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O presidente Lula (PT) afirmou que a guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos só começará quando ele decidir responder o presidente dos EUA, Donald Trump. A fala gerou reações no meio político e amplia a tensão nas relações entre os países.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/019CLDX0eEQ

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Transcrição
00:00Zé, quero chamar a atenção da nossa audiência, porque tem, inclusive, declarações feitas pelo presidente da República
00:06e a gente precisa também analisar esse cenário da possível guerra tarifária.
00:12Durante a agenda no Chile, o presidente brasileiro disse que a guerra tarifária entre o Brasil e os Estados Unidos
00:19vai começar quando ele responder o presidente Donald Trump.
00:24Vou abrir aspas para o presidente brasileiro.
00:25Nós não estamos numa guerra tarifária.
00:28Guerra tarifária vai começar na hora que eu der a resposta ao Trump, se não mudar de opinião,
00:35porque as condições que o Trump impôs não foram condições adequadas.
00:39Ninguém pode, sabe, ameaçar um partido com uma decisão judicial.
00:44Quem sou eu para tomar a decisão diante da Suprema Corte?
00:48Fecho aspas, essas as falas do presidente da República nessa agenda no Chile.
00:53Começar com o Acácio, quais as reflexões sobre esse posicionamento, talvez cauteloso, do presidente brasileiro,
01:02dizendo que a guerra tarifária, de fato, só vai começar quando ele der uma resposta aos Estados Unidos e a Donald Trump.
01:10E aí eu te pergunto, qual resposta lhe parece a mais adequada para o presidente brasileiro dar ao presidente norte-americano, Acácio?
01:19Cautela é sempre necessária, mas há momentos de nós sermos cautelosos e há momentos de nós agirmos.
01:30Eu acho que o presidente Lula erra o timing, erra o momento em relação a essa situação como um todo.
01:36Donald Trump já é presidente norte-americano desde janeiro desse ano.
01:41E concorde Lula ideologicamente com ele ou não, o mínimo que se espera de uma grande nação é que ele procure o líder de outra grande nação e se coloque à disposição para o diálogo.
01:55E isso não tinha acontecido até aqui.
02:00O presidente Lula só se mostra disposto, só se mostra apto ao diálogo a partir do momento em que toda essa confusão já está instaurada,
02:11a partir do momento que nós estamos a dez dias do suposto início das medidas concretas a serem adotadas.
02:20Então, essa cautela é necessária, mas antes dessa cautela ele deveria ter agido de forma efetiva e deveria ser cauteloso em relação a outras circunstâncias.
02:33Porque nós bem dissemos no programa de hoje, são três as principais razões que levaram a imposição do tarifaço ao Brasil.
02:43A primeira em ordem de grandeza são os BRICS.
02:47O Brasil disse que gostaria de uma moeda comum, o Brasil disse que gostaria de deixar o dólar como moeda comum de operações mundiais.
02:57Isso tudo em conjunto com a Rússia e com a China, que são os grandes inimigos geopolíticos dos Estados Unidos.
03:06Em segundo lugar, a razão é a imposição de determinadas restrições a grandes empresas norte-americanas, especialmente as empresas relacionadas às mídias sociais.
03:20E em terceiro lugar, vem a situação de Jair Bolsonaro.
03:24Se tivesse o governo brasileiro disposto a negociar o primeiro aspecto relacionado aos BRICS, tivesse o governo brasileiro se omitido desta empolgação toda em relação aos BRICS, essa confusão não estaria instaurada.
03:42Nós não estaríamos sequer discutindo estes aspectos.
03:46Então, Lula deveria ter sido cauteloso antes.
03:50Agora, o que ele precisa é correr atrás do problema e chegar a uma solução, a um consenso com o governo norte-americano.
04:01Você, Cristiano Beraldo, até é importante a gente lembrar nessa audiência que o Washington Post fez uma reportagem, ou pelo menos publicou um texto, um artigo, dizendo o seguinte,
04:11que o bullying de Trump contra o Brasil estaria saindo pela culatra.
04:16Enfim, qual é a reflexão sobre as medidas tomadas pelos Estados Unidos, o posicionamento do Brasil até aqui, o fato de não ter devolvido na mesma moeda,
04:29teve aprovação ou a sanção da lei de reciprocidade, mas até aqui não teve uma resposta.
04:35Somente aquela carta na tentativa de estabelecer algum tipo de diálogo para possivelmente reverter ou diminuir essa taxa de 50%.
04:46Como se interpreta essa fala do presidente brasileiro lá no Chile, Beraldo?
04:52O Brasil é tão incompetente que nem resposta consegue dar 12 dias depois do anúncio, Caniato.
04:58Essa manifestação do presidente brasileiro me lembra quando eu estava lá na terceira série do primeiro ano,
05:06que agora acho que chama ensino do primeiro grau, que acho que agora chama ensino fundamental,
05:11e aí sempre tinha aquele aluno mais velho e tal que fazia bullying com as crianças mais novas,
05:17e aí um deles se agarrava no braço do colega e dizia, me segura senão vou lá bater nele, me segura.
