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  • 22/05/2025
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que deve anunciar, nesta quinta-feira (22), as medidas necessárias para garantir o cumprimento da meta fiscal de 2025. Entre elas está a possibilidade de bloqueios no orçamento, como forma de manter os gastos dentro do novo arcabouço fiscal.

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00:00Em frente, a gente segue aqui adiante, dando sequência aqui à nossa pauta.
00:0310 horas e 21 minutos pontualmente, pessoal.
00:05E olha só, já que a gente tá quase na metade do ano,
00:08o governo federal deve anunciar hoje, pessoal,
00:11o congelamento dos recursos do orçamento
00:14pra sim garantir o cumprimento da meta fiscal desse ano.
00:17Pelo menos é o que estão anunciando.
00:19Agora, isso mais parece que teremos que seguir contingenciando,
00:23limitando, ali, abafando os gastos de uma forma improvisada, né?
00:28Na famosa gambiarra brasileira, do jeito que vai,
00:30vai empurrando com a barriga, e aí, quando vira uma geringonça,
00:33aí você tem que lidar com, do jeito que tá posto,
00:35com o famoso jeitinho brasileiro. É por aí, Mano Ferreira?
00:39Exatamente, Marinho. O que é que a gente tá esperando?
00:42Hoje, o ministro Fernando Haddad, a qualquer momento,
00:44deve iniciar uma apresentação dos dados fiscais do Bimestre.
00:49Em outras palavras, ele vai mostrar o que arrecadamos
00:53e o que gastamos até aqui, neste ano de 2025.
00:58O que é que acontece?
01:00Pra quem acompanha o Morning Show,
01:03sabe que desde que a gente tava discutindo
01:05o projeto do orçamento desse ano, eu já alertava.
01:09Eles estão superestimando a receita, ou seja, estão achando,
01:13estão colocando no papel que vão arrecadar mais
01:16do que efetivamente vão arrecadar,
01:18e estão subestimando o gasto, ou seja, estão fazendo de conta
01:22que o gasto vai ser menor do que vai,
01:24porque no papel tudo cabe.
01:26Na realidade, a situação fica mais difícil.
01:29E a expectativa é essa.
01:31Provavelmente, estaremos, mais uma vez,
01:35de frente para um grande rombo nas contas públicas.
01:39E, diante disso, dado que a lei do arcabouço fiscal,
01:43portanto, é uma obrigação, não é?
01:46Uma vontade é um favor.
01:48Impõe a meta de termos um déficit zero,
01:51ou seja, de conseguirmos esse ano, pelo menos no papel,
01:55fazer com que os gastos caibam naquilo que o governo arrecada,
01:59o ministro, ao anunciar esses dados,
02:02precisará também anunciar um pacote de contingenciamento,
02:06ou seja, ele vai dizer,
02:08como as contas estão mais desequilibradas do que o planejado,
02:12vamos ter que puxar o freio de mão
02:15e parar de gastar nesses setores aqui.
02:17Qual é o problema disso?
02:19Primeiro, quando a gente não tem o planejamento adequado,
02:23na prática, o gestor que está na ponta,
02:25de repente, que estava planejando gastar um valor específico no ano inteiro,
02:30agora, ele vai ter um valor diminuído.
02:33Então, isso prejudica o desenvolvimento das políticas públicas.
02:37Outro ponto, pelo que apuramos,
02:39há uma queda de braço, dentro do próprio governo,
02:43sobre o volume desse contingenciamento.
02:46De um lado, você tem a equipe econômica, o ministro Fernando Haddad,
02:49defendendo um contingenciamento mais robusto.
02:52Do outro lado, você tem o ministro da Casa Civil, Rui Costa,
02:57defendendo o mínimo possível de contingenciamento,
03:00com aquela lógica de gasto é vida,
03:02quanto mais gastar, melhor para a popularidade do governo.
03:06A gente vai ver, com os anúncios de hoje,
03:08para que lado pendeu o presidente Lula nessa direção.
03:13Qual é o ponto central, na minha visão?
03:15A gente precisa fazer com que essa situação de insustentabilidade das contas públicas
03:22leve o país, de fato, a debater de forma estrutural
03:27os cortes de gasto que nós precisamos.
03:29Mas ontem mesmo, a Câmara dos Deputados aprovou
03:33mais um aumento de gastos no funcionalismo,
03:36que é uma verba, um gasto obrigatório.
03:40Ou seja, aquilo que entra na folha de pagamento,
03:43aquilo que entra em gasto, que o governo não tem margem de manobra.
03:46Se você diz que vai dar um aumento de salário,
03:49aquele aumento fica ali para a eternidade.
03:51Então, não tem mais como contingenciar aí.
03:54O contingenciamento, então, vai ser aonde?
