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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ainda que o governo apresentará alternativas ao decreto do IOF até terça-feira (03), antes da viagem do presidente Lula. O ministro antecipou que a proposta vai calibrar impostos em relação a finanças e voltará a discutir reformas estruturais com o Congresso. E, em meio a questionamento sobre alternativas para fechar as contas, Haddad afirmou que a reforma administrativa deveria começar pelos supersalários.

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Transcrição
00:00Haddad, o Fernando Haddad, o ministro, está com uma estratégia aqui.
00:06Ele disse que o governo apresentará alternativas ao decreto do IOF até amanhã,
00:15antes da viagem do presidente Lula.
00:17O que será que vem? Estou com medo.
00:20O ministro antecipou que a proposta vai dar uma calibrada nos impostos em relação a finanças
00:26e voltará a discutir reformas estruturais com o Congresso, que é a reforma administrativa.
00:33Todo mundo aguardando.
00:35Em meio a questionamentos sobre quais seriam, então, as alternativas para fechar as contas,
00:41Haddad afirmou que a reforma administrativa deveria começar pelos supersalários.
00:49Vamos ouvir.
00:50Nós já mandamos algumas dimensões da reforma administrativa
00:54que, na minha opinião, deveriam preceder toda e qualquer votação,
00:58que é a questão dos supersalários e do acordo que foi feito com as forças sobre aposentadoria.
01:04Nós daríamos um bom exemplo para começar a discutir esse tema,
01:08começando pelo topo do serviço público.
01:13Mas é aí que eu estou falando, Felipe Monteiro.
01:16São declarações politicamente corretas, demagogicamente interessantes,
01:24mas que não têm nenhuma imediatidade.
01:26Ele vai fazer o quê?
01:27Ele quer uma reforma que reduz o supersalário já existente?
01:30Não pode.
01:31Violaria a Constituição.
01:32Ele quer limitar o teto?
01:34Mas é as verbas indenizatórias que o Supremo já disse que saem desse teto.
01:38Então, é um tema que todo mundo concorda,
01:41mas na hora que você vai para o campo prático, não tem solução.
01:45Fernando Haddad está se especializando em ser um poeta mais do que o ministro da Fazenda?
01:51Ô, Capês, essa pauta, na minha opinião, é muito mais uma pauta moral do que uma pauta financeira.
01:56Exato.
01:57E, é claro, quando você pega, por exemplo, o teto da Constituição Federal,
01:59que fala que os salários têm que ser o limite do salário do presidente do STF, de 49 mil reais,
02:05você vê que tem juízes, promotores, ganhando 100 mil, 200 mil.
02:10Teve até um caso que foi noticiado recentemente de um ministro de uma corte de contas estadual
02:15que ganhou milhões de reais em um mês.
02:19Então, de fato, nós temos que passar por essa pauta como uma pauta moral.
02:24Mas o valor que se economiza, eu estava vendo aqui, puxando aqui,
02:27o valor que se economiza com os super salários não chega a 12 bilhões de reais.
02:33Ou seja, a economia que o governo tem com diminuir toda a pauta,
02:38todos os super salários do valor que está para colocar no limite do teto do STF,
02:43seja pensando em verba remoderatória, em verba indenizatória,
02:4812 bilhões de reais não resolve o problema do déficit fiscal no Brasil.
02:51Mas é um ponto que nós temos que encaminhar, sim.
02:53Nós temos que encaminhar essa discussão, sim, porque é imoral,
02:56num país, você vê desembargadores, membros do Ministério Público,
03:02do Tribunal de Contas dos Estados, terem um salário,
03:05terem super salários, ganhar mais de 200 mil reais.
03:08Mas também eu acho o seguinte, Capês, não dá para a gente fazer essa discussão
03:11caindo no lugar comum e caindo e jogando para a plateia.
03:17Temos que discutir também se os salários que essas pessoas ganham
03:20são justos ou não são justos.
03:21Por exemplo, na minha opinião, um presidente da República ganhar 40 mil reais é pouco.
03:25É justo o ministro do Supremo Tribunal Federal ganhar 49 mil reais?
03:31Eu acho que não. Tem que ganhar muito mais que isso.
03:33Então nós temos que discutir essa questão, de modo de ver,
03:37sem nenhum tipo de paixão e sem nenhum tipo de lugar comum.
