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Após a derrubada dos decretos do IOF pelo Congresso, o governo federal informou que acionará o STF nesta terça-feira (1º) para tentar manter em vigor as mudanças no imposto. A medida tem aval do presidente Lula e apoio técnico da área jurídica do Planalto. A bancada do Morning Show debateu o assunto.
Apresentador: André Marinho
Reportagem: Marília Ribeiro
Comentaristas: Bruna Macedo, David de Tarso, Hugo Rocha e Jess Peixoto

Assista ao Morning Show completo: https://youtube.com/live/kc3da7Hosp0

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Transcrição
00:00O pessoal começando, claro, com Brasília verdadeiramente pegando fogo, pra dizer o mínimo, né?
00:05É agitadíssima e entramos aqui já na metade do ano oficialmente
00:09e o governo ainda tá naquela bateção de cabeça generalizada sobre o orçamento.
00:13Sim, o orçamento.
00:15O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o pessoal, diz que o país precisa cortar
00:1815 bilhões de reais em gastos tributários pra fechar, só pra fechar,
00:23as contas de 2025 e 2026.
00:25E ainda ressaltou que precisa também das receitas do aumento do IOF a qualquer custo.
00:31Nesse momento, barrado pelo Congresso.
00:33Uma verdadeira queda de braço que segue produzindo capítulos de altíssima temperatura e pressão
00:38nessa queda de braço incessante entre os três poderes,
00:42onde, claro, quem sofre é a gente e mais impostos no nosso lombo fatalmente.
00:46Mas olha só, nessa manhã, o próprio ministro Haddad falou que o governo deve respeitar decisões dos parlamentares.
00:52Mesmo assim, ainda não tá claro se a questão vai ou não parar no STF.
00:56A gente já já vai tá indo pra Brasília, mas ninguém melhor que Jess Peixoto
01:00pra me ajudar a trazer esse panorama aqui com precisão pra toda a nossa audiência
01:03e saber onde é que a gente tá pisando no meio dessa verdadeira pantomime patuscada,
01:08como diria Fernando Collor de Mello.
01:10Vai que é sua, Jess Peixoto.
01:12Então, essa situação toda do IOF é uma situação muito conturbada.
01:16E por quê? Porque ela envolve o Congresso, que não está em bons termos nesse momento com o governo federal
01:21por conta da liberação das emendas, e que derrubou aí o decreto, a lógica do ministro da Fazenda,
01:28Fernando Haddad, em relação a esse imposto que é regulatório se tornar um imposto arrecadatório.
01:34E agora, o que acontece é esse embate.
01:37E esse embate, André, quando ele envolver o Supremo Tribunal Federal,
01:40ele vai se tornar um embate ainda mais complicado, porque ele vai envolver os três poderes
01:45numa disputa, literalmente, de poder.
01:48Por que isso acaba importando muito pra nós?
01:51Porque o IOF é um imposto que lida com crédito, o crédito fica mais caro com esse aumento,
01:56tem várias situações que afetam a sua vida.
01:58Mas mais do que isso, a gente precisa entender que, neste momento,
02:02existe uma força muito grande de aliados, entre eles a ministra agora, Glaze Hoffman,
02:08pra que se entre com uma ação de inconstitucionalidade no STF,
02:12e dizem as fontes que isso acontecerá nesta terça-feira, por meio da AGU,
02:17a Advocacia Geral da União.
02:19E a lógica é que o STF vai analisar esse caso em específico,
02:23e aí nós temos dois interesses muito poderosos.
02:25Se o STF declarar inconstitucionalidade, o Congresso sai enfraquecido,
02:30e o Congresso sai ainda mais irritado por ver um dos seus poderes sendo cerceado, tomado, tirado.
02:35E a lógica é que isso piora a situação da base com o presidente Lula e do próprio presidente Hugo Mota.
02:42Alguns aliados da oposição têm ficado com a sensação que, se isso acontecer,
02:47pode ser que Hugo Mota paute até mesmo a anistia.
02:50Sua previsão, seu prognóstico aqui, Bruna Macedo,
02:53diante desse grande dilema, dessa armadilha que está posta.
02:57Egos de cada lado, demandas de cada lado, necessidades de cumprir suas próprias agendas,
03:03e o interesse nacional é em xeque no meio desse cabo de guerra todo.
03:06Sua leitura de momento.
03:08A minha leitura é a seguinte.
03:10Bom, a fala principal e preferida do presidente quando ele põe isso na mesa
03:15é que o imposto, quem paga mais imposto, é o mais pobre e não o mais rico.
03:21Nesse caso, é essa manobra que ele gostaria de fazer.
03:24No entanto, especialistas e também autoridades dizem que, na verdade,
03:28quando você faz uma manobra dessa magnitude, na verdade, é toda a cadeia econômica que é prejudicada.
03:35Então, eu, como jornalista, me abstenho apenas a dizer o que os especialistas falam a respeito disso.
