidentes da Câmara e do Senado.
04:13disse que ambos têm sido parceiros do país e que esses debates foram confortáveis e produtivos
04:19pra que eles possam definir essas operações de IOF e assim também chegar em um comum acordo
04:27pra não sofrer retaliações no Congresso Nacional em cima dessas medidas estruturantes
04:31e que são importantes para o governo federal e que já tem até comissão especial criada,
04:37como por exemplo essa do Imposto de Renda.
04:39Ele chegou a ressaltar que existe um comum acordo entre os três presidentes dos poderes
04:46e que houve uma sintonia pra poder apresentar esses recortes das medidas.
04:50Ele citou ainda que não vamos precisar de dez dias que foi dado pelo presidente da Câmara, Hugo Mota.
04:58Ele chegou a dizer que entre hoje e amanhã deve ficar definido então essa questão do IOF e será anunciado.
05:05Ele explicou que existem essas distorções do sistema, então a calibragem do IOF
05:11e ela será feita no contexto de uma revisão mais ampla dos tributos e não ali só sobre o setor financeiro.
05:20Ele disse que se for fazer então uma mudança agora no IOF vai ser o decreto que vai ser analisado como um todo
05:27e não só mudanças pontuais.
05:29E aí só pra concluir, ele falou ainda sobre a reforma tributária como uma medida estruturante que foi tramitada no Congresso Nacional.
05:37Chegou a citar a reforma administrativa agora que está no Congresso.
05:40Disse que a equipe econômica da Fazenda já alertou aos parlamentares, aos presidentes das casas
05:47sobre o aumento de gastos, principalmente em relação à área da segurança,
05:52que aumenta os gastos dentro dessa reforma administrativa e que é algo que será necessária aí a discussão.
05:59Ainda sobre estados e municípios, eu destaco a vocês que na semana passada
06:03o secretário da Receita Federal do Ministério da Fazenda, Robson Barreirinhas,
06:08chegou a dizer que essas medidas de isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais
06:13e a isenção progressiva, quem ganha entre cinco e sete mil reais,
06:18não vai afetar a arrecadação de estados e municípios, a receita, o dinheiro do caixa.
06:24E aí eu cheguei a questionar isso ao ministro da Fazenda,
06:28porque a Federação Nacional dos Municípios tem reclamado,
06:31porque eles disseram que eles não querem contar com o aquecimento da economia local,
06:36eles querem contar com uma receita já certa, com uma projeção já certa,
06:40que eles terão essa arrecadação perante essa isenção do imposto de renda.
06:45E o ministro da Fazenda disse que não há reclamação a ser feita dos estados e dos municípios,
06:52porque ele acaba acompanhando diariamente os números do Tesouro Nacional
06:56em relação à arrecadação de estados e municípios.
07:00Ele disse que a liquidez dos entes federativos está em um patamar elevado
07:05e totalmente diferente daquilo que foi visto em outros anos atrás.
07:09Ele chegou a reforçar o esforço da Receita Federal enquanto a sonegação de impostos.
07:16Ele disse que o esforço da Receita Federal em controlar ali,
07:21ser contra, combater a sonegação de impostos em estados e municípios,
07:25acaba gerando arrecadação.
07:27E que os fundos participativos municipais e estaduais,
07:30eles acabam cumprindo e suprindo sim aquilo que é necessário
07:35em relação a essa isenção do imposto de renda.
07:37Então, ele disse que estados e municípios não têm o que reclamar.
07:40E só para concluir agora, de verdade, ele chegou a falar sobre o ressarcimento
07:44de aposentados e pensionistas do INSS.
07:48Eu cheguei a contestar na semana passada o ministro advogado-geral da União,
07:52Jorge Messias, que disse que esse pagamento será feito pela União,
07:56o orçamento de 2025,
07:58e que eles vão cobrar essas entidades,
08:00essas entidades vão ressarcir os cofres públicos.
08:03Mas que o governo federal vai ressarcir as pessoas que ficaram prejudicadas
08:08devido a esses descontos.
08:10Só que eu perguntei no sentido de como que vai ressarcir,
08:13sendo que está congelando 31 bi na economia brasileira.
08:18E aí o ministro disse que vai conversar com o Jorge Messias
08:21para poder definir certinho essa questão do pagamento.
08:24Provavelmente esse pagamento deve ser em lotes,
08:27mas os valores não foram citados,
08:30nem pelo ministro da Fazenda e nem pelo ministro Jorge Messias,
08:33que também está encabeçando esse ressarcimento dos beneficiários.
08:37Então a gente segue por aqui, André,
08:39acompanhando toda essa repercussão de todos esses assuntos,
08:43esses temas e qualquer novidade a gente traz aqui
08:46na programação da Jovem Pan.
08:48Eu volto com você.
08:50Muito bem, como sempre,
08:51a Lini Beckett diretamente de Brasília,
08:53destrinchando todos os principais pontos e destaques dessa fala,
08:56que pode ser o prenúncio de muita coisa que está por vir.
08:59E eu acho que eu até vou me apoiar aqui,
09:02Jess Peixoto,
09:03nesse ponto que é a palavra que está usada aqui na tarde,
09:06que todos vocês, pelas multiplataformas da Pan,
09:08estão lendo de manobras.
