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  • 03/06/2025
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), declarou que o governo prepara uma Proposta de Emenda à Constituição e um Projeto de Lei para substituir o IOF. Segundo ele, o novo modelo será um “pacote robusto” de arrecadação. A oposição já se mobiliza contra a medida no Congresso Nacional.

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Transcrição
00:00Vou contar pra vocês agora que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que enviará ao Congresso um pacote de ajustes nas contas públicas com impacto duradouro de longo tempo ou longo prazo.
00:11A Luciana Verdolim vai trazer essas informações pra gente agora.
00:15Pois bem, Luciana Verdolim, a gente esperava que o ministro já fosse apresentar quais são essas medidas.
00:21Por enquanto não, né? O que a gente sabe é que houve encontro, reunião com os presidentes do Congresso Nacional, mas falta o que daqui pra frente?
00:31Bem-vinda mais uma vez.
00:35Olha, Cine, oficialmente já tem proposta pra apresentar, mas essa proposta ainda tá sendo finalizada pelo Ministério da Fazenda.
00:43Foi antecipado alguns pontos agora há pouco no encontro, no almoço que teve lá no Palácio da Alvorada, que é a residência oficial da Presidência da República, entre os presidentes, né?
00:54O presidente Lula chamou os presidentes da Câmara e Senado, o ministro Haddad, o vice-geral do Alckmin, a ministra das Relações Institucionais, Glaise Hoffman, e também o ministro da Casa Civil.
01:04Tropa de choque pra convencer deputados e senadores de que não seria a hora, por exemplo, de rever a questão envolvendo o aumento do IOF.
01:15Mas o martelo só vai ser batido no domingo.
01:18No domingo tem reunião, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já disse que tem reunião prevista com lideranças da Câmara e Senado pra que essas propostas sejam apresentadas.
01:28A síntese, a ideia já foi antecipada, mas vai ser colocada no papel e domingo vai ser apresentado para as lideranças.
01:37A avaliação que se faz é de que sem conversa não dá pra avançar.
01:42Foi esse o recado que foi enviado pelo Congresso Nacional.
01:45Reclamam muito que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministério, anunciou a questão do IOF assim, afobadamente, sem conversar com ninguém.
01:54O presidente Lula admite que deveria ter conversado, mas saiu em defesa também do ministro da Fazenda.
02:01A gente tem a declaração de Lula pra acompanhar.
02:04Eu não acho que isso tenha sido erro, não.
02:06Eu acho que foi um momento político, sabe?
02:09Em nenhum momento, em nenhum momento, o companheiro Haddad teve qualquer problema de rediscutir o assunto.
02:16Em nenhum momento.
02:18Aquilo, a apresentação do IOF foi o que eles tinham pensado naquele instante.
02:22Aí, se aparece alguém com ideia melhor e ele topa discutir, vamos discutir.
02:32A Câmara deu dez dias pra que o ministro da Fazenda apresente aí alternativa ao aumento do IOF.
02:39Haddad disse que tá apresentando até antes desse prazo estipulado pela Câmara dos Deputados.
02:45O presidente da Câmara, o deputado Hugo Mota, deixou bem claro que há uma insatisfação na casa, mas que essa questão vai ser discutida no domingo.
02:54O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, admitiu que há, sim, uma tendência forte de derrubada da medida no Senado Federal,
03:02que há muita insatisfação, mas que, nesse momento, o conflito não ajuda ninguém.
03:07Por isso, é preciso ampliar o debate.
03:10E é isso que governo e Congresso Nacional estão tentando alinhar pra ver se consegue aí abafar, né, o mal-estar que foi criado pela medida anunciada pelo Ministério da Fazenda
03:22de aumento do IOF, que, segundo o presidente Lula, na verdade, foi uma alternativa encontrada por um fato que o Congresso mesmo criou.
03:30Ele reclamou hoje cedo, durante a entrevista aqui no Palácio do Planalto, da questão envolvendo a desoneração que o Congresso devia ter apontado,
03:39uma fonte de receita pra bancar o custo extra da desoneração da folha do pagamento, o que não foi feito.
