- 19/07/2025
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
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AprendizadoTranscrição
00:00Então vamos lá, vamos começar com a questão 38.
00:24Vamos lá.
00:2738.
00:28Não tá com 38.
00:32Mais tempo que eu tirei daí.
00:41Foi?
00:42Pô, já quer me dar esporro direto, né cara?
00:45Não tem nem esse negócio mais.
00:47Com relação ao tratamento das infecções ontogênicas,
00:51marque a situação que dispensa o uso do antibiótico.
00:54Então assim, das opções abaixo,
00:56qual que a gente não indica antibiótico?
00:59Opção A, abscesso crônico bem localizado?
01:02Opção B, uma periclonalite grave?
01:05Opção C, celulite?
01:08Opção D, trombose do seio cavernoso?
01:11Qual seria a resposta certa?
01:16Abscesso crônico bem localizado.
01:19Se eu tirasse o bem localizado, abscesso crônico, continuaria sendo essa mesma resposta.
01:24Por quê?
01:25A periclonalite, a gente falou na aula passada,
01:29tanto a moderada quanto a grave, se indica antibiótico.
01:33A leve a gente não indica.
01:35Celulite, a gente vai indicar antibiótico por quê?
01:38Geralmente o paciente sistemicamente está comprometido, na maioria das vezes.
01:41E trombose do seio cavernoso?
01:44Trombose do seio cavernoso, ela é uma complicação de infecção ontogênica.
01:50A gente vai falar, no caso dela, a taxa de mortalidade é de 40%.
01:54É muito alta.
01:57E assim, se você vai lendo os sinais e sintomas do paciente e fala assim,
02:00cara, está muito mal.
02:04E aí, qual é o grande problema da trombose do seio cavernoso?
02:09A gente tem duas complicações mais comuns em infecção ontogênica.
02:12A primeira, mediastinite.
02:14Quando a infecção torna a região mais inferior, ela vai para a mediastina.
02:19E quando ela vai para cima?
02:20Quando ela vai para cima, geralmente a gente tem um abscesso cerebral
02:24ou uma trombose do seio cavernoso.
02:27Porra, Rodrigo, mas como é que essa infecção sobe e tudo?
02:29A gente tem que lembrar que a artéria tem válvula, veia não tem válvula.
02:35A veia não consegue travar.
02:38A infecção ontogênica, ela toma uma...
02:42Ela segue o trajeto venoso.
02:44Quando ela segue o trajeto venoso, ela chega no seio cavernoso.
02:49Chegou no seio cavernoso, a gente vai ter essa complicação que é a trombose do seio cavernoso.
02:54Até o tratamento dessa infecção, ele é bastante agressivo.
02:59E aí, em alguns casos, o paciente sai com sequelas.
03:03Porque o antibiótico que é utilizado é um antibiótico extremamente danoso para o organismo.
03:09Então, o paciente tem outras complicações, que é o cofenicol.
03:13Então, assim, ele é extremamente danoso para o homem e para o tratamento da trombose do seio cavernoso, ele está dentro.
03:19Na trombose do seio cavernoso, a gente vai falar um pouquinho mais à frente,
03:21mas ela tem uma divergência na literatura.
03:30E uma disso, e essa questão de trombose do seio cavernoso está no caderno de vocês,
03:35ela foi a questão da prova do Hospital Antônio Pedro, de 2009 a 2010.
03:40Mas, ele perguntava assim na questão, além do uso de antibióticos, o que se usa para o tratamento da trombose do seio cavernoso?
03:49Então, assim, tem literaturas que falam que são os corticoides,
03:55e tem literaturas que falam que é a utilização do...
04:00Caraca!
04:03Do anticoagulante.
04:05Tá?
04:05Então, assim, as duas respostas dependem de qual literatura que ela vai pegar.
04:10Mas, o tratamento de trombose do seio cavernoso, além do antibiótico,
04:14a gente vai ver o uso de corticoides, né?
04:18E anticoagulantes.
04:20Para que eles auxiliam o tratamento com antibiótico.
04:25Tá?
04:30Questão 36, gente.
04:36No tratamento de um abscesso dental alveolar agudo, o principal fator de sucesso é o quê?
04:44Remoção da causa.
04:46Dependente, não sei nem das opções aqui, é remoção da causa.
04:50É a primeira coisa que a gente tem que fazer.
04:53Porra, digo, mas tem gente...
04:54Uma pergunta que todo mundo faz.
04:55A gente faz uma dose de antibiótico e faz a remoção ou faz a remoção sem antibiótico?
05:05Geralmente, para evitar uma...
05:06Como a gente já sabe que vai ter uma bacteremia,
05:09geralmente você faz um antibiótico profilaxia,
05:12espera 30 minutos se for venoso,
05:14uma hora se for vioral,
05:16e faz a exodontia.
05:18Tá?
05:18E aí depois você mantém o antibiótico
05:21para o tratamento do paciente.
05:23Tá?
05:23Mas quando a gente fala de remoção da causa,
05:28o que a gente já falou?
05:29Tratamento doodôntico e exodontia.
05:32A gente podia parar essa aula aqui, beleza.
05:34O Rodrigo passou quatro slides e acabou.
05:36É remoção da causa, ponto.
05:38Tá?
05:39Só que se o paciente aparecer com o trismo para vocês,
05:43o paciente está com limitação de abertura de boca,
05:45saúde.