09:09Por manobras eu já sinto que a coisa já soa como improviso,
09:13como algo que pode ser arriscado,
09:16que é algo que pode ser não muito bem pensado.
09:18Essa é a tua expectativa também?
09:19Ah, não é.
09:20O ministro Haddad, na entrevista,
09:22até chegou a falar,
09:23o congresso deu ali 10 dias,
09:25ele falou que não precisa desse prazo.
09:27Ele não precisa dos 10 dias.
09:28Ele teve os últimos dois anos
09:30e foi uma sucessão de erros crassos.
09:33E essa medida do IOF vem para somar essa lista de erros crassos.
09:37E por que somar?
09:39André, foi uma medida abrupta,
09:41como a gente já falou aqui,
09:42uma medida não muito bem delimitada
09:44em como ela ia funcionar,
09:46é um imposto regulatório,
09:47que de repente virou arrecadatório do nada,
09:50sem aval, sem diálogo.
09:52E é muito interessante,
09:53porque o diálogo aqui ocorre ao contrário.
09:56Como?
09:56Em vez de primeiro entrar em contato com o congresso,
09:59debater a medida,
10:00debater com a sociedade,
10:01não.
10:01A medida veio por meio de decreto
10:03e ela está sendo debatida
10:04depois que o congresso falou,
10:06não, não é assim que se faz.
10:07E por conta disso,
10:09ele está disposto a ir ao diálogo,
10:11falando sobre corrigir determinados problemas.
10:15Distorções.
10:16Distorções.
10:16Só que olha que interessante,
10:18a medida tem uma semana e meia
10:19e ela já teve duas correções,
10:21vai ter mais uma.
10:22Então será que não valia a pena
10:24primeiro debater e depois criar
10:26no lugar de criar toda essa expectativa no mercado,
10:30todo esse fluxo de insegurança jurídica
10:32que isso gera,
10:33insegurança tributária, fiscal mesmo,
10:36porque as empresas elas se planejam
10:37e de repente a UF mudou,
10:39aí mudou de volta,
10:39aí vai mudar de volta,
10:40aí vai ter uma outra modificação.
10:42Aí vamos ver se o congresso aceita.
10:43O que é isso?
10:44Parece que é trabalho de escola,
10:46que ninguém decide nada
10:47e o coleguinha fica palpitando
10:48e vai briguinha, vai briguinha
10:49e o Haddad quer ser aquele capitão de equipe
10:51que não escuta ninguém,
10:53que quer fazer tudo sozinho do jeito dele.
10:55Então isso prejudica bastante.
10:56Nessa reunião ele chegou,
10:57nessa entrevista ele chegou a elogiar
10:58o Gumoto e Davi Alcolumbre
11:00depois de ter feito algumas críticas
11:02alguns dias ao Congresso Nacional.
11:04Então hoje ele está diferente já.
11:06Já está tentando dialogar,
11:07já viu que doeu e está tentando corrigir.
11:10Mas o custo da correção
11:12é uma quebra de expectativa no Brasil gigante,
11:14um cenário de extrema instabilidade.
11:17David, a gente...
11:18Enfim, o próprio governo reconheceu agora
11:19que o IOF, apesar de ser um daqueles impostos
11:22que traz a arrecadação mais imediata para o governo,
11:25especialmente incidindo em operações
11:27como crédito, câmbios, seguros,
11:29realmente há essas distorções,
11:30é inegável percebermos isso,
11:32mas ele percebeu que o IOF
11:34é uma espécie de bicicleta torta
11:36e antes dele corrigir ela,
11:38e o povo trabalhador já está ali pedalando
11:40ali no barro fiscal
11:41há muito, muito tempo,
11:42ele vai precisar consertar
11:43todas as outras bicicletas tortas ali no pátio.
11:46Então é uma tarefa árdua, difícil,
11:49talvez, não sei se ele escolheu a bicicleta certa
11:50para partir para essa solução,
11:52mas o fato é que todo mundo, enfim,
11:54tem que perceber
11:55que realmente essas operações
11:57vão afetar na sua capacidade
11:59de contrair um empréstimo,
12:00a sua capacidade de exercer
12:02várias outras operações do dia a dia
12:03que são importantíssimas para as pessoas mais comuns.
12:06Então, IOF não é imposto só de rico,
12:08afeta rico,
12:09mas afeta também investimentos populares,
12:11isso é importante a gente ressaltar aqui.
12:14Não, você citando o exemplo da bicicleta,
12:16eu vou mais além,
12:17usando esse mesmo exemplo que você colocou.
12:19Porque, para mim, o mais preocupante,
12:21ele foi perguntado, por exemplo,
12:22sobre a reforma administrativa.
12:24E aí, se a gente usar o exemplo do André Marinho aqui
12:26sobre a bicicleta,
12:28a gente tem mecânicos muito caros,
12:30pouca tecnologia,
12:31porque hoje existe inteligência artificial,
12:33mas para o governo parece não existir isso.
12:36E aí, quando ele foi questionado,
12:37o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
12:39sobre como que eles pretendem fazer
12:41a reforma administrativa,
12:42e se eles vão fazer isso,
12:44essa reforma administrativa,
12:47a resposta foi a seguinte,
12:49vocês têm um fetiche,
12:50porque nem sempre isso significa encortar gastos.
