O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu o pacote fiscal enviado ao Congresso e negou que as medidas provoquem alta nos preços. Entre as propostas está a medida provisória que cria uma alternativa ao IOF. Além disso, a expectativa do governo é arrecadar cerca de R$ 20 bilhões em 2025.
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NotíciasTranscrição
00:00O ministro Fernando Haddad afirmou que o pacote de medidas como alternativa ao aumento do IOF
00:05deve gerar pouco, menos de 20 bilhões em arrecadação extra para o governo neste ano.
00:11A Luciana Verdolim vai trazer as informações porque essa medida também prevê uma redução de 5% nos gastos tributários.
00:19Conta aí, Luciana Verdolim, bem-vinda.
00:23Olha, o ministro, né, Sini, tenta mostrar o otimismo de que a proposta vai passar no Congresso Nacional.
00:29Uma boa tarde para você, uma boa tarde a todos.
00:32Fernando Haddad, hoje quando chegou ao Ministério da Fazenda, fez questão de ressaltar que a medida é importante.
00:37Vem corrigir o que ele chama de distorções tributárias.
00:41E esse 5% em 800 bilhões de reais em isenções e também em desonerações é muito importante nesse momento
00:51para reorganizar as contas públicas.
00:54O ministro nega aumento de imposto.
00:56O que ele diz é que as distorções, havia muitas distorções em títulos, títulos de renda fixa, títulos do Tesouro Nacional
01:04e esses títulos não ficarão menos atrativos, nem haverá aumento dos preços dos alimentos ou da casa própria no país.
01:14Nesse momento também, segundo o ministro da Fazenda, é de vital importância garantir o cumprimento das metas.
01:21A gente tem a declaração para acompanhar.
01:23Para cumprir a meta desse ano, para mirar o centro da meta desse ano, nós estamos negociando
01:30dividendos extraordinários com as estatais, a questão do PL do óleo, que é aquele perímetro adjacente ao que foi licitado
01:41e é essa questão que deve gerar alguma coisa, um pouco menos de 20 bilhões de reais.
01:50Com relação à medida provisória que foi editada com mudanças na tributação, o ministro diz o seguinte,
01:57hoje os títulos já são tributados em média de 15 a 22,5%.
02:02A expectativa é de aumentar um pouco de alguns títulos, reduzir um pouco e a média vai ficar em algo em torno de 17,5% no país.
02:13Essa tributação, por isso o ministro diz que o governo está confiante na aprovação da proposta.
02:18O governo está lá no Congresso, a gente também tem um trecho.
02:21O que está em jogo nessa MP?
02:24A questão das instituições financeiras não afeta nada a vida da população.
02:30Equilibra o pagamento de tributos das instituições financeiras,
02:34corrige uma distorção de títulos isentos que está criando problema para a economia do país.
02:38Isso não vai afetar os setores, porque nós temos outras formas de resolver que não penalizam o Tesouro e a Receita
02:47e a questão das bets, que nós estamos recuperando a proposta original do governo,
02:57que diante dessa montanha de recursos está sendo direcionada para uma atividade que não gera um emprego.
03:08Segundo o ministro da Fazenda, tem a questão também de rebater as críticas que estão sendo feitas
03:14à tributação das chamadas LCIs, LCAs, letras de crédito imobiliário e também da agropecuária, da agricultura, do agronegócio.
03:24E as críticas que estão chegando estão dizendo o seguinte, isso vai aumentar preços, vai prejudicar a população.
03:31O ministro diz que não, a gente também tem para acompanhar.
03:34O agro nunca cresceu tanto como agora.
03:37Nós vamos para o terceiro plano safra de crescimento.
03:41Você viu a inflação do mês passado, caiu sobretudo no que diz respeito a alimentos.
03:47Estamos trabalhando isso, o dólar está caindo.
03:50A inflação veio bem, a do mês passado.
03:55Isso não vai acontecer.