05:46A abertura de boca nossa é de 4 a 6 centímetros.
05:51Tá?
05:52Se o paciente tem abertura de boca de 1 centímetro,
05:57e na radiografia vocês viram que o dente causador é o 46.
06:02O paciente está com o trismo.
06:04O que vocês fazem?
06:06A pergunta é,
06:07como vamos tirar esse dente?
06:09Como vamos fazer a exodontia?
06:12Hã?
06:18Aquinose.
06:18Aquinose.
06:22Nesses casos,
06:24tem que fazer aquinose.
06:28Por quê?
06:28O paciente está com limitação de abertura de boca.
06:31Aquinose é o quê?
06:32Anestesia do ramo mandibular com a boca fechada.
06:35Você faz aquinose e ele abre a boca.
06:37Se a gente fala,
06:39vamos fazer uma Golgates ou uma Viola inferior.
06:41A gente não consegue, por quê?
06:43Porque nessas duas técnicas,
06:44o paciente tem que abrir a boca,
06:45o máximo possível.
06:46Então,
06:47no caso de trismo,
06:49ele não contendica a remoção.
06:52Ou você vai fazer aquinose,
06:54ou vai submeter esse paciente à anestesia geral,
06:56por quê?
06:57O trismo geralmente é antáutico,
06:59esse paciente tem,
06:59por dor.
07:01Tá?
07:01Ou a infecção tomando a região muscular.
07:04Mas quando o paciente é relaxado
07:06com a anestesia geral,
07:07o que acontece?
07:09Ele vai ter abertura de boca.
07:11Tá?
07:12Na anestesia,
07:13por que ele abre a boca?
07:14Porque ele está com analgesia.
07:15Ele está anestesiado.
07:17Tá?
07:17Isso não justifica a não remoção da causa.
07:21Tá?
07:22O grande problema é que a gente trata
07:24a infecção igual trata,
07:27a Prefeitura do Rio trata buraco.
07:29Você tem o buraco,
07:31você vai lá,
07:32fecha aquele buraco,
07:33não troca o asfalto,
07:34o que acontece?
07:35Uma hora um pneu vai afundar ali,
07:36um carro mais pesado.
07:38No nosso dia a dia,
07:42se a gente pega uma infecção,
07:44trata hoje em dia com antibiótico,
07:46vai acontecer igual esse caminhão.
07:47A gente nunca vai saber
07:48se esse cara vai estar tratado
07:49e não vai estar,
07:50se você não fez a remoção da causa,
07:52se você não fez o tratamento de doença.
07:54E muitas vezes,
07:55esse antibiótico,
07:56a gente não sabe
07:56se o paciente tem uma resistência
07:58ao antibiótico.
08:00Então, assim,
08:01esse é um outro grande problema
08:02que a gente vive,
08:02que a gente vai discutir aqui.
08:04Qual o antibiótico escolher?
08:06Por que e como escolher esse antibiótico?
08:09Convenhamos que a gente escolhe
08:10o antibiótico por quê?
08:11Por que a gente escolhe a penicilina?
08:15Porque a gente aprendeu.
08:16Na verdade, sim.
08:27Meus estudos mostram que
08:28a maioria das bactérias
08:30que a gente tem
08:31em uma infecção endogênica,
08:33a amoxilina,
08:33ela consegue cobrir.
08:35Só que o grande problema,
08:36hoje em dia,
08:36a gente tem resistência bacteriana.
08:38Então,
08:39a amoxilina que você passou
08:41aqui a prescrever a vida toda,
08:43em alguns pacientes,
08:43a gente vai ver que não funciona.
08:45Tem uma nota de 2016 da OMS
08:48que é falando
08:50sobre o uso controlado dos antibióticos.
08:53O que está acontecendo?
08:54O que a gente vê
08:55é aquelas superbactérias no hospital.
08:57Cara,
08:57a bactéria não fica voando
08:59de um lado para o outro.
09:00Na verdade,
09:01o que ocorre ali
09:02é uma resistência bacteriana.
09:06Então, você começa
09:07a queimar cartucho.
09:08Você começa
09:09o antibiótico X,
09:11daqui a pouco você está
09:12com o antibiótico
09:12que pega 2X,
09:144X e 5X.
09:15Quando chega,
09:16por exemplo,
09:16a vancomicina,
09:17que soivixe venosa,
09:19você já está
09:20em um outro aspecto.
09:21O que vai acontecer?
09:22Não tem mais nada
09:23depois dele.
09:23O paciente continuar
09:24com a infecção,
09:25o que você vai combater ali?
09:27Tá?
09:27Então, a gente tem que ter cuidado
09:31disso.
09:31E como eu vou saber,
09:33como é que eu vou escolher
09:34o antibiótico correto?
09:35No livro do Vladimir Cortelli,
09:36de 1995,
09:37ele fala o seguinte,
09:38que o antibiótico
09:39é escolhido
09:40de forma empírica.
09:42E ele não está errado.
09:44É escolhido
09:44através de um estudo
09:45já desde
09:46dos anos 80,
09:48dos anos 70,
09:49é o mais utilizado.
09:50Beleza.
09:51Só que a gente escolhe
09:52empiricamente.
09:53O correto seria o quê?
09:55Cultura e antibiograma.
09:58O que a cultura faz?
10:00Ela vai ver
10:01quais bactérias
10:03estão naquela infecção
10:05que a gente quer tratar.
10:06Qual é a função
10:07do antibiograma?