03:56Naquilo que, em tese, tem margem de manobra,
03:59que seriam os investimentos públicos.
04:01Aquilo que é investimento em infraestrutura,
04:04e aquilo que precisa, de fato, ser executado
04:09em termos de política pública para chegar na ponta.
04:11Então, vamos ver tudo isso com improviso,
04:14mais uma vez, no lugar de um planejamento sério.
04:17É isso aí, Mano Ferreira aqui com a palavra, pessoal.
04:18Retomando aqui o contato com todos vocês nos ouvidos atentos
04:21de todo mundo sintonizado na rede Jovem Pan de rádio.
04:24Tema da vez aqui, pessoal, para deixar vocês bem informados,
04:26bem entretidos nessa quinta-feira aqui do Morning Show,
04:28é o ministro Fernando Haddad, ministro da Economia,
04:31avisando a todos, vindo a público em caráter oficial,
04:35já ensaiando aí, sim, um contingenciamento,
04:37um bloqueio no orçamento de 2025.
04:40E aquela velha história, jogando limpo aqui sempre
04:43com a nossa audiência, nossos ouvintes e telespectadores,
04:45Henrique Kirchner.
04:46Sempre quando o cobertor tá curto,
04:48quem fica pra fora ali no frio, geralmente, é o lado mais fraco,
04:50e o lado mais fraco, invariavelmente, é o povo brasileiro,
04:53é você do outro lado nos ouvindo e todo mundo nos assistindo.
04:56Até porque, sinceramente, enquanto isso,
04:59a gente pode ter certeza que as super regalias,
05:02os privilégios da alta casta do funcionalismo público,
05:05do marajaismo em Brasília e todas as instâncias de poder,
05:08e todas as benéficas, essas, sim, permanecem intocadas,
05:11enquanto ali parece que o governo tá tentando tapar um balde furado,
05:14que já tá furado e eles não têm nenhum durex
05:17a visto ali no entorno deles, né?
05:19É, ou até tem o durex, Marinho, mas não tem poder,
05:22não tem força pra poder tapar isso.
05:24Essa é a impressão que dá,
05:25de que o Brasil é esse trem desgovernado,
05:27não tem alguém sentado ali,
05:29dizendo pra onde vai, que velocidade que vai,
05:32porque não tem articulação com as pastas,
05:34não tem articulação com o Congresso.
05:36Então, o Mano trouxe aqui o exemplo,
05:37a gente tá, o ministro da Fazenda hoje,
05:40anunciando cortes e contingenciamentos,
05:44ali, e ontem a Câmara aprovando mais gastos,
05:47então você tá vendo, um gasta e o outro,
05:49que é quem paga no fim do dia a conta, né?
05:52Ali, o cara que tá controlando o dinheiro que entra e que sai,
05:55não consegue falar, olha, para de gastar,
05:57não tem voz pra isso, não tem articulação nesse sentido,
06:00e agora vai ter que recorrer a essas medidas mais radicais.
06:02Volta pro ponto de planejamento, de responsabilidade fiscal,
06:06volta pro ponto também de ter uma ordem na questão das pastas,
06:11em termos de prioridade, de ter menos pastas,
06:13o Brasil não precisa de tanto ministério assim,
06:15precisa de ministérios mais eficazes, mais eficientes,
06:18e a gente tá vendo essa bagunça, vai gastando, vai pondo,
06:22ministros, né, o Lupe falou há um tempo atrás,
06:24se cortar da minha pasta, eu paro tudo aqui,
06:26saio, peço demissão, e saiu,
06:29mas outros até que se negaram na época,
06:31que era mais necessário esses cortes também,
06:33e a conta chega,
06:34isso é o que a gente pode ter certeza sempre na vida,
06:37o boleto vai chegar, a conta vai chegar,
06:39nós vamos ter que pagar pelas decisões que nós estamos tomando hoje,
06:43e aí o Brasil é quem vai acabar segurando ainda mais,
06:46porque ano de eleição, eles não vão cortar gastos, né?
06:50Exato, mas pelo visto estão propondo apertar o cinto de segurança,
06:53mas só de quem já tá com o estômago vazio,
06:55e aí que mora o problema.
06:56E aqui em bom português, Mano Ferreira,
06:58em bom português pra não restar dúvidas,
07:01o Brasil é um país, se não já falido ali na beira do precipício da falência.
07:06Eu não falo aqui com alarmismo excessivo,
07:08você sabe muito bem, cara, a economia, essencialmente,
07:12tem um conceito do espírito dos animais,
07:14nós que somos animais, os homo sapiens aqui,
07:17precisa de perspectiva, de otimismo, de emoção,
07:20num caminho positivo,
07:21você não vê nenhum economista que não seja cúmplice
07:24desse perdularismo todo,
07:25que esteja minimamente animado,
07:27ou minimamente, enfim, sereno,
07:30diante do que tá posto e da trajetória que tá acontecendo.