03:57O presidente Lula não vai deixar isso acontecer.
03:59Agora, nós temos outros instrumentos que custam menos para a sociedade.
04:03Entende?
04:05A gente tem que buscar, apoiar os empreendedores ao menor custo para a sociedade.
04:12E é isso que nós estamos buscando fazer.
04:14Não vai faltar apoio.
04:15O ministro da agricultura, Carlos Fávaro, ontem teve o mesmo discurso, de que ele já estava sabendo da possibilidade de aumento da taxação e que isso não vai interferir de forma alguma nem nos preços, nem na saúde financeira dos produtores rurais.
04:32Obrigado, Luciana Verdolim. Um ótimo trabalho para você.
04:35Alangani, você acredita que não haverá impacto nenhum com o aumento do imposto relacionado a esses setores?
04:41Como menciona o ministro da Fazenda, ele diz, o presidente Lula não deixaria isso acontecer.
04:45Evandro, é claro que haverá impacto.
04:47Por quê?
04:48Pelo seguinte, quando você tem a isenção tributária numa LCI, num CRI, ou seja, num investimento para o setor imobiliário, ou num CRA, ou numa LCA, investimento para o setor do agronegócio, numa debêntura incentivada,
05:01significa que você está colocando dinheiro na empresa ou no banco e esse dinheiro está indo para esses setores, certo?
05:09Então, está aumentando o crédito para esses setores justamente porque o investidor tem isenção tributária, ou seja, ele tem um prêmio para investir.
05:17Se aumenta o crédito, a taxa de juros acaba ficando menor.
05:21À medida que você diminui esse incentivo do investidor, encarece este investimento, à medida que passa a ter uma tributação, vai diminuir o crédito.
05:31Diminuindo o crédito, aumenta a taxa de juros, reduz a atividade econômica nesses setores.
05:37Fala, Segreiro.
05:38Vou te dar outro exemplo.
05:39Por favor.
05:40Complementando a perfeita explicação do Alan.
05:42Imaginemos que eu sou dono de uma empresa, você trabalha na minha empresa, vem e pede para mim um aumento de salário.
05:50Eu te digo, não, sabe o que é? A situação está complicada, não podemos, por que isso e tal.
05:55Aí, no dia seguinte, você vê que eu troquei de carro, vou viajar, comprei um avião, comprei um avião.
06:00Fala, peraí, que situação complicada é essa?
06:03Já vi isso acontecer muitas vezes.
06:04Muitas vezes, ou ao contrário. Eu vou e digo, agora você é o dono e eu sou o funcionário.
06:11Digo, preciso um aumento de salário. E aí você pergunta, por que? Está aumentando a tua produtividade na empresa?
06:16Não, porque estou gastando muito.
06:18Esses dois exemplos refletem a situação de hoje do Brasil.
06:21Por um lado, o governo está dizendo, eu preciso arrecadar mais, mas é para investir na saúde, na segurança, na educação?
06:27Não, é para gastar mais. É para fazer uma cobertura de um gasto absurdo, sem nenhuma contrapartida.
06:32E a outra é, preciso ganhar mais. Por quê? Porque estou gastando muito.
06:36Nenhuma das duas atende o conceito da sociedade.
06:39Dizer, eu estou fazendo o sacrifício, pagando.
06:42Cada 37 dias aumentou o imposto no governo Lula.
06:46Cada 37 dias aumentou o imposto no governo Lula.
06:49E aí você vê, e qual é o repertório? O que isso reflete em melhoras para a população?
06:54Nada.
06:55Então, estamos gastando mais para gastar mais o governo.
06:59Estamos pagando mais tributos para que o governo continue na gastança.
07:02E aí vem a outra. Estão considerando esse dinheiro como arrecadatório.
07:07Não necessariamente vai ser assim.
07:10Porque se tiver uma queda na atividade econômica, como muito bem menciona, Alan,
07:13a arrecadação vai cair também.