10:09Descobrir quais antibióticos
10:11o cara é sensível
10:12ou não sensível.
10:13Então, assim,
10:14muitas vezes o cara
10:14é sensível à amoxilina,
10:15você está prescrevendo amoxilina
10:16e o cara fala assim,
10:17não,
10:18mas vamos escrever
10:19o clavulim,
10:19que é amoxilina,
10:21clavulato de potássia,
10:22é mais resistente.
10:23Cara, você continua
10:25dando tiro no escuro.
10:29Qual seria o ideal
10:30ou qual seria o correto?
10:32A gente fazer
10:33cultura e antibiograma
10:34para todos os pacientes
10:35com infecção.
10:36Mas é difícil.
10:37Primeiro porque você tem
10:38um custo maior,
10:39segundo porque não é, assim,
10:40muita gente erra
10:41na hora de colher.
10:44E o terceiro game
10:45que eu lembro,
10:46a cultura e antibiograma
10:47demoram cinco dias
10:48para ficar pronto,
10:49de quatro a cinco dias.
10:50se você não está
10:53com antibiótico.
10:55Mas o que os livros falam?
10:57Você entra com a amoxilina
10:58que é o padrão,
11:02só que você faz
11:02a cultura e antibiograma
11:03antes de dar a primeira dose.
11:05Senão você já tem
11:06uma interferência disso.
11:10Você faz a cultura e antibiograma,
11:11manda para o laboratório
11:12e entra com a amoxilina.
11:15Se esse cara
11:16a amoxilina está resolvendo,
11:20ele está evoluindo positivamente,
11:21evidente que não só é a amoxilina,
11:23você fez a remoção da causa,
11:24você fez a denagem,
11:25ele está respondendo positivamente,
11:28não muda o antibiótico.
11:30Mantenha aquilo
11:31até o final do tratamento.
11:34Se esse cara
11:35no primeiro dia não evoluiu,
11:37no segundo dia não evoluiu,
11:38no terceiro dia piorou,
11:39no quarto dia ele piorou,
11:41com a amoxilina,
11:42o que você faz?
11:42Ah, agora eu vou fazer a cultura.
11:44Quer dizer,
11:44já se passaram quatro dias,
11:46você vai perder mais cinco dias
11:47escolhendo o antibiótico correto.
11:49Se eu já tivesse feito isso
11:50no primeiro dia,
11:51eu já trocaria o antibiótico
11:52para o antibiótico correto.
11:54Só que muita gente faz isso aqui,
11:56a amoxilina,
11:57aí não resolveu no terceiro dia,
11:59muda para a clina emicina,
12:00não resolveu,
12:01muda para a acitomicina.
12:02Irmão,
12:03você está dando tiro no escuro,
12:04o paciente não vai melhorar.
12:06Então a gente tem que lembrar
12:07que como é que eu escolho
12:08o antibiótico correto?
12:10Cultura
12:11e antibiograma.
12:12Como eu faço isso?
12:15Suave.
12:16Vocês já viram como é que é o suave?
12:18Suave nada mais era
12:19que um cotonete gigante.
12:20Dá para fazer a limpeza de longe.
12:23O que a gente pega,
12:25o que a gente deve,
12:27o que deve ter,
12:30qual é a substância
12:31que a gente vai pegar
12:31para molhar,
12:33entre aspas,
12:34esse suave?
12:34sangue periférico.
12:37Quem respondeu ou pensou
12:39pus,
12:40pus em necrose.
12:41Se você tentar
12:42ir lá no pus
12:44e molhar aquele suave,
12:47daqui a cinco dias
12:48o único resultado
12:49que você vai ter é assim,
12:50descritivo.
12:51Porque não tem como saber,
12:52o que você fez?
12:53Você colheu necrose.
12:54O correto é o sangue periférico,
12:58sangue próximo
12:59àquela infecção.
13:01Molha de sangue,
13:02como vai fazer?
13:03Às vezes você faz
13:04uma punção ali,
13:06vai sair.
13:07Quando você pegar
13:08a agulha estéreo,
13:09dá uma furinha ali,
13:09o que vai acontecer?
13:10Vai ter o sangue.
13:11Você molha o seu suave ali.
13:13Se molhar no pus,
13:14não vai dar.
13:15Como é que eu aprendi isso?
13:16Da pior forma.
13:17Tive três erros.
13:18Aí já fui burro
13:20de deixar a primeira,
13:21a segunda e a terceira.
13:22Na quarta vez,
13:23a menina do laboratório,
13:24na época da residência,
13:25ela veio me ensinar.
13:26Falou, cara,
13:26você teve três resultados descritivos.
13:28Ela foi lá,
13:29onde é que você está colhendo?
13:30Eu, aqui.
13:31Aí ela vai dar
13:32o quarto resultado descritivo.
13:34Ela é sangue periférico.
13:35Então ela fez,
13:36mostrou,
13:36aí depois você vê
13:37que o resultado é sempre assim.
13:39Você vai ver
13:40as bactérias mais comuns
13:42naquela região,
13:43naquela infecção
13:44que a gente está tratando
13:45e quais antibióticos
13:47ele é sensível.
13:48Ah,
13:48ele é sensível
13:49à amoxilina,
13:50amoxilina ao clavonato,
13:52mas ele permite clamicina.
13:56Qual é o antibiótico
13:56que a gente vai escolher?
13:58Clamicina.
