- anteontem
Larissa Manoela revelou que iniciou a terapia há cerca de seis anos para enfrentar crises de ansiedade e os desafios da exposição midiática. A atriz destacou que a terapia a ajudou a se conhecer melhor, controlar a ansiedade e não deixar que ela a paralise mais. A psicóloga Larissa Fonseca falou sobre como identificar e tratar as crises de ansiedade.
Apresentador: André Marinho
Comentaristas: David de Tarso, Elias Tavares, Mano Ferreira e Rodolfo Mariz
Entrevistada: Larissa Fonseca
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NotíciasTranscrição
00:00Nessas dificuldades aqui da saúde mental, pessoal, durante um relato verdadeiramente delicado,
00:05a gente faz questão aqui de trazer isso pra vocês entenderem,
00:08o fato de que a atriz Larissa Manuela, sempre ali em volta de polêmicas no entorno dela, né,
00:14ela levantou um importante debate, a verdade é essa.
00:16Ela revelou que convive com ansiedade e depois de experienciar sintomas ali de esgotamentos físicos e mentais bem fortes,
00:25ela decidiu recorrer à terapia.
00:26Até aí, jogo jogado, geralmente um movimento previsível,
00:30mas o relato da atriz também conta, pessoal, como a exposição constante contribuiu pras crises de pânico.
00:35É aí que dá pra entender só quem sofre na pele pra poder, enfim, relatar isso.
00:39Claro que não apenas as figuras públicas sofrem desse transtorno, evidentemente,
00:44e é nesse exato momento onde a gente recebe os ouvidos atentos de todo mundo sintonizado pela rede Jovem Pan de Rádio,
00:49precisamente aqui pra gente repercutir esse último movimento que, claro,
00:52a gente tá trazendo aqui a atriz Larissa Manuela, várias polêmicas no entorno dela,
00:56a lupa aí do paparazzi, enfim, dos blogs de fofoca e também das redes antissociais,
01:03muitas vezes metendo bedelho e dando pitaco sobre a vida dela,
01:06desde aquela briga homérica lá com os pais,
01:08e agora ela vindo ao público dizer que não aguentou a pressão, procurando terapia.
01:13Vamos tentar entender o que esse caso específico pode revelar mais amplamente
01:16sobre o país mais ansioso deste planeta Terra, que é o nosso Brasilzão, querendo ou não,
01:20de acordo com a OMS, né?
01:22Minha querida doutora Lala Fonseca tá aqui com a gente, nossa psicóloga aqui,
01:25colunista do Morning Show, Larissa Fonseca, participando desse debate com a gente,
01:29afinal, como é que vai pra lidar com essas crises de ansiedade, esses picos,
01:32quais são os primeiros sinais ali pra você realmente procurar um profissional e se cuidar, né?
01:38Então, André, o principal ponto... Bom dia a todos, obrigada pelo convite, tô aqui.
01:42Acho que o principal ponto é a gente começar a passar a aceitar a ansiedade,
01:47porque a gente acredita que a gente tem algo e a gente não deveria ter, né?
01:52Então, o fato da gente aceitar que a gente tem uma ansiedade e a gente vai lidar com ela
01:57de uma forma talvez mais positiva pra enfrentar o nosso dia e enfrentar as situações,
02:02porque existe a ansiedade normal, existe a ansiedade que faz você acordar numa segunda-feira nublada,
02:08como é o dia de hoje, e existe a ansiedade que se transforma num medo aterrorizante
02:13e que a pessoa fica imobilizada.
02:16E aí a gente tem diversas descargas de hormônios, né?
02:19De neurotransmissores no nosso corpo que colocam a gente em alerta.
02:22Então, até uma dica seria ingerir mais água, né?
02:25Mais líquidos pra gente eliminar através da urina parte dessa ansiedade.
02:29A crise de ansiedade vai durar 40 minutos na vida, no corpo, durante uma crise.
02:34Então, aceitar que você tá tendo uma crise...
02:37E os sintomas da crise, Lala, de ansiedade?
02:40Então, começa a complicar um pouquinho, mas vamos lá.
02:43A gente tem a taquicardia, a gente tem a falta de ar,
02:45a gente tem alguns sintomas relacionados à falta de foco,
02:49a gente não consegue focar os pensamentos.
02:51Dormência no braço?