07:33E o pior, nem o ministro da Fazenda.
07:35Justiça seja feita, coitado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
07:40e da ministra do Planejamento, Simone Tepe,
07:42que vem avisando isso, pelo menos desde o ano passado,
07:45mas claro, a perspectiva de reeleição tá aí,
07:47e aí vira o famoso bolsa tudo,
07:49emenda parlamentar pra um lado, privilégio intocado,
07:51e aumento pra servidor público nesse momento,
07:54essa história não acaba bem.
07:55Olha, eu diria que o Ministério da Fazenda
07:58é o pior emprego do mundo, no momento,
08:00porque é muito difícil fazer com que
08:04esses interesses políticos todos, de fato,
08:07cheguem a uma conta que faça sentido pro país,
08:10porque a verdade é que tá todo mundo pensando
08:13que farinha a pouco é meu pirão primeiro.
08:16Tá todo mundo na base do próprio interesse,
08:21sem considerar que se todo mundo puxa pra um lado,
08:24isso dá nó, e o país é que se paralisa.
08:27Então a gente olha, os servidores querem aumento,
08:31aí todo mundo diz, ah, mas o servidor faz um grande trabalho,
08:34merece ser reconhecido, só que não tem dinheiro.
08:38Aí você olha, o setor de eventos,
08:41teve a desoneração do chamado PERSI,
08:45um programa especial de benefício fiscal
08:48pra todo o setor de eventos,
08:49que em tese foi criado pro período da pandemia,
08:52a pandemia passou, o privilégio continua,
08:56e isso se aplica a qualquer setor,
08:58eu poderia jogar aqui no bamburim,
09:00como se diz lá em Recife,
09:03qualquer setor que a gente olhe na prática
09:06tem um privilégio pra chamar de seu,
09:09e todo mundo trata sempre, no debate específico,
09:12como a minha pauta é muito especial,
09:15eu preciso muito de atenção,
09:17e ninguém olha para o todo o fato de que a conta não fecha,
09:22e se a conta não fecha,
09:23isso estoura no bolso do mais pobre,
09:26na forma de inflação,
09:28fazendo com que o alimento fique mais caro
09:30a cada vez que a pessoa vai no supermercado,
09:33então a discussão que tá na mesa é essa,
09:36a gente quer ou não ter um debate sério e adulto
09:40sobre o orçamento público e sobre as contas,
09:42enquanto a gente fingir que o dinheiro é infinito,
09:46que dá em árvore, que cai do céu,
09:48e que não existe limitação,
09:50na prática, quem paga a conta é o brasileiro mais pobre.
09:52Lembrem da edição do Morning Show de 22 de maio de 2025,
09:56vocês podem ter certeza,
09:58porque há certas coisas que não mudam,
09:59são leis imutáveis da vida e da economia,
10:02que do jeito que a coisa tá posta,
10:04quando a coisa realmente eclodir,
10:05aí sim talvez o presidente Lula
10:07vai perceber que essa gastança sem critério,
10:09esse arcabouço fiscal que não serve de alicerce
10:12pra coisíssima nenhuma,
10:13tentando alinhar as despesas fiscais
10:15com o crescimento real da receita,
10:17parece que é uma conta que não fecha,
10:19nenhum economista minimamente respeitado
10:21vê realmente credibilidade no que foi posto e erguido.
10:25Agora, delegada Raquel Galinatti, eu quero te ouvir,
10:27universidades federais já estão capengas,
10:30já estão ali pela hora da morte, no bico do corvo,
10:32institutos como o Ibama, a própria FUNAI ali também,
10:35palpermos, depalperados ali, esquecidos,
10:38talvez nesse momentinho,
10:39fora que todos os serviços públicos essenciais,
10:42esses sim também serão afetados,
10:44querendo ou não, em algum momento.
10:45Olha Marinho, eu não concordo com a sua visão
10:48de, claro, que a gente sabe que tem uma grande injustiça
10:53nessa distribuição do dinheiro público,
10:55quando a gente fala no governo federal,
10:57mas, claro, tente-se a demonizar os servidores públicos,
11:01ali não é uma benesse paga,
11:03é um reajuste necessário para aquele que trabalha,
11:06que foi concursado.
11:08O que eu acho errado, e o holofote sai totalmente,
11:11quando se coloca a demonização do servidor público,
11:15que tem o direito, como todos os trabalhadores,
11:17de ter o seu salário readequado,
11:19e esquece da roubalheira que acontece,
11:23ou da ausência de transparência do dinheiro público
11:27nessa distribuição de emendas parlamentares,
11:29na distribuição de benesses, sim, em excessos de luxo,
11:34quando a gente percebe que estão no alto escalão
11:37do governo federal,
11:38não só na parte da presidência,
11:42mas nos seus ministros e etc.