13:59Então tenha isso em mente.
14:01Toda vez que a gente...
14:02Qual é a forma correta
14:03de escolher o antibiótico
14:04para aquela infecção?
14:05Cultura e antibiograma.
14:07Tá?
14:07A gente vai falar também mais disso.
14:10Isso aqui é um...
14:11Oi?
14:11Então, assim,
14:35você tem que ter muito...
14:36A pessoa do antibiótico é um antibiótico.
14:38É,
14:38mas você tem que, tipo...
14:39A primeira coisa é explicar para o paciente.
14:41Olha só,
14:41isso mata e tudo.
14:42Quando você fala isso mata,
14:43tudo muda de questão.
14:44É tipo...
14:45Ananamnese.
14:47Você usa droga?
14:47Não.
14:48Cara,
14:48o anestesia pode matar.
14:49Uso.
14:51É,
14:51mas eu parei.
14:52Há quanto tempo você parou?
14:53Desde ontem eu não uso.
14:54Então, assim,
14:54eu só atendo o ex-usuário,
14:55porque, assim,
14:56parou ontem,
14:56é ex-usuário.
14:58Mas,
14:58é...
15:00Tecnicamente estaria errado.
15:02Mas, assim,
15:02aí você tem outras coisas.
15:03Porque, assim,
15:04o paciente não quer tirar,
15:05ele está com medo,
15:06não sei o que lá.
15:07Ou você não faz muito aquela técnica.
15:09Mas o ideal,
15:10se você não conseguir fazer essas coisas,
15:12é monitorar o paciente a cada 24 horas.
15:15E aí,
15:15o grande problema,
15:15ele vai ter que ir no consultório a cada 24 horas.
15:17Mas não dá pra...
15:18Não.
15:19Vai entrar com antibiótico no mínimo,
15:20no mínimo.
15:21O antibiótico vai fazer para...
15:23Diminuir.
15:24Você vai diminuir a população bacteriana ali.
15:26É.
15:26E não tem condição para poder...
15:28Exemplo.
15:29Porque, assim,
15:30o antibiótico,
15:31ele vai auxiliar.
15:33Mas o cara vai continuar com a afecção.
15:35O grande problema é se ele sumir.
15:37Mas aí você tem que estar totalmente respaldado
15:39do que você fez
15:40e por que.
15:41Ah, o paciente não quis fazer.
15:43Mas, assim,
15:43a tua conduta foi correta.
15:46Isso aqui é um caso clássico
15:49do que a gente está falando.
15:52Essa paciente...
15:55Isso foi...
15:55Eu lembro que eu estava indo
15:56dar uma aula de infecção
15:57no CRO.
15:59E aí, uma ex-alunamia
16:00mandou essa radiografia.
16:01Ela estava no PSF região dos lagos.
16:04Ela falou,
16:04o caso é assim, ó.
16:06A paciente está com essa fístula estoral
16:09há...
16:10dois anos.
16:14Aí ela falou que às vezes
16:16fica adenando
16:17e ela toma antibiótico melhor.
16:18Está tudo normal por enquanto.
16:21Aí eu falei,
16:21você tem radiografia?
16:23Aí ela mandou a radiografia.
16:24Ela,
16:26o que você acha?
16:26Eu falei, ó.
16:2836.
16:30Não sou endontista,
16:32mas é 36.
16:33Ela falou,
16:33pô, mas você tem certeza?
16:35Eu falei assim,
16:36eu só não posso ter certeza
16:37porque eu não vou fazer
16:38o teste de...
16:39de...
16:40de...
16:41de...
16:42vitalidade.
16:44Assim,
16:45lesão endodontica,
16:46nenhum outro dente aqui
16:47está com lesão.
16:48Então, assim,
16:48a gente passa por isso.
16:49Pô, o dente está com lesão.
16:51Mas ela falou assim,
16:51ah,
16:52mas, pô,
16:53a restauração está bem longe.
16:55Não necessariamente.
16:57A gente está vendo uma imagem
16:58que está...
16:59parece que a restauração
17:00está muito próxima.
17:00às vezes não foi nem culpa...
17:03A gente está removendo o cárie.
17:05O que a gente faz?
17:06A gente, pô,
17:07bota a restauração
17:09e fala para o paciente,
17:10ó,
17:10se doer e tudo,
17:11você volta.
17:11É uma tentativa.
17:13Só que esse cara,
17:13por exemplo,
17:14esse paciente sumiu.
17:15Então,
17:15ela tinha uma restauração,
17:17esse dente tem lesão,
17:18estava há dois anos.
17:20Aí ela perguntou para mim,
17:21Rodrigo,
17:22é...
17:23eu posso remover essa ficha?
17:25Eu falei, pode.
17:26Mas você vai remover isso aqui.
17:27Se você não tirar esse dente
17:28ou tratar endodonticamente,
17:29o que vai acontecer?
17:30A fístula vai voltar.
17:32Então,
17:32qual é o tratamento
17:33desses casos?
17:34Remoção da causa,
17:36né?
17:37Exodontia
17:37ou tratamento endodôntico.
17:39E aí sim,
17:40se você...
17:41uma coisa estética,
17:43a paciente pode o quê?
17:44Ressecar essa fístula
17:45que ela tira,
17:47você debrida a região,
17:48solta o tecido
17:50e fecha.
17:51Vai ficar esteticamente
17:53melhor do que isso.