07:15Mas o gasto vai continuar lá em cima.
07:16A conta não fecha. O déficit aumenta.
07:19Aumento da dívida.
07:20Tudo isso atrapalha o povo brasileiro.
07:23Felipe Monteiro, o governo federal tem como principal slogan
07:26união e reconstrução.
07:27O Gustavo Segreta dizendo que esse dinheiro que serviria para arrecadação
07:32não é nem para reconstruir, nem para investir.
07:34É para uma gastança.
07:36Você concorda?
07:38Ai, ai. Eu não concordo não, viu?
07:40Por quê?
07:40Eu já esperava essa resposta, mas por quê?
07:43O Gani colocando aqui.
07:44Ele esquece que tem várias questões ali que foram colocadas nessa medida provisória
07:49que, na minha opinião, são saudáveis.
07:50Como?
07:51Por exemplo, aumentar de 12% para 18% o imposto sobre a Bete.
07:53Quem é contra aqui?
07:55Você é contra ou você quer?
07:56Ninguém.
07:56Não.
07:56Então.
07:57Mas a gente está falando do modelo ICI.
07:59São a favores.
08:00Quanto arrecada isso?
08:00Ou seja, bilhões.
08:02Quanto?
08:03Quanto?
08:03Bilhões.
08:04Bilhões.
08:04Não vai na rede.
08:05Ou seja, você mudar a distorção do mercado, que Fintech pagava 9% só de imposto
08:12e bancos, estou sofrendo, pagava 15%.
08:14Colocar todos no maricultar uniforme.
08:17Vocês são contra isso?
08:18Claro que não.
08:19Óbvio que não.
08:20Óbvio que não.
08:21E aí entra o ponto que eu acho principal, Cine.
08:23Eles falaram que afetaria a população.
08:25Vai afetar em nada a população, grande parte desses tributos, né?
08:29LCA, LCI, crédito do setor imobiliário, do setor agrícola, em 5%, não vai acarretar
08:36nenhum tipo de mudança, porque são setores subsidiados.
08:41Isso que eles esquecem.
08:42O plano safra, por exemplo, na agricultura, foi mais de 20 bilhões de reais para o plano
08:48safra da agricultura.
08:49O maior plano safra da história do Brasil.
08:51Ou seja, o mercado já é subsidiado.
08:53Qual o problema de pagar 5% caso emitir título de crédito?
08:58Qual o problema?
08:59Qual o problema?
09:00Qual o problema?
09:01Nenhum problema?
09:01Nenhum problema?
09:02Eu respondo o seguinte...
09:03Cara, e eu não quero, assim, eu não quero defender o governo, não.
09:05Até porque eu me coloco...
09:07Não parece.
09:07Eu me coloco contra o governo em vários pontos.
09:09Não parece.
09:09Mas também fazer o discurso até arrasado nessa situação, não dá para aceitar.
09:14Não dá para aceitar, francamente.
09:15Não dá para aceitar.
09:15Ô, PP, sem entrar no julgamento moral de, ah, qual é o problema de pagar?
09:20Uma questão simplesmente de causa e consequência.
09:23Você encareceu estes investimentos, certo?
09:27Você diminuiu o prêmio.
09:28E por isso é subsídio, Bor.
09:29Não, você diminuiu o prêmio.
09:30Você está pagando agora 5%.
09:32Aí você faz conta e fala assim, opa, compensa mais o CDB, compensa mais um título do Tesouro, etc.
09:39Está indo menos dinheiro para uma LCI, que é um dinheiro carimbado lá para o setor imobiliário.
09:44Está indo menos dinheiro lá para uma LCA, que é um dinheiro para o agronegócio.
09:48Diminuiu o crédito.
09:50Se vai diminuir esse crédito, PP, o que ocorre?
09:53Diminuiu a oferta de crédito, a taxa de juros aumenta.
09:56É uma questão simples.