11:44Isso não fica transparente.
11:45Isso não fica transparente,
11:47e é isso que dá o grande rombo nos cofres públicos.
11:50Uma máquina, ela não foi feita para lucrar.
11:54Uma máquina do Estado, ela foi feita
11:57para proporcionar serviço público de excelência para a população.
12:01Mas, quando você não remunera de forma justa e adequada,
12:04você demoniza o servidor público,
12:06aquele que está na ponta, que é a população,
12:08vai ter um péssimo serviço público.
12:10Então, a gente tinha que, sim, demonizar as benesses,
12:14os luxos daqueles que estão no alto escalão
12:17e desaparecem com dinheiro e não dão satisfação.
12:19Raquel, com todo respeito...
12:20Não, pera aí, já que eu fui mencionado aqui, com todo respeito.
12:24A senhora está mal informada,
12:25até porque ontem, aqui na edição do programa,
12:27eu expressamente, depois, enfim, declaro,
12:29é uma questão do momento, do contexto,
12:31do exemplo que é dado e vindo de Brasília,
12:34quando foi ali, no centro nervoso de Brasília,
12:36no Instituto Nacional de Seguridade Social,
12:38que a gente está vendo o maior esquema de pilhagem da história.
12:41E só agora, por uma questão temporal
12:42que eles merecem esse reajuste salarial...
12:45Não, eu estou falando...
12:45Só uma questão temporal,
12:46a gente falou de plano de carreira valorizado,
12:48de com metas, enfim, claras ali,
12:51para realmente ascender na carreira dos servidores públicos,
12:54predevidamente de forma meritocrática serem recompensados,
12:57e não nesse contexto, nesse momento.
12:59O que se justifica, nesse momento,
13:00haver esse reajuste que teria um impacto bilionário
13:02num país que mal consegue fechar as contas?
13:04E eu falei expressamente, até usei uma variação
13:09do termo que você usou de demonização do servidor público,
13:12eu falei que não devemos satanizar o servidor público em nenhum grau.
13:15Lígner e Mano são provas disso, e a nossa audiência também.
13:18Não, mas eu falei Mano, eu discordo do Mano,
13:20eu não tinha ouvido o que você falou, Marinho,
13:22eu estava discordando do Mano.
13:23Então fique à vontade.
13:24Mas quando eu... Não, eu discordei do Marinho.
13:28Tem, tem, tem, tem, mas enfim...
13:30Não, mas enfim, quando eu falo na demonização,
13:33o servidor público, existem duas espécies,
13:35o concursado e o comissionado.
13:36Aquele colocado, aquele que incha a máquina pública,
13:39aquele que realmente tem os altos salários
13:42no escalão do serviço público.
13:44Eu fui secretária, aliás, até amanhã eu serei secretária.
13:47Eu acredito que até o secretariado, ele tinha que ser concursado.
13:51Eu acredito que o serviço público, ele pararia com essa máquina inchada
13:57se todo aquele que ingressasse no serviço público
13:59fosse através de um concurso público, mostrando seus méritos.
14:02Mas quando a gente fala desses...
14:06Quando a gente coloca os aumentos, os aumentos não são dos comissionados.
14:09Os aumentos são daqueles que são concursados,
14:11que estão ali, realmente com déficit nos seus salários.
14:14Confere, mano.
14:15Com todo o respeito.
14:16É um exemplo claro do que eu estava falando
14:18do farinha à pouca, meu pirão primeiro.
14:21Isso se aplica não apenas ao servidor,
14:23a qualquer setor da sociedade brasileira
14:26que está tendo benefício do Estado.
14:29Todo mundo acha que a sua causa é muito justa.
14:32E eu não vou dizer que não é justo.
14:35Pode ser justo aumentar o salário do servidor.
14:38Essa é uma discussão que a gente precisa ter de forma adulta.
14:42O meu ponto é...
14:43Lembrando do impacto adicional, se você me permite,
14:45de 16,2 bilhões de reais retroativos ao início de 2025.
14:49Olha, eu não vou ser mal-educada para vocês.
14:51Eu só quero...
14:52Por exemplo, a Polícia Federal gera retorno...
14:54A gente vai te ouvir com toda atenção, prometo.
14:56Mas eu até fiz um parênteses aqui só para trazer o dado,
14:58mas, mano, concluindo...
15:00Eu só ia finalizar que em qualquer setor,
15:02para você ter aumento, uma pré-condição é ter dinheiro.
