Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • ontem
Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinar o decreto que oficializa a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, senadores que estavam nos EUA para tentar reverter a medida analisam que o governo americano não queria dialogar com o atual governo. Acompanhe a análise de Bruno Pinheiro, Mano Ferreira, Henrique Krigner e Márcia Dantas em Tempo Real.

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no X:
https://x.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#TempoReal

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Estou vendo o Bruno agora negociando aqui, ele está pedindo inclusive para falar porque estava no celular.
00:05Bruno, Bruno, eu sei que você tem prioridade quando as fontes começam a falar com você, você entra em tempo real. Vamos lá, amigo.
00:12Eu conversei agora com um importante nome do Senado, um senador, líder inclusive, para repercutir sobre o que nós estamos comentando,
00:20que agora foi oficializado 50%. E aí eu fiz um questionamento, se de fato essa viagem dos senadores aos Estados Unidos não resolveu nada.
00:28O que eu ouvi foi o seguinte, que o governo americano já havia informado que não queria conversar com ninguém do governo atual.
00:37Como essa comitiva tem representantes do governo brasileiro que foram juntos para ter essa conversa, isso dificultou uma recepção.
00:47O que o governo americano esperava conversar era, ainda que fossem representantes do Congresso, do Senado, que fossem nomes não ligados ao governo, governo brasileiro.
00:58Então já era aguardado que não fosse ter nenhuma resposta, já que os nomes que foram lá não representam uma oposição ou um nome que não seja ligado na raiz.
01:09A gente viu lá nomes que são líderes do governo no Congresso, inclusive, no Senado Federal.
01:14Então a justificativa neste momento é que esta comitiva não teve resultado porque, de fato,
01:20os representantes que estavam lá representavam oficialmente a imagem do presidente Lula.
01:26Márcia.
01:27Ou seja, a imagem do presidente Lula está desgastada no governo americano.
01:33É essa análise que eu quero puxar agora com os nossos comentaristas, o Mano Ferreira e o Henrique Kriegner.
01:39Kriegner.
01:40Não é de hoje, né, Mano, que essa relação parece que nunca aconteceu entre Lula e Trump.
01:46Você falava agora há pouco dessa disputa de egos e parece que ela fica cada vez mais clara.
01:51Quando Lula vai ao New York Times e tenta se colocar ali, vem uma resposta imediata do governo americano que antecedeu.
01:59Lembrando que o tarifácio era para sexta-feira, era para o dia 1º de agosto.
02:04Ele antecedeu e já assinou o decreto hoje para dizer eu estou no comando.
02:08Exatamente, Márcia. O presidente americano, Donald Trump, ele tem uma postura imprevisível
02:14e que se coloca como se fosse, digamos assim, o líder do colégio da turma dos bulinadores.
02:23Ele é um buller.
02:24No sentido de que já vimos cenas em que ele recebeu chefes de Estado,
02:29inclusive Vladimir Zelensky, da Ucrânia, na própria Casa Branca para humilhar publicamente
02:37diante de toda a imprensa internacional o seu interlocutor,
02:43que é uma postura que vai contra qualquer manual de diplomacia.
02:47Donald Trump rasga os protocolos diplomáticos e acaba se comportando muito mais em nome do seu próprio ego
02:57do que em nome dos interesses americanos.
02:59Vale lembrar, a imposição de tarifas é prejudicial para os produtores brasileiros,
03:05os exportadores que negociam com os Estados Unidos,
03:09mas também é prejudicial para os próprios americanos.
03:13Na prática, a imposição de tarifas significa uma punição aos consumidores americanos.
03:20Eles passam a se tornar obrigados a pagar mais caro pelo café, pelo suco de laranja,
03:26pelos componentes da Embraer, que são vendidos no mercado americano.
03:32Ou seja, tarifas não são algo positivo, não são algo bonito,
03:38como o presidente Donald Trump gosta de repetir muitas vezes.
03:42Na verdade, tarifas são uma forma do governo impor uma restrição à liberdade de comércio.
03:50O presidente Donald Trump, na prática, se comporta, na essência, como alguém anticapitalista.
03:57Porque o capitalismo, que foi liderado globalmente pelos Estados Unidos ao longo de todo o século XX,
