O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi ao Congresso nesta quarta (28) para explicar as mudanças no IOF. Hugo Motta e Davi Alcolumbre alertam que a medida pode ser barrada no Legislativo.
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NotíciasTranscrição
00:00Eu vou trazer só mais uma informação um pouquinho distante do que a gente tem, André,
00:04porque eu tô aqui agora no Salão Verde da Câmara dos Deputados,
00:08isso porque tá acontecendo a reunião de líderes com o presidente Hugo Mota,
00:12ele que ontem esteve reunido com a ministra de Relações Institucionais,
00:17Glaze Hoffman, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:19e também com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
00:22para poder discutir a questão do decreto lá que aumenta o IOF.
00:25A gente mostra aqui a movimentação que nós temos aqui, ó.
00:28Já estamos nos preparando porque o presidente Hugo Mota,
00:32no final dessa reunião de líderes, ele vai dar uma declaração.
00:36Pelas redes sociais, ele afirmou que o prazo que o governo vai ter
00:39para poder apresentar um novo texto e fazer a derrubada desse aumento são de 10 dias.
00:45Mas parlamentares aqui da casa, eles querem criar um decreto legislativo
00:50para que dessa forma eles possam sustar de uma vez
00:53todo esse decreto que foi feito pelo governo do presidente Lula.
00:57Então, em relação a essa reunião de líderes
01:00e também sobre uma possível demissão de Paulo Teixeira,
01:04a gente volta aqui durante toda a nossa programação na Jovem Pan.
01:08André.
01:08É isso aí, Marília. Obrigado demais pela presença,
01:12os esclarecimentos, as informações, precisa, como sempre.
01:14Bom trabalho por aí na capital federal.
01:16É, meus amigos, Brasília está movimentadíssimo no pior sentido,
01:20que está de, realmente, acho que o que mais define é letargia,
01:23incompetência, improviso, colcha de retalho para tudo que é lado.
01:28E agora, realmente, poder de decisão e clareza de propósito
01:31é algo praticamente em extinção, não é isso, Jess Peixoto?
01:33Você conhece, como poucas, eu diria, os labirintos lá da nossa capital.
01:39Não, aqui nós temos visto, tanto o presidente da Câmara quanto do Senado,
01:44os dois falarem sobre um erro que foi essa situação do IOF.
01:49E aí, eles veem um sequestro da função do Congresso Nacional.
01:53Poucas coisas são tão graves no Congresso Nacional
01:56quanto sequestrar a função que eles veem que detêm.
01:59Então, no final das contas, essa reunião com as lideranças,
02:03essa reunião ali de articulação,
02:05ela é um sintoma muito sério de um problema
02:08que já está nesse governo há algum tempo,
02:10que é uma ausência de diálogo realmente fortuito
02:13com o grupo que está dentro do aspecto legislativo.
02:18Então, esse bate-boca, nós vimos o ministro Haddad
02:21dando uma entrevista falando ali sobre esse parlamentarismo brasileiro
02:25em tom crítico, em tom cético.
02:27Então, o clima está tenso ali.
02:30A lógica de composição está frágil.
02:33E veja, André, o tanto que é um momento em que os ministros
02:36estão tensionando as relações
02:39em um dos momentos em que o presidente Lula
02:41mais precisa pacificar as relações.
02:44Tanto é que, em viagens recentes,
02:45convidou Hugo Mota,
02:46convidou Davi Alcolumbre para viajar com ele
02:49para que pudessem dialogar.
02:51Por quê?
02:51Porque ele tem algumas pautas,
02:53como a questão da alíquota do imposto de renda.
02:56Ele tem pautas agora para barrar,
02:58que é um desejo do governo,
03:00que é a CPMI do INSS.
03:02E os ministros, eles têm feito um papel
03:04de tensionar essas relações.
03:06Ou seja, atrapalhar essa articulação do governo federal,
03:10criando situações onde as cobranças aumentam.
03:12E, ó, dentro do Congresso Nacional,
03:14a oposição hoje estará em obstrução aos projetos.
03:18Isso já está bem claro dentro da bancada da oposição.
03:22Os projetos que tentam combater essas medidas
03:27e revogar essas medidas como a IOF,
03:29eles só aumentam.
03:30Então, a realidade é que é muito difícil
03:32para o governo entregar qualquer coisa muito relevante,
03:36tendo uma relação tão pífia com o Congresso Nacional.
03:40Você sabe que...
03:41Pode falar, Mano.
03:41Pode falar.
03:42Eu estive em Brasília ontem, né, Marinho?