12:54Gente, a reforma administrativa
12:56é extremamente importante
12:57para que a gente possa enxugar a máquina pública
13:00e, dessa forma,
13:02a gente diminuir os gastos públicos,
13:04gastos que são nossos,
13:06mas o governo,
13:07sempre quando questionado sobre essa questão,
13:10se esquiva sobre isso.
13:11Aí não,
13:12vamos aumentar o IOF,
13:14vamos trabalhar na proposta,
13:16só que o principal,
13:17aquilo que é realmente fundamental
13:18para que a gente tenha
13:19as contas públicas equilibradas,
13:22nada é feito,
13:23que é a reforma administrativa,
13:25mas, segundo as palavras do ministro,
13:28se trata apenas de um fetiche.
13:29Já num ano fiscal apertadíssimo como 2025,
13:32será que vai ter grandeza política
13:33para realmente propor isso adiante?
13:35Eu tenho seríssimas dúvidas,
13:36imagino que você do outro lado também,
13:38e é com você do outro lado,
13:39especialmente na rádio,
13:39na rede Jovem Pan de Rádio,
13:40que eu vou partir para um rápido break,
13:41e a gente volta com o Morning Show
13:43de vocês já, já.
13:45E em frente aqui,
13:45uma entrevista importante
13:46que eu quero propor aqui, pessoal,
13:48até porque, de novo,
13:49quem está com a corrente da bicicleta caindo
13:52é o trabalhador honesto,
13:53é o cidadão comum que vê o IOF incidindo,
13:55enfim, nos empréstimos,
13:57até no seguro do carro,
13:58no consórcio,
13:59na compra parcelada.
14:00Então, é importante a gente ter isso em mente
14:02e, realmente,
14:03o impacto que isso poderia ter,
14:04mesmo que seja uma manobra,
14:06mesmo que venha com outra roupagem,
14:07né, Macris?
14:07Eu já vou te acionando aqui
14:08para fazer a pergunta inicial
14:09da próxima entrevista
14:10que a gente vai iniciar
14:12aqui agora no Morning Show,
14:13até porque, nos últimos dias,
14:14Congresso e Governo
14:15vêm discordando,
14:16e muito,
14:16sobre a questão do IOF,
14:17a gente segue repercutindo,
14:19e um dos 20 projetos
14:21que foram,
14:21que foi apresentado
14:23pelo deputado federal
14:24Paulinho da Força,
14:25cujo partido Solidariedade
14:26integra a base do governo,
14:28ele se propõe a ser contra
14:30esse aumento que foi proposto.
14:32E é com ele mesmo
14:32que a gente vai conversar agora,
14:34justamente,
14:34com o próprio deputado
14:35Paulinho da Força,
14:36se juntando a nós
14:36aqui no palco do Morning Show.
14:38Tudo bem, deputado?
14:38Muito bom dia.
14:39Obrigado pela presença,
14:40pela deferência.
14:41Já vou acionando aqui
14:42o nosso Rafael Macris
14:43para a primeira pergunta.
14:44Bom dia, Paulinho,
14:47a todos que nos acompanham aí.
14:49Eu queria saber
14:50quais são as ações
14:51que vocês têm tomado,
14:53o que que,
14:53essa medida
14:55de propor
14:56uma investigação,
14:57propor um movimento
14:58forte do Congresso,
14:59tanto de base do governo,
15:01quanto de oposição,
15:02para barrar
15:03esse aumento de imposto
15:05que está sendo proposto,
15:06quanto que isso
15:07vai ser efetivo,
15:08e quanto estremece também
15:09a relação do seu próprio partido
15:11com o governo federal?
15:12Bom dia, Rafael.
15:15Bom dia, André Marinho.
15:17Bom dia a todos aí.
15:18Vou comentar também
15:19a todos os telespectadores.
15:21Dizer que, primeiro,
15:23essa questão
15:24de aumento de imposto,
15:25né?
15:25É uma coisa que
15:26ninguém aguenta mais
15:27tanto imposto.
15:28O governo,
15:29a primeira saída
15:30que o governo imagina
15:31é taxar as pessoas,
15:33é cobrar mais imposto
15:34das pessoas.
15:35Ao invés de botar gastos,
15:37ao invés de pensar
15:38em outra situação,
15:39parar de viajar tanto,
15:40né?
15:41O governo pensa
15:42em cortar os gastos.
15:43Então,
15:44isso levou
15:45a uma situação
15:45no Congresso
15:46que eu nunca vi igual,
15:48ou seja,
15:48uma reação muito grande
15:49do Congresso,
15:50sem conversar,
15:51sem dialogar,
15:52sem tratar desse assunto,
15:54manda um decreto,
15:55o que é pior, né?
15:56Poderia ser um projeto de lei,
15:58uma medida provisória,
15:59mas manda um decreto, né?
16:01E aí,
16:02as alternativas
16:03que o Congresso tem
16:04é também entrar
16:05com decreto legislativo
16:06para derrubar
16:07o decreto do governo Lula,
16:08né?