03:45O governo encontrou uma medida e agora precisa ser rediscutida, mas que foi um problema criado pelo Congresso.
03:52E essas trocas de farpas, né, segundo o presidente Lula, não vão inviabilizar a discussão, discussão que vai acontecer no domingo.
04:01Um dia triste, né, pros jornalistas pra discutir o assunto, mas o encontro previsto é pro domingo.
04:08Semana que vem, a ideia é de que já tem uma proposta pra ser discutida dentro do Congresso Nacional.
04:14Lúcera Verdolim, aquele, né, fica a dica, ministro.
04:16Tem tantos dias da semana, já quis adiantar, apresentar, vai me jogar essa bomba nas costas dos jornalistas em pleno domingo, pelo amor de Deus.
04:28Valeu, Luciana Verdolim, um abraço pra você.
04:31A nossa vida é isso aí, fica a nossa reclamação aqui, tá, o Ministério da Fazenda e as outras autoridades.
04:37Mas enfim, né, quando a gente quer saber alguma coisa e fazer apuração, a gente toca no telefone das autoridades no domingo, no sábado, de manhã, de madrugada.
04:45Então, é natural que eles queiram se vingar da gente nesse momento.
04:49Ô, Gustavo Segre, como é que você avalia a fala do Presidente da República?
04:53Dá a impressão de que a emenda ficou pior que o soneto?
04:55Muito pior. Além do mais, o que tem a ver a desoneração?
04:58Isso é um tema pacificado.
05:00Na época, o Congresso aprovou, o governo vetou, o Congresso vetou, retirou o veto.
05:06O governo foi lá, bateu na porta do STF, o ministro Cristiano Sanin revogou e dizendo que era inconstitucional só a partir do ano que vem, obrigou a uma negociação.
05:17Foram esticados os prazos, a negociação foi fechada.
05:21É um tema pacificado.
05:22Já está dentro do orçamento, não tem absolutamente nada a ver.
05:25Mas eu gostaria de explicar rapidamente dois conceitos importantes.
05:28Quando o governo fala de contingenciamento, ele está guardando, tira da despesa, mas se melhorar a arrecadação, ele pode colocar de novo.
05:37Quando ele coloca bloqueio, aí já tirou do orçamento, não está mais.
05:42E aí eu puxei, o governo para esse ano, 2025, tem 222 bilhões de reais que pode gastar.
05:49Está dentro do orçamento feito.
05:5250,4 bilhões são emendas parlamentares.
05:55Ninguém dos congressistas quer mexer nesse queixo.
05:5760 bilhões é o piso da saúde e educação, que é o que tantas vezes falamos, sobretudo o Alan, empurra esse conceito de se isso continuar assim, isso vai aumentando.
06:07Porque aumenta a função da arrecadação.
06:09Aí fez um recurso congelado de 24,2 bilhões sobre o restante.
06:16E possível contingenciamento, 15 bilhões a mais.
06:20Por que está falando isso?
06:21Porque se o governo não conseguir mostrar que vai continuar arrecadando, pode entrar um mapa geral do governo.
06:27Ou seja, pode parar o governo.
06:29E isso não estamos falando em 2027 como era previsível.
06:32Não, é agora.
06:34Então, agora vai substituir, o ministro Haddad está falando em calibrar, não sei que pneu ele quer calibrar.
06:40É diminuir despesa.
06:42Ponto, qualquer coisa que queira ser colocada para maquiagem, pode ser colocado para o cognitivo militante que acredita no que escuta.
06:51Mas, se não tiver um equilíbrio das contas diminuindo o gasto público, isso não vai funcionar.
06:57E o IOF está.
06:59E aí, se continuar, vai ser derrubado.
07:01Se derrubar, o governo pode perder ou ter que contingenciar 74 bilhões.
07:07E não tem de onde tirar esse dinheiro.
07:09Fala, Fábio Piperno.
