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O presidente Donald Trump (Republicanos-EUA) demonstrou frustração com as negociações e as políticas brasileiras, conforme revelado por um assessor. A postura de Trump indica tensão nas relações bilaterais.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/zXjPpXo_3qo

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Transcrição
00:00Pois é, mas me parece que as manifestações de assessores de Donald Trump indicam justamente isso.
00:08É uma notícia que repercute uma entrevista que foi concedida por um assessor, um conselheiro de Donald Trump.
00:16Segundo as informações, o presidente norte-americano estaria frustrado com as negociações com o Brasil.
00:23Essa informação foi dada pelo diretor do Conselho Nacional Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett.
00:30Para o assessor, Trump tem o direito de tomar atitudes específicas quando achar que se trata de uma ameaça à segurança nacional.
00:39Ele também afirmou que o republicano deixou claro que a situação que envolve Jair Bolsonaro o incomoda.
00:46Passar essa para o Dávila, começar essa rodada com o Dávila.
00:49Olha o que disse esse assessor à rede de TV ABC da Dávila, abrindo aspas.
00:57O ponto principal é que o presidente tem ficado muito frustrado com as negociações com o Brasil.
01:02Normalmente não se trata de um país específico, mas com o Brasil sim.
01:07As ações chocaram o presidente e ele deixou isso muito claro.
01:11E em um outro momento, eu acho que essa tarifa para o Brasil é muito alta por causa da frustração do presidente, de Donald Trump, com Jair Bolsonaro.
01:20Ele tem sido bastante franco sobre isso com o caso Bolsonaro, não foi?
01:24O ponto principal é que estamos fazendo coletivamente em todos os países é realocar a produção para os Estados Unidos para reduzir a emergência nacional.
01:32Enfim, não sei se ele falou demais, se ele foi sincero ou se foi uma reflexão desse assessor,
01:39mas ele indica que parte dessa decisão de Donald Trump tem a ver com a questão que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro.
01:47E aí a gente cai nessa reflexão feita pelo Durso Dávila.
01:52De que maneira uma reivindicação feita ao executivo de um país poderia interferir em um processo que acontece na justiça daquele mesmo país?
02:05Bom, Cânia, até a primeira vez que Donald Trump está negociando com um populista de esquerda, né?
02:10Porque todas essas guerras tarifárias de Donald Trump é contra governantes democráticos, sérios, previsíveis, estáveis do outro lado.
02:21Não é comunidade europeia, Canadá, é tudo gente civilizada.
02:25Agora, agora pegou um populista tão imprevisível, errático e intempestível quanto ele.
02:31Então agora você não sabe.
02:33Esse é o problema.
02:34É uma negociação que está faltando um adulto na sala.
02:38Daí a importância do papel do governador do Estado de São Paulo.
02:43Essa objetividade que o Beraldo bem disse, esse pragmatismo na negociação,
02:48você tem que chegar na mesa de negociação com os Estados Unidos, saber exatamente o que você quer negociar, o que você não quer negociar.
02:54Onde é que você vai bater, onde é que você vai defender a qualquer coisa.
02:58Mas não, essa história assim, vou ligar para o Trump, vou conversar com o Trump, não é assim que se resolve.
03:05Então o problema é que Donald Trump encontrou o Trump da esquerda no Brasil.
03:10E agora vai ser um debate de egos e de intempestade e de intempéria e errático que a gente não sabe o que vai dar.
03:18E isso está afligindo o governo americano, porque eles achavam que o Brasil ia morrer de medo,
03:23que essa altura já estaria todo mundo lá, pelo amor de Deus, vamos negociar.
03:26Não, já se passaram sete dias e não aconteceu nada.
03:29Então é óbvio que o outro lado também não quer aplicar a tarifa de 50%.
03:35É tudo uma coisa negocial, mas até o momento não teve nenhum sinal de negociação objetiva.