05:23Por que está parecendo isso? Porque o presidente brasileiro, quando ele trata a guerra comercial,
05:31a guerra tarifária, só começa quando eu respondo. Então é guerra. Não tem entendimento, é guerra.
05:37E ele vai responder ao Donald Trump dando uma expectativa de que vai dar uma lacrada em cima do Donald Trump,
05:44isso não vai resolver a vida de ninguém, nem a dele, muito menos dos brasileiros impactados.
05:50O fato concreto é que o Brasil tem bons argumentos, excelentes argumentos, para levar à mesa de negociação.
05:58Só que a mesa de negociação só existirá se houver estímulo para outra parte negociar.
06:06Entretanto, o que nós estamos vendo é, de A a Z, uma operação política eleitoreira dessa situação.
06:14O presidente brasileiro dobrando a aposta, porque está vendo que isso é bom para a popularidade dele.
06:20E o vice-presidente, que quer ser candidato no estado de São Paulo,
06:25e sabe que se não se movimentar para fazer gestos de que está ajudando a indústria,
06:32os agricultores de São Paulo, as empresas, as pessoas que produzem,
06:35que ele vai se queimar e acabar com as suas chances de eleição,
06:39ele está fazendo toda a encenação de que está liderando uma negociação.
06:44Mas que negociação é essa?
06:46Como é que se negocia a sério quando o seu chefe segue dando declarações que atrapalham a negociação?
06:54Então não há interesse do Estado brasileiro, do governo brasileiro, em resolver esse problema?
06:59E aí a gente vai ver o tempo passar, nenhuma operação a sério ser realizada por parte do Brasil
07:07vai chegar dia 1º de agosto, aquele caos.
07:11Então eu não sei o que de bom para o país, olhando para o futuro,
07:17essa situação tem a acrescentar.
07:20A única coisa que existe de positiva é essa estratégia egoísta e mesquinha
07:26daqueles que olham para essa situação e querem extrair apenas ganhos eleitorais e políticos.
07:33Isso, nós estamos repercutindo as falas do presidente da República,
07:37uma agenda no Chile dizendo que a guerra tarifária não começou,
07:41só vai começar quando ele responder a Donald Trump.
07:44Vários dias se passaram, né, Dávila?
07:47O Beraldo fala em time, né?
07:51Sim, qual é o momento adequado para você estabelecer uma negociação
07:55o envio de uma carta é determinante para você iniciar esse processo?
08:01Porque os Estados Unidos podem simplesmente esperar o início da vigência dessa taxação.
08:07Quem tem pressa somos nós, né?
08:09É.
08:10Sabe, o Lula acho que vai resolver isso quando ele comer a jabuticaba com o Trump.
08:16Ele vai sentar na Casa Branca com a jabuticaba, vai oferecer para ele uma jabuticaba,
08:20vai botar na boquinha dele, assim,
08:22Trump, a jabuticaba é boa, aí olha aí, vamos acabar com esse negócio de tarifa,
08:26e aí termina com uma cervejinha.
08:28Vai ser assim que nós vamos resolver a questão tarifária Brasil-Estados Unidos
08:33nessa lógica e lógica do governo brasileiro.
08:37Se o governo brasileiro, Caninha, tivesse objetividade, pragmatismo,
08:43ia aproveitar essa tal de, entre aspas, guerra,
08:46para uma enorme oportunidade.
08:47Chegar e falar, Trump, o negócio é o seguinte, ó,
08:49deixa o nosso suco de laranja, café, minério, aço,
08:53entrar aí à vontade e eu vou zerar as tarifas para produtos americanos
08:58em tecnologia, em supercomputadores, em semicondutores.
09:03A gente vai fazer o seguinte, vamos zerar.
09:05Para o Brasil seria um grande ganho tecnológico
09:08e nós manteríamos a nossa exportação lá para os Estados Unidos.
09:12Mas esses caras não têm nenhuma objetividade,
09:15é uma coisa inacreditável.
09:17Olha, o presidente da Indonésia, o Subianto,
09:19o que ele acabou de fazer?
09:20Zerou lá as tarifas para produto americano e resolveu o problema.
09:23Ué, a gente não tem aqui uma lista de quatro, cinco produtos
09:26que nós podemos zerar, que seria extraordinário para o progresso brasileiro.
09:31Imagina acabar com zero de tarifa de produtos
09:34nessa área de tecnologia semicondutora.
09:37Seria um espetáculo para o Brasil.
09:39Ia ajudar a modernizar a nossa indústria.
09:42Ia ajudar o Brasil a ganhar produtividade e competitividade.
09:46E é uma coisa que não ia atrapalhar em nada.
09:48Mas a gente não tem essa capacidade, Canhato.