16:09E isso eu fiz imediatamente,
16:11junto comigo,
16:12outros deputados
16:12também fizeram,
16:14e tem hoje
16:14uma reação muito grande,
16:16então,
16:16contra esse aumento
16:17de imposto no Congresso.
16:19Eu tenho certeza
16:19que essa conversa
16:21de que está alinhado
16:22com o Rota,
16:24está alinhado,
16:25alinhado aí
16:26com o Alcolumbre,
16:27eu não acredito
16:28que isso resolve o problema.
16:30Eu acho que o governo
16:31tem que retirar esse decreto,
16:33ou ele vai ser derrotado.
16:34Eu não tenho nenhuma dúvida
16:35que o Congresso
16:36vai derrotar o governo
16:37se ele não retirar
16:39imediatamente
16:40esse projeto,
16:40esse decreto
16:41que ele mandou
16:42para o Congresso.
16:43Deputado Paulinho da Força,
16:44seguindo aqui adiante
16:45com essa entrevista
16:47importante aqui,
16:47relevante,
16:48muitos temas,
16:49muitas interrogações
16:50no ar,
16:50o que a gente mais precisa
16:51é quem conhece
16:51os meandros de Brasília
16:52para dar o papo reto
16:54e clareza
16:54para a nossa audiência aqui
16:55que realmente está
16:56clamando por isso.
16:57E é nesse sentido
16:58que eu já vou acionando aqui
16:58o Mano Ferreira,
16:59deputado,
16:59para a próxima pergunta.
17:00Deputado,
17:01agora há pouco
17:01a gente trouxe aqui
17:03no programa
17:03um resumo
17:05das declarações
17:06do ministro
17:06Fernando Haddad
17:07hoje pela manhã.
17:08Eu queria ouvir
17:09suas impressões
17:10a respeito
17:11da relação
17:12que o ministro
17:12tem estabelecido
17:13com o poder legislativo.
17:16O Haddad
17:16está com a leitura
17:18correta do cenário
17:19ou ele
17:20está completamente
17:22perdido?
17:24O Haddad
17:25está como o governo,
17:26o Mano Ferreira.
17:29O Haddad,
17:30digamos assim,
17:31é a cara do governo.
17:32não conversa,
17:33não dialoga,
17:34pensa que pode fazer
17:35tudo o que imagina fazer
17:37e é isso que está acontecendo.
17:39Ou seja,
17:39o Haddad só está
17:40correndo atrás
17:41do prejuízo
17:41depois da porcaria
17:43que ele fez,
17:43de mandar um decreto
17:45para o Congresso
17:46para aumentar imposto.
17:48Ou seja,
17:48é muito fácil
17:49fazer isso,
17:50né?
17:51E o Haddad,
17:52a relação dele
17:52é quase nenhuma
17:53com o Congresso.
17:55Como o Lula,
17:56que não tem relação
17:56com o Congresso.
17:57Aquele Lula
17:57que nós conhecemos
17:58no passado
17:59não existe mais.
17:59na verdade
18:01o governo
18:02está todo perdido,
18:03né?
18:04O governo
18:05não...
18:06Eu acho que o Lula
18:06está viajando muito,
18:07passeando muito,
18:09né?
18:09Ele e a Xanja.
18:10É lógico,
18:11passear com o dinheiro
18:12do povo é fácil,
18:13né?
18:13E isso faz com que
18:14o governo
18:16não tenha um pomando,
18:17né?
18:17É isso que eu imagino,
18:18ou seja,
18:19parece uma coisa
18:19de amador.
18:21Parece
18:21que nós estamos
18:22numa república
18:24de amadores,
18:25né?
18:25que pensam
18:26que é possível
18:27fazer de tudo,
18:28gastar o que querem,
18:29gastar a vontade
18:30e aumentar imposto,
18:33fazer a população pagar.
18:34É a impressão
18:35que a gente tem
18:36exatamente essa,
18:37de um governo
18:37de amador
18:38que não tem
18:39nenhuma responsabilidade
18:40fiscal,
18:41que não cuida
18:42das suas contas,
18:44pelo contrário,
18:45gastam a vontade
18:46e a hora que a coisa
18:47aperta,
18:48corre atrás
18:49de aumentar imposto.
18:49Ou seja,
18:50é uma coisa
18:51inimaginável.
18:52eu acredito
18:53então que
18:53a relação
18:54do Haddad,
18:55acredita não,
18:56conheço e peço,
18:57né?
18:58Eu participo
18:59sempre,
18:59não sou líder,
19:00mas participo
19:01das reuniões
19:02de líderes
19:03como presidente
19:03do partido
19:04e também
19:05converso muito
19:06com o meu líder
19:06Álvaro Ribeiro,
19:08eu não me lembro
19:08de nenhuma reunião
19:10que ele me disse,
19:10olha,
19:11o Haddad foi na reunião.
19:13Eu não lembro
19:13durante esses quase
19:14dois anos,
19:15mais de dois anos
19:15de governo Lula,
19:17que alguém chega lá e diz,
19:18olha,
19:18o Haddad teve lá
19:19conosco
19:19pra tratar de um assunto
19:21financeiro.
19:21Então,
19:21portanto,
19:22esse é o governo.
19:23Governo que não conversa,
19:25governo que não dialoga
19:26e que quer aumentar imposto.
