- ontem
Imagens de segurança mostram o momento em que uma mulher esfaqueia o ex-companheiro que estava com o filho de 11 meses no colo. O homem morreu após o ataque. O vídeo também registra que, antes do crime, ele encosta uma faca peixeira na perna da mulher, em tom de provocação. O caso ocorreu no bairro de Santana, em Jaboatão dos Guararapes (PE). Para falar sobre o assunto, o Morning Show entrevista a terapeuta Carina Pirró.
Apresentador: André Marinho
Entrevistada: Carina Pirró
Assista ao Morning Show completo: https://youtube.com/live/rj4sD4GFh2I
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NotíciasTranscrição
00:00Com a nossa convidada especial, já cativa aqui no time de colunistas do Morning Show,
00:05entende tudo e mais um pouco sobre a mente humana,
00:07doutora Karina Pirró, tá aqui com a gente se juntando ao palco do Morning, beleza, querida?
00:11Tudo bem, graças a Deus.
00:12Show de bola, a gente segue adiante aqui, até porque é importante ter a tua presença aqui hoje,
00:16até pra gente se debruçar aqui e tentar construir uma visão,
00:20ou pelo menos repercutir um caso que tem um reflexo, assim, relevante aqui,
00:25de modo geral, na vivência da vida nacional brasileira.
00:29E no caso, eu me refiro a um caso em Recife, tá, pessoal?
00:32E uma mulher de 23 anos, no centro desse episódio,
00:35ela que foi filmada esfaqueando o ex-companheiro dentro de casa,
00:40enquanto ele segurava o filho de 11 meses nos braços.
00:44E alegou que agiu em legítima defesa, as imagens já dão a entender outra coisa.
00:50David Itasso, que história inacreditável.
00:52É, Marinho, uma história que aconteceu em Jabatão dos Guararapes, ali na Grande Recife, né?
00:57E chama bastante atenção, porque, segundo essa mulher, ela era ameaçada constantemente.
01:02Inclusive, uma das imagens mostra que o homem estava com uma peixeira, né?
01:06Um facão de grande porte aí, ameaçando essa mulher.
01:10E ela, então, num ato extremo, acabou dando um golpe de faca nele.
01:16Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
01:19A mulher tem 23 anos, o filho que estava no colo desse homem tem 11 meses e ele tinha 30 anos.
01:27E agora ela está presa, né? Mas a defesa argumenta a legítima defesa.
01:31E como é que fica o filho de 11 meses nessa história, né?
01:33Eu acho que é o caso mais extremo da famosa sabedoria popular, doutora Karina,
01:37que dois errados não fazem um certo.
01:39E acabou que um pagou com a vida e o outro, com certeza, no caso a mulher,
01:43ainda que super perseguida, acho que isso está mais do que provado e pacificado,
01:46acabou expressando essa raiva dela represada, matando o próprio marido, pai do filho dela.
01:53Assim, tudo desmoronando, né?
01:55Não tem nenhum cenário onde isso fica minimamente razoável, né?
01:59Não, e o pior é que isso não é um histórico isolado, né?
02:01É só mais uma história no Brasil de violência.
02:05E a gente está falando aí, de repente, até de uma violência mútua.
02:09Porque a gente tem a tendência a sempre falar quem está certo e quem está errado.
02:13E muitas vezes o casal pode ser violento, a relação pode ser violenta.
02:20Delegado Gustavo Mesquita, sua primeira impressão diante desse caso bárbaro?
02:24É um fato trágico, muito triste, né?
02:27Que pode ser analisado tanto do ponto de vista social, moral e jurídico também.
02:32Isso aí reflete, de fato, a doença a qual as famílias brasileiras,
02:37de um modo geral, estão expostas à doença da agressividade, muitas vezes mútua.
02:41Estava lendo sobre o caso, de fato, há uma alegação dela de que ela já era vítima de constantes ameaças.
02:47Claro que tudo isso precisa ser apurado.
02:50E se agiu em legítima defesa, agiu bem e agiu para preservar a sua vida, até mesmo para o seu filho.
02:57Agora, talvez se nós tivéssemos já uma atuação estatal prévia,
03:02no momento em que deveria haver com a devida denúncia,
03:04não sei se ela já tinha feito a denúncia à justiça,
03:07Mas é importante sempre lembrar que há mecanismos legais e de justiça
03:11que estão à disposição para defender a mulher.
03:13Medida protetiva, por exemplo.
03:15Se esse sujeito estivesse já afastado do lar, sob efeito de uma medida protetiva,
03:20estaria com a sua vida preservada, estaria vivo aí, né?
