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O presidente Lula afirmou que Jair Bolsonaro deveria assumir a responsabilidade pelas taxações impostas por Donald Trump, presidente dos EUA, aos produtos brasileiros. Lula indicou que o Brasil cogita aplicar retaliações aos Estados Unidos, mas a resposta oficial só será dada a partir de 1º de agosto. Dora Kramer e Cristiano Vilela comentam a escalada na guerra comercial, ressaltando o embate político e diplomático em curso.

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Transcrição
00:00O governo brasileiro vai esperar até 1º de agosto para divulgar uma resposta à sobretaxa de 50%
00:07sobre as exportações dos produtos nacionais.
00:10Repórter André Neri, direto de Brasília, chegando com as últimas informações.
00:14Existe, André, a possibilidade de retaliação por parte do Brasil?
00:18Lula pretende negociar diretamente com Donald Trump?
00:21Bem-vindo, boa noite para você.
00:22Boa noite a você também e a todos aqui no Jornal Jovem Pan.
00:31O presidente Lula afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro deveria assumir a responsabilidade
00:37pela taxação ao Brasil anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
00:43Lula afirmou que foi o filho do ex-presidente, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro,
00:49quem fez a cabeça de Trump para que a medida tarifária fosse adotada.
00:55A acusação se refere ao fato de Eduardo Bolsonaro estar morando nos Estados Unidos,
01:00onde diz estar lutando contra o que ele considera como abusos e distorções da política brasileira.
01:07Lula também afirmou querer que Trump respeite o Brasil e a justiça brasileira,
01:13assim como ele respeita a americana.
01:15Por fim, Lula afirmou que se o presidente dos Estados Unidos conhecesse um pouquinho o Brasil,
01:22teria mais respeito, citando também os cerca de 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países.
01:30Essas declarações foram dadas em entrevista à TV Record.
01:33E na ocasião, Lula voltou a afirmar que vai tomar medidas com base na lei de reciprocidade,
01:40com possíveis taxações aos Estados Unidos, mas somente a partir de 1º de agosto.
01:47E isso se as promessas de Trump, de fato, forem cumpridas.
01:51Tiago.
01:52André, você está no Congresso Nacional.
01:54Como é que foi o dia do Congresso, o clima, a discussão política, por causa do tarifácio?
02:00Daqui a pouquinho a gente complementa com o André Nery.
02:10Eu vou chamar, então, os nossos comentaristas.
02:12O Cristiano Vilela está aqui nos estúdios, mas eu abro com a Dora Kramer.
02:16Tudo bem, Dora?
02:16Boa noite, bem-vinda, como sempre.
02:18Bom, foi um dia de muita ebulição política, muita discussão, falas do governo brasileiro.
02:25E eu já te pergunto qual foi o posicionamento, o posicionamento correto do governo brasileiro até agora
02:30em relação à diplomacia, para aguardar, para saber efetivamente se as tarifas entram em vigor 1º de agosto.
02:39Boa noite, Dora.
02:40Boa noite, Tiago.
02:42Já dou logo meu boa noite ao Vilela e a todos que estão nos acompanhando.
02:46Olha, o presidente Lula não poderia ter outro tipo de reação,
02:50porque essa história, como tudo aqui, virou uma guerra.
02:53O tarifácio do Trump virou uma guerra entre governo e oposição.
02:59E ele, o presidente americano, claro que deu um tremendo tiro no pé da direita,
03:05quando fez, resolve castigar o Brasil para defender o Jair Bolsonaro.
03:10E os aliados do ex-presidente sentiram esse trampo, sentiram isso.
03:15E aí passaram a acusar, como não tem o que dizer, porque a história fica muito ruim,
03:21porque joga esse campo político contra a população, contra os empresários, contra o agro.
03:29Enfim, é um desastre.
03:31E aí passaram a dizer que é a culpa do presidente Lula.
03:33Olha, meu Deus.
03:34Pois se quem resolveu misturar a questão da balança comercial com questões em andamento na justiça
03:41e também questões políticas internas foi o Donald Trump.
03:44Então, nessa batalha, o governo está ganhando e a oposição está perdendo.
03:51E a ironia da história é que tudo isso, por inspiração de quem?
03:57De Eduardo Bolsonaro, que no caso realmente se mostrou um estrategista daqueles que deixam muito,
04:06mas muito mesmo a desejar, para dizer o mínimo.
04:10E tem também, agora temos a questão da economia, que é muito difícil levar uma negociação, gente.
04:17Porque se a questão é política, como é, como não somos nem nós aqui no Brasil que estamos dizendo,
04:22a repercussão no mundo, a surpresa, o estarrecimento, é exatamente pelo caráter completamente político.
04:32O que vai se colocar na mesa?
04:34Para negociar o quê?
04:36Se a questão é política.
04:37Então, tudo isso dificulta a posição do Brasil.
04:41É claro que a diplomacia, a área econômica atua, todo mundo falando em cautela e tal.
04:47Mas é uma situação tão inédita e tão absurda que as pessoas ainda estão meio atordoadas,
04:55tentando encontrar um caminho de como reagir.
04:59Mas na política não havia outra, não havia alternativa ao presidente Lula,
05:04a não ser realmente acentuar a questão da soberania nacional.
05:09Cristiana Virela, bem-vindo de volta aqui ao Jornal Jovem Pan.
05:12A questão é a seguinte, tudo isso faz com que essa divisão política se acerre ainda mais
05:18quando no pano de fundo está a questão política, mas vem a preocupação com a economia, não é isso?
05:24Bem-vindo.
05:25Exatamente, Tiago.
05:26Uma ótima noite a você, a Dora e todos que acompanham o Jornal Jovem Pan.
05:30Olha, por vezes dá a impressão, inclusive, que determinados setores, especialmente o setor governista,
05:36está, de alguma forma, aproveitando esse contexto, muito mais do que a preocupação
05:41por conta dessa retaliação dos Estados Unidos, desse aumento na taxação dos produtos brasileiros,
05:47mas a impressão que dá é que o governo está vendo ali uma luz no fino túnel para mudar o jogo,
05:52para virar o jogo, o jogo que nos últimos meses vinha sendo de derrota para o governo
05:57no campo das comunicações, no que se podia averiguar das pesquisas de opinião
06:02mostrando realmente uma baixa popularidade do governo Lula, agora, diante desse fato,
06:08se vê uma possibilidade de mudar o discurso, onde o governo possa fazer o nós contra eles
06:14de uma forma a demonstrar o Brasil contra os Estados Unidos e uma luta mais nacionalista.
06:20O fato é que nós não sabemos ainda se esse discurso vai colar, mas num primeiro momento
06:25realmente vai se colocando como um discurso forte.
06:28E aí, quando a gente analisa que está faltando ali um ano para o início efetivo do processo eleitoral,
06:34a gente vê que de agora em diante nós teremos uma polarização atrás da outra.
06:39Tudo será motivo realmente para se politizar e para se colocar de um lado,
06:43esquerda contra direita, governo contra oposição, enfim,
06:46como, de uma forma geral, a classe política tem gostado muito de fazer.

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