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Embraer, peças de aviões, aeronaves civis, madeira, metais preciosos e outros produtos mencionados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não serão incluídos na tarifa de 50% imposta ao Brasil. Acompanhe a análise de Bruno Pinheiro, Mano Ferreira, Henrique Krigner e Márcia Dantas em Tempo Real.

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Transcrição
00:00Também não para, tá? Tá bombando, tá todo mundo mandando mensagem o tempo inteiro e a gente acabou de receber uma apuração, como eu tinha mencionado, das peças de aviões brasileiras, da Embraer, que tá ali, 80% de todos os aviões usados nos Estados Unidos são enviados pela Embraer.
00:16E aí a gente recebeu informação de que peças de aviões estão fora da taxação. Eu queria conversar com Eliseu Caetano pra saber se ele já recebeu essa informação também. Eliseu, com você.
00:28Sim, sim, Márcia. Esse trecho destacado brilhantemente pela nossa equipe de produção na base da Jovem Pan no Brasil, em São Paulo, vem muito a calhar nesse momento da discussão em que a gente começa a destrinchar a carta de Donald Trump com relação ao tarifácio imposto ao Brasil, não no dia 1º de agosto como estava previsto, mas hoje, a partir de agora.
00:53E esse trecho da carta, ele diz o seguinte, que o imposto nessa ordem não se aplicará a artigos que são isentos.
01:03E aí ele cita uma lista de artigos de ordem, incluindo certos metais de silício, ferros, aeronaves civis e suas peças e seus componentes, e alumínios de grau metalúrgico, minérios de estanho, madeira, metais preciosos, energia e produtos energéticos e fertilizantes.
01:28Ou seja, alguns produtos da cadeia de relacionamento comercial entre Estados Unidos e Brasil não estão neste tarifácio, não fazem parte da lista de produtos taxados.
01:43Mas atenção, somente os produtos que foram sublinhados, grifados por Donald Trump nessa carta, é que vão estar de fora da lista de tarifas de 50% que entra em vigor a partir de hoje.
01:55Portanto, as aeronaves da Embraer, como você bem deu como exemplo, Márcia, estão fora disso, o que era uma preocupação muito, muito grande.
02:05Agora, a preocupação se volta às carnes, porque 17% do consumo da produção de carne brasileira vem para cá para os Estados Unidos e não tem outro país do mundo que possa consumir esses 17%.
02:16Agora, Márcia, daqui a pouquinho eu quero voltar para falar, porque chegou uma informação aqui agora de que um parlamentar conservador da Polônia está solicitando punições com base em supostas violações de direitos humanos ao ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes.
02:35Temos dois assuntos correndo ao mesmo tempo no Brasil, nos Estados Unidos e agora, como você pode ver, na União Europeia.
02:42Polônia já querendo colocar ali também uma lenha nessa fogueira, meu Deus do céu.
02:48Obrigada, Eliseu, pelas informações.
02:50Eu quero comentar agora com o Mano Ferreira e o Henrique Krigner essa colocada de fora, esses produtos que não vão ser taxados.
02:58Então, temos o metal, ferro gusa, aeronaves civis, alumina de grau metalúrgico, minério de estano, metais preciosos, energia e produtos energéticos e fertilizantes.
03:12Pode abrir aí essa exceção uma moeda de troca, mano?
03:16Uma negociação, já que os Estados Unidos já colocaram nessa carta que essas são as exceções.
03:22De repente, não é dessa forma que o governo brasileiro pode começar a se aproximar para negociar?
03:27É por aí que o governo brasileiro precisa, de fato, tentar puxar esse fio, porque, de fato, mostra, portanto, que há espaço para uma negociação concreta.
03:38Esses são alguns dos principais setores econômicos brasileiros que mantêm relações com os Estados Unidos.
03:45Para além desse, temos, basicamente, o agro e a exportação de madeira.
03:52Só me corrija, Márcia, está fora da lista ou está dentro da lista?
03:57Mas, basicamente, então, a gente está tendo uma exceção sobre produtos que são muito importantes na lista de exportações brasileiras para os Estados Unidos.