03:23Então, a importância é sempre lembrar aí as mulheres.
03:25É uma loucura.
03:26De uma maneira geral, vítimas de qualquer tipo de ameaça ou violência doméstica,
03:29seja física, moral, psicológica,
03:31sempre denuncie, porque a lei, a polícia e a justiça estão aí para servir vocês e proteger.
03:38A gente, aqui no pano de fundo disso tudo, sejamos sinceros, né, doutora Karina?
03:41A gente está, enfim, vivendo em torno, talvez até fazendo parte,
03:45para não parecer também o menino do presépio aqui, enfim.
03:47Eu acho que todo mundo vai se identificar
03:49nessa virtualização excessiva das relações humanas
03:52e essa linha entre vida real e vida virtual
03:56ficando cada vez mais borrada,
03:58e isso tendo consequências trágicas na vida real de carne e osso.
04:01Então, será que é possível, nessa altura do campeonato,
04:04eu espero, eu creio que sim, eu quero ouvir a tua opinião qualificada,
04:08será que é possível realmente descobrir se o nosso parceiro
04:10é uma pessoa tóxica e possessiva
04:12antes que isso acabe desaguando por uma tragédia
04:15ou algum ato que a gente se arrependa?
04:18Com certeza.
04:19Tem muitos sinais.
04:20Eu acho que todos, não só homens,
04:22não só mulheres como homens também, vale, né?
04:24Porque, às vezes, o homem também vive agressão no lar,
04:27então, o delegado falou muito bem sobre as mulheres buscarem ajuda
04:31e os homens também devem buscar quando isso acontece,
04:34ou ambos, né?
04:36Você sabe que eu vou dar uma metáfora bem simples.
04:40Imagine que você entrou numa loja
04:43e que você foi recebida de uma forma que você sentiu medo,
04:47ou você sentiu humilhada,
04:49ou alguém colocou uma faca em você para te ameaçar.
04:52Certamente você não acharia isso normal.
04:56Algumas coisas que as pessoas vivem em casa,
04:59se elas perguntassem se em outros relacionamentos
05:02isso acontecesse, se elas achariam normal.
05:05O grande problema é que nós estamos normalizando
05:08a agressão na relação.
05:10Coisas que vocês vivem em casa,
05:12que vocês certamente não aceitariam em outro lugar.
05:16Então, são esses sinais,
05:17sinais de você sentir medo,
05:19tem medo de você falar e o outro ter uma explosão,
05:23de se sentir humilhada,
05:25de se sentir encurralada,
05:27controlada ou controlado,
05:29tudo isso para os dois lados, tá?
05:30Estou falando no feminino, mas no masculino também.
05:34Distanciado das pessoas,
05:36porque está recebendo sempre uma orientação
05:38de que os outros, né?
05:40Eu quero você para mim,
05:42essa sensação de posse.
05:44Então, tudo aquilo que te tira do eixo
05:46e que te deixa num estado de alerta
05:49e que não seria normal num outro relacionamento
05:52é um sinal de toxicidade ou de agressão.
05:55Mas doutora, as pessoas, elas mudam com o passar do tempo?
05:58Porque a esperança é justamente essa, né?
06:00Porque a pessoa vai lá, agride, ameaça muitas vezes,
06:04aí a outra, o companheiro fica assim,
06:06ah, mas ela vai mudar com o passar do tempo.
06:08E ainda mais quando tem um filho, né?
06:09Que existe uma expectativa de não acabar com aquela família,
06:13de seguir nisso.
06:14Como lidar com isso?
06:16Como perceber a hora de partir, por assim dizer?
06:19São ótimas perguntas.
06:21E se a gente for pensar,
06:22uma coisa incrível,
06:23mas relacionamento exige habilidades.
06:28E a gente não aprende essas habilidades.
06:31Inclusive, é muito comum
06:32em relacionamentos conflituosos e agressivos,
06:35eles terem históricos na família de agressão
06:39e não sabem como resolver conflitos sem ser de uma forma explosiva.
06:45Então, respondendo,
06:46se essas pessoas não tiverem algum tipo de cuidado e orientação,
06:51por si só é muito difícil mudar.
06:54Agora, tem o ciclo da violência doméstica, né?
06:56Que nos prova isso.
06:57E eu assisti isso durante minha atividade profissional
07:00como delegado de polícia.
07:01E eu acredito que, infelizmente,
07:03esse ciclo, ele é real.
07:04Uma vez que o indivíduo,
07:06ele já perdeu o respeito,
07:07ele foi para uma ameaça ou uma agressão.
