O Congresso Nacional deu um prazo de 10 dias para que o governo Lula apresente uma alternativa, sob risco de derrubar a medida que aumenta o IOF para compensar o rombo fiscal. O ministro Haddad está no centro da crise. Será que o governo vai recuar? E quem realmente paga essa conta? A bancada do LDF debateu o assunto.
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NotíciasTranscrição
00:00O Congresso, o Hugo Mota e o Acolombra estão fazendo um jogo muito curioso, porque o ministro apresentou isso.
00:07Tudo bem, não quero dizer que tem que aumentar a IOF, até acho que não é a solução melhor, mas que apresentem.
00:12Porque a gente fica num jogo agora no Brasil, que é um deixa que eu deixo gigantesco.
00:17Por que eu estou colocando dessa forma uma questão talvez mais vulgar?
00:21Só queria retomar um negócio. O Túlio colocou um negócio interessante a respeito de uma dimensão do NSS,
00:26que transbordou nisso e de fato tem essa característica, como eu estava falando antes, a respeito até de carteirinha.
00:31Como assim alguém está me representando? Não tenho clareza a respeito disso, etc e tal.
00:37A Maria também colocou a questão justamente da falta de transparência.
00:41Mas a gente tem que lembrar que é o seguinte, os processos associativos, às vezes eles são, em alguma medida, compulsórios, outros não.
00:47Porque do jeito que a gente fala, parece que a gente vai ter alguma prerrogativa de querer ou não pagar impostos.
00:52No Brasil, daqui a pouco a gente pode entrar nessa discussão também, se for o caso.
00:56Agora, dado que não é o caso esse, eu quero deixar muito claro que é o seguinte, essa questão do IOF é muito grave.
01:02Se derrubarem isso, eu acho que o ministro da Fazenda está mais do que por um fio.
01:06Porque o que a gente tem como medidas do que o Ladade pode fazer,
01:11são as medidas que ele entende como compensatórias a respeito de uma equalização dos impostos.
01:16Essa é a ideia. Você pode concordar ou não, mas é isso que ele está fazendo.
01:18Como o Congresso não vota nada, por isso que eu fui muito taxativo assim, então votem alguma coisa.
01:23Como eles não aprovam nada, não falam nada, não estão trabalhando com nada,
01:28e diga-se de passagem, está um negócio de viajar no Congresso Nacional que já passou do razoável, na minha opinião,
01:34fica para o ministro da Fazenda essa situação de ter que tirar do cartola toda hora.
01:39Então, dito isso, eu tenho uma preocupação muito grande a respeito da...
01:43não solvência do Brasil, porque o Brasil não está nessa situação.
01:48Só quero colocar esse assunto só um pouco mais claro aqui, Beatriz, porque é o seguinte,
01:52porque dependendo do como a gente fala sobre o IOF, a impressão é que o Brasil acabou.
01:56Isso daí pode fazer muita gente querer comprar dólar.
01:58E aí a pessoa vai comprar dólar, vai quebrar a cara, porque não tem nada a ver com isso no limite.
02:02Então, vamos tomar algum cuidado.
02:03Mas essa questão do IOF pode acabar...
02:05Eu acho que o Lula, já disse aqui em outras oportunidades aqui, a Nathana Jovem Pan,
02:09eu acho que o Lula não ganha eleição em 2026.
02:12Mas o jeito que ele está construindo, ele está construindo um cenário muito pior do que necessário,
02:15que vai gerar uma dor muito maior do que para a gente mesmo,
02:18como aconteceu no final do ano passado, que o dólar disparou por motivos completamente internos.
02:22Eu acho uma tragédia o que a gente está vivendo.
02:23Eu posso apenas tocar numa reflexão que o André mencionou?
02:28A questão dos impostos no Brasil.
02:30Uma reflexão aqui que eu trago para a mesa, depois a gente pode falar mais sobre o IOF.
02:33Agora, cidadãos do país, agora, você trabalhou até agora para pagar os impostos.
02:42Então, assim, a nossa carga tributária, ela é carga tributária equivalente a países nórdicos,
02:46que são países justamente reconhecidos pela questão de uma alta carga tributária,
02:51mas um alto retorno de serviços públicos nesses países.
02:56Eu lembro, enquanto eu fazia mestrado lá fora, que as minhas amigas, duas norueguesas,
03:01tinha duas grandes amigas norueguesas, e elas falavam, você quer saber?
03:04A gente paga imposto feliz aqui.
03:07A taxa é 30%, eu não lembro algo assim, mas a gente paga feliz, porque a gente sabe que a gente tem retorno.