15:06Não tem dinheiro no Brasil.
15:08O orçamento não fecha.
15:10As contas públicas estão no vermelho.
15:13Como falar em dar aumento?
15:15Isso é irracional.
15:17Isso não faz qualquer sentido.
15:18É como eu estar numa empresa que está à beira da falência,
15:22pedindo aumento salarial.
15:24Meu amigo, você precisa ter consciência
15:27da situação em que você se insere.
15:29Não tem dinheiro.
15:30Acabou o dinheiro no Brasil.
15:32Como falar em dar aumento?
15:34A gente precisa olhar para o orçamento e pensar a sério
15:37enquanto a gente não pensar a sério,
15:40a inflação vai continuar comendo no centro,
15:42a gente vai ter as pessoas tendo dinheiro roubado
15:46por meio da inflação,
15:47fazendo com que, a cada ida no supermercado,
15:50as coisas fiquem mais caras
15:52e cada um só pensa na farinha do seu pirão.
15:54Essa conta não fecha.
15:56Mano, não existe nenhum cargo no âmbito privado
16:01que dê um retorno de bilhões aos cofres públicos,
16:03como, por exemplo, a Polícia Federal.
16:05A Polícia Federal, quando investiga,
16:08quando ela vai e caminha o lastro do dinheiro roubado,
16:13o follow the money,
16:14e quando ela retorna esse dinheiro roubado
16:18aos cofres públicos,
16:20é através de um servidor público
16:22que está há anos deficitário.
16:25Eu estou falando em relação a juros.
16:27Agora, se não há...
16:28Não, deixa eu concluir.
16:29Eu deixei você concluir.
16:31Então, não existe,
16:33quando você demoniza e fala que o servidor público
16:35tem que ganhar esmola
16:37e não pode ter o seu salário reajustado...
16:40Eu não estou falando você.
16:41Estou falando quando se diz
16:42que o servidor público tem que trabalhar
16:44de uma forma de doação,
16:47ele não tem que ter uma contraprestação remuneratória
16:50adequada à sua função ou ao seu cargo,
16:53você está desprezando
16:54o quanto aquele servidor público sério
16:56retorna para os cofres públicos
17:00o dinheiro roubado, por exemplo,
17:02da falcatrua que ocorre.
17:04Então, o que acontece?
17:05Nós temos que colocar o foco certo
17:07para quem dá o rombo nos cofres públicos,
17:10não aqueles que restabelecem
17:13a lisura dos cofres públicos
17:14como servidores públicos.
17:16O principal item do orçamento brasileiro
17:18é a Previdência,
17:19o segundo maior é a folha de pagamento.
17:21Então, o funcionalismo é muito caro,
17:24sim, isso não é esmola,
17:26é preciso olhar a renda média
17:28do pagador de imposto que paga essa conta.
17:31O servidor público,
17:32inclusive o policial federal,
17:33ganha muito mais do que o cidadão
17:36que trabalha para pagar o imposto
17:37que sustenta a máquina pública.
17:39Então, é preciso ter as coisas
17:42nos seus devidos lugares.
17:43Nós vivemos uma pandemia
17:45que levou a uma perda de renda
17:46em todo o setor privado,
17:48o setor público continuou intocado.
17:51Então, falar que as pessoas
17:53estão pedindo esmolas,
17:56isso é uma desconexão da realidade
17:58do pagador de imposto,
18:00do cidadão que trabalha
18:02seis meses quase no ano
18:04só para pagar imposto.
18:06A gente pode ter um debate sério e adulto
18:09sobre remuneração,
18:11sobre como fazer com que o bom servidor
18:13seja premiado e recompensado.
18:15Isso passa por uma reforma administrativa,
18:18não por um aumento para todo mundo
18:21na farra do boi,
18:22isso não faz sentido.
18:24E uma pré-condição,
18:25é o que eu estou falando,
18:26uma pré-condição é ter dinheiro,
18:28não tem dinheiro.
18:29Olha o orçamento público,
18:31não tem dinheiro.
18:32Eu gostaria de não ser interrompida.
18:36Por exemplo,
18:36quando você fala em pagamento de imposto,
18:38o servidor público paga 27,5% de imposto.
18:42O rombo do INSS,
18:44nós pagamos assistência social,
18:46nós pagamos a qualquer pessoa,
18:48servidor público,
18:49que não paga imposto,
18:51nós pagamos hospital,
18:52nós pagamos a saúde,
18:54o dinheiro,
18:55o rombo da previdência social,
18:56quando a gente fala previdência social,
18:58é toda estrutura da previdência social
19:01que nós pagamos para aqueles que não trabalham.
19:04Então não vem falar que aquele que trabalha
19:06no serviço público está causando rombo.