07:11Quero saber de você também como é que você avalia essa fala do presidente Lula.
07:14De que não houve um erro.
07:16Que naquele momento político foi interessante apresentar a medida do IOF.
07:20Mas que, ao ouvir outras pessoas, depois se chegou ao entendimento que seria necessário mudar.
07:25Não seria o contrário, né?
07:26O ideal, então, ouvir, avaliar e depois anunciar quando se chega a um consenso?
07:32Estão muito claros de que eles não tomaram o caminho mais seguro.
07:37E, aliás, o que seria o melhor caminho, que é o de não onerar ainda mais o IOF.
07:43E também me parece bastante óbvio que o que vai ser anunciado nesses próximos dias,
07:51aliás, o ministro Haddad, eu vou assistir parte da entrevista do ministro Haddad e dos presidentes das duas casas.
07:57Um clima extremamente amistoso, pareciam os melhores amigos.
08:02Aqueles três que saem da aula toda noite pra tomar uma e tal, né?
08:06Um chamando, enfim, o Columbre, chamando o Hugo Motta e vice-versa de meu irmão e tal, não sei o quê.
08:14E aí o ministro Haddad dizendo, olha, eles deram pra nós dez dias aí pra apresentar uma solução
08:19e apresentamos pra eles hoje uma solução em menos de metade do prazo e tal.
08:25Estamos até, enfim, adiantados em relação a isso.
08:28Mas o que tá ficando cada vez mais claro é que o que vai ser de fato anunciado pro país nos próximos dias
08:37é uma tentativa de cortes dos benefícios fiscais.
08:43Além do que é possível também alguma medida pra mexer no super salários.
08:48Aí o que que isso significa?
08:52Significa que a bola vai pro Congresso.
08:55E o Congresso que se resolva com os seus lobbies.
08:59Então, é óbvio que o governo, ele parte de um problema sério, que é a questão do IOF,
09:08muito mal debatida e muito mal entregue, não só pro Congresso, mas sobretudo pra sociedade,
09:13que é quem teria que pagar essa conta, mas na verdade ele ficaria feliz da vida
09:20se o Congresso assumisse a responsabilidade de mexer nos benefícios fiscais.
09:25Ô, José Maria, eu queria te ouvir sobre a maneira como os presidentes do Senado e da Câmara
09:31demonstraram hoje o afeto ao governo federal e ao ministro da Fazenda naquela coletiva pouco antes aqui do 3 em 1.
09:37porque foram muitas vezes que eles repetiram com a ideia do ministro da Fazenda.
09:44Claro, o ministro da Fazenda apresentou e aí nós estamos dispostos a seguir o caminho.
09:50É importante que nenhum poder mais se ataque, mas que todos caminhem juntos.
09:54E com a ideia do ministro da Fazenda, porque foi o ministro da Fazenda que apresentou,
09:59o ministro da Fazenda chegou e falou e o Congresso ouviu.
10:03Traz as entrelinhas desse papo pra gente, por favor.
10:07É uma demonstração clara de fragilidade do governo.
10:13Pra mandar essas medidas ao Congresso Nacional, foi preciso combinar antes com os russos, né?
10:19Com os presidentes da Câmara, Senado, líderes e, olha, oposição.
10:24Houve conversas com oposição e uma tentativa do governo de falar o seguinte,
10:29olha, nós estamos falando de futuro e não do governo Lula.
10:33Nós não sabemos quem será o presidente em 2027, mas se não houver agora esses acertos,
10:40o futuro presidente da República vai enfrentar problemas fiscais piores do que estão enfrentando agora os governantes.
10:50O ministro da Fazenda e o governo.
10:52E isso foi diante de uma derrota.
10:54O governo foi derrotado no IOF.
10:56Nesta reunião, o presidente Lula fez questão de proteger o ministro Fernando Haddad
11:02diante da confusão dentro do governo.
11:05E aí ele diz, olha, o IOF foi uma boa ideia naquele momento,
11:10mas se o Congresso tem uma ideia melhor,
11:13ora, a ideia melhor sempre é do governo.