03:12É só isso que eu queria trazer.
03:13E agora eu vou pegar também a colomaria para entrar no debate.
03:16Quando você pega a carga tributária do Brasil, sem dúvida, é muito elevada, especialmente porque é muito regressiva.
03:21Mas se você pega o pagamento de imposto, de imposto não, de pagamento de juros nos últimos 12 meses,
03:26deu 890 bilhões de reais.
03:28Isso quer dizer que em termos líquidos, muita gente não paga imposto.
03:31Então vamos começar a debater, em termos líquidos mesmo, as coisas, quem paga e quem não está pagando.
03:36Porque quem está pagando, no fundo, é a parte mais pobre da população.
03:41E qualquer debate com respeito de mexer na tabela do IR, vai virar uma discussão gigantesca.
03:46Isso tudo para dizer que o EFE entra nesse jogo também a respeito disso.
03:49Mas isso a gente vai precisar discutir como, vamos dizer assim, um pouco menos de subjetividade.
03:56Vai ter que trazer os números.
03:57Entre eles, por exemplo, a carga líquida que as parcelas da sociedade pagam.
04:01Túlio.
04:02Olha, essa questão é o puro suco da política brasileira.
04:07Eu uso essa expressão porque ela me faz lembrar até, me permita citar aqui,
04:13Otto von Bismarck, que foi o chanceler de ferro do parlamentarismo alemão,
04:17que deu um nó em todos os reis dos reinados germânicos e conseguiu constituir o que a gente conhece hoje como Alemanha
04:24em torno das políticas que ele avançou.
04:28Políticas no sentido de relação político-institucional.
04:31E ele tinha uma frase que ilustra bem, dizendo o seguinte,
04:34a política é a arte do possível.
04:37Me parece que o governo federal entrou num labirinto sem saída,
04:40porque ele está querendo fazer o impossível nessa relação com o Congresso Nacional.
04:44Vamos explicar o que está acontecendo.
04:46Olha só, o governo tem um déficit de 90 bilhões de reais.
04:5090 bilhões de reais.
04:52Então ele precisa corrigir para ontem esse déficit.
04:55Ele tem dois caminhos para corrigir esse déficit.
04:57Ou ele reduz despesa, está lá na lei de responsabilidade fiscal,
05:02quem conhece um pouco de orçamento público sabe que tem duas medidas básicas.
05:05Ou você reduz despesa ou você aumenta imposto.
05:07Então, o que o governo escolheu?
05:11Escolheu aumentar imposto.
05:13O Lula já falou que vai dobrar a aposta,
05:15que não está preocupado com o gasto público,
05:17ele não tem tempo de fazer redução de despesa
05:20e com isso fazer a economia girar de forma sustentável
05:24e a popularidade dele crescer.
05:25Então ele só tem uma saída, que é popularidade,
05:28que é liberar crédito, ou seja, ele não vai reduzir gasto público,
05:32ele vai aumentar o gasto público.
05:33Com isso, ele está numa sinuca de bica,
05:35ele só pode aumentar imposto.
05:37Então olha a proposta dele, 90 bilhões de déficit.
05:4030 bilhões ele vai reduzir despesa, um terço só.
05:44Ele deveria reduzir 90 bilhões.
05:46E nem ia conseguir reduzir os 90 bilhões.
05:4830 bilhões ele reduz e 20 bilhões ele aumenta de OF.
05:52Mesmo assim, sobra um déficit ainda de 50 bilhões.
05:57Então, evidente que a hora que esse projeto chega no Congresso,
06:00os parlamentares que estão preocupados com a popularidade deles,
06:04o Centrão já está ali numa articulação de uma terceira via de uma candidatura centro-direita,
06:11eles não vão aderir a uma proposta que dá um prejuízo de popularidade para eles.
06:16Diferente da isenção do imposto de renda, que já é algo mais palatável.
06:19Então é um labirinto sem saída, é a arte do possível.
06:22O governo manda um pacote desse, o governo com uma popularidade fraca,
06:27dificilmente vai passar na Câmara.
06:30E por essa razão, Bia, é um labirinto sem saída realmente.
06:34E espero que o Brasil possa sair desse labirinto.
06:37O problema não é o governo federal, o problema é o Brasil, é a consequência econômica.
06:40Eu tenho uma sugestão, humilde, singela e simples.
06:44Os 50 bilhões que estão faltando, tira as emendas parlamentares.
06:48Aí, perfeito.
06:50Mas então deixa eu te falar.
06:51Do ponto de vista econômico, ok.
06:54Mas do ponto de vista político...
06:55Mas isso que é o problema, né, Tule, que está armado, né?