19:09Justamente a gente paga bolsa,
19:11família,
19:11nós pagamos todos os auxílios daqueles
19:14que não contribuem imposto.
19:16O imposto de servidor público
19:18é o mais alto imposto que existe.
19:20Eu acredito assim,
19:22vamos jogar um lofote,
19:23que daí eu concordo que existe grandes desvios
19:26de finalidade em verbas públicas
19:28e não é daquele que serve os serviços sociais.
19:33Henrique Kringer,
19:34podemos trazer Henrique Kringer aqui também para a discussão,
19:36até porque,
19:38muito claro aqui pessoal,
19:39isso aqui não é passivo de qualquer debate.
19:41A estimativa, Mano Ferreira e Henrique Kringer,
19:43é de 16,2 bilhões de reais,
19:45só com esse aumento de 9%
19:47no reajuste dos servidores federais.
19:49Na prática, pessoal,
19:50uma conta básica aqui,
19:51seria possível construir aproximadamente
19:53108 hospitais públicos de médio porte,
19:551.620 escolas públicas
19:58e simplesmente 3.240 quilômetros de estrada pavimentada.
20:02É questão de prioridades de momento
20:04e eu ainda estou esperando ouvir
20:05qual foi a justificativa na questão prática
20:08para esse aumento ter sido conferido e dado
20:11sem maiores critérios e sem maiores discussões, Henrique Kringer.
20:14Não tem, não tem uma justificativa,
20:15até porque você teve esse aumento sendo votado em 2023,
20:20um aumento para os servidores públicos federais,
20:22então, em 2024,
20:24não foi, foi atrasado agora para 2025,
20:26ou seja, ele não está atrasado no sentido de uma correção,
20:31que é geralmente a justificativa que se dá.
20:34O que a gente tem que entender,
20:35e eu acho que aqui o que o Mano traz é exatamente isso,
20:38quando não tem dinheiro, não tem dinheiro.
20:40E é o que eu falei aqui ontem e repito de novo,
20:43se a gente traz uma casa,
20:44quem administra o orçamento aqui de uma casa,
20:46você sabe muito bem,
20:47se não tem dinheiro, vai ter que cortar de algum lugar.
20:50E não é cortar do menos importante,
20:52não é questão de importância ou de valor
20:55ou de agregar ou coisas do tipo.
20:57Precisa parar, parar com a gastança
21:00e parar com o aumento de custos.
21:02Eu acho que essa que é a grande questão que a gente está trazendo aqui,
21:04não dá para ficar aumentando o custo,
21:07o que tem é o que tem e acabou.
21:09Agora, é óbvio,
21:10precisa ir atrás daquilo que está vazando dinheiro,
21:12ou seja, corrupção,
21:13precisa ir atrás daquilo que é mau gasto,
21:16os chamados investimentos por parte do governo federal,
21:18as emendas parlamentares,
21:20uma série de outras coisas que são dinheiro,
21:22dinheiro que não está sendo roubado,
21:24mas que está sendo mau gasto,
21:26que no fim do dia, o impacto é quase que o mesmo,
21:28só não é um crime,
21:29mas você estava gastando mal esse dinheiro
21:31e precisa, então, ter uma lisura nisso.
21:33Porém, nesse cenário de caos,
21:36não dá para aumentar gasto em nenhuma das pastas,
21:38não dá para aumentar gasto em nada,
21:40nem se a gente estivesse falando de médicos,
21:43nem se a gente estivesse falando de quem salva a vida de pessoas,
21:45não dá, não dá, não dá, acabou.
21:47O pai dono de casa aí sabe muito bem,
21:49acabou o dinheiro, acabou o dinheiro,
21:50não tem o que você fazer.
21:51Não dá para você ir lá e melhorar a matrícula do colégio,
21:55pagar um pouquinho mais na parcela do carro,
21:57do seguro saúde, você não consegue,
21:59porque não tem dinheiro, esse é o ponto.
22:01Ex-ministro da Fazenda, o Maílson Nóbrega,
22:03projetando que 2027 é o ano
22:05quando o beijo da morte vai ser dado na bochecha
22:10do nosso querido Brasil.
22:12Agora, se vai acontecer ou não,
22:13vamos estar acompanhando,
22:14mas, enfim, só de pensar,
22:16vamos ser sinceros aqui,
22:18o Brasil não tem uma crise financeira,
22:20apesar de recessões, turbulências e desvalorizações cambiais,
22:24o Brasil não tem uma crise financeira,
22:26pelo menos desde 1995, com o Plano Real.
22:28Só de pensar,
22:29eu lembro já aqui daquele pesadelo de hiperinflação,
22:32calotes, congelamentos, moratórias,
22:35é o que a gente não quer mais acontecer aqui no nosso Brasil,
22:38mas do jeito que está,
22:39é nesse caminho que a gente está percorrendo.