02:52A gente sente dormência no braço, você tem a sensação que você tá nas nuvens, né?
02:57Tem pessoas que têm uma ânsia de vômito muito grande e até vomitam, né?
03:00Isso acontece bastante.
03:02Tem gente que começa a ter uma vermelhidão na pele, sabe?
03:05Aquele robô que a pessoa fica até um grosseiro na pele.
03:08Mas, assim, e o estômago também fica bem comprometido.
03:11O ponto é que a pessoa precisa entender que ela não tem que ter todo esse conjunto de sintomas.
03:16Você pode ser uma pessoa que pegue mais pelo estômago.
03:18Tem pessoas que sentem a ânsia, tem pessoas que ficam completamente vermelhas com coceira.
03:22Então, a crise de ansiedade vai aparecendo de algumas determinadas maneiras.
03:25Se você ficar pensando, eu tô tendo uma crise de ansiedade, eu tô vermelha,
03:28eu tô com dor de estômago, isso só vai aumentar.
03:30E aí, eu diria pra você, talvez, vamos pensar em outra coisa, a escalação do Botafogo.
03:35Ou, enfim, quais são os personagens de uma novela que eu gosto?
03:38Você vai ajudar os seus pensamentos a sair da crise naquele momento.
03:41Existe algum ponto onde a ansiedade, ela chega a ser saudável?
03:45Ou toda a ansiedade, ela traz um malefício?
03:48Não, existe o ponto em que a ansiedade é saudável.
03:51E acredito que esse é o ponto, né?
03:53Que a gente coloca na rede social que...
03:54Atenção.
03:55Ansiedade só faz mal, só que se você não tem um mínimo de ansiedade na sua vida,
03:59você tem a motivação pra você acordar de mãe.
04:01Como eu falei hoje, ah, tá nublado, tá um dia chuvoso.
04:04Porque eu sou assim, eu fico ansioso, mas isso me pulsiona, né?
04:07Eu não fico retraído, eu não fico...
04:10E eu queria saber se isso é normal, porque a minha esposa fala,
04:13nossa, eu tenho ansiedade, mas eu fico tão ansioso que eu quero resolver as coisas.
04:16Não consigo deixar nada pra trás.
04:18Isso é mal?
04:19Não, não, é a forma saudável de você lidar com a sua ansiedade, né?
04:23Na verdade, assim, a gente tem muitas vezes,
04:25quando a gente tem um transtorno de ansiedade,
04:27a gente tem pensamentos que levam a gente a catástrofes.
04:31Então, você consegue pensar em todos os possíveis problemas
04:33que provavelmente nunca vão acontecer na sua vida.
04:36Então, o medo vai te mobilizando.
04:38O medo vai fazendo com que você tenha dificuldades.
04:40Você, na sua ansiedade, você tem a mobilização.
04:43Ok, isso pode dar de ruim.
04:44O que eu posso fazer pra amenizar estes pontos?
04:47E vamos enfrentar o dia, e vamos lutar, e vamos batalhar.
04:50Tem ansiedade boa, sim.
04:52O homem humano, por exemplo, vai sair de férias.
04:53Está ansioso.
04:53Está ansioso pela viagem.
04:56Está motivado, né?
04:58Mas, olha, de uma forma negativa, ele poderia começar a pensar,
05:01não, mas aí eu não vou estar no programa,
05:03o que pode acontecer quando eu não estiver no programa,
05:05ou o que pode acontecer no meu voo,
05:06será que pode acontecer algo de ruim?
05:08Então, uma pessoa que convive com um transtorno de ansiedade,
05:11ela vai conviver pro resto da vida,
05:12e isso as pessoas detestam quando a gente menciona.
05:15Mas é verdade, a gente lida com a nossa ansiedade,
05:17tem momentos que o copo está transbordando mais,
05:19e eu vou ter que enfrentar melhor tudo isso,
05:21e eu encaro com mais dificuldade,
05:23tem momentos em que, ok, eu pensar que pode dar algo errado no meu voo,
05:27e quando chegar no voo errado,
05:29eu vou lidar com isso no momento que acontecer.
05:30A Larissa do Futuro vai pensar nisso.
05:33Mas aí vamos olhar aqui um pouquinho pro próprio umbigo, né?