06:57Porque você tem uma situação onde efetivamente eles vão querer aumentar a arrecadação,
07:00que nem você falou.
07:01Tem que cortar gastos.
07:02Os deputados vão cortar gastos na véspera do litoral?
07:04Resposta, não.
07:05Se isso é verdade, tem uma situação onde o déficit vai se impor.
07:07Como você, ministro, resolve isso?
07:09Ou você contigencia, porque você não pode cortar para valer,
07:12ou você vai recompor que ele acredita que seria uma espécie de justiça tributária.
07:16Ele vai conseguir fazer isso?
07:17Não.
07:17Se ele não fizer isso, o que vai acontecer com a perspectiva fiscal?
07:20Vai piorar.
07:20Se piorar a perspectiva fiscal, o que acontece com a diurâmica do dólar?
07:23Porque eu sou economista, não estou aqui para falar de política, né?
07:26O que vai acontecer com o dólar?
07:26Política e economia.
07:27Política e economia.
07:28A verdade é isso.
07:30Mas é dado que é isso, assim, tem o debate de fundo,
07:32que é o debate de ordem política, que é inescapável.
07:34É um político com P minúsculo, um P rasteiro, não um P.
07:38Vamos discutir o Estado.
07:40Porque alguém pode discutir, não, um país que não é o Brasil,
07:41tem que arrecadar mais imposto, porque, sei lá, tem que fazer...
07:44É um debate.
07:45Ou não, tem que tirar todos os impostos,
07:46porque tem que melhorar a iniciativa privada, é outro debate.
07:49Mas do jeito que está, a gente não tem debate.
07:51Pois é, é um labirinto sem saída.
07:53Pode, Luciana.
07:54Eu, inclusive, queria a sua observação e te perguntar.
07:57Tem ministro já tentando articular com deputados, com senadores,
08:02para eles tirarem o pé disso.
08:04Mas o governo está enfraquecido nessa situação.
08:06Não tem chance deles conseguirem isso?
08:07Eu concordo com o André quando ele fala que, dificilmente, o presidente Lula será reeleito.
08:13Se nós olharmos a federação que existiu nas últimas eleições entre PT e PSOL,
08:18representou um certo fracasso.
08:20Nós tivemos, anteriormente, no governo Lula, o ministro Mercadante, como ministro da Economia,
08:26foi um ministro muito mais atuante do que o atual ministro Haddad.
08:30Na minha humilde opinião, eu não sou economista, eu sou advogada, especialista em compliance.
08:36Eu entendo que o ministro Haddad pode até chegar ao final do governo,
08:40mas ele tem tudo para cair.
08:41Porque tem três pontos que eu acho que é importante.
08:44O aumento do IOF não tem uma justificativa para mexer nos fundamentos da economia.
08:50Outro ponto.
08:51Aumentar significa o quê?
08:52Elevar os custos operacionais.
08:54E terceiro, é mais uma barreira para o crédito, especialmente para as pequenas e médias empresas
09:00que já enfrentam grandes desafios.
09:03Então, essa articulação política existe e eu li, em uma das matérias que eu andei pesquisando,
09:09que me parece que, se não for aprovado o aumento do IOF, vai ter que se reduzir os custos de ontem.
09:14Não são dos deputados, e sim dos ministérios.
09:17E isto já mostra o enfraquecimento do nosso atual governo.
09:22Será que nós temos um governo que realmente está preocupado com o crescimento do país,
09:27com o desenvolvimento?
09:28Porque se o pequeno empresário, hoje, já não consegue pagar impostos por isso da baixa da arrecadação,
09:35ele vai conseguir arcar com os custos do IOF, principalmente quando ele depende de produtos importados?
09:39É o questionamento que eu faço.
09:41Diga, André.
09:42Só para falar sobre o crescimento, está com a taxa de desemprego no menor patamar.
09:45A questão é essa.
09:46A questão que eu acho que tem a ver com a questão dos empresários
09:49é que o nível de alavancagem, ou seja, devidamente, do família de empresas
09:51chegou num patamar tão elevado que isso está matando por dentro as empresas.
09:55Então, a persistência de uma taxa de juros nesse patamar está implodindo o orçamento das famílias de empresas.
10:00A popularidade do Lula caiu não é porque o rendimento não subiu nem porque o desemprego caiu,
10:04mas porque a receita disponível, a renda disponível das pessoas caiu fortemente
10:08porque elas estão altamente endividadas.
10:10Então, como você resolve isso?
10:11Resposta não resolve.
10:12E a resposta para isso necessariamente vai ser o presidente Lula não vai se eleger.