03:42Mas a pauta, na minha opinião, é muito mais pauta moral do que pauta econômica financeira.
03:45Não vai resolver o problema do déficit fiscal no Brasil
03:47e da questão de gastar menos resolvendo os tais super salários.
03:51Então, aí você pega o seguinte, Sr. Kriegner.
03:53Presidente da República, ministros do Supremo.
03:56Aí você põe deputados, federais e senadores, que são os três poderes ali colocados.
04:03Mais ministro do Tribunal de Contas, enfim, Procuradoria-Geral da República.
04:06Muito bem, você coloca esse trecho.
04:08Ninguém pode ganhar mais do que esses. Ponto.
04:11Todo mundo concorda.
04:12Mas aí vai chegar o seguinte, sim, ele não pode ganhar mais,
04:14mas ele tem a verba indenizatória que ele tinha direito,
04:18das férias que foram convertidas, da licença-prêmica que foi convertida,
04:21do período que ele ficou daqui, do reajuste,
04:23aqueles penduricalhos que vão sendo criados.
04:26Muito bem.
04:27Isso, o Supremo já decidiu.
04:29Isso não integra os vencimentos e, portanto, tem que ser pago.
04:33Quando eu digo o seguinte, que nós estamos tentando buscar uma discussão
04:35para o equilíbrio fiscal, e eu vejo o ministro falar nisso,
04:39eu vejo como uma fala, com todo respeito, oportunista.
04:43Ou seja, eu estou sendo pressionado, então eu vou jogar para a galera.
04:45É o super salário, são as grandes fortunas.
04:48Sei, mas qual o teu projeto agora, para resolver o problema agora?
04:51O governo vai gastar menos? Vai cortar na própria carne?
04:54Vai enviar algum projeto para cortar o orçamento dos três poderes?
04:58Ou seja, me parece que o ministro está com muita fala gostosa,
05:02mas com pouca efetividade.
05:03Que foi a pergunta que todo mundo fez, né, Capês?
05:06Quando começou o governo, geralmente, o que os presidentes fazem?
05:10Dois anos ali de ajustes, aperto, de cinto, etc.,
05:13para depois gastar um pouco mais e investir em outras questões
05:17nos últimos dois anos.
05:19E esse governo Lula III fez absolutamente o contrário.
05:22Zero ajuste, zero aperto, zero correções nos dois primeiros anos,
05:26porque tinha uma parcela significativa da população a ser conquistada.
05:30começa ali, 2023, tacando dinheiro, alimentando o Congresso
05:34para poder atrair um pouco mais de apoio, porque não tinha apoio,
05:38afinal, é um presidente que foi eleito depois de ter sido descondenado.
05:42Então, você traz essa dificuldade para a mesa.
05:45E aí, agora, a conta chega.
05:47A conta chega.
05:47Talvez chegou um pouco antes do que eles imaginavam.
05:49Pensavam, talvez, que ia chegar lá para quem assumir o próximo mandato,
05:532027, mas não, chegou agora.
05:55E agora que chegou, vai ter que fazer alguma coisa.
05:57E acho que esse é o grande ponto, mas...
06:00Sabe o que eu queria trazer aqui?
06:01Uma questão de esperança para a gente, Capês,
06:03que é a questão do fim da reeleição.
06:05O fim da reeleição, que foi aprovada a proposta na CCJ lá do Senado,
06:09se isso for adiante mesmo,
06:12isso tem o potencial de diminuir políticas como essas.
06:15E discursos eleitoreiros como esses.
06:17E até essa prática, como eu falei,
06:18do aperta aqui e solta depois, aperta aqui e solta depois.
06:21Porque, diante de um momento de crise,
06:23como é o que nós estamos vivendo hoje,
06:25quem tiver a melhor proposta para sair da crise
06:28e a maior viabilidade de cumprir com essa proposta,
06:32vai ter maior penetração também e aceitação dentro do eleitorado.
06:36Então, acho que a gente tem um pouquinho de esperança
06:38se o Congresso passar isso.
06:40Agora, a dificuldade é fazer passar lá, né?
06:41Pois é.
06:42A economia está hesitante,
06:44o governo não tem um planejamento para estabilizar o déficit fiscal.
06:48Na educação, estamos muito mal.
06:50O crime organizado fatura 300 bilhões de reais.

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