22:41Delegada Raquel Galinatti.
22:43Olha, mais da metade do orçamento público nacional
22:47vai para a dívida pública.
22:48Então, quando a gente tem um grande roubo,
22:50a gente vê o de 5 em 5 minutos criando agências,
22:54cargos comissionados,
22:55esse inchaço da máquina pública,
22:58esse inchaço, ele deveria ser repudiado.
23:02Esse holofote de grandes salários,
23:04salários ultramilionários,
23:06deveriam ser o foco.
23:08A gente está falando de servidor público
23:10que, muitas vezes,
23:11tem o seu salário deficitário,
23:14que não coaduna com os reajustes fiscais,
23:18o nosso país está estacionado há mais de 10 anos,
23:21há mais de 12 anos.
23:22Essa é a realidade do servidor público concursado.
23:26A gente tem que fazer uma grande separação.
23:27A imprensa, não a imprensa como um todo,
23:31mas é o inconsciente coletivo,
23:33manipulado por uma certa força misteriosa,
23:38tende a colocar tudo no mesmo saco.
23:40E aqueles que não têm muito conhecimento técnico
23:43a respeito do que é o serviço público,
23:46aqueles que estão, sim, 24 horas trabalhando,
23:49acreditam que tudo faz parte
23:51de uma grande camada de marajás.
23:53Aquele que prestou concurso público,
23:55aquele que entrou nos cargos públicos
23:57pela porta da frente, sim,
23:59através do seu mérito e que ganha o salário,
24:02esse aí não tem salário de marajá.
24:04Façam uma correlação,
24:06façam um estudo paralelo.
24:08Quais são os hiper salários existentes na máquina pública?
24:11Não é daqueles concursados.
24:13Raquel, por que a dívida é o maior item do orçamento?
24:16Porque a conta não fecha, né?
24:18Se a conta continuar sem fechar, o que vai acontecer?
24:20O juro da dívida vai ser maior ainda,
24:22é o que está acontecendo.
24:23Então você está defendendo,
24:25sem perceber,
24:27o problema que gera a questão que você está descrevendo.
24:30Se a conta não fechar,
24:32o gasto com dívida vai aumentar.
24:34Simples assim.
24:35Porque assim funciona a economia.
24:37Se não tem dinheiro
24:38e você está precisando aumentar a dívida pública
24:41para poder pagar as contas,
24:42e essa é a realidade estrutural do Brasil,
24:44independentemente de quem é o governo,
24:47aumentar salário vai aumentar a dívida.
24:50Então, mais do que gastar com funcionalismo,
24:52a gente vai gastar ainda mais com juros da dívida.
24:55Eu tenho uma proposta.
24:57Cortar os cargos comissionados.
24:59Você faz aqui um compromisso em público,
25:01caso a senhora for eleita,
25:02eu não sei como era a estrutura interna
25:04lá da Secretaria de Segurança Pública,
25:05caso você venha pleitear um cargo público,
25:08seja eleita, que você não terá sequer um cargo comissionado...
25:12É difícil não ter cargo comissionado.
25:13Aliás, eu posso abrir mão porque eu sou concursada.
25:16Então, eu como concursada,
25:18eu posso optar pelo meu salário do Estado ou do Município.
25:22Eu já sou concursada.
25:23Eu fiquei cinco anos estudando para concurso.
25:25Eu ingressei pela porta da frente,
25:29através de concurso público,
25:30assim como diversos servidores públicos meritosos.
25:34Então, se a gente cortasse,
25:35acabasse com cargos comissionados,
25:37e ali escolhesse para exercer a função do comissionado,
25:41aquele que prestou o concurso público,
25:42será que essa máquina não iria desinchar?
25:44Sim, eu aceito o seu desafio, Marinho.
25:46Eu aceito o seu desafio.
25:51Eu, agora, estou indo para a parte parlamentar,
25:55através de voto e eleição.
25:56Mas vamos desinchar a máquina pública, amor.
26:00Eu só queria também trazer um outro dado
26:02que eu acho muito importante,
26:04porque isso é muito sério.
26:05Sobre quem paga mais imposto no Brasil,
26:08pelo amor de Deus,
26:09está longe de ser o servidor público.
26:11O levantamento do Ipea mostra que o brasileiro,
26:13que ganha até dois salários mínimos,
26:15gasta 46% do seu orçamento com pagamento de imposto,
26:21porque a maior parte do imposto no Brasil
26:24não é sobre a renda, é sobre o consumo.
26:27E quanto mais pobre,
26:28mais a pessoa acaba tendo que gastar com o consumo.