03:43Acho que é, de fato, mais uma questão de poder.
03:46Outra coisa que também é importante a gente analisar, uma vez que isso já foi barrado,
03:50foi uma derrota, inclusive, muito significativa no início,
03:56a gente espera, no mínimo, que tenha sido uma derrota pensada, analisada,
04:00e que tenha sido, de fato, feita com base em dados, em estudos,
04:05e não só com essa questão de poder, ou, enfim, questão de gostar ou não de quem está no poder,
04:10no caso, o presidente Lula e do que ele propõe.
04:14A executiva segue governando sobre essa chantagem orçamentária.
04:17O Congresso, efetivamente, sequestrou para si o orçamento já há um bom tempo e vai...
04:22E você sabe, né, Hugo Rocha, que basicamente você...
04:25Política é a ocupação de espaço e de poder.
04:27Ninguém abre mão, não há vácuos na política.
04:29E, cada vez mais, os três poderes querendo abocanhar atribuições um do outro.
04:34E, realmente, a nossa vida nacional, a nossa política nacional,
04:37cada vez parecendo mais um cruzamento sem sinal,
04:41com os poderes colidindo entre si.
04:43E a gente vendo essa loucura toda e pouca previsibilidade.
04:46E a insegurança é geral e é estrutural, eu diria, né?
04:50Eu vou ouvir aqui o Hugo rapidamente com o Abre Alas e a gente já segue para Brasília
04:53para entender exatamente, vindo de lá, a leitura de momento, do panorama atual por lá.
04:58Vai, Kessu.
04:59André, eu acho que o que dá para acrescentar é o seguinte.
05:02O governo ou perdeu a capacidade de dialogar ou não quer dialogar.
05:07E aí o Congresso, querendo barganhar mais, acaba recusando tudo.
05:11E aí o que acontece? Acontece a judicialização.
05:14O governo apela para judicializar tudo aquilo que ele não consegue passar no Congresso.
05:18Eu acho que é a única coisa que a gente pode avaliar nesse momento.
05:21Eu não tenho muita coisa acrescentada, porque o pessoal já abriu isso muito bem.
05:24Mas eu acho que a judicialização sempre é a apelação que o governo acaba usando
05:29quando não quer dialogar com o Congresso.
05:32E aí fica aquilo que a gente já conhece e já acompanha diariamente.
05:36É, quando todo mundo governa e ninguém presta conta, não é que a democracia vira uma bagunça.
05:41Ela vira um grande estelionato institucional de um poder com o outro.
05:44E, claro, a gente esperando uma solução minimamente razoável ser apresentada
05:47no meio desse enredo todo que segue aí perdurando dia após dia.
05:5310 horas e 8 minutos pontualmente.
05:54O pessoal propõe que a gente vá agora sim para Brasília, rumo à nossa capital federal,
05:57com a nossa repórter Marília Ribeiro, que tem mais informações.
06:00Marília, é prazer em tê-la aqui no palco do Morning Show.
06:02Pelo visto, a AGU, a Advocacia Geral da União, deve se manifestar agora cedo
06:06em qual será, afinal de contas, o movimento representando os anseios do governo federal
06:11em querer bancar, de qualquer maneira, o aumento do IOF.
06:14É por aí? Bom dia.
06:18Oi, André. Bom dia pra você e a todos que estão na nossa companhia aqui no Morning Show.
06:22Pois é, essa coletiva da Advocacia Geral da União vai acontecer daqui a pouquinho,
06:27às 10h15 da manhã.
06:29Nossa equipe já está em deslocamento para essa coletiva.
06:32A gente vai trazer todas as atualizações aqui ainda durante o Morning Show.
06:36E o que deve acontecer, André, é de fato a judicialização dessa derrubada do decreto do IOF
06:43que foi feita pelo Congresso Nacional na semana passada por parte do governo Lula.
06:49O que a gente tem apurado aqui em bastidor, André, é o seguinte.
06:53O presidente Lula, a princípio, ele não queria levar essa judicialização para frente,
06:59lá para o Supremo Tribunal Federal, sem conversar com os presidentes da Câmara dos Deputados,
07:04Hugo Mota, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, justamente para poder não ter que enfrentar
07:11embates entre o Executivo e o Legislativo.
07:14Mas acontece é que ele ouviu ministros e ouviu pessoas voltadas aí da área da economia
07:20e, de fato, essa judicialização deve acontecer.
07:24A gente vai ter essa confirmação ainda durante essa coletiva que será feita aí pelo ministro da AGU
07:31daqui a pouquinho, às 10h15 da manhã.
07:34O que a gente vem colhendo aqui no Palácio do Planalto, André, é o seguinte.