09:51A gente tem o que eu chamo esse véu ideológico
09:55que turva toda a realidade,
09:57que impede descobrir para o outro lado
10:00quais são pontos incomuns que nós temos,
10:03que isso pode jogar a nosso favor.
10:05Mas nós não temos isso.
10:07Então vai ser isso aí.
10:08Vai ser talvez no dia 31 de julho
10:10ele vai mandar a caixa de jabuticaba na Casa Branca
10:12e falar, Trump, larga esse negócio aí,
10:14vamos parar com esse negócio de tarifa
10:15e acha que vai dar certo.
10:17Mas tem aquela química que teve no passado.
10:20É patético o que está acontecendo no Brasil.
10:23E isso pode, sim, penalizar demais
10:26os exportadores brasileiros e o consumidor brasileiro
10:31se essa tarifa de 50% sair da retórica
10:34e se tornar realidade.
10:36A mensagem do Valmor Lod, que acompanha a programação,
10:40o ideal seria prorrogar o prazo
10:41e tentar uma composição das tarifas.
10:44Daí promover um encontro com o presidente Donald Trump,
10:47com os senadores e talvez o vice-presidente Alckmin.
10:51Obrigado pela mensagem, Valmor.
10:52Deixa eu só chamar a atenção da nossa audiência,
10:55porque a enquete do dia, a nossa pergunta,
10:57tem a ver com esse assunto relacionado às tarifas.
11:01Você acredita?
11:02A pergunta que nós publicamos em jovempan.com.br.
11:06A pressão de empresas norte-americanas
11:09e até prejuízos de determinados segmentos
11:12da economia norte-americana
11:14podem forçar o governo de Donald Trump
11:17a reverter a taxação de 50%?
11:20Essa é a pergunta que está no nosso portal
11:22jovempan.com.br.
11:24E se você puder,
11:25você que nos acompanha pela TV, rádio e internet,
11:28entre no portal, faça a sua manifestação,
11:31registre o seu voto.
11:31Daqui a pouco a gente traz aqui os primeiros resultados.
11:35Só para vocês terem uma noção,
11:37está mais ou menos 75, 25.
11:3975, 25.
11:41Eu vou falar depois para qual lado, tá?
11:44Mas você, Geraldo,
11:45essa possibilidade de que empresas
11:48de alguns segmentos importantes
11:50da economia norte-americana
11:52pressionem o governo de Donald Trump
11:54a flexibilizar,
11:56isso está no radar?
11:57Isso poderia acontecer?
11:59Já está acontecendo.
12:01A gente já tem empresas
12:03a maior importadora de suco de laranja
12:05brasileiro nos Estados Unidos
12:07atuando nesse sentido
12:09e outras farão a mesma coisa,
12:11já estão se mobilizando, se organizando.
12:13Porque, de fato,
12:14isso gera um impacto no negócio dessas empresas.
12:17Só essa empresa de suco de laranja
12:19que importa suco de laranja brasileiro,
12:21declara que suco de laranja brasileiro
12:23é responsável por 50% do abastecimento
12:25de suco de laranja no mercado norte-americano
12:27e que ela teria nos primeiros 12 meses
12:29uma perda de aproximadamente 70 milhões de dólares
12:33e que isso ainda geraria um aumento de preço
12:39do produto para o consumidor.
12:41Então, há argumentos importantes.
12:44E aí tem outro aspecto
12:46que é como isso se confronta
12:49com as razões utilizadas por Donald Trump
12:53para utilizar essa política tarifária
12:57de ataque comercial
13:00na defesa dos interesses dos Estados Unidos.
13:04Há limite para isso também
13:05e há situações e situações.
13:07No caso do Brasil,
13:08como a balança comercial é favorável
13:10aos Estados Unidos,
13:11é mais difícil a justiça
13:14dar um ganho de causa
13:18para o governo norte-americano
13:20nesse momento.
13:21Seria preciso realmente consolidar
13:24uma argumentação que até agora
13:26não ficou clara.
13:28Se Donald Trump tivesse justificado
13:30desde o primeiro momento
13:31que a sua política tarifária para o Brasil
13:34tinha a ver com a condição do Brasil
13:38de defender uma moeda alternativa ao dólar,
13:41de se juntar a países que são embargados
13:44pelos Estados Unidos,
13:45como Venezuela, Irã,
13:47a favorecer o comércio com os inimigos,
13:51digamos assim,
13:51dos Estados Unidos
13:52do ponto de vista comercial,
13:53que é a China,
13:54isso seriam argumentos
13:56difíceis de serem derrubados.
13:58Mas da forma como foi colocado,
14:00eu acho, eu vejo,
14:01uma fragilidade
14:02para a manutenção dessas tarifas,
14:04pelo menos da forma ampla
14:06como foi colocado.
14:07Agora, vamos ver qual vai ser
14:09a resposta,
14:11o contra-ataque interno
14:12do governo de Donald Trump,
14:14que não vai deixar isso barato.
14:15Eles vão tentar, até o último momento,
14:18fazer valer a decisão do presidente.

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