- ontem
Lula voltou a falar sobre o projeto de lei que equipara o aborto de gestação acima de vinte e duas semanas ao crime de homicídio.
Ao criticar o texto, que teve urgência aprovada sem oposição de seu governo na Câmara, o petista chamou de “monstros” os bebês que nascem após estupro.
A declaração foi dada em entrevista à CBN.
Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam:
Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante:
https://bit.ly/planosdeassinatura
Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.
Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.
https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...
Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.
Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Ao criticar o texto, que teve urgência aprovada sem oposição de seu governo na Câmara, o petista chamou de “monstros” os bebês que nascem após estupro.
A declaração foi dada em entrevista à CBN.
Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam:
Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante:
https://bit.ly/planosdeassinatura
Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.
Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.
https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...
Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.
Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00E o Lula também falou sobre o projeto de lei que equipara o aborto de gestação
00:03acima de 22 semanas ao crime de homicídio.
00:07Aliás, quem perdeu, fizemos uma entrevista ontem com o professor doutor Jorge Rezende Filho,
00:12que está aqui disponível no nosso canal, sobre viabilidade fetal.
00:16Tem muita gente nesse debate polarizado que acha que as coisas são só simplesmente
00:21ser contra ou a favor, sim ou não, etc.
00:24Então você tem uma série de discussões aí, né?
00:26Eu escrevi um artigo sobre a questão política e a questão penal,
00:30ontem nós fizemos uma entrevista sobre a questão médica,
00:33sobre como é que é isso de o feto se tornar viável antes dos nove meses,
00:38entre as 22 semanas e o final da gestação.
00:42É igual para todo mundo, não é?
00:43Muda a cada semana a probabilidade de o feto viver?
00:48Existe uma segurança absoluta de que a partir de 22 semanas o feto pode viver fora do útero.
00:54Se um aborto não for feito, se for feito uma cesariana ou qualquer outro procedimento,
01:00então essas foram as questões que foram colocadas aqui do ponto de vista técnico,
01:04médico, científico, porque a gente busca esclarecer primeiro qual é o ponto sensível do debate,
01:10quais são as informações disponíveis, o que há de consenso, o que não há,
01:15para que cada um possa fazer o seu juízo com base em alguma coisa do mundo real,
01:19e não nesse sentimentalismo que move o debate público em relação a todos os itens.
01:24Então aqui a gente busca primeiro esclarecer.
01:29O Lula não.
01:30O Lula sempre busca obscurecer o debate público.
01:34Ao criticar o texto que teve urgência aprovada,
01:36sem oposição do seu governo na Câmara dos Deputados,
01:40a gente vai ter que sempre registrar,
01:42o petista chamou de monstros os bebês que nascem após o estupro.
01:49Olha só como ele se empolgou e desandou a desumanizar o feto.
01:56Vamos acompanhar.
01:57Nós temos que respeitar as mulheres.
02:00Elas têm o direito de ter um comportamento diferente e não querer.
02:05Por que uma menina é obrigada a ter um filho de um cara que estuprou ela?
02:10Que monstro vai sair do ventre dessa menina?
02:15Então essa discussão é um pouco mais madura.
02:17Não é banal como se faz hoje.
02:19E o cidadão disse que fez o projeto para testar o Lula.
02:23Eu não preciso de teste.
02:24Eu preciso de teste é ele.
02:26Eu quero saber se uma filha dele fosse estuprada,
02:28como é que ele ia se comportar.
02:30Eu quero saber como é que ele ia se comportar.
02:34Muita pose, muita afetação.
02:36Agora, quando estava tramitando no Congresso Nacional,
02:38não estava nem aí.
02:39A gente assistiu, inclusive, a votação.
02:42A gente viu o que disse o líder do governo na Câmara,
02:45o deputado José Guimarães,
02:47que não era matéria de interesse do governo.
02:49Falou com todas as letras.
02:51O governo deixou passar.
02:53Fez acordão para a votação de urgência.
02:55Foi votação simbólica.
02:57Quando os parlamentares não deixam a digital.
03:01Aí depois tem uma repercussão negativa.
03:03Ele vai lá e posa de ombudsman.