07:38Que além dessa judicialização que vem sendo defendida publicamente pelo ministro da Fazenda,
07:44Fernando Haddad, e também pela ministra de Relações Institucionais, Glaze Hoffman,
07:49é que o presidente Lula, ele não deve, ele deve deixar guardado aí aquele projeto
07:53que foi aprovado também pelo Congresso Nacional, que aumenta o número de deputados
07:58aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada, na mesma esteira,
08:03na mesma esteira em que foi derrubado esse decreto do IOF,
08:06é que o presidente Lula, ele talvez não se manifeste a respeito de vetar ou de sancionar esse projeto.
08:14E aí o que vai acontecer fica a digital do Congresso Nacional nesse projeto,
08:19que eles falam, que aumenta também essa questão do gasto público.
08:24Porque quando se aumenta deputados, quando se aumenta, aumenta também as contas públicas
08:30dentro lá do Congresso Nacional.
08:32Sobre judicialização, André, a gente vai falar um pouquinho,
08:35porque o governo deve judicializar, só que antes do governo,
08:40a gente teve essa questão levada para o Supremo Tribunal Federal por parlamentares.
08:45O PL chegou a entrar, quando o governo anunciou o decreto de aumento do IOF,
08:50ele chegou a entrar com esse pedido lá no Supremo Tribunal Federal,
08:54tem como relator aí o ministro Alexandre de Moraes,
08:58e agora o governo também vem com mais essa questão que deve ser judicializada lá,
09:03que antes, esse caso do IOF, essa judicialização da derrubada do decreto,
09:08que nós temos aí também um pedido feito pelo PSOL, partido aí de Guilherme Boulos,
09:13foi levado lá para o Supremo Tribunal Federal,
09:16e a princípio estava com o ministro Gilmar Mendes.
09:19Ele solicitou ao presidente do Supremo, Luiz Roberto Barroso,
09:23que esse caso fosse repassado para Alexandre de Moraes,
09:26que já trata sobre esse tema.
09:29Então, agora, mais esse assunto que está aí no embate
09:33entre o Executivo e o Legislativo,
09:36e agora vai envolver o Judiciário,
09:38vai ficar nas mãos aí do ministro do Supremo Tribunal Federal,
09:43Alexandre de Moraes.
09:44Como eu disse, André, a nossa equipe está lá na AGU,
09:47e a gente vai trazendo aí as atualizações a respeito do que vai acontecer,
09:51esses próximos passos relacionados a esse decreto do IOF,
09:55que vem protagonizando aqui nos últimos dias aqui em Brasília.
10:00O governo do presidente Lula quer resolver isso ainda nesta terça-feira,
10:04porque ele tem uma agenda de viagens no decorrer dessa semana.
10:07À noite, ele vai para a Bahia,
10:08também vai para a Argentina participar da Cúpula do Mercosul,
10:11e depois vai para o Rio de Janeiro,
10:13onde ele participa da Cúpula do Briggs.
10:16André?
10:17Marília, a gente agradece, bom trabalho por aí.
10:19Trouxe aqui realmente o Raios X Preciso, como sempre.
10:22A gente volta com você ao longo da programação da nossa Jovem Pan Morning Show.
10:25Segue adiante, eu vou sanando aqui, David de Taço,
10:28porque, de novo, ouvindo, de novo, os mesmos personagens,
10:31com os mesmos impasses,
10:32se alastrando, sendo esticados,
10:35não tem outra conclusão que a gente pode tomar aqui,
10:38que talvez o Pacto Constitucional de 1988,
10:42se é que já não arrebentou, ele está completamente esticado,
10:45ainda mais tendo a ver que,
10:47para resolver qualquer coisa em Brasília hoje em dia,
10:49tem que realmente chamar o VAR
10:50e recorrer à nossa corte mais alta de justiça,
10:54antes de poder ter qualquer articulação minimamente republicana
10:57que tenha frutos concretos
10:59e fazer a boa política republicana, como ela deveria ser.
11:02É isso que está posto na sua opinião também, David?
11:05Olha, André, eu acompanhei durante o Jornal da Manhã
11:08toda a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
11:10e confesso, sim, que eu não entendo quais são as diretrizes do governo,
11:14porque, por um lado, o governo se disse traído pelo Congresso Nacional
11:19quando a medida foi, então, vetada.
11:22Mas, se a gente analisar quem traiu quem,
11:25a primeira traição foi justamente do próprio governo,
11:28porque foi o governo que, com base numa canetada,
11:30estipulou esse aumento do IOF.
11:32E aí a gente vê também alguns partidos,
11:34principalmente do campo ideológico da esquerda,
11:37como o PSOL, que pediu a judicialização,
11:40dizendo, ah, mas essa tributação vai ser para os ricos.
11:43Não é para os ricos, porque isso impacta para o pequeno empresário,
11:47impacta também no cartão de crédito das pessoas que estão endividadas.
11:50Então, tem uma série de impactos em relação ao IOF.
11:54E a gente, quando fala de reforma administrativa,
11:57mais uma vez, que eu acho um absurdo,
12:00até a fala do próprio ministro da Fazenda,
12:01dizendo que não sei por que vocês têm esse fetiche
12:04pela reforma administrativa.