04:09A gente precisa tentar retirar a conversa dos aspectos da soberania brasileira, dos aspectos do funcionamento do poder judiciar que dizem respeito exclusivamente ao Brasil e tentar direcionar essa conversa para a questão comercial, onde é possível negociar.
04:30E aí, eu vou somar minha voz com o Krigner e sem ter titubeio ao achar que seria muito benéfico para a economia brasileira tentar negociar um acordo de livre comércio com os americanos,
04:46para abrir a nossa economia de forma muito mais incisiva do que atualmente.
04:52Ou seja, acho que seria muito positivo se, no fim de toda essa crise, nós tentássemos aproveitar a oportunidade de estreitar as relações comerciais com os americanos.
05:04Mas, ainda me parece muito distante do cenário que se coloca.
05:09O que eu acredito que possa acontecer, na verdade, é uma abertura de mercados para outros países e o Brasil se aproximando cada vez mais da China.
05:18Krigner, eu queria falar com você sobre isso também, porque esse mercado da China, de tecnologia, de terras raras, é muito forte.
05:25Eles são os líderes mundiais nesse mercado e o Brasil é o segundo maior produtor, né?
05:30Por isso que os Estados Unidos estão de olho nisso também, né?
05:32Com certeza. Realmente, a gente precisa considerar esse cenário, Márcia, no contexto global, porque, de fato, os Estados Unidos estão olhando quem são os competidores, né?
05:43E a China, e vendo o Brasil cada vez mais próximo da China.
05:46Por isso que eu tenho feito essa defesa de que o contexto dos BRICS e o posicionamento brasileiro na liderança desse grupo,
05:53no alinhamento com China e com Rússia, realmente tem sido muito prejudicial para o alinhamento com os Estados Unidos.
05:59Vale lembrar também que, assim, o posicionamento de proximidade com os Estados Unidos é benéfico também na questão de segurança do Brasil.
06:09Poderia ser benéfico para a questão de segurança do Brasil.
06:12Já é sabido e notório que o Brasil não dá conta de proteger as suas fronteiras.
06:17E, claro, que nós não devemos conversar na questão de exceção de território.
06:21Isso não é nem motivo de pauta digna da política externa brasileira, mas existem muitas tecnologias que o Brasil poderia se beneficiar também.
06:31Isso também, que são dos Estados Unidos e é do interesse dos Estados Unidos de aplicar no território brasileiro.
06:37Ou seja, existem inúmeras maneiras e cartas na manga que o governo brasileiro e o Itamaraty poderiam trazer para a mesa de negociação,
06:46mas que têm sido seguradas. Por enquanto, não existe uma abertura por parte da Casa Branca, justamente pela questão política doméstica,
06:54isso influencia sim, mas também pela inabilidade do governo brasileiro de demonstrar, através dos seus interlocutores com a Casa Branca,
07:03que existem outras cartas na manga que podem ser acionadas pelo governo brasileiro e que podem ser do interesse americano.
07:10Foi isso que aconteceu com inúmeros países. Eu quero trazer aqui de volta aquele exemplo de quando o presidente Trump ameaçou sancionar os países europeus.
07:19Depois de três, quatro dias, ele mesmo deu uma declaração dizendo que já tinham passado dos 12 o número de chefes de Estado
07:27que haviam feito ligações diretas para a Casa Branca para conversar sobre uma possibilidade de negociação.
07:33Ou seja, o Brasil não fez isso. O Brasil apostou, endureceu as apostas e agora está colhendo os frutos.
07:40Se faz necessário muito e com urgência que o Itamaraty reveja essa postura, aconselhe o Palácio do Planalto para que então possa baixar um pouco o tom
07:51e trazer de uma forma inovadora cartas na manga que possam trazer uma conciliação para não prejudicar ainda mais a economia brasileira.
08:00Se o Palácio do Planalto e o governo Lula estiverem de fato preocupados em estabilizar a economia brasileira
08:08e não entregar o país para a China de uma vez por todas.
08:10Agora nós vamos ver qual é a resposta dessa pergunta.

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