03:41E isso, evidentemente, cria mais incerteza e mais imprevisibilidade.
03:47Pois é, e o presidente da república, Beraldo, deve assinar hoje a lei da reciprocidade.
03:55Muitos entendem que, a depender do avanço dessas negociações, o Brasil poderia devolver na mesma moeda, né?
04:02O que, para muitos especialistas, seria terrível.
04:05Mas queria que você também trouxesse a sua análise sobre a entrevista que foi concedida
04:10por um dos assessores de Donald Trump, de que o presidente americano estaria frustrado
04:15com as negociações aqui com o Brasil.
04:19É, então não tem novidade nessa entrevista, né?
04:22Obviamente, não houve a evolução que nós vimos acontecer
04:27quando o Donald Trump anunciou tarifas em relação à China,
04:31agora contra, em cima de México e União Europeia.
04:35O Brasil, não.
04:37O Dávila trouxe aqui, estabeleceu aí a diferença com o líder brasileiro,
04:45mas o Dávila tem o exemplo do presidente chinês.
04:49Quando o Donald Trump impõe tarifas à China,
04:53que chegaram a, sei lá, mais de 100% e depois recuaram e tal,
04:57é porque ele sabe que o presidente chinês, Xi Jinping,
05:02vai negociar como um profissional, alguém muito objetivo.
05:07A história que ele conta para a população chinesa,
05:10a manchete do jornal, aquilo que ele permite que seja publicado
05:15nas redes sociais chinesas, é outra história.
05:18Mas na hora de defender os interesses da China
05:21e encontrar um caminho, um meio termo, um ponto de equilíbrio
05:26entre os interesses chineses e norte-americanos,
05:29Xi Jinping faz sem o menor problema.
05:33Mas o Brasil, não.
05:34A diferença é que é um populismo praticante,
05:40irresponsável, que simplesmente coloca o Brasil
05:46à mercê dessas loucuras de reações populistas.
05:51Então, agora, a nossa situação é extremamente delicada,
05:55justamente porque o próprio Estados Unidos
05:58não consegue entender qual é a estratégia.
06:00Quer dizer, eles vão voltar oferecendo o quê e pedindo o quê?
06:04Vão abrir mão de alguma coisa? Não vão?
06:07Porque o que caberá fazer ao governador de São Paulo
06:11é dizer, olha, tem aqui a tributação federal,
06:15mas no Brasil também tem uma tributação estadual muito relevante.
06:20Então, nós, o Estado, eu assumo o compromisso aqui
06:24de reduzir a tarifação estadual
06:26para manter a competitividade do produto XYZ
06:30que é comercializado no Estado de São Paulo.
06:33E com isso você, então, retribui,
06:35permitindo que a gente continue enviando sem tarifas
06:39ou com uma tarifa reduzida, tais e quais produtos.
06:41É assim que se negocia.
06:44Mas a gente olha para Brasília e fica atônito.
06:48E esse mesmo sentimento que nos toma conta
06:53diante dessa situação e a reação do governo brasileiro
06:56causa a mesma reação aos representantes do governo norte-americano.
07:01Quer dizer, é coisa de louco.
07:03Vai lá, Davi.
07:03Não, e só um ponto.
07:06Agora, o Putin já disse assim,
07:09ó, quem inventou essa maluquice de substituir o dólar
07:11foi o Brasil.
07:12Ainda jogou a culpa...
07:14É uma coisa inacreditável.
07:16Ainda jogou a conta no colo do Lula.
07:18Falou, ó, quem inventou essa maluquice?
07:20É o Lula.
07:20A gente não tem nada a ver com isso.
07:22É um negócio inacreditável
07:25o que esse amadorismo diplomático,
07:29essa diplomacia ideológica, militante,
07:32o dano que ela causa ao país.
07:36A gente vai trazer, inclusive, essa notícia,
07:38representante do governo russo,
07:40dizendo, não, quem fez a proposta
07:42dessa moeda alternativa não foi a Rússia, não.