09:57Oferta e procura, PP.
09:58Espera aí, PP.
09:58Eu quero ouvir o Zé Maria Trindade também para ele trazer a argumentação dele.
10:01Vai lá, Zé.
10:02É, para início de conversa, o fim de subsídio é aumento de impostos.
10:08Não tem outro nome, né?
10:10Aí você pode até discutir sobre subsídios.
10:12Eu sou contra, isso vicia o mercado, desequilibra, cria gorduras onde não existe.
10:18Alguns subsidiados, empresários, colocam o dinheiro no bolso em vez de reduzir o preço do produto.
10:25Então, o subsídio não é bom para a economia e o corte de subsídio é aumento de impostos.
10:31Não tenho a menor dúvida disso.
10:34A ideia do governo é arrecadar.
10:36Agora, o Segre falou de uma situação aqui muito óbvia.
10:41Mas hoje, Segre, a obviedade está difícil, né?
10:45Você tem que insistir, tem que falar.
10:47Qual é o... traduzindo.
10:49É o gasto bom e o gasto mal.
10:51Qual é o gasto bom?
10:52É você aplicar em infraestrutura.
10:55É você investir em projetos que possam levar o país a se desenvolver, a criar mais novos empregos, a movimentar a economia.
11:05E o gasto ruim, qual que é?
11:07É na máquina.
11:08E o grosso do orçamento está indo na máquina pública.
11:12O ministro da Fazenda, Fernando Azade, está em maus lençóis.
11:17Porque ele não está...
11:18O governo perdeu o poder de proposição no Congresso Nacional.
11:23E não vai aprovar nenhuma medida nova e vai ter que entubar a derrota no IOF.
11:31E vai ficar em dificuldade.
11:33E aí vem com ameaça.
11:34Ah, o líder do governo hoje me disse, olha, qualquer coisa a gente mexe nas emendas parlamentares.
11:38Eu duvido, duvido, eu adoro, que alguém vai mexer nas sagradas emendas parlamentares das excelências aqui.
11:45Não vai contingencer a emenda parlamentar.
11:48Ou seja, o governo vai ter dificuldades de execução.
11:53Setores vão parar se não acontecer alguma coisa.
11:55Então, era o momento do governo calçar as sandálias da humildade,
12:01negociar no Congresso Nacional e talvez aprovar um projeto de futuro, né?
12:06Para liberar o Brasil dessas amarras que estão aí dos fundos constitucionais e desse engessamento do orçamento.
12:13O que foi, Segré?
12:14É que quando o PP coloca essa situação de vocês são contra o aumento do imposto das betes?
12:19Não.
12:20Vocês são contra a questão dos subsídios?
12:22Somos.
12:23Então, a pergunta seria, por que que em lugar de aumentar o tributo, não diminui os subsídios diretamente?
12:27Vai diminuir 5%.
12:28Não, não, mas diminui muito mais.
12:31E aí vem a outra.
12:32Aumenta os impostos das betes?
12:34Fantástico.
12:35Qual é o destino desse valor?
12:37É investimento?
12:38É infraestrutura?
12:39Não.
12:39É para cobrir um gasto público da máquina.
12:42Isso é ruim.
12:44109 deputados entre União Brasil e Partido Progressista,
12:48que já falaram, vai ser contra o aumento.
12:51É gente que tem 4 ministérios.
12:52O pessoal que está dentro do barco está abandonando o navio.
12:55Está dizendo, cara, esse navio está afundando.
12:57Não quero isso, não.
12:59E se não for aprovado, e muito provavelmente não será aprovado no Congresso,
13:04o governo vai fazer o quê?
13:05Não seria muito melhor dizer, gente, preciso aumentar esse imposto,
13:08mas em compensação eu vou diminuir esse gasto aqui.
13:12O governo só pensa em arrecadar, e taxar, e gastar, e taxar, e gastar.
13:17Diminuição de gasto, ninguém fala.