05:36Por que que o Brasil, portanto,
05:38claro, a gente fala tanto aqui do mundo cão,
05:40motivos não faltam,
05:41eu proponho que a gente, nós cinco aqui,
05:43pra gente fazer esse exercício em conjunto,
05:45pra tentar entender por que que o Brasil,
05:47seguindo os mesmos critérios que foram ali auferidos
05:49pra analisar todos os países do mundo afora,
05:52ficou no primeiríssimo lugar como o país mais ansioso do mundo?
05:57Talvez por conta da nossa...
05:59É que o Brasil só fica atrás da Índia também,
06:02no quesito relacionamento em redes sociais.
06:04Então o Brasil, ele consome muitas redes sociais,
06:07e talvez esse aumento tá relacionado assertivamente
06:12com as redes sociais hoje.
06:13Nós sabemos que a pessoa fica em média ali
06:15seis, sete horas
06:16nas redes sociais,
06:18bisbilhotando,
06:19passando o dedo pra cima e pra baixo.
06:21Ou seja,
06:22tirando pela média de 2024
06:23que o brasileiro não leu um livro,
06:26um livro,
06:27olha o tamanho da ansiedade do brasileiro,
06:29não conseguiu ler um livro.
06:30Por que que ele não pegou um livro?
06:31Ele começou a ler algumas páginas,
06:33e a cabeça dele já desfocou,
06:35e ele voltou pras redes sociais.
06:36Então talvez,
06:37eu não sei, doutora,
06:38pode me comentar.
06:39Sim, as redes sociais,
06:40elas aumentam sim a nossa ansiedade,
06:42a forma como a gente lida,
06:44até pela questão da dopamina,
06:45e a necessidade da gente ter mais dopamina,
06:47que traz a rede social pra gente,
06:49pra esse universo.
06:50Nós somos o segundo no ranking de burnout,
06:53e também tá relacionado com a forma
06:55como a gente enfrenta o nosso trabalho,
06:57a nossa vida.
06:58Você vê o motorista ali de ônibus,
07:00que ele teve uma situação desconfortável,
07:02agravante.
07:03O que que ele fez?
07:03Ele deu um limite,
07:05e isso chocou as pessoas,
07:06quando a gente dá um limite
07:07em relação às situações.
07:09O quanto que a gente consegue dar limites
07:10pras pessoas que a gente convive?
07:12Porque se a gente não dá limite,
07:13os sintomas da ansiedade aparecem,
07:15e as crises se tornam muito piores.
07:17Então um dos trabalhos na terapia,
07:19é a gente aprender a entender
07:20quais são os nossos limites,
07:22o que que leva a gente a ter esses receios,
07:24esses medos,
07:25e quais são os momentos em que a gente
07:27tá ultrapassando,
07:28porque isso é o que faz mal pra gente.
07:30Então qual é o limite que eu deveria dar?
07:32Eu estou num restaurante com muitas pessoas,
07:33e aquilo está me fazendo mal.
07:35Será que é o momento de eu sair pra respirar?
07:36Ah, mas o que que vão pensar sobre mim?
07:38Nesse não é o momento de você pensar
07:40o que estão pensando sobre você.
07:42Não, e tem muitos momentos da vida, né,
07:43que a gente tá melhor, assim,
07:45às vezes financeiramente e tudo.
07:47A Larissa Manuela, por exemplo,
07:48hoje pode sair e comprar um milho, né?
07:50Graças a Deus.
07:51E aí você automaticamente tá mais ansioso.
07:54Parece que assim,
07:55quanto melhor você tá,
07:56mais ansioso você fica também.
07:57Mas só o Edilson Nunes
07:58também é um exemplo disso, né?
08:00Uma coisa interessante nesse sentido,
08:01é que o Brasil também é um dos países do mundo
08:03que tem a menor taxa de poupança.
08:05Será que isso fala algo sobre
08:07uma preocupação com o futuro
08:09aumentando a ansiedade?
08:10Porque se a gente não consegue ter poupança,
08:13se a gente não consegue planejar o próprio futuro,
08:15talvez...
08:16Um dos maiores pontos que levam os homens à ansiedade
08:18é a questão financeira, né?
08:20E essa dor de cabeça
08:21e essa sensação de insegurança.
08:23Quando você tá me falando da questão da poupança,
08:25a gente tá falando que
08:25eu preciso ter um mínimo de segurança
08:27no meu futuro
08:28pra me sentir tranquilo hoje.