03:43Eu passei o dia na Câmara dos Deputados.
03:45E, como diria Delfim Neto,
03:46ninguém vai à Brasília passeio.
03:48Ninguém vai à Brasília passeio.
03:50E o que eu pude apurar conversando com diversos deputados
03:54é exatamente esse clima generalizado
03:56de que o governo federal está perdido na articulação,
04:00de que não há um rumo claro por parte do governo
04:03e que o IOF vai cair.
04:07É muito...
04:08O sentimento entre os deputados
04:10é não apenas de que o governo está perdido,
04:13como que essa agenda econômica do governo,
04:17baseada no aumento de receita,
04:20via aumento de impostos,
04:23não irá para frente,
04:24porque o Congresso Nacional
04:26tem o sentimento de que a sociedade brasileira
04:29não aguenta mais pagar impostos.
04:32Então, não há clima político
04:34para uma agenda baseada em aumento da arrecadação.
04:38E o governo, até agora,
04:41insiste nessa estratégia,
04:42o que mostra uma desconexão completa
04:46com a capacidade de articulação política.
04:50Então, na minha visão,
04:52é uma questão de tempo
04:53para que essas medidas relacionadas ao IOF
04:57caiam e vão cair
04:58com, provavelmente, um decreto legislativo,
05:02que será mais uma derrota evidente
05:05do governo Lula.
05:07Porque, veja,
05:08não era comum termos decretos legislativos
05:11para barrar decretos presidenciais.
05:14Isso é uma medida completamente hostil
05:17do ponto de vista das relações políticas.
05:20O normal seria o governo
05:22previamente articular com o Congresso
05:25as condições mínimas
05:27para que sua agenda avance.
05:28Não foi isso que aconteceu.
05:30E o Congresso deseja reagir.
05:32Então, no lugar de esperar que o governo
05:35volte atrás e traga uma outra medida,
05:38o Congresso deseja mostrar
05:40que não aceita essa agenda
05:42por meio de mais um decreto legislativo.
05:44E só fazendo um parêntese aqui
05:46no que o Mano falou,
05:47essa situação, né?
05:48Ontem eu estava com um investidor
05:49que não é brasileiro
05:51e ele falou uma coisa muito interessante
05:53sobre essa situação,
05:54porque estávamos tentando explicar.
05:56Porque, assim,
05:56é difícil explicar o Brasil, às vezes.
05:58E aí, nessa explicação
06:00de vai e vem esse OEF,
06:01uma coisa que ele colocou foi isso.
06:03Mas que insegurança, hein?
06:05Porque nós precisamos desenhar
06:07uma compra a partir disso.
06:10Mas aí isso vai mudar.
06:11Vai mudar ou não vai mudar?
06:12Então, esta é uma instabilidade
06:14de um imposto,
06:15que era para ser regulatório
06:16e o Haddad decidiu
06:17o que é de arrecadação.
06:19Essa é uma instabilidade
06:20que interfere internacionalmente
06:22muito. Por quê?
06:24Porque fica parecendo
06:25que a gente não tem credibilidade.
06:26Vai e vem.
06:26Puxa, vai.
06:27Não sei como o Brasil estará.
06:29Isso afasta investimento.
06:31Agora, eu não vou...
06:32Não dá para deixar, enfim,
06:34aqui passar sem uma menção
06:36aqui categórica, né, Crignan?
06:37Porque, convenhamos aqui,
06:39falar de reforma agrária,
06:40tentando ganhar hectare
06:42de terra no grito,
06:44como o MST parece tentar fazer,
06:45absolutamente congelado,
06:46jurássicos, nos anos 80,
06:48no momento que o nosso agronegócio
06:51simplesmente opera através
06:52de sensores baseados
06:54em inteligência artificial
06:55para detectar umidade nos solos,
06:57que usa drones pulverizadores.
07:00A gente, o agronegócio,
07:02que exporta o café da Europa,
07:03o frango do Oriente Médio,
07:05a soja da China,
07:06enfim, o Banco de Segurança
07:07Alimentar do Planeta,
07:09tendo que lidar
07:10com esses militantes do MST,
07:13atacando o Paulo Teixeira,
07:14que convenhamos aqui,
07:15enfim, sem meias verdades,
07:17não passa de um ministro decorativo,
07:19deve entender tanto
07:20de desenvolvimento agrário
07:21quanto eu entendo
07:22de física quântica
07:23e está virando
07:24bode expiatório
07:25da incompetência
07:25e da esculhambação generalizada
07:26que o Mano e a Jess
07:27acabaram de relatar aqui para nós.