11:16É o governo que governa?
11:19O presidente Lula foi eleito para nomear ministros e para governar.
11:24Eu tenho como parâmetro a penúltima reunião em que os presidentes da Câmara e do Senado
11:30questionaram fortemente o ministro Fernando Haddad.
11:34Ele está no cargo sustentado por um processo político muito complexo no Congresso Nacional,
11:39com apoio até de frentes parlamentares de direita,
11:43frentes parlamentares de livre iniciativa,
11:46porque entendem que é melhor com ele do que sem ele,
11:49porque sem ele sabe-se lá quem o PT vai colocar no Ministério da Fazenda e pode piorar.
11:55E aí essas frentes são dominadas por representações empresariais.
12:00Claro que elas se preocupam com política,
12:02mas em primeiro lugar está a saúde financeira do país.
12:06É disso que os empresários vivem, da saúde financeira do país.
12:10Então, houve essa amarração.
12:12Nós vamos fazer aqui uma proposta conjunta.
12:16Essa é a tentativa.
12:17Não sei se isso vai dar certo.
12:19Agora, o governo piscou o ICMS, o IOF, né?
12:24Vai ser cancelado esse aumento do IOF
12:26e o que vai ficar no lugar vai depender do Congresso Nacional.
12:32Olha só, a fragilidade é tão grande
12:34que mesmo depois de conversar com os presidentes da Câmara e do Senado
12:38e por telefone com líderes,
12:40esse projeto final ainda vai depender do sinal verde de líderes.
12:44E o governo tenta, inclusive, trazer a oposição para essa conversa.
12:49Fala, Gani.
12:50Olha só, Evandro, eu sou muito cético em relação a essas reformas que vêm por aí.
12:56Por quê?
12:56Porque desde o início do governo havia sempre uma expectativa de um grande anúncio,
13:03um balão de ensaio.
13:04Foi sempre assim.
13:05Pode pegar o histórico aí.
13:06E eu vou pegar dois casos para tangibilizar isso.
13:10O primeiro foi o anúncio do arcabouço fiscal.
13:13Nossa, o ministro falando.
13:15Vem aí uma nova regra fiscal.
13:18Olha, eu conversei com o empresário.
13:20Eu conversei com o investidor.
13:21O pessoal todo aí está animado.
13:24Vai agradar muita gente.
13:25Aí veio aquele PowerPoint, né?
13:26Foi a primeira...
13:28Primeiro eles soltaram o PowerPoint para depois soltar a regra na íntegra.
13:32E aí aquela decepção no mercado.
13:34Mas é isso?
13:35É esse PowerPoint?
13:36Essa fragilidade, quer dizer,
13:37é uma regra que permite você gastar mais que a inflação
13:41e que atrela o gasto à arrecadação?
13:44Esse é o primeiro ponto.
13:45Aí depois...
13:46Não, a situação fiscal está terrível no Brasil,
13:49mas a gente vai resolver.
13:50Aí veio o pacote.
13:51Lembra dos pacotes do Sarney?
13:53A gente voltou com os pacotes do Sarney agora, né?
13:55Então vem os pacotes econômicos.
13:57Vem o pacote fiscal.
13:58Aí todo mundo naquela expectativa.
14:01Agora vai, de repente, o pacotinho fiscal.
14:03Você abre ali o pacotinho.
14:05E veio a tal da isenção de R.
14:06Aí foi aquela calamidade no mercado.
14:08O dólar bate 6,30.
14:09Aquela coisa toda.
14:10Parece que sempre tem uma aba a mais para abrir, né?
14:12Sempre tem.
14:12Tem aquela aba.
14:13E o computador trava, né?
14:15Com aquela mão de aba aberta.
14:16Tem que parar só na primeira.
14:18Exatamente.
14:18É, isso.
14:19É aquele passe a mais que não dá certo, sabe?
14:23A gente já viu em histórico.
14:25Piper, não lembra?