07:44Foi o Brasil.
07:45Foi o presidente da República.
07:47Deixa eu passar para o Durso também trazer
07:49a análise dele acerca dessa manifestação
07:52de um representante do governo americano,
07:54falando da frustração de Donald Trump
07:57com essas negociações com o Brasil.
07:59E é um pouco o que o Beraldo trouxe, né?
08:02E o Dávila também.
08:03Havia, talvez, a expectativa de que, sei lá,
08:0524 horas depois, ou 48 horas depois,
08:08o Brasil já se mobilizasse,
08:10desse uma resposta,
08:12ou tentasse alterar o curso das coisas.
08:15Mas não, estamos quietos há sete dias,
08:17como disse o Dávila.
08:18Ó, o tempo está correndo.
08:20Amanhã.
08:20Amanhã vai ter uma reunião para tratar
08:23que, provavelmente, amanhã a reunião
08:25vai ser para marcar uma outra reunião, né?
08:27Geralmente, é assim que funciona.
08:28Você, Durso.
08:31Olha, Caniato, eu gostei do Dávila
08:32falando de geopolítica militante.
08:35O Brasil está pagando um preço caro
08:36já há algum tempo
08:37dessa história de geopolítica militante.
08:40Por quê?
08:40Porque quando se trata de geopolítica,
08:43você tem países espalhados pelo mundo
08:45que são muito importantes
08:46do ponto de vista comercial,
08:48que mesmo você discordando
08:50ou não gostando
08:51do presidente daquele país,
08:53você mantém uma relação institucional,
08:55ali, política,
08:57com fim econômico, né?
09:00Com fim até egoísta.
09:02Porque você sabe que ali vale a pena.
09:04Só que o Brasil tem colocado
09:05a militância em primeiro lugar.
09:07E eu cito ambos os últimos governos.
09:10Quando a gente viu o governo Jair Bolsonaro
09:12fazendo seus tweets,
09:13ou atacando a China,
09:14que é um parceiro comercial importantíssimo
09:17para o Brasil,
09:18e depois também o governo Lula
09:19sempre atacando Trump
09:21e os Estados Unidos
09:22depois aí da candidatura de Trump,
09:24eleição de Trump,
09:25também pagando.
09:27A gente pagando um preço caro por isso,
09:28porque ambos os países
09:29são as duas maiores potências do mundo.
09:33A gente tem que cuidar bem
09:34dessa parceria comercial mundial,
09:39mesmo discordando de quem está à frente,
09:41mesmo discordando de algumas decisões,
09:43até porque, vamos pegar o exemplo do Trump,
09:46novamente.
09:46O Trump se diz,
09:48ou disse que para o Brasil
09:49ele está aplicando essa taxa
09:51porque ele está preocupado aqui
09:52com a democracia,
09:54com o julgamento, etc.
09:55Mas os Estados Unidos
09:55tem um monte de parceria comercial
09:57com países autoritários,
09:59ditaduras,
10:00e está funcionando.
10:01Por quê?
10:02Porque ninguém fala nada,
10:04deixa acontecer.
10:05Quando politicamente
10:06ou publicamente precisa falar,
10:08fala, critica,
10:09mas nos bastidores
10:10estão mantendo a negociação.
10:12que é um exemplo que aconteceu
10:13nessa última guerra
10:14de Irã e Israel.
10:16Quando Irã
10:18retalhou os Estados Unidos
10:19ali no Catar,
10:20ele avisou.
10:21Avisou o Catar,
10:22avisou os Estados Unidos.
10:23E por que ele retalhou?
10:24Por que ele atacou
10:25aquela base americana
10:26que nem chegou
10:27a ser impactada
10:29porque os mísseis interceptaram?
10:31Porque ele precisava
10:32dar uma resposta
10:33para a população.