07:30Então, sinceramente,
07:31mostra realmente que
07:34virando até,
07:35tendo o MST
07:36como oposição interna,
07:38fogo amigo,
07:39mostra,
07:39acho que é o perfeito sintoma,
07:40o perfeito reflexo
07:42do momento
07:42que o governo Lula 3
07:43atravessa nesse momento.
07:44Exato,
07:45bagunça generalizada.
07:47Então, o MST
07:48dizendo agora
07:49que o ministro Paulo Teixeira
07:50não cumpre com as promessas.
07:52Promete, promete, promete
07:53e não cumpre.
07:54A Casa Civil
07:55dizendo que,
07:56a ministra da Casa Civil
07:57Glaze Hoffman
07:58dizendo que
07:59o ministro da Fazenda
07:59não abriu
08:01qual seria o plano
08:02do IOF
08:02e por isso
08:02todo mundo
08:03concordou.
08:05Essa bagunça
08:06que a gente está vendo,
08:06tentando mais uma vez
08:08justificar o injustificável.
08:11Eu queria até ler
08:12a fala dela
08:12que ela colocou
08:13quando
08:14perguntada
08:16se a Casa Civil
08:17não estava
08:18ciente da mudança,
08:19ela disse,
08:20olha,
08:20como a medida
08:20não estava aberta,
08:22ou seja,
08:22ele não abriu
08:23com detalhes
08:24com onde ia mexer
08:25e o Haddad
08:26é sempre muito cioso,
08:28ok,
08:28todo mundo aceitou,
08:30fecha aspas,
08:30disse a ministra
08:31Glaze Hoffman
08:32da Casa Civil.
08:33Ou seja,
08:34ele propôs um negócio.
08:36Você posso,
08:37no melhor estilo
08:37jovem,
08:38pedir para se repetir?
08:39Com certeza.
08:40Ela disse o seguinte,
08:41quando falando
08:42sobre a reunião,
08:43suposta reunião,
08:44em que o pacote
08:45do IOF
08:45foi apresentado
08:46pelo ministro
08:48Fernando Haddad
08:48que foi aprovado
08:49na presença
08:50do presidente,
08:51ela disse o seguinte,
08:51abre aspas,
08:52como a medida
08:53não estava aberta,
08:54e anteriormente
08:55ela disse
08:55que não tinha sido
08:57detalhado
08:57onde seria mexido,
08:59ela disse,
09:00como a medida
09:01não estava aberta
09:01e o Haddad
09:02é sempre muito
09:03cioso disso,
09:04ok,
09:05todo mundo aceitou,
09:06ponto final.
09:07Olha,
09:07podia ser a palavra
09:08do dia,
09:08cioso.
09:09Cioso.
09:10Você pensou
09:11o que eu pensei.
09:11Olha que lindo,
09:13eles foram na reunião
09:15apresentar para o presidente
09:16e para os outros ministérios
09:17como seria o pacote.
09:19Eles falaram,
09:20vai ter,
09:21é bom,
09:22acreditem.
09:23Aprovado.
09:24E aprovado.
09:25Mas,
09:25essa medida vazou,
09:27ela vazou
09:28para a imprensa antes,
09:29ela veio a público antes,
09:30tanto que o Haddad
09:30corre para dar
09:31aquela coletiva.
09:33Ou seja,
09:33eles não apresentaram
09:35para o presidente
09:36da república,
09:37mas conseguiu
09:38vazar para a imprensa,
09:40é meio estranho.
09:40E deve ter vazado,
09:41talvez,
09:42por alguém que viu
09:43o desastre que seria,
09:44ficou desesperado,
09:45falou,
09:45vou jogar para a imprensa
09:46para ver se a gente segura isso aí,
09:47mas é o famoso,
09:48é o famoso,
09:50é o famoso,
09:50solta na imprensa.
09:51Exato,
09:52solta na imprensa.
09:53Para tentar,
09:54de alguma forma,
09:54embaralhar o jogo.
09:55O próprio ministro Sidoni
09:57também foi pego de surpresa.
09:58De surpresa,
09:59e uma medida tão séria como essa.
10:01Comunicação,
10:02surpresa.
10:03Não,
10:03mas essa que é a questão,
10:04por isso que o Haddad
10:05se irritou tanto
10:05quando ele começou
10:06a ser questionado
10:07pelos jornalistas,
10:08que aí o pessoal
10:08começou a perguntar,
10:09tá,
10:09mas de que forma
10:10que vai ser tudo,
10:10ele meio que começou
10:12a dar patada
10:12nos jornalistas
10:13como se nós
10:14fôssemos o problema,
10:15né?