17:54Vai ficar uma linha aqui,
17:55mas esteticamente melhor.
17:57Tá?
17:57Mas esse caso aqui
17:59é o que a gente mais pega.
18:00Se você não remover a causa,
18:01não vai adiantar.
18:02O antibiótico não vai resolver.
18:03Esse paciente tem dois anos
18:04tomando antibiótico.
18:08Um outro caso.
18:09Esse caso também é um caso
18:10lá do Salgado Filho,
18:11de hospital.
18:11O paciente chegou
18:14com aumento de volume
18:15e aí,
18:17antes de fazer tomografia,
18:20eles derramam a dor de rua.
18:22O diagnóstico foi...
18:26Foi uma coisa muito improvável.
18:29Tipo,
18:29é uma patologia,
18:32que deu branco agora,
18:33que dá em países
18:34subdesenvolvidos
18:35por desnutrição.
18:37Tá?
18:38Depois eu vou lembrar
18:39dessa patologia.
18:40Não.
18:41É uma patologia
18:42que dá em países
18:43subdesenvolvidos
18:44por desnutrição.
18:46Eu lembro que foi a última questão
18:46na prova de bolsista.
18:47Tipo,
18:48a última questão
18:48é essa pergunta.
18:49Você lembra disso?
18:51Então, assim,
18:51é um diagnóstico
18:52muito improvável
18:53da gente ter hoje em dia
18:54e tudo aí fizeram
18:55tomografia
18:56por causa de aumento
18:56de volume
18:57na região cervical
18:58e tudo.
18:59Tinha uma necronoma.
19:01Noma é uma patologia
19:03que dá em países
19:04subdesenvolvidos
19:05e pacientes desnutridos.
19:08Mas é muito comum
19:08em criança,
19:09não comum em adulto.
19:11Então, assim,
19:11o paciente começa
19:12a perder tecido mole,
19:13necrosis,
19:13tecido mole.
19:15Então, assim,
19:15o paciente com menos volume
19:16com essa necrose
19:17só não, mano.
19:17Bom,
19:18é o diagnóstico
19:19menos provável
19:20nessa brincadeira.
19:21Fizendo a tomografia
19:22e na tomografia
19:23o que viram?
19:24Um terceiro molaco
19:25com uma lesão endodôntica.
19:26Isso aqui é reconstrução enorme,
19:28perda óssea,
19:30literalmente,
19:30nessa região.
19:31tratamento,
19:32tratamento,
19:32remoção da causa,
19:34drenagem,
19:35colocaram
19:36um dreninho aqui
19:38de penrose,
19:39só que não drenaram
19:41aqui para baixo,
19:41mas já melhorou
19:42o aspecto aqui.
19:44Isso aqui
19:44tinham duas semanas,
19:46esse aumento de volume.
19:47Por quê?
19:47Drenaram aqui
19:48para a região
19:49mais superior
19:50e não drenaram
19:52essa região
19:52aqui mais inferior.
19:53A gente vai ver
19:55na parte de drenagem
19:56que a gente tem que drenar
19:57em todos os espaços.
20:00O pus não é uma bola,
20:02eles são várias,
20:03várias bolas,
20:05parece uma piscina
20:06de bolinhas coloridas.
20:08São várias lojinhas
20:09dentro de uma loja maior.
20:12Quando a gente está
20:13entrando com a tesoura
20:14de Madsen-Bauer
20:15ou a pinça e mostágica,
20:17entra fechado,
20:18abre e sai aberto.
20:20Esse movimento
20:20que a gente faz,
20:21a gente vai comunicando
20:22as lojas.
20:23Por isso que a gente faz
20:24em toda a periferia
20:25da lesão.
20:27Por quê?
20:28Eu entro com a tesoura
20:29fechada,
20:30abro lá dentro
20:31e saio com ela aberta.
20:35Não pensar
20:36ou não seccionar nada.
20:38Pô, eu não estou vendo
20:39o que eu estou fazendo.
20:39Se eu entrar com ela fechada,
20:41abro e fechar lá dentro,
20:43posso lesar uma artéria,
20:44uma veia,
20:45um nervo,
20:45aí piora a situação.
20:49E uma coisa que a gente
20:50vê muito em infecção
20:51é paciente
20:53em óbito.
20:55Graças a Deus, sim.
20:56Infelizmente, na verdade,
20:57mas é pouco
20:58pela periferia de idade
20:59que a gente vive.
21:00Em dois anos de residência,
21:01vi dois pacientes
21:02em óbito
21:03por infecção
21:03muito agente.
21:05Mas por quê?
21:06Já chegaram no hospital
21:07numa situação
21:07que, assim,
21:09fez cirurgia,
21:10antibiótico,
21:11drenagem,
21:12mas, cara,
21:13não tem jeito.
21:14Às vezes,
21:14o paciente está
21:15debilitado sistemicamente.
21:17Esse caso aqui
21:17é de 2015.
21:19Foi no Mato Grosso.
21:21Uma paciente fez
21:22exodontia
21:23de um terceiro molar
21:24e foi a óbito
21:25há quatro dias depois.
21:27Gente,
21:27foi a óbito há quatro dias.
21:30Você tem que estar
21:30sistemicamente comprometido.
21:32Não tem essa coisa
21:33de você achar
21:34que, ah, não,
21:35ou o paciente
21:37não é sistemicamente comprometido
21:39ou a bactéria
21:40foi muito agressiva.