07:09Quando a pessoa perdoa,
07:11ele passa por aquela fase de arrependimento,
07:13remorso, redenção.
07:15Até procura, de alguma maneira,
07:16ser mais carinhoso durante determinado tempo.
07:18Mas a tendência é que depois
07:20ele volte a praticar o mesmo ato
07:22e volte ainda mais grave.
07:23Pior, isso mesmo.
07:23Então, eu particularmente,
07:25eu penso que diante do primeiro fato,
07:26tem que cortar pela raiz e se afastar.
07:30Porque, em primeiro lugar,
07:31a pessoa tem que pensar em si, né?
07:33Preservar a si, aos seus filhos, enfim.
07:35E quando ela dá uma chance e continua,
07:37ela vai abrir espaço para sofrer de novo
07:39uma agressão e talvez pior.
07:41Exatamente.
07:41O ciclo da agressão,
07:42acho que todo mundo deve conhecer,
07:44que é essa escalada de ameaças,
07:47de humilhações,
07:49que geralmente chegam num pico,
07:51que às vezes é um pico de agressão verbal,
07:54inicialmente,
07:55e depois vem num desculpa.
07:58E ainda tem que tomar muito cuidado
07:59que às vezes é assim,
08:00desculpa,
08:01eu não costumo fazer isso,
08:02foi você que me gerou esse nervosismo,
08:04se você não tivesse feito isso,
08:06eu não teria ficado nervoso,
08:08que é exatamente o que o agressor,
08:10ou a agressora faz,
08:12de te deixar confuso
08:13e achar que foi você que provocou.
08:15E aí, pede perdão,
08:16nunca mais vai acontecer,
08:18e aí, como o delegado falou,
08:20começa o ciclo novamente,
08:22sempre pior.
08:23Doutora, mas como se o pesar,
08:25porque eu acho que existe uma visão
08:27até clara, às vezes, social,
08:28de que o físico,
08:30ele é errado.
08:31Então, a agressão física,
08:32ela é errada sempre.
08:34Mas existe uma construção
08:35de o que é agressão verbal,
08:37que eu acho que é muito perdida.
08:39Que as pessoas, às vezes,
08:39pensam, ah, brigar é normal,
08:41xingar é normal,
08:42ameaça é normal.
08:42E existe uma normalização
08:44da agressão verbal.
08:45Como que a gente percebe,
08:47como que a gente ajuda,
08:48como que a gente percebe,
08:49e por que que isso acontece?
08:51Porque eu vejo, assim,
08:52em alguns relacionamentos
08:53na minha família,
08:55situações que eu fico pensando,
08:56pô, isso aqui,
08:58pra mim, é abuso.
08:59Mas pra eles,
09:00não, não, é briga,
09:01é normal,
09:02briga de marido e mulher,
09:03ninguém mexe a colher.
09:04Existe toda essa construção.
09:06Então, como ver
09:06o momento em que sai do normal
09:09e não,
09:09isso é uma violência?
09:10Como ter essa percepção
09:11e como ajudar?
09:13Perfeito.
09:13E, na verdade,
09:15isso é muito falado mesmo,
09:16não sei se é uma coisa
09:17até cultural do brasileiro,
09:19de achar que brigar é normal,
09:21falar alto é normal,
09:23o conteúdo do que se fala,
09:26o tom de voz.
09:28Então, assim,
09:29eu vou falar a minha opinião, tá?
09:33Não é necessário ter briga
09:35se você consegue se comunicar.
09:37Começa por aí.
09:38E isso exige uma habilidade
09:40que a gente não tem,
09:41por isso que a gente fala
09:42que é normal,
09:43porque não sabe fazer.
09:44E como a maior parte
09:45não sabe fazer,
09:46então fala que é normal.
09:47É errado.
09:49Qualquer tipo de aumento
09:51de tom de voz
09:52e de agressão
09:53é errado,
09:54verbal.
09:55O que a gente precisa
09:56é aprender a se comunicar,
09:57falar das suas necessidades
09:59sem precisar aumentar
10:00o tom de voz.
10:01Falando em aprender,
10:02eu acho que, enfim,
10:03eu faço questão aqui
10:04de mencionar o que você,
10:05a gente estava se falando
10:07até antes do programa,
10:08até porque no exterior
10:09há cursos
10:10sendo oferecidos,
10:11não é não?
10:12Cursos pré-casamento
10:13que estão bombando, tá?