08:30E a ansiedade é exatamente
08:32o ponto aonde eu me sinto insegura
08:34a qualquer coisa que vai acontecer no futuro.
08:36O ponto é que
08:37quando a gente começa
08:38com um transtorno mais acentuado de ansiedade,
08:40o nosso receio vai aumentando
08:41em relação a tudo.
08:42A gente pensa de uma forma negativa
08:43em relação a tudo.
08:45E não é bem assim, né?
08:45A gente já tem coisas ruins,
08:47tem coisas boas.
08:47O que pode ser de bom que aconteça?
08:49Como eu posso enfrentar algo ruim?
08:51Qual a chance disso ter acontecido na minha vida?
08:53Isso já aconteceu?
08:54Porque quando você pergunta pro paciente
08:56algo assim,
08:57quando ele tá falando de um medo que ele tem,
08:59ele simplesmente fala,
09:00não, isso nunca aconteceu na minha vida.
09:02Qual é a probabilidade disso acontecer?
09:04Ah, mas pode acontecer, não pode estar.
09:06E como você enfrentaria essa situação?
09:08Doutora, e qual das duas gerações,
09:09a Y ou a Z,
09:11sofre mais de ansiedade?
09:13É, eu diria que assim,
09:15a gente tem a geração Z,
09:18que eles,
09:19a gente tem que aprender com eles,
09:20inclusive, né?
09:21Porque eles colocam mais limite,
09:22mas eles são mais...
09:23Você me perdia nesse rolê de Z, X,
09:26milênio,
09:26o que é Z e X?
09:27É a geração que nasceu de 2000 pra cá
09:32e a geração que nasceu de 80 pra cá.
09:34Então, uma geração X
09:35e a outra geração Y.
09:36A X é qual?
09:37A X é a...
09:39Milênios.
09:39É a geração milênios.
09:42Geração Z vem logo depois, né?
09:43E a geração Z vem logo depois.
09:45E aí você tem essas duas gerações...
09:47Quem não viu o penta?
09:48Quem não viu o penta...
09:49Isso!
09:50A geração Z.
09:51Pode ficar mais fácil,
09:52a geração de 20 anos,
09:53a geração de 16 a 24 anos,
09:55por exemplo,
09:56muitos cientistas e psicólogos
09:58falam sobre o lóbulo frontal
09:59não ter formado
10:00e isso não dá responsabilidade
10:02pra quem tem menos de 25 anos, né?
10:05E essa geração,
10:06eu li um estudo,
10:07inclusive é de um grande amigo,
10:08o Brasgondim,
10:09que fala que
10:09essa geração é a geração
10:11que mais sofre de ansiedade.
10:13É o que dá a saber da senhora.
10:14Nossa geração,
10:14que eu já tenho 43,
10:16sofre menos ansiedade
10:16do que a geração dessa molecada
10:19de 20 anos.
10:20Acaba sendo muito diferente,
10:22porque assim,
10:22a sensibilidade da geração Z é outra, né?
10:26A tolerância aos limites
10:27acaba sendo outra.
10:28Então, eles demonstram mais o emocional.
10:32Certo ou errado?
10:33Eu não sei.
10:34Eu acho que a gente tem algo a aprender,
10:35porque o nível de tolerância
10:37da nossa geração,
10:38dos millennials,
10:39é muito maior
10:40e a gente estica mais.
10:41Significa que a gente tem menos ansiedade?
10:43Não, não significa que a gente tem menos ansiedade.
10:45Talvez significa que a gente demonstre
10:47menos que a gente tenha ansiedade.
10:48A geração Z demonstra muito mais
10:51e mostra o que está desconfortável para eles.
10:54Também o efeito de crescer
10:55já com rede social
10:56deve ser muito importante.
10:59É a validação externa,
11:00a comparação constante,
11:02o que vão pensar sobre mim.
11:04E aí tem a questão dos pais
11:06que trabalham para caramba
11:07e talvez a questão dos limites, né?
11:09Que a gente tem um pouco mais de dificuldade
11:10de dar esses limites,
11:11porque a gente sofre ao dar esses limites
11:13por não estarmos tão presentes
11:14quanto deveríamos.
