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O presidente Lula afirmou que a guerra tarifária com os Estados Unidos só vai começar quando o Brasil der a resposta ao tarifaço anunciado por Donald Trump. A declaração foi feita após um encontro com líderes no Chile. Acompanhe a análise de Bruno Pinheiro, Priscila Silveira, Luana Tavares e Márcia Dantas no Tempo Real.

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Transcrição
00:00O presidente Lula, gente, afirmou que a guerra tarifária com os Estados Unidos só vai começar mesmo quando o Brasil der a resposta a Trump.
00:09Essa fala foi dada após o encontro com líderes no Chile. Vamos ouvir.
00:14Nós não estamos numa guerra tarifária. Guerra tarifária vai começar na hora que eu der a resposta ao Trump.
00:20Se não mudar de opinião, porque as condições que o Trump impôs não foram condições adequadas.
00:27Ninguém pode, sabe, ameaçar um partido com uma decisão judicial.
00:32Quem sou eu para tomar a decisão diante da Suprema Corte?
00:36O cidadão que ele defende está sendo julgado por um crime que ele cometeu, que está nos altos do processo, dito por eles próprios, não é por mim.
00:46Antes de chamar nossas comentaristas, eu quero conversar com o Bruno Pinheiro, direto de Brasília.
00:50Bruno, você fez um bastidor por aí, né, dizendo que realmente essa situação do tarifaço, que alguns senadores estariam se reunindo para ir até os Estados Unidos,
01:01mas estariam com dificuldade de serem recebidos pelo governo americano, não é isso?
01:05Houve então essa instalação de uma comissão externa no Senado Federal, ao Columbre, que é o atual presidente do Congresso Nacional,
01:16automaticamente do Senado Federal, reuniu então esta comissão com várias legendas.
01:21É uma comissão externa, que dura por alguns meses, na verdade.
01:24E aí, o objetivo era ir até os Estados Unidos e sentar nesta mesa de negociação.
01:30Hoje, um pouco mais cedo, eu conversei com dois senadores e que eu ouvi, o governo americano está dificultando o acesso dessa comissão externa do Senado
01:40de ir até os Estados Unidos e negociar.
01:43Ou seja, o Senado, então, está enfrentando uma resistência de negociar com o governo americano via uma comissão externa que foi instalada nos últimos dias.
01:54Essa é a informação de momento. Existe uma ginástica para conseguir evitar que esses 50% sejam aplicados já no mês de agosto.
02:03Mas, repito, que esta comissão do Senado Federal não conseguiu êxito numa negociação com o governo americano.
02:11Márcia.
02:12Obrigada, Bruno. Pela apuração, agora sim eu vou abrir as nossas comentaristas, a Luana Tavares e a Priscila Silveira,
02:18para discutir a situação do país agora, nesse momento.
02:22Porque até o ministro-chefe da Casa Civil, o Rui Costa, disse que só vai começar realmente a acontecer a lei da reciprocidade
02:29a partir do dia 1º de agosto, quando os Estados Unidos sim colocarem a tarifa de 50%.
02:36Priscila, você continua otimista?
02:38Porque eu lembro que na nossa primeira conversa você disse que acredita que o Trump conseguiria ainda baixar essa tarifa para os 15%, 16%.
02:46Você acredita que ainda existe essa possibilidade de negociação?
02:50Olha, Márcia, eu vou falar aqui uma coisa. A gente pensa, logo a gente muda de ideia, né?
02:54Não que seja o caso nesse atual momento.
02:57Eu quero aqui dizer por que eu disse, né? Por que eu coloquei anteriormente a possibilidade dele baixar.
03:02Como a gente observa em outras tratativas, o Trump, ele coloca realmente taxações e ele retira como uma forma de demonstrar poder,
03:10demonstrar ali, colocar os Estados Unidos, como a Luana que colocou first, em primeiro lugar.
03:16Então, quando eu disse que era possível dele retroagir, ou na verdade retirar aquela porcentagem,
03:22no sentido de que ele colocaria um valor para tentar negociar com o Brasil.
03:27Mas a gente observa até esse atual cenário que ele está ali reticente.
03:31A gente observa que ele não tem voltado na sua opinião, muito embora eu gostaria sim de continuar otimista,
03:36até porque todos nós perderíamos, de alguma maneira, com essa taxação, com essa tributação, com essa tarifa que ele colocou.
03:44Então, eu continuo achando que vai ser possível uma negociação, muito embora o país já tenha,
03:49o presidente já tenha feito um decreto ali de reciprocidade, não diretamente aos Estados Unidos.
03:54Eu espero que os senadores consigam, de alguma forma, trazer, né?
03:58Fazer tratativas para evitar ou retirar essa valoração de 50%.
04:02Márcia.
04:03Luana, politicamente falando, essa tarifa de Trump caiu como um presente para o governo Lula,
04:10que vinha ali mal das pernas na comunicação, no primeiro semestre.
04:14Você acredita que eles vão continuar usando essa narrativa de defender o PIX,
04:19da soberania nacional, para 2026, Luana?
04:22Sem dúvida, Márcia, esse episódio abriu um precedente para um posicionamento do governo muito forte
04:31em relação ao quão patriota ou quão em defesa dos interesses nacionais, né?
04:36Isso tem sido dito pelo presidente Lula em diversas declarações,
04:40que é importante defender os interesses nacionais a despeito dos interesses pessoais.
04:46Então, essa narrativa, essa tônica, sem dúvida, vai ser aproveitada politicamente.
04:51A gente tem visto aí, o vice-presidente Geraldo Alckmin é a pessoa que está responsável,
04:56inclusive, pelo comitê de crise que foi instalado desde o início desse episódio em relação às tarifas
05:03e tem conduzido junto com o ministro Fernando Haddad e o Itamaraty as negociações.
05:08Isso já demonstra também a postura do presidente Lula de se distanciar pessoalmente
05:15para que ele não comprometa a sua imagem, seja qual for o desfecho,
05:19e continue se beneficiando dessa narrativa politicamente, né?
05:23Fazendo uma análise num primeiro momento.
05:26Esse é o cenário que a gente espera que continue, se arraste aí até 2026.
05:31Obrigada, Luana e Priscila, pelas análises.

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