10:16É,
10:16e ele mesmo
10:17falou que o mercado
10:18entendeu errado,
10:19porque o objetivo
10:20não é controlar o câmbio,
10:22mas o IOF existe
10:23para o controle do câmbio,
10:25para a regulação cambial,
10:27ou seja,
10:28é uma bateção de cabeça,
10:30um amadorismo,
10:31uma falta de capacidade mínima
10:33de antever
10:34quais serão
10:35os impactos
10:37de uma medida
10:37que é assustador,
10:40como que a gente
10:40tá na mão de amadores.
10:42Mano,
10:43o Fernando Haddad
10:43cada vez mais
10:44me parece que
10:45tá ali na corda bamba
10:46entre a planilha
10:47e a política,
10:48mas cada vez mais
10:49vai suando
10:50como uma espécie
10:51de cobrador de ônibus
10:52que ninguém sabe
10:53quem dirige,
10:53certo?
10:54Tentando colocar
10:55todo o ônus
10:55pro Congresso Nacional.
10:58O IOF foi criado
10:59por decreto,
11:00meu amigo,
11:00ele tá o quê?
11:00Cobrando o Congresso Nacional
11:02por exercer
11:03a sua prerrogativa
11:04de função
11:04de revisar isso,
11:06de validar
11:07e chancelar isso?
11:08Coloca a culpa
11:09no Congresso
11:10e no mercado, né?
11:10E no mercado.
11:11Porque aí é culpa
11:11do mercado
11:12que não entendeu.
11:13É a imprensa
11:13que vazou.
11:14Não existe
11:15uma avaliação
11:16de dizer
11:16eu fiz besteira.
11:18Errei muito moleque aqui.
11:21E fiz a coisa errada
11:22do jeito errado,
11:23que é a pior coisa, né?
11:24Às vezes,
11:24pelo menos,
11:24uma coisa
11:25você tenta acertar.
11:25Kriigner,
11:26tem um ditado
11:26do Simpson,
11:27que é,
11:28se a culpa é minha,
11:29eu coloco
11:30em quem eu quiser.
11:31Essa é a lógica.
11:32E aqui,
11:32todo mundo sabe
11:33que,
11:35em dados momentos,
11:36foi público.
11:37A ministra Glaze,
11:38o ministro Haddad,
11:39o Lindenberg,
11:40vários homens,
11:41Zeca,
11:41vários nomes do PT
11:42tiveram embates.
11:44Então,
11:44o Haddad não está na ala
11:45mais simpática
11:46e querida,
11:47muitas vezes.
11:48Até me lembro
11:49de uma entrevista
11:49do deputado federal
11:50Kim Kataguiri,
11:51em que a Glaze
11:51estava acusando muito,
11:53reclamando muito do Haddad.
11:54Ele falou,
11:54eu jamais diria as coisas
11:55que a Glaze diz do Haddad.
11:56Então,
11:58tem muito disso.
11:59Aí eu fico imaginando
12:01a Glaze dando um sorrisinho
12:02de lado,
12:03sabe?
12:03Deu ruim.
12:05Todo mundo avisa,
12:06mas ele não escuta.
12:07Quando eu participava
12:07de entrevistas com o Haddad,
12:09até para quando ele foi
12:10candidato a governo do Estado,
12:11ele era bem mais simpático.
12:12Claro,
12:13quando está candidato,
12:13aí é simpático.
12:14É,
12:14claro.
12:14É mais fácil.
12:17É mais fácil
12:19que ser ministro fazer.
12:19Essas falas,
12:21eu acho que a gente
12:22podia pedir
12:22para a TV Brasil
12:24veicular
12:25um podcast
12:26Janja e Ministra Glaze.
12:28Seria, acho que,
12:29talvez,
12:29abriria a porta
12:30de tudo que está escondido
12:31por detrás.
12:32Quer fazer campanha por direita, né?
12:32Deixa a Janja falar, gente.
12:34Deixa a Ministra Glaze falar.
12:35Elas falam,
12:36mostram tudo que está escondido.
12:37Vamos ser sinceros aqui.
12:38Um sujeito,
12:39qualquer um de nós
12:40que estivéssemos
12:41na posição de ministro
12:42está fazendo entre 2023 e 2026.
12:45Essa pessoa
12:46não tem obrigação nenhuma
12:47de ser simpático, tá?