10:14e já virando moda
10:15entre os futuros pombinhos,
10:17futuros casais
10:17e o que são,
10:19afinal de contas,
10:20doutora,
10:20por favor,
10:20esses pre-marital counseling
10:22courses, né?
10:23Esses cursos de aconselhamento
10:25pré-matrimonial, né?
10:27Como são chamados
10:28pelo visto, né?
10:29E que ensinam os casais
10:30a se prepararem
10:31para o casamento,
10:32se precaverem
10:33e realmente conseguirem
10:34ali criar um alicerce forte, né?
10:37Isso mesmo.
10:37Nos Estados Unidos
10:38tem até uma autora
10:39que chama Joana Dávila
10:41e ela comenta, né?
10:44Sobre esses
10:45pre-marital counseling
10:46que são encontros
10:47que aqui no Brasil
10:48é muito interessante
10:49porque quando você vai casar
10:52em geral
10:52quem oferece
10:53esse tipo de cursinho
10:54é sempre a igreja
10:55e ela tem
10:56um pedacinho do tempo
10:58com o padre
10:59falando do matrimônio
11:00do ponto de vista
11:01de sacramento, né?
11:03E com outras pessoas
11:05que são leigas
11:06te orientando
11:07que não necessariamente
11:08tem formação.
11:10Nos Estados Unidos
11:11por exemplo
11:12esses cursos
11:13esse curso que você mencionou
11:14é feito por terapeutas
11:16especializados
11:17em relação
11:17ou até psicólogos
11:19e essa Joana Dávila
11:20fala que deveria ser
11:21antes ainda
11:22porque lá
11:24nesse curso
11:25você já escolheu
11:26a pessoa
11:26e de repente
11:27se você escolheu
11:28um agressor
11:29já dançou
11:30então o curso
11:30deveria vir antes
11:32e aí que ela apoia
11:34a ideia de ensinar
11:35habilidades relacionais
11:37que ela chama
11:38de romantic competence
11:40olha só
11:41competências
11:42legal, né?
11:43Eu acho muito interessante
11:44seria muito legal
11:45ter no Brasil também
11:46Eu acho que
11:47o Brasil que sempre importa
11:49na maioria das vezes
11:49mal tardia e porcamente
11:51as tendências americanas
11:52pelo menos
11:52vamos se basear
11:53nas coisas boas também
11:54e trazer aqui
11:55pro Brasilzão
11:56e o que foi
11:57definitivamente interessante
11:59foi o Morning Show
11:59de hoje
12:00que vai se despedindo
12:00só de quem está
12:01nos ouvindo
12:02pela rede Jovem Pan de Rádio
12:03tem o Pânico
12:03daqui a pouco pra vocês
12:04Morning Show
12:04fica por aqui
12:05amanhã às 10
12:06estamos de volta
12:06tchau
12:07em frente aqui
12:08pra todo mundo
12:09pra todo mundo
12:10nos assistindo
12:11algum comentário
12:12final aqui
12:13de as pessoas
12:13eu acho
12:14eu acho
12:14essa ideia
12:14maravilhosa
12:15eu super faria
12:16não em processo
12:18eu acho que
12:19deveria ter isso
12:20assim
12:20quando você está
12:21namorando
12:21você está lá
12:22porque é difícil
12:23construir uma relação
12:24saudável
12:24e ninguém é preparado
12:26pra isso, né?
12:27Então como tem
12:27aquela literatura ali
12:28pra quem está esperando
12:29um filho
12:30e aprende
12:31faz tudo isso
12:31eu acho que deveria ter
12:32pra casais também
12:33com uma facilidade maior
12:35sem papo de coaching
12:36existem bons coaches
12:37mas sem papo de coaching
12:39furado
12:39com especialistas
12:40capacitados
12:41pra ajudar nisso
12:42esse do casal
12:44com certeza
12:44vai ter uma demanda grande
12:45mas acho que mais ainda
12:47se tivesse um curso
12:47pra aprender a ser humano
12:49nos dias de hoje
12:49dado essa fusão
12:51entre mundo virtual
12:52mundo
12:52e mundo real
12:54enfim
12:55muitas pessoas
12:55nas redes sociais
12:56aplaudindo
12:57que claramente
12:57é uma possessividade excessiva
12:59um relacionamento
13:00flagrantemente tóxico
13:02mas muita gente achando
13:03que olha só
13:03a dedicação amorosa
13:05dessas pessoas
13:05quando no fundo
13:06tem ali uma
13:07as entranhas
13:09estão completamente
13:09apodrecidas
13:10a parte interna
13:11da relação
13:12está completamente
13:12destrutiva