21:42E, assim,
21:42esse caso
21:43é igualzinho
21:44mergulhador.
21:45Você nunca vai descobrir
21:46como esse cara morreu.
21:47Você pode ter hipóteses.
21:49Ou ter acabado o tanque,
21:51ter rompido uma...
21:53uma...
21:56uma mangueira,
21:57esse cara fez um enfisema.
21:59N coisas.
21:59Muitas vezes você não vai
22:00descobrir o motivo.
22:01bateu a cabeça.
22:03Por quê?
22:04A gente não sabe
22:05como foi o procedimento.
22:07Se esse material
22:07foi esterilizado corretamente,
22:09se pegou a máscara
22:11com...
22:12com a luva.
22:14Tem várias coisas.
22:15Mas, assim,
22:15você nunca vai saber o porquê.
22:18Mas,
22:18se a gente não avaliar
22:19esse paciente,
22:20a gente aumenta muito
22:22o risco
22:22do nosso tratamento
22:24ser falho.
22:26Então, assim,
22:26o diagnóstico correto
22:28mais conhecer o meu paciente,
22:30a gente trata
22:31esse paciente.
22:32A gente faz
22:33o tratamento definitivo.
22:35E qual é o tratamento
22:36definitivo
22:37para uma infecção
22:37autogênica?
22:40Já falou dez vezes, né?
22:43Remoção da causa.
22:45Remoção da causa.
22:47Mais danagem
22:49e, em alguns casos,
22:51antibiótico-terapia.
22:56Um resumo rápido
22:57do que a gente vai falar agora.
23:01Um paciente
23:03abcesso
23:08celulite
23:11doença
23:17sistêmica.
23:21Então, um resumo rápido
23:23aqui do que a gente vai falar,
23:24do que a gente já falou.
23:26O paciente
23:26com abcesso
23:27e o paciente
23:29com celulite,
23:30paciente saudável
23:31e o paciente
23:31com uma doença sistêmica.
23:34O paciente
23:35saudável
23:35com abcesso.
23:36Qual seria o tratamento?
23:40Com abcesso
23:41e paciente saudável.
23:46Remoção da causa
23:48mais
23:50danagem.
23:53Eu não preciso
23:54de antibiótico
23:54nesse caso.
23:56Tá?
23:58Paciente
23:58com doença sistêmica.
24:01Esse paciente
24:01está com abcesso.
24:02Qual é o tratamento?
24:05Remoção da causa
24:07mais
24:09danagem
24:10mais
24:12antibiótico-terapia.
24:17Antibiótico-terapia.
24:20Tá?
24:23Alguma dúvida aqui, gente?
24:25Remoção da causa
24:26remoção da causa
24:27drenagem
24:29e antibiótico-terapia.
24:31Tá?
24:33Mas o paciente
24:33inicialmente
24:34você entra
24:35com uma dose
24:35de um grama
24:36para fazer a...
24:38Então, mas é isso
24:39que eu estava falando aqui.
24:40Isso não é uma regra.
24:42Isso aí a gente faz
24:43porque a gente sabe
24:43que vai ter bacteremia.
24:44Então, mas se o paciente
24:46for comprometido
24:48sistemicamente,
24:50você no caso
24:51faz um grama
24:52de medicação
24:53e depois continua
24:54com a medicação
24:55normalmente?
24:56Não.
24:56São dois.
24:58Ah, então você...
24:58Não, porque você tem
24:59a profilaxia de
25:00enocardite
25:01e tem a profilaxia
25:02bacteriana, né?
25:04Não.
25:05Sim.
25:06Não.
25:06A gente sempre vai fazer
25:07a dose profilática mesmo.
25:09A gente não está
25:09no outro estado.
25:11É.
25:11Não é?
25:12Não foi isso.
25:13Não foi eu.
25:13Eu não quero acreditar.
25:14Não, porque eu sempre
25:15aprendi assim.
25:15A profilaxia antibiótica
25:18para a enocardite
25:18é uma coiva
25:19e para...
25:21Para...
25:22Bactéria.
25:22Bactéria.
25:23É.
25:23É.
25:24Até onde...
25:25Por que a gente faz...
25:26Não, é porque na verdade
25:28é assim...
25:28De livro, então.
25:30De livro.
25:30É.
25:31Porque, né?
25:32A gente responde
25:34em prova por autor.
25:35É imitado.
25:37Você está sendo imitado.
25:38Ou, se a gente vai
25:39falando em inglês,
25:41mic.
25:43Tá?
25:43A concentração imitada
25:44é mínima.
25:46Quando a gente está
25:46diante de uma infecção,
25:48a gente vai dar
25:50essa dose de ataque,
25:52uma antibiótica
25:52profilaxia,
25:54ela precisa ser
25:55de quatro
25:56a cinco vezes
25:58a dose normal.
25:59É que no caso
26:00você classifica
26:02ela não como
26:03profilaxia
26:04nem bacteriana
26:05nem endocardite.
26:07Você está fazendo
26:07no caso...
26:08A concentração
26:09inibitória.
26:10É, a concentração
26:11inibitória
26:11ima.
26:12Quatro vezes mais.
26:13Qual é a dose
26:14de amoxilina?
26:15Quinhentos.
26:16Quinhentos.
26:18Por isso que a gente
26:19faz essa dosagem.
26:21A parte de
26:22profilaxia
26:23para endocardite
26:26é uma coisa
26:27diferente
26:29do que a gente
26:30está indicando.