03:04Ombudsman, aquela pessoa na imprensa,
03:09geralmente era a mídia impressa,
03:10que tinha uma coluna para fazer ressalvas
03:13em relação ao próprio jornal.
03:14O Lula é esse sujeito,
03:17que ele faz ressalvas em relação à postura do próprio governo,
03:21mas sem dizer isso completamente.
03:23Então, o governo dele faz uma coisa,
03:25ele fala outra.
03:27E aí ele faz críticas a determinados pontos
03:29que o próprio governo dele ou aprovou ou deixou passar.
03:31A gente vai ver isso no caso das blusinhas.
03:35O mesmo método.
03:37Porque, na falta de escrúpulo,
03:39se faz uma coisa, se fala outra.
03:41Tem muita gente que acaba até perdendo
03:45essa capacidade de sedução pela malícia
03:48que o Lula tem com as pessoas menos informadas,
03:52justamente porque tem algum escrúpulo.
03:54Então, se a pessoa fez alguma coisa,
03:55ela busca justificar aquilo que fez.
03:57O Lula não, ele fez uma coisa,
03:58mas para ele o que importa é a narrativa.
04:01Se ele falar que ele fez o contrário,
04:03é como se ele passasse a ter feito.
04:06Sem brincadeira.
04:08Tanto que está aí na nossa vinheta,
04:10aquelas declarações do Lula.
04:12Você tem que construir uma narrativa.
04:14É isso que importa para ele.
04:16Quando ele falou sobre Nicolás Maduro na Venezuela
04:18ou sobre José Dirceu,
04:20para ele tem que brigar para construir a narrativa.
04:23Não importa o que a pessoa fez, de fato.
04:25O importante é qual é a mensagem
04:27em que as pessoas vão acreditar.
04:29Então, ele chega a esse cúmulo
04:32no meio desse cinismo todo
04:35de dizer
04:37que monstro que vai sair do ventre.
04:41Ora, o feto não tem nada a ver com a história.
04:44E, no entanto,
04:45quando ele fala em sair do ventre,
04:47já está falando do bebê.
04:49Quer dizer, para o Lula,
04:50filho de monstro, monstrinho é.
04:53Eu estou sendo até generoso,
04:55porque ele usou a palavra monstro.
04:56É como se fosse filho do monstrão.
04:58Monstro é.
05:01Essa percepção é perversa.
05:05Você não tem, evidentemente,
05:06um consenso científico
05:08de que as pessoas
05:11que nascem de pai ou mãe criminosos,
05:16mesmo em casos eventuais de psicopatia,
05:19que elas se tornam criminosos,
05:22que elas se tornam pessoas
05:24altamente manipuladoras
05:27com o cometimento de atos específicos
05:30tipificados como crimes.
05:33Não existe esse consenso.
05:35Agora,
05:37o Lula,
05:39realmente,
05:40que ele entenda
05:41que os filhos necessariamente,
05:45os filhos de pais criminosos
05:47necessariamente são criminosos,
05:48é até compreensível
05:50que o Lula entenda assim.
05:53A gente vê,
05:54na política brasileira,
05:55muito filho de corrupto
05:56se corrompendo também.
05:58Graebi,
05:58o que você entendeu dessa fala?
06:00O que você analisa?
06:03Bom, Felipe,
06:04a fala é tomada,
06:06como ela vê,
06:07é um horror.
06:08Um horror.
06:09De novo,
06:10é uma outra demonstração
06:12em um pensamento
06:13pré-moderno,
06:16uma ideia de que,
06:18enfim,
06:19o crime de alguém
06:21contamina
06:23as gerações passadas
06:25e futuras.
06:27Isso é uma coisa
06:28que as pessoas
06:29costumavam pensar
06:30antigamente.
06:34Às vezes,
06:34matavam até os animais
06:36que viviam na casa
06:37de um criminoso,
06:39porque achavam
06:41que o crime
06:41impunha uma mácula
06:45sobre todo o clã,
06:47sobre tudo
06:47que existia
06:48em volta dele.
06:49Isso é uma coisa
06:51absurda
06:52que o Lula disse.
06:54Quero crer,
06:56quero crer
06:56que o raciocínio
06:59quer sair distorcido
07:00da cabeça,
07:01mas nunca se sabe.