12:07E ontem, também, o presidente Lula falou sobre a questão do Gabriel Galípolo,
12:11que está a taxa de juros a 15%,
12:13o Campos Neto, que era o grande vilão dessa situação toda,
12:17segundo o próprio presidente,
12:19ele tratava sobre o Banco Central como ser o vilão.
12:23Agora ele diz, não, a gente não tem medidas relacionadas
12:29à questão da taxa Selic,
12:31porque não é de responsabilidade do setor econômico.
12:33Ele enfatizou isso e não fez críticas direcionadas ao Galípolo.
12:37Então, assim, me causa estranheza.
12:39Como que o governo não tem responsabilidade,
12:41sendo que a questão fiscal é o que está impactando?
12:43Ou seja, os gastos públicos estão impactando.
12:45A gente tem alguns trechos de fala do ministro da Fazenda
12:49que falou sobre todas essas questões que eu trouxe, né?
12:53Perfeito.
12:53Mas eu acho que a principal delas é referente aí à traição.
12:57Ele negando que foi traição,
12:59até mesmo elogiou o presidente Lula.
13:02Eu até fiz algumas notações.
13:03Mordênia assoprando, passivo-agressivo, né?
13:06Exatamente.
13:07E aí ele trata sobre essa questão,
13:09mas eu gostaria de rodar essa entrevista
13:12sobre, né, ele falando sobre essa questão da traição.
13:15Não sei se esse pessoal já tem...
13:16Temos o trecho aí, minha diretora, Lino?
13:17Podemos conferir?
13:18Temos aí?
13:20Já vamos estar...
13:20Nós nunca tratamos nesses termos.
13:22Nós temos o respeito pelo Congresso.
13:25Esse tipo de expressão não cabe numa relação institucional.
13:30O que nós não sabemos é a razão pela qual
13:32mudou o encaminhamento que tinha sido anunciado no domingo.
13:38Mas isso, o fato de não desconhecermos a razão,
13:42não significa...
13:44Vamos manter o diálogo para entender melhor o que se passou.
13:49É isso aí, pessoal.
13:50Eu queria acionar o Jesse Peixoto aqui
13:52para a gente saber dissecar essa fala dele aqui
13:55para também...
13:56Mais razão, menos emoção,
13:58entendendo quem de fato tem culpa nesse troço todo aqui.
14:01Até porque parece que o que reina em Brasília
14:03é sempre a terceirização da culpa,
14:05cada um tacando esse abacaxi espinhoso no colo do outro
14:08e ninguém querendo assumir a bucha
14:10para falar o bom português aqui.
14:12André, todo mundo agora está preocupado
14:14com a eleição de 2026.
14:16Então, quando as emendas não foram liberadas
14:19ali dentro do prazo, da expectativa,
14:21lembrando que não é a primeira vez que isso acontece
14:22nesse mandato do presidente Lula,
14:24o Congresso com certeza sentiu, se irritou
14:27e ele havia sido muito cobrado.
14:30Vale mencionar que boa parte...
14:32O Brasil não tem uma clareza
14:34sobre base e oposição
14:35em termos ideológico-partidários.
14:38Então, tem muito parlamentar do União Brasil
14:40que, em tese, é um pouco mais à direita,
14:42que está compondo, às vezes,
14:44a base do presidente Lula.
14:46Então, existe uma dissonância
14:47em relação à expectativa do eleitor
14:49e à prática da atividade legislativa
14:52dentro de Brasília.
14:54E a realidade é que o IOF,
14:56com o meme ali do Taxad,
14:58com o ministro Fernando Haddad,
14:59tudo isso pegou muito nas redes sociais também.
15:01Então, a pressão em torno disso,
15:04de dar uma resposta, era alta.
15:06Somado a isso, tem-se também a situação das emendas,
15:09que irrita os parlamentares
15:10e faz com que eles se sintam traídos
15:12pelo governo federal,
15:14em uma medida que acabou sendo anunciada
15:16muito abruptamente,
15:17pegando todo mundo de surpresa.
15:1952 bilhões só em 2024.
15:21É totalmente absurdo isso.
15:23E aí, quando a gente olha para essa situação,
15:25o que acaba acontecendo?
15:27Acaba acontecendo que o ministro Haddad
15:28não tem uma boa relação com o Congresso Nacional.
15:31Acho que, nessa altura,
15:32é impossível dizer que é uma relação satisfatória,
15:35é um ministro que tem muito trânsito.
15:37Muito se falou ali do ministro Paulo Guedes,
15:39que não se tinha um trânsito tão bom.
15:42O ministro Haddad provavelmente tem um trânsito
15:44muito menor ainda.
15:45E essas declarações, algumas declarações dele,
15:48foram críticas em relação ao Congresso.
15:50Foram duras em relação ao Congresso.