26:31Mas, assim,
26:31a dosagem é a mesma.
26:33A dosagem não vai mudar.
26:34Porque você está fazendo
26:35quatro vezes mais.
26:36Tanto que a profilaxia
26:38para endocardite
26:39ela sofreu
26:41várias modificações
26:42durante os anos.
26:44A primeira vez
26:45que fizeram isso
26:45foi em 1960
26:46ao último ano passado.
26:48Junho do ano passado.
26:49Só que a classificação
26:50de junho do ano passado
26:51ela não mudou
26:52para a classificação
26:53do RUP
26:53que é de maio
26:55de 2007.
26:56Mas isso pode ser
26:57que a gente
26:58pede para o paciente
26:59assim,
26:59a vez do mundo
27:00pode me apresentar
27:02uma dose
27:02de ataque
27:03de um grão ou não?
27:05Você está indo
27:05contra a literatura.
27:06Você está indo
27:07contra a concentração
27:08inibitória.
27:10O MIC,
27:11o SIM,
27:12e você está fazendo
27:13uma dose
27:13metade da dose.
27:16O ideal é que você
27:17fique quatro vezes
27:18a dose...
27:20Às vezes, por exemplo,
27:20tem determinados
27:21pacientes que falam
27:22assim,
27:22ah, não.
27:23Gente,
27:24o primeiro
27:25eu vou te dar
27:25um grão
27:26e a gente
27:26você faz
27:27a dosagem
27:30normal, né?
27:32O ideal
27:32nos casos...
27:33Então...
27:34Você depende da concentração
27:39da droga.
27:40Ah, isso eu sei,
27:41mas eu queria saber
27:41de quem fala
27:42que você mora
27:44usando um grão
27:44ou joga
27:45por dois atores
27:45de grão
27:45determinados
27:46por isso?
27:47Cara,
27:48eu sou muito assim
27:50com farmacologia
27:50porque, assim,
27:52quase tudo que eu aprendi
27:53de farmacologia,
27:54de prática clínica,
27:55né,
27:56da galera falar e tudo,
27:57mas ninguém explicava
27:58o porquê.
27:58Aí, beleza.
27:59Aí, quando eu comecei
28:00a gente tal farmacologia
28:00eu falei assim,
28:00cara,
28:01coisas com a prescrição
28:03errada,
28:04completamente diferente
28:04da literatura,
28:07quantidade de antiformatória
28:08que a gente passa.
28:10Pela literatura,
28:10no máximo,
28:11são dois, três dias.
28:12Todo mundo passa cinco.
28:13Aí, por quê?
28:14Ah, porque é assim.
28:15Não tem outra coisa.
28:17Mas, assim,
28:18é...
28:20Amoxilina.
28:20Amoxilina é de oito,
28:21oito horas, certo?
28:23Só que se a gente fizer
28:23a meia-vida da amoxilina,
28:25o cálculo,
28:26seis em seis horas.
28:27Mas a amoxilina,
28:29ela tem uma concentração residual
28:31que ela consegue durar
28:32de oito, oito horas.
28:33Por isso que a gente fala
28:34que a gente pesca é velho
28:35de oito, oito horas.
28:36Mas naquele cálculo
28:37de meia-vida,
28:38ela fica de seis em seis horas.
28:39Mas ela consegue se guardar
28:42nos tecidos
28:43e durar
28:43até de oito em oito horas.
28:45Por isso que a gente faz isso.
28:49Outra coisa.
28:50Como é que vocês pesquerem
28:51de pirona?
28:55Seis em seis.
28:56Ou de quatro em quatro.
28:56Pode ficar até de quatro em quatro.
28:58Mas a concentração
28:59que vocês passam
29:00para os seus pacientes?
29:02De pirona?
29:03Quinhentos.
29:04Quinhentos.
29:05Um comprimido de quinhentos
29:06a cada seis horas, certo?
29:07E quantas vocês passam gotas?
29:12Paciente adulto.
29:13Paciente adulto.
29:13Quais coisas são o máximo
29:15que a gente está passando?
29:16Quais coisas são o máximo?
29:17Não, não.
29:17Vamos só de pirona.
29:18De pirona.
29:19Quarenta gotas.
29:21Quarenta gotas são um grama de pirona.
29:24Então, quando você...
29:25Um grama.
29:25Quando vocês passam um comprimido
29:27você está passando
29:28uma subidose.
29:29O certo, certo mesmo
29:31é de pirona.
29:32Um grama é de seis em seis horas.
29:33Quando a gente passa
29:34um comprimido de quinhentos
29:35você está passando
29:36vinte gotas para ele.
29:38Então, não explica.
29:38Como é que você passa
29:39vinte gotas
29:40e...
29:41Como é que você passa
29:42quarenta gotas
29:42e um comprimido de quinhentos?
29:45Ou você passa
29:46dois comprimidos de quinhentos
29:47ou um de um grama
29:48que é igual a quarenta gotas.
29:51Mas é...
29:52Tipo, eu...
29:53Na época...
29:53Assim...
29:55Na época de faculdade
29:56toda vez quinhentos.
29:58Corresponde.
29:59Aí você vê os caras
30:00e fala assim
30:00Ah, não.
30:01Na época de faculdade
30:01eu aprendi
30:02comprimido de quinhentos.
30:03Aí passava no hospital
30:04quarenta gotas.
