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Após derrota do Planalto no Congresso, o governo deve recorrer ao STF para rever a queda do IOF. Em visita à Jovem Pan News, o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, tratou de diversos temas, entre eles o Imposto sobre Operações Financeiras. Para ele, a população não aguenta mais o aumento de tributos.
Reportagem: Daniel Liam

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Transcrição
00:00Após derrota do Planalto no Congresso, o governo deve recorrer ao STF para rever a queda do IOF.
00:07Em visita à Jovem Pan News, o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel,
00:12tratou de diversos temas, entre eles o do imposto sobre operações financeiras.
00:17A reportagem é de Daniel Lian.
00:19A polêmica sobre a elevação do IOF não é uma batalha entre o governo e o Congresso.
00:25Essa é a avaliação do governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.
00:30Para ele, a população do país não aguenta mais o aumento de tributos
00:35e o Planalto deveria liderar a atitude de corte de gastos.
00:40Acho que não é nem um embate do governo com o Congresso, é um embate do governo com a sociedade.
00:45Acho que a sociedade brasileira não admite mais ter esse caminho de aumento de arrecadação
00:51como solução para o equilíbrio fiscal.
00:54que eu entendo que é a ação que o governo federal devia sinalizar e liderar dentro da sua gestão.
01:02Aliás, qualquer governo no Brasil hoje tem que ter isso em pauta como algo central
01:07para poder rever um pouco a competitividade do Brasil.
01:11E a consequência disso tudo, na alta de juros, no resultado fiscal, o governo erra ao implementar atitudes
01:20que vêem um sentido de aumento de arrecadação.
01:23Creio que existem uma série de rubricas dentro do orçamento que podem ser discutidas
01:28para poder diminuir gastos em alguma área, com melhor qualidade desse gasto.
01:33Ele não enxerga uma sinalização do governo federal no que diz respeito a cortes.
01:39Não vejo, e talvez aí esteja o grande problema.
01:42Se o governo liderasse essa agenda e falasse, olha, nós vamos rever aqui uma discussão previdenciária,
01:48vamos abrir uma reforma administrativa, vamos perceber como que a gente pode otimizar
01:53os 280 bi de gasto social.
01:56Não é ser contra o gasto social, mas a gente sabe que tem muita ineficiência em algumas situações.
02:02Vamos discutir o BPC.
02:05Eu não tenho visto essa agenda clara por parte do governo.
02:07Questionado sobre a reforma administrativa, que sofre resistências e poderia minimizar o inchaço da máquina pública,
02:15o governador prevê que, pelo menos num curto prazo, não deve sair do papel.
02:20Eu acho que há um ano do processo eleitoral é muito difícil liderar essa agenda nesse momento.
02:27Mas é o necessário.
02:28E aí, governos têm que tomar as suas decisões.
02:32Não fez no início algo que já se sabia que deveria ser feito, e não estamos falando só da reforma administrativa,
02:40é que tem espaço para diminuir gasto, ou aumentar a qualidade desse gasto, como eu sempre chamo,
02:48porque faz muita diferença na aplicação dos recursos.
02:51Não falta dinheiro no Brasil.
02:53Para todas as áreas, a gente fala de saúde, de segurança pública, de educação,
02:57você tem todas essas áreas vinculantes, como saúde e educação, e é um volume de recursos muito grande.
03:04Mas, muitas vezes, a gerência desses recursos, ela não tem a maior eficiência que poderia ter.
03:11Então, eu acredito que é difícil tirar do papel, nesse momento, a reforma administrativa.
03:17Agora, é a agenda que o Brasil precisa.
03:19Não só essa.
03:20Riedel comenta a polarização no país.
03:31Acho que ela é forte.
03:33Muitas vezes, ela não permite com que o debate seja aprofundado.
03:38Fica numa discussão mais rasa, um pouco, de alguns temas importantes.
03:42É claro que ainda existe um ambiente e polos distintos ideológicos,
03:48mas que, na minha opinião, isso vai...
03:51Pode parecer difícil isso, mas isso vai arrefecer para personagens protagonistas do processo eleitoral
03:59que tenham menos ênfase na polarização.
04:02Ele cita como exemplo alguns presidenciáveis com perfil mais moderado e reformista no campo da centro-direita.
04:10O Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, o Ratinho no Paraná, o Caiado de Goiás, o Taciso aqui em São Paulo,
04:17o Zema em Minas Gerais, para falar de alguns que estão colocando seus nomes à disposição para o processo.
04:26Outras pessoas da política em âmbito nacional têm total consciência da agenda
04:31e têm uma discussão mais aprofundada que acaba tirando um pouco polos muito acirrados.
04:39Em relação a uma possível unificação da direita em torno de um nome em 2026,
04:45enfatiza o peso do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, no processo.
04:50Ele é a peça-chave nesse processo.
04:54Se ele é candidato a presidente, você tem essa convergência.
04:57Se ele não é candidato a presidente, vai depender muito da atitude dele,
05:02porque ele ainda é um grande líder em relação a esse posicionamento de ideal.
05:06E se ele não for candidato a presidente, vai depender muito se ele vai colocar alguém,
05:13ungir alguém como candidato dele para o cenário de 2026.
05:19E aí você pode ter uma convergência ou não.
05:23O governador Sulmato Grossense avalia que o enfraquecimento do PSDB muito se deve à polarização.
05:30Eu acho que ela decorre justamente da polarização, que começou lá em 2018.
05:35Talvez o partido não tenha conseguido se colocar de maneira clara dentro desses dois polos
05:43e foi perdendo o protagonismo. Isso é um fato.
05:45Durante a visita aos estúdios da Jovem Pan News, Eduardo Riedel abordou diversos temas.
05:51Mas quando o assunto foi direcionado ao seu futuro político,
05:56desconversou se permanecerá ou não entre os tucanos.
06:00Eu não sei responder essa pergunta ainda.
06:03Eu tenho um compromisso com essa nossa base política no Estado.
06:08E essa base política está no PSDB.
06:11E é com eles que eu vou conversar.
06:12É claro que eu converso com o PSDB, converso com o PP.
06:17A senadora Tereza é uma grande aliada, está lá no Estado com o PP.
06:21Converso com o PL, que lá no Estado é um grande aliado.
06:24Converso com os republicanos.
06:26Esse é um processo de construção dentro dessa lógica de incorporações, fusões e tudo mais.
06:33Agora, o que vai guiar o meu destino político, partidário,
06:38ele é função dessas conversas que a gente está tendo com a nossa base.
06:43Eduardo Riedel vê com bons olhos as fusões de partidos,
06:46porque, segundo ele, o número de siglas é excessivo.
06:50Acrescenta que defende o fim da reeleição para o Executivo
06:54e confia numa reforma política amadurecida.

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