15:52Até criticou o nosso semi-parlamentarismo,
15:55o que acontece aqui no Brasil.
15:57Então, isso faz com que as pessoas sintam bastante
15:59e as declarações até do presidente da Câmara,
16:02Hugo Mota, recentemente,
16:03sobre o Congresso, a força do Congresso,
16:05têm sido de defesa da casa.
16:07Então, para quem está nos assistindo,
16:08imaginem times de futebol.
16:10É como se o Congresso Nacional fosse um time,
16:12o governo federal fosse um time
16:14e o Supremo fosse um outro time.
16:17Esses times, eles têm ali uma proteção
16:20da sua parcela, da sua cátedra, do seu papel.
16:23Então, quando eles se sentem atacados,
16:25eles reagem até mesmo publicamente.
16:27Então, isso com certeza influencia
16:29e é muito ruim para o governo
16:30entrar nessa bola dividida,
16:33ainda mais indo para o Supremo,
16:35há menos de um ano
16:36para se começar a campanha eleitoral de 2026.
16:40Com certeza, isso é um tiro no pé.
16:42Mas, André, tem um aspecto
16:44que a gente deve observar também,
16:45que é a falta de previsibilidade do governo.
16:47O governo aprovou as contas públicas desse ano
16:50em abril.
16:51Ou seja, eu tenho que saber
16:53quanto eu vou gastar,
16:54aquilo que eu vou ter de imprevisibilidade
16:56e qual que vai ser o meu gasto.
16:57Não tem isso, não tem essa previsibilidade.
16:59Então, é falta de gestão que está acontecendo.
17:01Está apostando também que essa medida
17:02vai solucionar todo o problema das contas públicas, né?
17:05É, exatamente.
17:05Hugo, eu me dói
17:08desconcluir aqui
17:09que a gente não está mais diante
17:11de um presidencialismo de coalizão,
17:12seja de cooptação até para os mais cínicos
17:14ou um parlamentarismo branco,
17:16às avessas, enfim.
17:17Parece grande um trisal institucional tóxico
17:20onde cada poder vai passando a perna um no outro,
17:23traindo um ao outro
17:24com o dinheiro do contribuinte,
17:26com o seu dinheiro do outro lado.
17:27Então, sinceramente,
17:29pelo andar da carruagem,
17:31qualquer solução que vier a ser confirmada,
17:33quem vai ser severamente punido
17:35é você do outro lado e nós aqui em última análise.
17:38E aí não tem nenhuma surpresa, né?
17:39E aí não dá nem para reclamar
17:40que você está cansado do outro lado,
17:42não dá nem para reclamar
17:43ou tentar reivindicar
17:44que a sua indignação seja acendida novamente
17:46diante de tantos e tantos...
17:48e tanta inação
17:49e tanto movimento em causa própria
17:53de todos os personagens que a gente citou aqui, né?
17:56É, e se a gente fazer uma analogia,
17:58por exemplo,
17:59para o cidadão entender o que está acontecendo em casa,
18:01é bem simples.
18:02Você pega aí o pai, a mãe e o filho.
18:05O filho quer gastar mais,
18:06o pai pede um controle.
18:08E aí o filho vai e apela para a mãe.
18:10Mãe, eu preciso gastar mais.
18:11É o que está acontecendo agora.
18:13O governo está querendo gastar mais,
18:16o Congresso barra,
18:18e aí vai lá e apela para o Supremo.
18:20Porque a gente acaba observando o quê?
18:22Que há.
18:24Obviamente, com base em leis e tudo mais,
18:27a lei pode ser revista e vista de diversos âmbitos,
18:31mas o que acontece é,
18:33o governo vai, apela,
18:35o judiciário acaba cedendo ao governo,
18:38aí o Congresso se irrita,
18:39como a gente aqui falou em algum outro momento,
18:42e ninguém toma uma decisão certa.
18:45É isso que acontece.
18:46Se você fizer a analogia da casa,
18:47um quer gastar mais,
18:49o outro não deixa,
18:50aí sempre há a apelação por parte da mãe.
18:52O pai diz que respeita a mãe,
18:54mas, no entanto,
18:55continua,
18:56continua,
18:57sobrepondo o...
18:59Exatamente.
19:00E aí você provoca um divórcio,
19:01fazendo essa mesma analogia,
19:03porque um advogado,
19:04que a AGU está prestes a se manifestar,
19:07daqui a pouquinho vai ter uma coletiva de imprensa,
19:08inclusive,
19:09onde vai buscar o advogado,
19:11não houve consenso,
19:13então vou no advogado
19:14para ver se ele acha uma brecha na lei
19:15para realmente estabelecer esse divórcio.
19:17Mas essa fala que a gente viu do Fernando Haddad
19:19realmente é muito interessante,
19:20porque ele fala em respeito
19:21uma vez que essa medida já foi
19:23severamente barrada,
19:25e eles continuam apostando.