30:05Mas quando eu ficar
30:05meu irmão
30:06eu estou passando
30:06uma subidose.
30:07Tanto que assim
30:08é muito normal
30:08os alunos chegarem
30:09na cadeia de cirurgia
30:10e falarem assim
30:10Ah, um comprimido de quinhentos
30:11você está passando
30:11uma subidose.
30:12Prescreve gotas para mim.
30:14O cara vai lá
30:14quarenta gotas.
30:15Que é a dose teto
30:16ou dose platô
30:17do adipirona.
30:18Passou disso
30:19e toxidade.
30:20É igual meu pai.
30:20Meu pai chega assim
30:21está com dois de cabeça
30:23mas adipirona.
30:24Ele não conta
30:24as quarenta gotas.
30:25Eu...
30:25Psss...
30:26Psss...
30:26Falei, pai, o que é isso?
30:29Aí ele...
30:30Quarenta gotas.
30:31Eu falei
30:31Possivelmente
30:32tem quarenta gotas aqui.
30:33Porém
30:34se tiver mais de quarenta gotas
30:36ele está tomando
30:36quarenta gotas
30:37que seria a dose
30:37legal
30:38teto, platô, adipirona
30:40e as outras dez gotas
30:41caíram lá de bobeira
30:42é toxidade.
30:46Mas isso
30:46é uma dúvida normal
30:47porque assim
30:48eu prescrevi um comprimido
30:49chegava no hospital
30:50quarenta gotas
30:50só tinha gotas.
30:51Mas outra coisa
30:52que eu aprendi
30:53ah, você vai fazer
30:54sei lá
30:55as tensões
30:55no silêncio
30:56aí
30:57a outra coisa
30:58já vai
30:58te responde
30:59ah, não
30:59toma um grama
31:00antes
31:01é, não
31:02isso é loucura
31:02assim
31:02não, não
31:04mas isso aí
31:05é legal a gente falar
31:06porque
31:07se a gente vê
31:08na questão de prova
31:08o que a gente vai fazer?
31:09A gente vai marcar
31:09o que a gente faz
31:10no dia a dia
31:11é igual a agulha
31:12que sempre fala assim
31:12agulha curta
31:13ou agulha longa?
31:14Tem gente que se agulha
31:14agulha curta
31:15por quê?
31:15Porque sempre falaram
31:16que agulha longa
31:17é pior
31:17mas não tem uma explicação
31:19disso
31:19mas
31:21tem vários trabalhos
31:23tem uma revisão sistemática
31:24que é de 2016
31:25na revista britânica
31:26de cirurgia
31:27que os caras
31:28fazem uma revisão sistemática
31:29de trabalhos
31:30na literatura
31:31desde
31:311880
31:32desde 1886
31:34até
31:352016
31:36só de trabalhos
31:38que falam
31:38de dose
31:39profilática
31:42ou
31:43antes de uma
31:44de quatro comprimidos
31:46de amoxilina
31:47uma hora antes
31:47da cirurgia
31:48o que esses trabalhos
31:49provaram?
31:50Que se você passar
31:51ou não passar
31:53o antibiótico
31:53uma hora antes
31:54nessa dose
31:54de quatro
31:55para todos os pacientes
31:56eles não contam
31:57só o de
31:57o da regra
31:59da América
32:00Rádio Sociente
32:00para todo mundo
32:01você não tem benefício
32:02na verdade
32:04você tem risco
32:04porque
32:05você está causando
32:06não, nem toxidade
32:07você está causando
32:08resistência bacteriana
32:10e você está aumentando
32:12o custo
32:12para o paciente
32:13então assim
32:14desnecessariamente
32:15então essas coisas
32:16de ah, passa um
32:17passa dois
32:18não tem uma explicação
32:20fechada
32:22é por isso
32:31por causa da dose
32:31aí a galera acaba
32:32isso é normal
32:33confusão normal
32:34porque assim
32:34e cada pessoa
32:35fala uma coisa
32:35passa dois comprimidos
32:36passa quatro comprimidos
32:38essa dose
32:39da América Rádio Sociente
32:40já mudou
32:41de 1960 para cá
32:43tinha uma época
32:44que eram seis comprimidos
32:45de seis cápsulas
32:46voltou para quatro cápsulas
32:48teve várias mudanças
32:49antigamente eram onze
32:50que assim
32:51principalmente a Mal
32:53ele aqui
32:53quando fez faculdade
32:54tinha que decorar
32:55onze indicações
32:56da profilaxia antibiótica
32:57hoje em dia são quatro
32:59então assim
33:00mudou muito
33:01quer ver uma coisa
33:02que eu escuto muito ainda
33:03ah, para febre reumática
33:06você precisa
33:07prescrever antibiótico
33:08não
33:08desde a classificação
33:10anterior de maio de 2007
33:12mas se a gente pegar
33:13o livro do Sonis de 96
33:14que é um livro
33:15de medicina oral
33:16ele está lá
33:17artrite reumatóide
33:20indica a profilaxia
33:22então isso vai mudando
33:23vai mudando
33:24porque pesquisas novas
33:25vão surgindo
33:25tá
33:26eu perdi o negócio
33:27tá aqui
33:28então isso vai ser
33:30graças a todos
33:31o que é
33:33o que é
33:34que é
33:35o que é
33:36que é
33:36que é
33:36que é
33:37que é
33:37que é
33:38que é
33:39que é
33:40que é
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