12:48A gente,
12:48a gente, enfim,
12:50concede esse,
12:51a gente perdoa
12:53esse mal-estar.
12:55É compreensível.
12:56É compreensível.
12:56Tem a obrigação
12:56de planejar direito
12:58o rumo
12:58a que o país.
12:58Claro, mano.
12:59E outra também,
13:00quando os jornalistas
13:01estão perguntando,
13:02não são só os jornalistas,
13:03é a população.
13:04Lógico.
13:04A gente dá voz
13:05para aqueles questionamentos
13:06que são feitos pelo mercado.
13:07David está corretíssimo.
13:08A coletiva,
13:09ele estava muito bravo
13:10com o fato
13:11de que vazou.
13:13E aí,
13:13ele estava muito visível
13:15que ele tinha raiva
13:16de quem ele vê ali,
13:17ó,
13:17o vácuo é sua.
13:18E ele não pensa ali
13:19que existe um projeto
13:21de colaboração.
13:22Essa informação
13:22veio do Ministério.
13:24E tendo em vista
13:25que foi uma informação
13:25que nem o presidente
13:26e a ministra Glaze
13:27souberam ali abertamente,
13:29é alguém
13:30num núcleo
13:31muito duro dele.
13:32Então,
13:32não cabe a ele também
13:33culpar a imprensa
13:34por fazer o seu trabalho.
13:36Cabe a ele
13:37cobrar dos seus colaboradores
13:39ali dentro do Ministério
13:40o sigilo
13:40e a confiança
13:41que um time
13:42tem que ter.
13:43Mas, às vezes,
13:44quando você não acredita
13:45em um time,
13:45ele deixa de ser um time.
13:46ele é só um corpo
13:48de pessoas.
13:49Para lidar com tudo isso,
13:51a expectativa
13:51é que hoje
13:52o Ministério
13:53apresente o pacote
13:55de contenção
13:55de gastos, né?
13:5633 bilhões?
13:57Confere.
13:58Exatamente.
13:5833 bilhões de reais.
14:01Vamos ver como será isso.
14:0231 bilhões.
14:03Obrigado, minha diretora Helena.
14:05Confere aí, produção.
14:0631 bilhões de reais
14:07é a expectativa do pacote.
14:09Agora,
14:10como, ao que tudo indica,
14:11o IOF,
14:12esse aumento da alíquota
14:13deve cair,
14:15há a possibilidade
14:16de que esse pacote
14:17precise aumentar,
14:18porque, de fato,
14:19as contas públicas
14:20estão no vermelho.
14:22Qual que é
14:22o maior problema?
14:24É que,
14:24quando a gente
14:24não discute
14:25reformas estruturais
14:27para cortar
14:28nos gastos obrigatórios
14:29que aumentam automaticamente
14:31todos os anos,
14:32na prática,
14:33essa contenção de gastos
14:34ocorre sobre
14:36as políticas públicas,
14:37o que pode levar
14:38a dificuldades
14:39de implementação
14:41das políticas
14:41na ponta
14:42e, claro,
14:43quem paga
14:44os efeitos
14:45disso tudo
14:46é o cidadão brasileiro.
14:48É, estimativa do IOF,
14:49segundo eles,
14:50depois que foi feito
14:51o anúncio
14:51de forma precipitada,
14:53é de 20 bi
14:54que eles vão arrecadar
14:55só nesse ano
14:55e 40 bi
14:56no ano que vem.
14:58Caso isso,
14:58o universo não deixa.
14:59Falando como vai cair,
15:00né, então...
15:01É, não sei, né,
15:02se vai continuar assim.
15:02Zero bi.
15:03Mais uma vez,
15:04a imprevisibilidade
15:04atrapalhando a gente.
15:05E a gente vendo
15:06essa batata quente
15:07institucional,
15:08um poder jogando
15:08no colo do outro
15:09e ninguém, de fato,
15:10querendo assumir a bronca,
15:11por óbvio, né?
15:12Esse pacote
15:13de contenção de gastos,
15:14ele foi prometido
15:15já algumas vezes.
15:17E da última vez
15:17em que a gente teve
15:18um grande anúncio
15:19de uma contenção,
15:20nós ganhamos
15:21ao projeto
15:22de isenção
15:23do imposto de renda
15:24pra quem recebe menos
15:26até 5 mil reais.
15:27Então, vamos esperar.
15:29A expectativa é alta,
15:30mas quem sabe
15:30aí vem uma nova isenção
15:31pra alguma categoria
15:32ou setor da sociedade.
15:34É isso aí,
15:34é isso aí.
15:35Mãe,