19:27E tem uma dificuldade aqui,
19:31que é,
19:31isso também coloca o Supremo
19:33em uma situação complicada,
19:35porque isso virou um clima de tensão
19:37muito alto,
19:38muito alto dentro da lógica
19:40da estrutura de poder,
19:42e agora o Supremo provavelmente
19:44terá ali que decidir
19:46quem está com a razão.
19:48Caso o Supremo
19:49escolha o governo federal,
19:51seja o governo Lula
19:52e o IOF volte alto,
19:54isso vai ser uma medida impopular,
19:55isso vai mexer com outras pautas
19:57do governo,
19:58e na governabilidade
19:59do governo federal
20:00dentro do Congresso Nacional
20:01em várias frentes,
20:03porque o Congresso
20:03vai se sentir machucado,
20:05e caso o Supremo
20:07acate,
20:08que não,
20:08que é constitucional
20:09e que poderia se barrar
20:10aquela medida,
20:12aquele decreto,
20:13mesma coisa acontece,
20:15só que para o outro lado.
20:16aí é o governo
20:17quem vai ficar sentido,
20:18é o governo
20:19quem vai ficar reclamando,
20:20e é o governo
20:21quem vai sair ainda mais rápido,
20:22então acho que essa
20:22até piora,
20:23o governo perde para mim
20:24qualquer cenário,
20:25uma perda econômica,
20:26uma perda política,
20:27ele vai acontecer.
20:28Agora uma medida interessante
20:29é essa questão
20:30do número de deputados,
20:31tem muita gente falando
20:32que pode ser que o presidente
20:33Lula barre,
20:34vete,
20:35para dar uma resposta,
20:36e essa medida tem prazo
20:37para valer nas próximas eleições,
20:39ela precisa acontecer
20:39até outubro,
20:40mas tem muita gente falando
20:41que ele vai vetar
20:43para dar uma resposta
20:44ao Congresso.
20:44Pessoal,
20:45acho extremamente improvável
20:46porque também é uma pauta
20:48de interesse dos aliados dele,
20:50então isso diminuiria
20:51ainda mais a governabilidade
20:53e particularmente
20:54eu não imagino ele o fazendo
20:56quando o PT
20:56é um dos grandes apoiadores
20:58da medida
20:59e pode ser beneficiado
21:00em determinados estados
21:01com uma possível cadeira
21:02a mais por isso,
21:03então acho extremamente
21:04improvável isso acontecer.
21:05Ou seja,
21:05Brasília inteira,
21:07inteira,
21:07vive acima
21:08de suas possibilidades,
21:10mas abaixo
21:11de qualquer noção
21:12de vergonha na cara,
21:13sinceramente,
21:13porque a gente precisa
21:15se compenetrar aqui
21:16qual foi a razão
21:17por essa tentativa
21:18desesperada
21:19do aumento do IOF,
21:20né pessoal,
21:20que é um governo
21:22que gastou demais,
21:23com uma irresponsabilidade fiscal
21:24assim,
21:25estrutural
21:26que definiu esse governo,
21:27para os livros de história
21:28vai ser sempre lembrado
21:29dessa maneira,
21:30querendo ou não,
21:31e que agora,
21:31precisando arrecadar
21:32desesperadamente,
21:33parte de forma
21:34atabalhoada,
21:35sempre na colcha
21:36de retalhos,
21:37tentando fazer o remendo
21:38para aumentar
21:38de qualquer maneira,
21:39e o congresso,
21:41né,
21:41Jess Pechuto,
21:41que deveria ter
21:42autoridade moral
21:43para não aumentar
21:45impostos ou de alguma
21:46forma zelar ali
21:47pelo dinheiro
21:48do contribuinte,
21:48mal tem autoridade
21:49moral para tal,
21:50dado que também
21:51teve, enfim,
21:52agigantou as emendas
21:54bilionárias de forma
21:55pulverizada,
21:56fundão partidário,
21:57fundão eleitoral,
21:58aumento do número
21:59de deputados,
22:00então,
22:00que congressos,
22:01que autoridade moral
22:02o congresso também tem
22:03para poder ficar
22:04reclamando nesse sentido,
22:05né?