11:15Agora eu entendi,
11:15porque na geração Z,
11:17se der um azebro,
11:17a gente sabe lidar melhor com a gente.
11:19Quase, né?
11:20Quase, né?
11:21Muito bem colocado.
11:23Boa, boa, boa.
11:24Não, veio bem, Leandro,
11:24veio bem.
11:25Agora, assim,
11:27olhando adiante um pouquinho,
11:29além de só partir ali
11:30para, de qualquer modo,
11:32de uma forma irresponsável,
11:34pegar ali numa...
11:35um atestado muy amigo,
11:37ou pelo menos alguma receita muy amiga
11:38ali, clandestina,
11:39para poder só tomar um...
11:40um rivotril da vida,
11:42ou algum ansiolítico ali
11:43para poder resolver isso.
11:44Primeiro,
11:45eu quero que você diga aqui,
11:46porque isso é um problemão
11:46que está posto,
11:47as pessoas sabem,
11:48geralmente,
11:49como driblar isso,
11:50mas eu queria te ouvir,
11:51a partir da tua experiência
11:52no teu consultório,
11:53com teus eventuais pacientes,
11:55como é que dá para partir
11:58para alguma solução
11:58um pouco mais natural
11:59e de autorreflexão
12:02do que propriamente
12:02só botar para dentro
12:03um tarja preta?
12:04Ó,
12:04tem dois pontos, tá?
12:06Primeiro ponto,
12:06que o tarja preta
12:07só pode existir na sua vida
12:09se ele for prescrito
12:10por um médico.
12:11Você não pode pegar receita
12:12de alguém,
12:12você não pode tomar de alguém.
12:13Já tive casos
12:14de pacientes que abandonaram
12:16a terapia e depois de dois anos
12:17começaram a tomar rivotril
12:18de um parente,
12:19de um amigo,
12:19e isso levou
12:21a um suicídio.
12:23Então, assim,
12:23é extremamente grave
12:24porque o remédio
12:25vai provocar um efeito rebote
12:27e o médico está preparado
12:28para lidar com esse efeito rebote
12:29através de outros medicamentos.
12:31Você vai tomar medicamento
12:32para o resto da vida?
12:32Não.
12:33Muito provavelmente não,
12:34mas você vai ter que tomar
12:35a medicação
12:36para você enfrentar a situação
12:37de uma forma diferente.
12:39A segunda parte
12:40da sua pergunta,
12:41como que a gente pode lidar
12:43isso de uma forma
12:44mais natural,
12:45é a fórmula mágica
12:46que a gente sempre fala
12:47e as pessoas não seguem,
12:48que é a atividade física,
12:50tentar ir para o sol,
12:51se ficar no sol,
12:52não tomar café
12:52depois do meio dia,
12:53quem tem ansiedade
12:54deve evitar a cafeína
12:56de uma forma muito abrupta,
12:58muito séria.
12:59Manter uma rotina
13:00de sono adequada
13:01porque corpo sem descanso
13:03não tem como
13:04a gente manter
13:05um humor equilibrado.
13:06e a terapia
13:09é o processo
13:09de autoconhecimento
13:10porque faz com que
13:11você coloque limites
13:12em momentos em que
13:13você precisaria
13:14estar colocando
13:15que te fazem mal.
13:16Sim, total.
13:18Algum comentário
13:18aqui da bancada
13:19em cima disso?
13:19É interessantíssimo
13:21a doutora falar
13:21sobre atividade física
13:22porque atividade física
13:23está bem longe
13:24de ser só estética.
13:26Você treinou?
13:26Eu falo isso,
13:27seu treino.
13:28Mas também está bem longe
13:29de ser estética
13:31porque eu acordo
13:32todos os dias
13:32quatro e meia da manhã,
13:33faço faculdade de manhã,
13:35venho para a Jovem Pan,
13:35tenho meu podcast,
13:36tenho duas filhas,
13:37sou casada há 21 anos,
13:38então tem toda uma rotina
13:40que se eu não tiver
13:41o esporte na minha vida
13:42e uma boa alimentação,
13:43já era.
13:44Eu entro nessa ansiedade.
13:45Lógico.
13:45E uma ansiedade hoje
13:46que me faz feliz
13:47porque ela me impulsiona
13:48pode me congelar
13:50e eu morro de medo disso.
13:51agora...
13:52Obrigado.
Recomendado
9:13
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