19:27Ou seja,
19:28não tem como a gente
19:29aceitar uma coisa dessa.
19:31E, deputado,
19:32é impossível
19:33não ouvir
19:34a sua declaração agora
19:35e não perceber
19:36a dimensão
19:37e o peso dela,
19:38ainda mais se tratando
19:39de alguém como o senhor,
19:40que também é dirigente
19:41sindical,
19:42metalúrgico,
19:43diretamente envolvido
19:44na luta sindical
19:44há tantas e tantas décadas,
19:46basicamente ali
19:47o mesmo ambiente
19:48que foi ali
19:49o que acabou
19:50levando
19:51o presidente Lula
19:52à vida pública
19:53lá nos idos
19:54dos anos 70.
19:56Mas, de qualquer maneira,
19:56aqui é importante
19:57a gente dimensionar
19:58isso pra nossa audiência
19:59que está nos ouvindo
20:00e nos assistindo,
20:01vindo que a crítica
20:02de onde está vindo
20:03acho que acaba ganhando
20:04um peso e um contorno
20:04ainda mais dramático
20:05e revelador
20:06da forma com a qual
20:07o governo realmente
20:08se apresenta nesse momento.
20:09Agora, sem alarmismo
20:10aqui, eu vou chegar aqui
20:12com a nossa
20:13Jess Peixoto, deputado,
20:14pra próxima pergunta.
20:16Deputado, muito obrigada
20:17pela presença.
20:18A minha pergunta
20:19ela é mais sobre
20:20o cenário de 2026.
20:22O senhor bem mencionou
20:23vários problemas
20:24em relação a esse governo,
20:26ao diálogo
20:26e até mesmo
20:27nas redes sociais do senhor,
20:28o senhor tem criticado
20:29bastante a postura
20:31do governo
20:31em relação ao orçamento público.
20:33E quando a gente olha
20:34pro Solidariedade,
20:36quando a gente olha
20:36pra configuração de 2026,
20:38eu queria perguntar
20:39o senhor como dirigente
20:40partidário,
20:41como uma figura
20:42de influência
20:42dentro do Solidariedade,
20:44como que o senhor
20:44avalia o cenário
20:45de 2026?
20:46E tendo em vista
20:47todas essas críticas
20:48que o senhor traz
20:49ao atual presidente
20:51da República
20:51e ao seu governo,
20:52que tem demonstrado
20:53esse desgoverno geral
20:54em relação principalmente
20:55às pautas econômicas,
20:57como que o senhor
20:58acha que é possível
20:59o Solidariedade
21:00apostar no presidente Lula
21:03e no Partido dos Trabalhadores
21:04ou a configuração
21:05e a busca de vocês
21:06é por uma outra alternativa
21:07presidencial
21:08nesse momento,
21:09tendo em vista
21:10o que está acontecendo
21:11no Brasil de hoje.
21:12Muito obrigada.
21:14Obrigado a você
21:14pela pergunta.
21:15Bom, primeiro,
21:16que nós...
21:17Eu apoiei o Lula
21:18pela primeira vez
21:19em 2022.
21:22Eu,
21:23como sindicalista,
21:24nós...
21:25Ele é do APC
21:26e eu sou de São Paulo.
21:27E nós temos
21:28algumas diferenças
21:29há alguns anos,
21:30há algum tempo.
21:32E foi a primeira vez
21:33que eu votei no Lula.
21:34eu votei na Dilma
21:36em 2010
21:36e depois fiz
21:38todo um trabalho
21:39para que ela
21:40pudesse sair
21:42do governo
21:42ali no impeachment.
21:44E depois,
21:44agora,
21:45voltei a apoiar o Lula.
21:47Partido apoiou o Lula
21:48na eleição passada.
21:50Agora,
21:51nós não temos
21:52nenhuma possibilidade
21:53de continuar
21:54apoiando o Lula.
21:55Nós estamos trabalhando
21:56para organizar
21:57uma federação.
21:58essa federação
21:59com o PRD
22:00a gente deve anunciar
22:02no próximo dia 11.
22:03Eu estou adiantando aqui.
22:05É uma federação
22:06do partido
22:06parecido com o nosso.
22:09E a gente está
22:09trabalhando muito
22:10para que a gente possa
22:11construir uma candidatura
22:13que não fosse aos extremos.
22:15Que não fosse
22:16nem à direita,
22:17nem à extrema direita
22:18e nem à extrema esquerda.
22:19Então, portanto,
22:21o que eu posso te adiantar
22:22é que não tem
22:22nenhuma possibilidade
22:24de solidariedade
22:25estar numa candidatura
22:27do Lula
22:27ou do PT.
22:29Nós que apostamos
22:31no Lula
22:31imaginávamos que ele poderia
22:32reconstruir o país.
22:34Mas que tem um país
22:35civilizado,
22:36uma coisa que
22:37a gente pudesse
22:38ter crescimento econômico,
22:39ter desenvolvimento.
22:40Mas o que a gente tem visto,
22:42primeiro,
22:43roubo do INSS, né?
22:45Eu nunca vi
22:45um assalto
22:47que fosse...
22:48Até a gente brinca aqui.