10:34Então ele avisou,
10:36sabia que isso não ia gerar
10:37uma interferência
10:39dos Estados Unidos
10:40de fato entrar na guerra
10:41e aniquilar o Irã,
10:43mas internamente
10:45a sua mídia estatal
10:48anunciou que Irã retalhou,
10:50não admitiu
10:51aquele ataque dos Estados Unidos
10:52aos bunkers do Irã.
10:55Isso funciona.
10:56Funciona assim
10:56no mundo inteiro.
10:57Só a gente ainda
10:58não aprendeu direito
10:59que você não tem
11:00que levar a militância
11:01para a geopolítica,
11:02para essas negociações
11:04internacionais,
11:05porque esses líderes
11:06têm muito poder
11:07nas mãos
11:08e no fundo
11:09ter interesse
11:09porque é interessante
11:10mostrar
11:11vários estudos
11:14apresentaram
11:15que essa tarifa
11:15de 50%
11:16vai fazer muito mal
11:17para a população
11:18americana também
11:19que está comprando
11:20lá o seu cafezinho,
11:21o seu suco de laranja
11:22e vai ter
11:23um valor muito mais alto
11:24na ponta,
11:25vai perder os fornecedores,
11:26vai ter diminuição
11:27do produto ali
11:28que eles têm
11:29tanta afinidade,
11:30faz mal para todo mundo.
11:31Mas por que
11:32então se é tão ruim
11:33para todo mundo
11:34se aplica?
11:35Para negociação,
11:36para forçar
11:37algum tipo
11:38de mudança.
11:39A questão é que
11:40quando um país
11:40muito poderoso
11:41contra os Estados Unidos
11:42coloca o Brasil
11:43ali na sinuca
11:44de bico,
11:45a gente tem que sentar
11:46e achar a saída
11:47mais diplomática possível
11:49com negociações,
11:50etc.
11:51E não simplesmente
11:51falar,
11:52não,
11:52vamos fazer aqui
11:53a reciprocidade,
11:55vamos taxar
11:55em 50%
11:56dos Estados Unidos
11:57e aí a gente vai
11:58também pagar
11:59esse preço
11:59que o americano
12:00não quer pagar
12:01nos 50% deles.
12:03Vale dizer,
12:04falta profissionalismo
12:05e falta diminuir
12:07essa polarização
12:08e a militância
12:09para a geopolítica.
12:10Porque mesmo internamente
12:12você criticando,
12:13mesmo você postando
12:14lá nas suas redes sociais
12:15que você
12:16não,
12:17nunca vai admitir
12:18esse governo,
12:19etc.,
12:20internamente
12:21e institucionalmente
12:23a política
12:23tem que funcionar
12:24de maneira pacífica,
12:26democrática
12:27e que tenha
12:28parceria
12:29para que se mantenha
12:30economicamente
12:31o mundo
12:32evoluindo.
12:33vocês viram
12:34o que aconteceu
12:34na pandemia?
12:35Os países
12:35são internamente
12:36ligados,
12:37a economia mundial
12:38só funciona
12:40se todo mundo
12:40estiver funcionando
12:42bem,
12:42se você tiver
12:42um ponto ali
12:43que não está
12:43funcionando bem,
12:44tem um colapso
12:45total,
12:46a pandemia
12:46impactou diretamente
12:47o mundo inteiro,
12:48mas você depende
12:49dessas parcerias
12:50mundiais
12:51e por isso
12:52que a geopolítica
12:53é tão importante,
12:54eu diria que hoje
12:54é o tema
12:55do momento
12:55ao invés de pensar
12:56só a política interna.
12:58O problema
12:58é que a gente
12:58está reprisando
12:59o que acontece
13:00para dentro
13:00do Brasil
13:00ou pior,
13:02o que acontece
13:02lá em plataformas
13:03como o X
13:04para o mundo
13:05e aí
13:05é briga todo dia.

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