14:25Histórico de jogadores da seleção que dá aquele passe desnecessário, né?
14:29O a mais.
14:30E aí, Evandro, o que acontece?
14:32Acontece que novamente vai ficar todo mundo numa expectativa.
14:36Agora vem a grande reforma.
14:37Pois é.
14:37E aí, eu posso pagar a minha língua.
14:41Eu posso pagar a minha língua aqui.
14:43Mas eu acho que caminhamos novamente para uma grande frustração.
14:48É interessante esse aspecto que você traz, que a gente não tinha parado para pensar.
14:51Porque o mercado financeiro, a economia trabalha com expectativa.
14:55Quando o ministro vem à frente de todos e fala, olha, o nosso pacote é robusto.
14:59Confiem no nosso pacote.
15:00Mas a gente precisa apresentar para os líderes primeiro.
15:03Você já cria uma ansiedade.
15:04Fala assim, puxa, agora vai ficar todo mundo até domingo tentando imaginar, descolar a partir de bastidor, de fonte, de auxiliar, tentando descobrir quais são as medidas.
15:16E aí, as reações são inevitáveis.
15:19Exatamente.
15:19Porque está todo mundo esperando, e é natural, que você calibre para o otimismo.
15:25Então vai estar lá, opa, então vai vir corte de salário, subsídios, corte de subsídios expressivos, desvinculação dos gastos com as receitas da União.
15:34Alguma medida previdenciária, algo nesse sentido.
15:38Então todo mundo imagina algo grande.
15:41De repente vem a realidade, Evandro.
15:43Aí vem assim, não é um subsídio localizado.
15:46Aí não tem nada de previdência, não tem nada de desvinculação de gastos.
15:51Aí tem a frustração, e essa frustração vai para preço.
15:54Arremate, Segredo.
15:55Economicamente tem um conceito que se chama Second Best, é o segundo melhor.
16:01E esse segundo melhor, fica muito claro que deve ser esse segundo melhor, porque o primeiro já foi o IOF.
16:05Se fosse essa a prioridade, não teria sido apresentado o IOF, teria apresentado esse pacote.
16:10Se não for apresentado esse pacote, foi apresentado o IOF.
16:13E agora o IOF não funciona e vai apresentar o pacote.
16:15Ou nenhum dos dois serve para nada, ou não tinha outra opção que, derrubando o IOF, tinha que aparecer esse pacote.
16:22Estamos todos orando.
16:24Rapidinho que eu vi que você fez muitas caras e bocas, eu seguiria, mas eu preciso então permitir que você fale.
16:29O IOF também veio como uma coisa de tiro-cuta.
16:32Talvez para resolver uma necessidade imediata.
16:34Os outros cortes, as outras medidas, não.
16:38São realmente medidas com fôlego maior.
16:43Não sou.
16:44Eu discordo do Alan quando ele ensinou, por exemplo, que pode vir aí, poderia vir uma medida de alguma reforma previdenciária.
16:53Não, não, eu não acredito nisso.
16:55Eu acho que vão calibrar, mas eu não acho que vem nada de infelizmente.
16:59Em momento algum, em momento algum, as autoridades do governo insinuaram que viria alguma coisa nesse sentido.
17:07Eu acho que eu entendi diferente de você, porque eu entendi o que ele falou é, nós podemos esperar medidas robustas,
17:13mas nada que se assemelhe à questão previdenciária, alguma reforma administrativa muito grande.
17:19Eu acho que foi isso que você quis dizer, né?
17:20Eu imagino algum corte de subsídios e mexida na questão dos super salários.
17:26Ponto.
17:26Não imagino nada além disso.
17:28O Zé Maria Trindade me mandou um zap dizendo, uma frase aqui.
17:32Claro, meu amigo, diga.
17:35Isso aí é o famoso segredo de polichinelo, né?
17:38Ninguém guarda um segredo desse nem em duas horas.
17:44Ainda bem que eu deixei ele falar.
17:47Sempre vale a pena.

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