22:05Não, sim,
22:06meu pai fala uma frase
22:07que é que poder é fácil
22:09você receber e lidar com isso,
22:11agora tirar poder de alguém
22:12é muito difícil,
22:14e a realidade é que
22:15nos últimos anos,
22:16nos últimos,
22:17não começa nesse governo,
22:18começa no governo
22:18do Bolsonaro,
22:20é um fato,
22:21o congresso se agigantou
22:22muito em termos de poder,
22:24e com anuência,
22:25e com parcela ali
22:26de suporte
22:27do Supremo Tribunal Federal,
22:28então,
22:29o congresso,
22:29ele foi pautando medidas,
22:31medidas, medidas,
22:32e de repente,
22:33o Brasil vive
22:33numa situação
22:34de semi-parlamentarismo mesmo,
22:36André,
22:36eu sou uma fã
22:37do parlamentarismo,
22:38eu prefiro mil vezes
22:39o parlamentarismo
22:40ao nosso sistema
22:41presidencialista,
22:42mas agora,
22:43a lógica é
22:44que existem algumas distorções
22:45dentro do nosso sistema
22:47que não estão nem
22:47no presidencialismo,
22:48nem no parlamentarismo,
22:49então,
22:50vira uma salada,
22:51uma bagunça,
22:51talvez o que a gente
22:52tem que voltar a definir,
22:53a discutir,
22:54é a hipótese do Brasil
22:55voltar à lógica ali
22:57do referendo
22:58do semi-parlamentarismo
22:59ou até mesmo
23:00de um parlamentarismo,
23:01porque a lógica
23:02é que o congresso
23:02está muito poderoso,
23:04e a partir das tentativas,
23:05às vezes,
23:05de tirar esse poder,
23:07isso enfraquece muito,
23:08então,
23:09ontem,
23:10o presidente
23:10da Câmara,
23:12até ontem,
23:12ontem,
23:13ontem,
23:13ele esteve em um jantar,
23:15e ele falou bastante
23:16nesse jantar,
23:17sobre uma lógica
23:19que aquilo teria sido
23:20uma resposta
23:20de um congresso aguerrido,
23:22e cada vez mais
23:23esse congresso está forte.
23:24através de cargos,
23:27verbas,
23:28super salários,
23:29também negociatas,
23:30artimanhas,
23:31conchavos de bastidores,
23:32RP9,
23:33emenda PIX,
23:33fundão partidário eleitoral,
23:35é evidente
23:35que o congresso
23:36vai se agigantando
23:37cada vez mais.
23:38Agora,
23:39em meio a esse momento
23:40delicado,
23:40para ser bem generoso,
23:42aqui,
23:43na adjetivação
23:43com o governo,
23:45depois de barrar
23:46os decretos
23:47do IOF
23:48na Câmara,
23:49o presidente Hugo Mota,
23:51ele ganhou um jantar
23:52em homenagem a ele
23:53com a fina flor
23:55do empresariado paulista,
23:56pesos pesados
23:57da política nacional
23:57na casa
23:58do ex-governador
23:59de São Paulo,
23:59João Dória Júnior.
24:01É, meus amigos,
24:01na ocasião,
24:02Dória, inclusive,
24:03chamou Mota
24:03de o herói do Brasil.
24:05É, meus amigos,
24:06o presidente da Câmara
24:07rebateu críticas
24:09sobre a derrubada
24:10em uma nota
24:10divulgada
24:11ainda durante o jantar.
24:13Ele disse que não querer,
24:14e aqui eu abro aspas,
24:15tá,
24:16arrobos
24:16e nem criar instabilidade
24:18no governo.
24:20É,
24:20sua leitura
24:22desse jantar.
24:24Posso só trazer um contexto,
24:27né,
24:27porque o ministro da Fazenda
24:28Fernando Haddad
24:28nessa coletiva
24:29que ele deu
24:30hoje pela manhã,
24:31ele falou assim,
24:32você e o Hugo Mota
24:33se falaram,
24:34foi questionado sobre isso,
24:35né?
24:35Aí ele disse,
24:36ah, eu liguei pra ele
24:37na semana passada,
24:38nós conversamos,
24:38mas ainda tô esperando
24:39a resposta,
24:40ou seja,
24:40o celular do ministro
24:41não tocou até agora.
24:43E o celular do ministro,
24:44tocou ou não tocou?
24:45Hugo Rocha.
24:46Eu acho que é o seguinte,
24:47o primeiro que o elogio
24:48do Dória tem mais a ver
24:49com o teatro
24:50da política
24:52do que com eficiência
24:54da ação.
24:56Mas, de qualquer forma,
24:57eu acho que
24:57foi pertinente
25:00o elogio.
25:01Querendo ou não,
25:02o Mota,
25:03não é porque ele chama
25:04Hugo que eu elogio ele,
25:05não,
25:05mas ele tem sido
25:06uma boa figura política,
25:08ele vai se destacar
25:09cada vez mais.
25:10Ele é jovem, né?
25:11A gente vai ver,
25:11ouvir o nome dele
25:12por longos anos.
25:14É verdade você,
25:15Hugo,
25:15você que é um
25:16grande comunicador também.
25:18Você que é um
25:18comunicador arrozado,
25:19destemido,
25:20inovador,
25:21se juntando a nós
25:22aqui no Morning Soul.
25:22Inclusive ontem você
25:23foi muito certeiro
25:24na sua avaliação
25:25porque tá aqui
25:25João Dória Jr.,
25:27verdadeiro gestor,
25:28visionário,
25:28curador e rosto
25:29de jantares
25:30e desenhista
25:31de Futures.