07:02Lula já disse
07:03tanta bobagem,
07:05já disse tanta coisa
07:05machista
07:06que não seria
07:10e não será
07:11surpresa nenhuma
07:12se ele acreditar
07:14de fato
07:14nisso
07:15que foi dito,
07:16que está registrado.
07:20Então, assim,
07:20eu não o eximo, não,
07:22de ter falado isso.
07:25Porque o histórico
07:26é condizente.
07:29É condizente.
07:31em relação
07:33à atuação
07:34do governo
07:35sobre o tema
07:36do aborto,
07:38é um outro
07:39exemplo, Felipe,
07:40daquilo que eu já
07:41estava comentando,
07:42no caso
07:43das
07:45saídinhas.
07:49O Lula
07:50não lutou
07:52de fato.
07:54Não lutou
07:54de fato.
07:55Não foi
07:56a campo
07:56nem
07:59para impedir
07:59que as
08:01saídinhas
08:01fossem
08:03aprovadas.
08:04E veja,
08:05quem assiste
08:06a este programa
08:06sabe da nossa posição.
08:09Nós defendemos
08:09o projeto
08:10das saídinhas.
08:12Estou me referindo
08:12ao posicionamento
08:13do Lula
08:14e do partido dele
08:15que não queriam
08:18que o projeto
08:20passasse.
08:22O projeto
08:23contra as saídinhas,
08:24só para deixar claro,
08:25porque às vezes
08:26esse resumo
08:26das saídinhas
08:27parece que é
08:27em defesa delas.
08:29Não,
08:29nós estamos contra
08:30aquilo que o projeto
08:32acabou
08:33criticando
08:35para que
08:36não ocorresse mais.
08:39Aquela saídinha
08:40desnecessária
08:41de quem merece
08:42ficar preso mesmo.
08:43Isso,
08:44obrigado.
08:45Enfim,
08:46nos dois casos
08:49foi uma oposição
08:51olenga
08:52para inglês ver
08:54um sinal
08:58tímido,
09:00xoxo,
09:02fraco,
09:04que ele fez
09:05para
09:06para a base dele.
09:11Quem quiser acreditar,
09:12que acredite.
09:13Nos dois casos,
09:14nem o PT
09:15nem o Lula
09:16foram a luta
09:17de verdade.
09:17aceitaram
09:20a derrota
09:21de uma maneira
09:22bem,
09:23bem
09:24resignada.
09:27Pois é,
09:28a desumanização
09:30do feto
09:30realmente.
09:31Olha,
09:32quando se fala
09:33uma barbaridade
09:35desse grau,
09:37a pessoa
09:37que está falando
09:39com alguma
09:39consciência
09:41moral
09:41daquilo
09:43que faria
09:45sentido
09:46ou não
09:46faria sentido,
09:47ela para,
09:48como várias
09:48vezes acontece
09:49em quem
09:50trabalha
09:51ao vivo
09:52e fala assim,
09:53peraí,
09:53me expressei mal,
09:54deixa eu reformular.
09:56O Lula não,
09:56ele vai embora,
09:58ele passa a primeira,
09:59segunda,
09:59terceira,
10:00quarta,
10:01quinta,
10:01vai no turbo.
10:03Ora,
10:04se o presidente
10:05da república
10:05coloca na cabeça
10:07das pessoas
10:07que o filho
10:10de alguém
10:12criminoso
10:13ou alguém
10:13que possa ser visto
10:14como um monstro
10:15por algum aspecto,
10:16por algum ato
10:17cometido,
10:18ele é um monstro
10:19também,
10:20ele está se colocando
10:21até
10:21numa posição
10:24que
10:25torna
10:27a adoção
10:27não recomendável.
10:30E a adoção,
10:31inclusive,
10:31faz parte
10:32desse debate.
10:33Quer dizer,
10:33se diz,
10:34olha,
10:34em vez de abortar,
10:35então,
10:36peraí,
10:37dá para fazer
10:37uma cesariana,
10:38aguarda mais um pouquinho,
10:39vamos dar uma ajuda
10:40psicológica,
10:41etc.