22:50A gente já viu falar
22:50do assalto ao trem pagador,
22:53assalto ao Banco Central,
22:55do Ceará,
22:56mas a gente nunca viu
22:58tanta gente ser assaltada
22:59por tanto tempo.
23:00Nas barbas do governo,
23:02o governo fazendo de conta
23:02que não estava acontecendo nada.
23:04Por isso,
23:05além disso,
23:06eu não consigo citar
23:07um projeto importante
23:09do governo Lula.
23:10Uma questão
23:10que a gente possa dizer,
23:12olha,
23:12Lula realmente fez isso.
23:14Tem nada
23:14para a gente dizer.
23:15Então, portanto,
23:16solidariedade não estará
23:18no governo Lula
23:18na próxima eleição.
23:20Vamos trabalhar
23:20para que a gente possa
23:21construir uma candidatura
23:22de centro,
23:22de centro para a direita.
23:24tem vários candidatos
23:25a ser colocados
23:26como o governador
23:27Tarcísio de Freitas
23:28e eu acho que a gente
23:29pode construir
23:29uma candidatura
23:30que possa voltar o país
23:33a discutir política,
23:34discutir saúde,
23:35discutir educação,
23:36transporte, moradia
23:37e que a gente possa ter emprego
23:39e crescimento econômico.
23:40É nisso que nós vamos apostar
23:42nas eleições de 26.
23:44Em retrospectiva,
23:45o senhor se arrepende...
23:45Vamos com a Jéssica,
23:46deixou aqui um complemento
23:47breve, deputado.
23:48Vamos lá,
23:48senhora,
23:48essa pergunta.
23:48Em retrospectiva,
23:50o senhor se arrepende
23:51de ter apoiado
23:52o presidente Lula
23:53em 2022
23:53e acredita que foi um erro
23:55vendo tudo
23:55que se deu
23:56nesse mandato?
23:59Eu acho que
24:00deve ter arrependimento,
24:01né?
24:02Porque o outro lá também
24:03era um extremismo, né?
24:05A gente que passou a pandemia
24:07nunca viu tanta besteira
24:09que o presidente Bolsonaro fez.
24:12Acho que não tinha
24:13muita alternativa.
24:15Agora, hoje,
24:16eu acho que a gente constrói,
24:17tem possibilidade
24:18de construir uma candidatura
24:19que possa representar
24:21os interesses do povo brasileiro
24:22e que seja fora dos extremos.
24:24Então, por isso,
24:25não posso dizer
24:26que eu me arrependo, não,
24:27porque o outro lado
24:27era muito ruim.
24:29Mas acho que é possível
24:30agora que a gente construiu
24:31uma candidatura
24:31que realmente possa
24:32pensar no Brasil,
24:34pensar no crescimento do país,
24:35que a gente possa
24:36ter mais outro Brasil
24:38que não seja
24:39esse Brasil dos extremos.
24:41E no momento todo
24:42onde a gente vê o Correios,
24:44nossos Correios aí
24:45dobrando o prejuízo
24:46aí pra uma casa
24:47quase que trilionária,
24:48algo, um assinte
24:49contra realmente
24:50quem merece ser
24:51bem servido
24:52pelos Correios.
24:53Isso sem mencionar
24:54e agora vou até
24:55acionando o David Itaço
24:56pra concluir aqui
24:56a reflexão,
24:57porque ao que tudo indica,
24:59pronunciamento recente
25:00seu em público,
25:01deputado Paulinho da Força,
25:02Deus conta
25:03de que até o senhor
25:04teria sido vítima
25:05em alguma medida
25:06desse grande escândalo,
25:08como a gente vem se referindo aqui,
25:09maior esquema de pilhagem
25:10da Previdência Social
25:11na nossa história recente.
25:13E o David vai poder
25:14elaborar nesse sentido
25:15na pergunta final
25:16aqui do nosso papo.
25:17Não, sem dúvida, né?
25:18Inclusive, o deputado
25:20é presidente
25:21de um dos principais sindicatos,
25:22se eu não me engano,
25:23aqui no Brasil.
25:24E o senhor disse
25:25que foi vítima
25:26em relação a esses descontos
25:28irregulares,
25:28porque já é aposentado também.
25:30E eu gostaria de saber
25:31os avanços
25:32em relação à possibilidade
25:33de CPMI,
25:34porque a gente viu
25:35nos últimos tempos
25:36que as CPIs
25:37realmente têm se tornado
25:38um verdadeiro circo
25:39e pouca resolução
25:40em relação a isso.
25:42Então, de que forma
25:42que o Congresso também
25:43pretende avançar
25:45nas investigações
25:46e contribuir
25:46para que essas fraudes
25:47não aconteçam mais?
25:48Primeiro, eu queria fazer
25:51uma retrospectiva
25:52de que eu sei
25:53desse assunto,
25:54desse problema,
25:55há pelo menos
25:56dois anos atrás.
25:57Eu estive pessoalmente
25:59com os três ou quatro
26:00ministros do governo Lula
26:01falando do escândalo
26:02que ia ser isso.
26:04E eu fiz,
26:05junto com outros deputados,
26:07através da Comissão
26:07de Fiscalização e Controle,
26:09uma denúncia.