26:32O sistema tributário brasileiro é extremamente injusto,
26:36extremamente regressivo,
26:38ou seja, o mais pobre paga mais
26:40do que o mais rico.
26:41E na realidade do Brasil,
26:43extremamente pobre que nós temos,
26:45quem é servidor público está entre os mais ricos.
26:48Eu...
26:48Delegada, quem sabe futura deputada Raquel Galinatti.
26:52Palavra sua.
26:52Eu coloco uma proposta.
26:53Vamos acabar com os cargos comissionados,
26:56vamos implementar concurso público
26:58para aqueles que entrem na máquina pública
27:00através de mérito, competência e responsabilidade.
27:04Vamos acabar com esse amigo daqui e amigo dali
27:07para entrar para a máquina pública.
27:09Com certeza, essa máquina inchada,
27:13que é o que você fala que desmoraliza
27:15a sociedade como um todo,
27:17iria ser moralizada.
27:18Porque, claro, a gente não pode falar
27:20que existe unanimidade,
27:21pessoas boas em todos os lugares,
27:23mas a gente iria minimizar aqueles cabides de empregos,
27:27aquelas pessoas incompetentes no serviço público
27:30que são amiguinho de alguém.
27:32Que tal uma reforma administrativa
27:34que avalie desempenho
27:35e pague mais para quem trabalha melhor
27:38e pune o servidor que trabalha mal?
27:39Esse é o ponto.
27:40Vamos aplaudir.
27:42A gente tem que entender
27:43que isso é reforma administrativa.
27:45Olha só, a reforma administrativa,
27:47porque eu lidei diretamente
27:48com a reforma administrativa,
27:49ela não toca nos cargos comissionados.
27:52A reforma administrativa,
27:53ela aumenta cargos comissionados.
27:56Só um minutinho,
27:57isso eu estudei, essa lei inteira da reforma.
28:00Então, olha o quanto a sociedade é ludibriada.
28:03A reforma administrativa abre a porteira
28:07para os amigos do rei.
28:08Ele corta cargos concursados.
28:11Ele dá a possibilidade, inclusive,
28:13para policial ingressar na carreira policial
28:17sem concurso público, gente.
28:19Então, a reforma administrativa
28:21deve existir de forma responsável,
28:24de forma ética e moral.
28:26Não como está acontecendo agora.
28:28Podemos cobrar, então,
28:29delegada Raquel Galinatti,
28:30deputada estadual Lina Lespe,
28:32a partir de 2027,
28:34nenhum cargo comissionado
28:35dentro do gabinete da senhora?
28:36Óbvio que não.
28:37Eu tenho que ter o jogo.
28:38Se o jogo está em cargos comissionados,
28:41o porquê que eu vou ter disparidade de armas,
28:44uma guerra assimétrica com aqueles
28:46que usam cargos comissionados?
28:48Vamos tirar todos os cargos comissionados,
28:50de todos,
28:51e que todos prestem concurso para entrar.
28:53Agora, assim, é utópico você falar
28:55que você quer mudar o sistema,
28:57e você não...
28:58Você quer entrar no sistema,
28:59você quer mudar o sistema,
29:00mas você não tem armas para combater.
29:02Como uma pessoa sozinha, sem gabinete,
29:05vai conseguir propor um projeto de lei.
29:09Porém, o que eu estou propondo
29:10é que aqueles que estejam em gabinetes,
29:13em cargos públicos,
29:14sejam concursados.
29:16E aí a regra valeria para todos.
29:18E a avaliação de desempenho?
29:20Perfeito.
29:21Mano, eu sou super favorável.
29:23Sabe como é?
29:24Um parêntese aí,
29:25as pessoas não vão gostar do que eu vou falar agora.
29:27Você sabe qual que é o mérito
29:28para você nomear em instituições
29:31aquele que é o comando,
29:33a cúpula de instituições?
29:35A proximidade política.
29:36Claro que podem ter competência e capacidade,
29:39mas não é isso que prepondera.
29:41Eu gostaria muito
29:43que dentro das carreiras públicas concursadas
29:46também tivesse esse critério
29:48de mérito e competência e avaliação
29:51para que aí pudesse alçar comando.
29:53A gente não tem isso.
29:54Vamos fazer um trato?
29:55Primeiro avaliar o desempenho,
29:57depois dar aumento?
29:59Faz sentido.
29:59Vamos fazer um trato?
30:00Vamos cortar a máquina inchada?
30:04Vamos avaliar o desempenho
30:05para saber o que é que está inchado
30:06e o que é que não está?
30:07Senhoras e senhores,
30:08antenados aqui no Moni Show,
30:09nossos ouvintes e telespectadores,
30:10está aí.
30:11Tirem suas próprias conclusões.
30:12Eu acho que eu vou terminar aqui.

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