10:42E aí você
10:43não precisa ficar,
10:44não precisa cuidar
10:45dessa criança
10:45em razão do trauma
10:46sofrido,
10:47mas entrega ela
10:48para que outras pessoas
10:50possam adotar,
10:51etc.
10:51Agora o presidente
10:52da república
10:52está lá taxando,
10:53monstro,
10:55bebezinho.
10:57Quer dizer,
10:57é uma declaração
10:58tão sem pé
10:59nem cabeça,
10:59tão perversa,
11:02que remete
11:03a tempos sombrios,
11:04obscuros,
11:05eu não gosto
11:05de fazer comparação
11:06banal,
11:07mas esse negócio
11:08de
11:08o filho
11:11que herda
11:12todos os genes
11:14e vai ter
11:15o comportamento
11:16igualzinho
11:17do pai,
11:18que não tem
11:18nenhuma chance
11:19de ter o comportamento
11:20diferente,
11:21que portanto
11:21tem que ser eliminado,
11:23isso remete
11:24a períodos sombrios
11:26da história
11:26recente.
11:27se fosse alguém
11:29à direita
11:29falando uma barbaridade
11:31dessa,
11:31não teria sido
11:32cortado como foi,
11:34como foi,
11:36de publicações
11:37de emissoras
11:38de TV
11:38em rede social
11:39e até
11:40na exibição
11:41ao vivo.
11:41nós comentamos
11:44isso,
11:45não vou aqui
11:45nomear,
11:46não estou aqui
11:47nunca para
11:47ficar criando
11:49treta,
11:50mas como
11:50o debate
11:51público
11:51existe uma
11:55influência
11:55de determinados
11:57veículos
11:57no debate
11:58público,
11:58a gente
11:59precisa mostrar
11:59aquilo que eles
12:01não mostram,
12:02aquilo que eles
12:03ocultam,
12:03e às vezes
12:04a gente precisa
12:05mostrar que está
12:06sendo ocultado,
12:07que é para chamar
12:07atenção,
12:08para ver se exibe,
12:08não tem problema,
12:10se foi uma coisa
12:11simplesmente
12:12não intencional,
12:15se se editou
12:15a fala
12:16com vários trechos,
12:17etc,
12:18e sem querer
12:19ali um trecho
12:19mais grave,
12:21que merece ser exibido,
12:22não foi que mostre
12:23depois,
12:25agora,
12:26se não mostrar
12:26fica mal,
12:27né,
12:28imagina a edição
12:30da fala do Lula
12:31e se tira
12:31o trecho
12:33em que ele
12:34chama o feto
12:35de monstro,
12:36que monstro
12:37que vai sair
12:38desse ventre,
12:40isso aconteceu,
12:41a gente
12:41colocou,
12:42não destacamos
12:43em título,
12:44em linha,
12:44mas está lá
12:45no texto,
12:46na matéria
12:46em um antagonista
12:47.com.br,
12:49então,
12:50assim,
12:50aqui a gente
12:50mostra tudo
12:51e quando o
12:52presidente da
12:52república
12:53dá esse
12:53mau exemplo,
12:54a gente tem
12:55que chamar
12:55atenção,
12:56a mostrar
12:56para as pessoas
12:57que,
12:57olha,
12:57não é assim,
12:59porque a ser
13:00entendido no pé
13:01da letra
13:02por todo mundo,
13:03isso aí acaba
13:04sendo um estímulo
13:04até maior,
13:06para além
13:06dos casos
13:07de estupro,
13:08né,
13:09então,
13:09peraí,
13:09não,
13:09esse pai,
13:10esse pai,
13:11ele tem características
13:12que não,
13:13filho dele
13:15vai ser assim
13:15também e tal,
13:16então não,
13:17vamos eliminar
13:17na barrita,
13:18não dá para ser
13:19assim,
13:20é uma irresponsabilidade
13:23que deveria fazer
13:24o presidente
13:25se retratar,
13:27não se retratou
13:28até o momento.
13:29Aliás,
13:30produção,
13:31estava lembrando aqui
13:32do caso
13:33do menino
13:36Caleb
13:36que foi concebido
13:38em um estupro,
13:41um estupro
13:42coletivo
13:43e, no entanto,
13:46a mãe decidiu
13:47não abortar
13:48e o cria
13:50e depois,
13:51evidentemente,
13:52deu entrevistas
13:52a respeito
13:53dessa história.