26:10Quem assinou essa denúncia
26:12foi o deputado
26:13do Sergipe,
26:16que fez a denúncia,
26:19coordenada por nós ali,
26:22e caiu na mão
26:23do ministro do TCU,
26:27o nosso ministro,
26:28deixa eu lembrar o nome aqui,
26:32Haroldo Cedrais.
26:34E o Haroldo Cedrais
26:35fez um grande trabalho.
26:36Tem críticas ao Haroldo Cedrais,
26:37mas eu acompanhei de perto
26:39as investigações,
26:40as entrevistas que ele fez
26:42com as pessoas,
26:43com as pessoas
26:44que estão tendo desconto,
26:45e deu no que deu.
26:47Eu quero dizer que
26:48eu avisei lá atrás
26:50e que a Comissão
26:51de Fiscalização e Controle
26:52fez a denúncia
26:53e, infelizmente,
26:55o governo não tomou
26:55nenhuma medida,
26:56nem as medidas
26:57que estavam sendo orientadas
26:58pelo TCU
26:59foram tomadas.
27:00E deu todo esse escândalo
27:01e eu, inclusive,
27:03tive desconto,
27:03meu desconto era pequeno,
27:05era R$ 81,57.
27:07Mas,
27:08para as pessoas
27:09que ganham salário mínimo,
27:10isso era um desconto absurdo.
27:13E agora,
27:13eu vejo, por exemplo,
27:14o governo dizendo
27:15que vai pagar
27:15os aposentados,
27:16que eu acho que tem que pagar,
27:17as pessoas tiveram
27:18descontos indevidos,
27:21só que não teve
27:21sequestro dos bens,
27:23nem das entidades,
27:25e nem dos caras,
27:26das pessoas que roubaram,
27:28os dirigentes
27:29dessas entidades.
27:30O correto
27:31era o governo
27:31sequestrar esses bens.
27:33Eu estou, inclusive,
27:33entrando numa ação
27:34pedindo para sequestrar
27:35os bens,
27:36para que as pessoas
27:37possam,
27:38o governo gastar
27:39o dinheiro do povo
27:40de novo para pagar
27:40os aposentados,
27:42mas ter esse dinheiro
27:43preservado através
27:44dos bens,
27:45dos carrões,
27:46dos aviões,
27:47das entidades
27:48que compraram aí
27:49imóveis,
27:50enfim,
27:50então é possível
27:51você resgatar
27:51esse recurso.
27:53E na Câmara,
27:54nós tentamos fazer
27:55uma CPI na Câmara,
27:56conseguimos as assinaturas,
27:59e aí virou
27:59uma CPMI
28:00que agora depende
28:01muito do Senado.
28:03Quem decide
28:03se instala ou não,
28:05é o Davi Alcolumbre.
28:07E nós estamos
28:08numa pressão
28:09em cima do Davi
28:10para que ela possa
28:11ser instalada,
28:11para que isso possa
28:12ser passado a limbo.
28:13Como eu disse,
28:15o maior assalto
28:15da história do Brasil.
28:16Nunca assaltaram
28:18tanta gente
28:18por tanto tempo.
28:20Então,
28:20a pressão agora
28:21para que o Davi Alcolumbre
28:22possa instalar
28:23a CPMI.
28:25São cinco mandatos
28:27como deputado federal,
28:28né?
28:28Deputado Paulinho da Força,
28:30cinco,
28:30está no quinto mandato,
28:31mais de 15 anos
28:34aí conhecendo
28:34a Câmara dos Deputados.
28:3520 anos.
28:3619 anos.
28:38Fazendo a correção aqui.
28:39Boa, boa.
28:40O que só,
28:41eu só fiz questão
28:42de citar aqui
28:42porque estamos
28:43diante aqui,
28:44a nossa audiência
28:45teve o privilégio
28:46de ouvir alguém
28:46que conhece o jogo,
28:48conhece os personagens
28:49e deu declarações
28:50aqui fortes
28:50até em se tratando
28:52de um ex-aliado histórico
28:54caminhando para essa fusão
28:55com o PRD.
28:56Lembrando que o PRD
28:57é fruto da fusão
28:58entre o Patriota
28:59e o PTB
29:00de Roberto Jefferson,
29:01tido como partido
29:02mais à direita
29:02e o próprio Paulinho da Força
29:04aqui anunciando
29:05essa possível federação
29:06com o PRD
29:07e publicamente dizendo
29:08que os ventros políticos
29:10parecem estar soprando
29:10mais ao centro
29:11e mais para a direita.
29:13Então,
29:13possivelmente,
29:14um movimento e tanto
29:15para o líder
29:16da força sindical,
29:17uma das principais
29:18centrais sindicais
29:20aqui do nosso Brasil.
29:21Zonde,
29:21a gente agradece muito
29:22pelo seu tempo
29:23e também pela sua franqueza
29:25que fez tratando
29:27de políticos
29:27é quase o que
29:28uma commodity rara,
29:29mas a gente agradece
29:30e não esperaria nada
29:32além disso
29:33vindo do senhor.
29:34Obrigado,
29:34Paulinho da Força.
29:35Obrigado pela presença.
29:37Obrigado a vocês
29:37e obrigado a todos.
29:39É isso aí.
29:39Seguimos adiante aqui
29:40com o nosso Morning Show.