04:03ele é caracterizado pela compreensão do comércio como um jogo de ganha-ganha,
04:09como uma negociação em que todos os lados envolvidos se beneficiam.
04:14Então, o modo como Trump se comporta, na prática, nega a tradição capitalista dos Estados Unidos.
04:21É, ele não faz mais negociações multilaterais, é só negociação bilateral.
04:26E, complementando o que você falou sobre também prejudicar a economia americana,
04:30para vocês terem uma ideia, 80% da aviação regional americana é feita com jatos da Embraer.
04:36Então, todos os insumos, as peças, são enviadas aqui do nosso país e pode ser muito prejudicial também para o transporte americano,
04:43para a economia aérea ali.
04:46A inflação também pode aumentar lá dentro, nos produtos, sim, café, laranja.
04:51Então, realmente é uma situação delicada.
04:53Vamos chamar o Krigner agora, porque eu quero destacar uma fala do Eliseu Caetano agora há pouco.
04:58Krigner, ele disse que existe um rumor em Washington que Estados Unidos pode romper definitivamente relações diplomáticas com o Brasil.
05:10E isso é muito perigoso, né?
05:13Muito perigoso, considerando a história de relacionamento entre Brasil e Estados Unidos.
05:19Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a independência brasileira,
05:25mostrando aí uma aliança bastante histórica, perigoso em relação, na questão econômica,
05:32porque nos prejudicaria muitíssimo.
05:34Os Estados Unidos é o nosso segundo maior parceiro comercial.
05:38Apesar de nós não termos essa mesma equivalência na economia americana,
05:42os Estados Unidos ainda é muito importante para nós.
05:44E é muito perigoso na questão de segurança, porque a questão é que no tema liderança, Márcia,
05:50o espaço nunca fica vazio.
05:52Onde existe um vácuo, alguém vai preencher.
05:55E no vácuo de um relacionamento com os Estados Unidos e de proximidade com os Estados Unidos,
06:00é claro, e já é declarado pelo presidente Lula, o interesse de aumentar os elos com a China.
06:07E isso pode nos colocar num lugar muito ruim por muito mais tempo.
06:11Quando a gente fala das sanções, nós temos que considerar o exemplo dos outros países.
06:16Vocês bem citaram agora os impactos para a economia americana.
06:20E o presidente Donald Trump, apesar de ter uma personalidade bastante ímpar e ser muito incisivo em muitas coisas,
06:25ele não é uma pessoa que está disposta a sacrificar a economia americana por um mero prazer ali,
06:32por um zelo pessoal, justamente porque ele sabe que isso vai custar votos lá na frente.
06:37E a sua popularidade também está sendo bastante desafiada nesse momento.
06:40Então, todas as vezes que tiveram bravadas ou acusações ou tentativas de fazer sanções contra outros países,
06:48logo isso se acertou através de conversas.
06:51Mas pelos motivos que a gente já trouxe aqui, ficou muito difícil do governo brasileiro
06:55de reconstruir essas pontes com o governo americano.
06:58Nós já falamos aqui das inúmeras falas do presidente Lula.
07:01Vamos lembrar também que a primeira-dama brasileira mandou um dos secretários,
07:07talvez mais importantes do governo Lula, do governo Trump, perdão,
07:10que seria como ministro, tendo poder de ministro,
07:13mandou para aquele lugar, em alto e bom som, numa reunião preparatória para o G20,
07:18diante de outras lideranças ali e diante de toda a imprensa internacional.
07:22Então, nós não estamos falando de um país que estava quietinho, tranquilo
07:26e que agora está sofrendo uma violência por parte dos Estados Unidos.
07:29Não, não. Nós estamos falando de uma liderança política que provocou muito
07:33uma inimizade e uma reação por parte do governo americano.
07:37Podemos conversar se essa reação é desmedida, se ela deveria ser feita de outra maneira.
07:41Sim, mas o Brasil, nesse sentido, falou e falou e falou muito através do seu presidente,
07:47através da primeira-dama também, contra o presidente americano e contra os Estados Unidos.
07:51E agora nós estamos colhendo os frutos.
07:53E quem vai pagar a conta no fim do dia é o povo brasileiro.
07:56É o povo brasileiro que vai sofrer mais uma vez por conta dos desmandos e erros
08:00de política externa e interna também doméstica desse governo Lula que nós estamos vivendo aqui, Bruno.

Recomendado