13:55Peço para a produção
13:56aí para pesquisar,
13:57para trazer a imagem
13:58que é a mãe
13:59com o Caleb
14:00no colo
14:00para vocês avaliarem
14:02se aquele menino
14:05ele se parece
14:07com um monstro,
14:08já que o Lula
14:08disse isso
14:09a respeito
14:09daquelas pessoas
14:10que,
14:12eventualmente,
14:13nascem
14:13como resultado
14:14de um estupro.
14:16A mãe
14:17que,
14:19me parece,
14:20tinha sido
14:21vítima também,
14:23ela foi concebida
14:24em um estupro
14:25em 1991
14:26e é mãe
14:27do Caleb
14:28concebido
14:29no estupro
14:30coletivo
14:31em 2017.
14:33Ela,
14:34portanto,
14:35não quis abortar
14:36e acabou
14:37criando
14:38esse menino
14:39e,
14:40de acordo
14:41com os relatos,
14:42com muito amor,
14:43fora desse mundo
14:45de monstruosidade.
14:47Então,
14:47quer dizer,
14:47existem exemplos
14:48reais
14:49de como o Lula
14:51está errado,
14:52como o Lula
14:53dá comentários perversos
14:55e é isso
14:55que a gente
14:55busca
14:56mostrar
14:56nesse programa,
14:58contrastando
14:58a retórica
14:59com a realidade
15:00em vez
15:01de
15:01fazer um ajustezinho
15:04ali
15:04na retórica
15:05para tentar
15:07emplacar
15:07uma narrativa,
15:09uma argumentação
15:10que
15:10seja alinhada
15:12a uma pauta
15:14ideológica,
15:15etc.
15:16Não,
15:16aqui é jornalismo mesmo.
15:18Está aí.
15:19Essa é a Paula
15:20Peyton,
15:21a palestrante
15:22que virou
15:23ativista
15:24pró-vida,
15:25passou inclusive
15:26a atuar
15:27como diretora
15:27executiva
15:28da Hope
15:28After Rape
15:29Conception,
15:30uma organização
15:31sem fins lucrativos
15:32que é dedicada
15:33a ajudar mães
15:34que sofreram estupro
15:35e precisam
15:36de apoio
15:37para criar
15:37seus filhos.
15:40Ela
15:40busca
15:42ajudar
15:42essas pessoas.
15:44é bom
15:45deixar
15:45claro
15:45que aqui
15:46no Brasil
15:46existe
15:48uma previsão
15:49legal
15:49que autoriza
15:50o aborto
15:52em caso
15:52de estupro.
15:53É isso
15:53que está
15:53em discussão
15:54nesse momento,
15:55uma modulação
15:56dessa legislação
15:57por meio
15:58desse projeto
15:58de lei.
15:59A gente
15:59já falou
16:00aqui
16:00que há
16:01um ponto
16:02mais sensível
16:03que não
16:03foi colocado
16:04da devida
16:04maneira,
16:06que gerou
16:06uma repercussão
16:07negativa,
16:07uma crítica,
16:08etc.
16:09Agora,
16:10a gente
16:10está mostrando
16:11essa imagem
16:12da Paula Payton
16:13natural de Memphis
16:15em Tennessee
16:15nos Estados Unidos
16:16concebida
16:17em estupro
16:18em 91
16:19e mãe do Caleb
16:19menino concebido
16:20em estupro coletivo
16:21em 2017.
16:23Ela resolveu
16:23manter a gravidez
16:25e esse
16:27é um menino
16:28que nasceu
16:29portanto
16:29como resultado
16:30de um estupro
16:31coletivo.
16:32E o Lula,
16:33presidente do Brasil
16:34diz
16:35que monstro
16:36vai sair
16:37desse ventre.
16:38Então,
16:39a gente está aí
16:39com uma imagem
16:40que as pessoas
16:40avaliarem
16:41se o Caleb
16:42parece um monstro.
16:44Não se tem notícia
16:45de que ele
16:46tenha virado
16:47um estuprador.
Recomendado
0:44
|
A Seguir