29:41Pessoal,
29:41é, meus amigos,
29:42declarações fortes
29:43e um prenúncio,
29:43talvez,
29:44do que o próprio governo
29:45e seus ex-aliados históricos
29:47possam estar diante
29:48mirando 26.
29:49Não é isso, David?
29:49Não, e citando nomes, né?
29:51Que nem ele falou
29:51que não apoiou o Bolsonaro
29:53por causa de uma possibilidade
29:54de extremismo.
29:56Se arrepende?
29:57Não,
29:57de ter apoiado o Lula, né?
29:58Conforme ele disse
29:59com base na pergunta da Jess.
30:01Mas uma questão
30:01que chama bastante atenção
30:02é o nome do Tarcísio de Freitas.
30:04É isso, é isso.
30:05Então, partidos mais ligados
30:06à esquerda
30:07parece que estão fazendo
30:08esse movimento
30:08caso ele seja o nome.
30:10Te surpreende, Macris?
30:12Não me surpreende, André,
30:13pelo fato da gente
30:15observar um desgaste
30:16constante do governo
30:17nos últimos meses
30:18o que enfraquece
30:19a possibilidade
30:20de uma reeleição
30:21petista
30:21nas próximas eleições.
30:23Consequentemente,
30:24partidos aí
30:25mais ao centro
30:27daquele chamado centrão
30:29e alguns outros periféricos
30:30também vão procurar
30:32se acomodar
30:33em players
30:34que têm mais chances
30:35de levar essa eleição.
30:37E por conta disso
30:38o Solidariedade
30:40sendo um partido
30:41com essas características
30:43vai procurando
30:44alguma outra alternativa
30:46viável
30:46frente a todas as pesquisas
30:47que estão saindo hoje aí
30:49que mostra
30:50uma possível derrota
30:51do Lula
30:52no segundo turno
30:53das eleições
30:53do ano que vem.
30:54É, que a gente tem
30:55uma declaração
30:56muito impactante
30:57que não tem chance
30:58do Solidariedade
30:59embarcar com o presidente Lula
31:01no ano de 2026.
31:03Então, quando a gente
31:04olha para o passado
31:04a gente viu partidos
31:05da base
31:06como PDT e Solidariedade
31:08se mobilizando ali
31:09alguns no primeiro
31:10outros no segundo turno
31:11em relação
31:12à candidatura
31:13do presidente Lula.
31:14E quando a gente
31:14vê esse desgaste
31:15tão antecipado
31:16ou seja, um dirigente
31:17um líder partidário
31:18defendendo isso
31:20dizendo isso
31:21tão claramente
31:22há mais de um ano
31:23da eleição
31:24de um governo
31:25que eles compõem
31:27e estavam juntos
31:28e apoiaram
31:29é realmente
31:30muito impactante
31:31porque mostra
31:31um desgaste
31:32do governo federal
31:34e do Partido dos Trabalhadores
31:35numa eleição
31:36em 2026
31:37muito grande
31:37com a própria base
31:39e assim diminui
31:40a lógica dos aliados
31:41as configurações estaduais
31:43que também
31:43são muito importantes
31:44na eleição de 2026
31:46isso leva
31:47a uma fragilidade
31:48muito grande
31:48num cenário
31:49de instabilidade econômica
31:51e de fraco desempenho
31:52nas pesquisas aí
31:53de avaliação
31:54dentro do governo
31:55então a lógica
31:56que é
31:57PDT já desembarcou
31:58não sobe de novo
31:59no barco
31:59Solidariedade
32:00e tantos outros partidos
32:02mais à esquerda
32:03ou que tenha
32:04uma ligação histórica
32:05com grupos de esquerda
32:05saindo
32:06fusão do Podemos
32:07com o PSDB
32:08também com uma candidatura
32:10visando uma candidatura
32:10independente
32:11uma candidatura
32:12chamada
32:13Terceira Via
32:14cada vez mais
32:15o governo
32:16fragilizado
32:17e o dirigente partidário
32:18que talvez hoje
32:19tenha uma força
32:20muito grande
32:21que é o Kassab
32:21se aproximando
32:23muito do
32:24do ex-presidente
32:25Jair Bolsonaro
32:26então assim
32:27é uma fragilidade
32:28que no final do dia
32:29talvez reste
32:29partidos como
32:31PSOL e PSB
32:32que é o partido ali
32:33do vice-presidente
32:34Geraldo Alckmin
32:35que a gente não sabe
32:35se ficaria
32:36se seria mantido ali
32:37na vice-presidência
32:38então é uma
32:39configuração difícil
32:40configurações
32:41complexas
32:43difíceis
32:43deixa pra esses
32:44grandes operadores
32:45da política
32:45se resolverem
32:46mas talvez seja
32:47enfim
32:48esse plano
32:48pré-eleitoral
32:49mais
32:49assim
32:50intricado
32:51complexo
32:52imprevisível
32:52em termos de
32:53como que cada
32:54como que serão
32:54a distribuição
32:55das forças
32:56vai
32:56como que será
32:57o alinhamento
32:57das forças
32:58mirando 26
32:59certamente
33:00emoção
33:01que não vai
33:01faltar
Recomendado
6:31