25:32Recebi verdades
25:32na minha mansão ontem
25:33para um dinner
25:34reservado,
25:34exclusivo e carbon free,
25:36o novo superhero
25:37da república.
25:39Hugo Morta,
25:39ou como batizei,
25:40entre burratas trufadas
25:42e uma taça de Pinot Noir
25:43e outra,
25:44o nosso verdadeiro
25:45Hugo Boss.
25:46Então precisamos
25:47realmente valorizar
25:49o Hugo Boss
25:49e realmente a presença
25:51magnífica que ele tem
25:52com o nosso povo brasileiro,
25:54realmente fazendo isso
25:54de forma altiva, né?
25:56Então, portanto,
25:57eu gostaria de dizer
25:58que sim, senhoras e senhores,
25:59um parlamentar
26:00com corte europeu,
26:01disciplina suíça
26:02de Aspecioto
26:02e coragem neozelandesa,
26:04meu caro David de Tarso,
26:06derrubou o IOF Tax
26:07como quem desfila
26:08com elegância institucional,
26:10postura de estadista
26:11e sapato engraçado
26:12e zero suor na testa.
26:14Enquanto o Planalto
26:14joga populismo
26:15no ventilador,
26:16Hugo Boss
26:17entrega fiscalismo premium
26:18com tailoring europeu
26:19e delivery institucional.
26:21Então, bravo, Hugo,
26:22o Brasil agradece
26:23a Faria Lima
26:24e o Jardim Europa
26:25aplaudem vocês de pé.
26:26Muito obrigado por tudo.
26:28É, meus amigos,
26:29jantar de João Dória Júnior
26:30não resistir.
26:31Não,
26:32e tem uma situação...
26:33Fiscalismo premium
26:34e delivery institucional.
26:35Fiscalismo premium,
26:36muito bom.
26:37Nesse momento,
26:38partimos para um rápido break
26:38para quem está nos ouvindo
26:39pela rede Jovem Pan de rádio,
26:40morning show agitado,
26:42necessário.
26:42Volto para vocês já, já.
26:44Vai que é sua, Jess.
26:45Não,
26:45e tem uma situação aí
26:47para mim
26:47nessa combinação toda
26:49que tinham muitas figuras
26:50impactantes dentro desse jantar.
26:51Arrojadas.
26:52Arrojadas.
26:53Destemidas?
26:53Porque é a lista de convidados
26:55do João Dória, né?
26:56Tinha Gilberto Cassab.
26:57Viepi, Viepi.
26:58Tinha Ricardo Nunes.
26:59Claro.
27:00Tinham nomes aí.
27:01Rodrigo Garcia.
27:03É, muita gente.
27:04Rodriguinho, maravilhoso.
27:05Cassab, acho que tá.
27:06Cassab também.
27:06Cassab também.
27:07Gilbertinho, meu grande companheiro.
27:09Mas a lógica é que existe ali,
27:11tinha Henrique Meirelles também,
27:12ex-ministro fazendo.
27:13Dá pra lá pra gente.
27:14Dá pra lá.
27:15Então era um jantar assim,
27:16que são esses jantares
27:18onde dizem que a República
27:19é realmente pautada
27:20e talvez seja,
27:21onde Hugo Mota
27:22tem uma fala sobre...
27:24Hugo Boss.
27:24Hugo Boss, claro, perdão.
27:25Hugo Boss.
27:26Tem uma fala
27:27sobre um congresso,
27:29falando,
27:29o IOF foi um fruto
27:31de um congresso
27:32aguerrido
27:33e disposto
27:34a lutar pelo Brasil.
27:35Então esta fala,
27:36ela é uma mensagem
27:37ao poder ali presente,
27:39mas essa é uma mensagem também
27:41ao governo federal.
27:42Então a lógica de tensão
27:44entre Hugo Mota
27:45e o governo federal
27:46é muito problemática,
27:48porque no final das contas,
27:49se ele senta numa medida,
27:51se ele não quer pautar,
27:52se ele não vai olhar pra isso,
27:53se ele vira...
27:54Ele não é um inimigo,
27:55mas se ele vira um inimigo
27:56do governo Lula,
27:58isso complica bastante
28:00qualquer chance
28:01de governabilidade
28:01que o governo Lula tenha.
28:04E vale lembrar
28:04que um grande mentor
28:06de Hugo Boss,
28:07é Eduardo Cunha,
28:10com quem ele teve
28:10uma relação
28:11de muita proximidade
28:12ali no passado
28:13e que sabia muito bem
28:15fazer este jogo.
28:16E fazendo este jogo,
28:18teve muito poder
28:19dentro de Brasília
28:20e teve muito poder
28:21dentro da nossa República.
28:22Então assim,
28:23é uma situação bem forte.
28:25Bem forte?
28:26Tenho certeza
28:26que você teria gostado
28:27muito das burratas trufadas
28:28e do Pino Anual.

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