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Segundo a revista The Economist, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdeu força no cenário global e enfrenta alta rejeição entre os brasileiros. A publicação britânica analisou a perda de protagonismo do Brasil sob o governo atual, além dos números preocupantes de aprovação interna. Deysi Cioccari e José Maria Trindade analisaram.
Apresentadores: Roberto Nonato e Soraya Lauand
Reportagem: André Anelli
Comentaristas: Deysi Cioccari e José Maria Trindade

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Transcrição
00:00A revista britânica The Economist afirmou que o presidente Lula não só tem perdido popularidade no Brasil,
00:08como também vem perdendo influência no exterior. A reportagem é do André Anelli.
00:13A revista britânica The Economist classificou o presidente Lula como incoerente no exterior e impopular em casa
00:20em reportagem publicada no final de semana.
00:23Logo no início da matéria, o texto menciona que em 22 de junho o Itamaraty condenou os ataques de Israel e dos Estados Unidos
00:32ao território do Irã e declarou que a ofensiva representou uma violação da soberania do país e do direito internacional.
00:42A publicação diz que esse posicionamento do Brasil sobre a guerra entre Israel e o Irã
00:47foi de encontro à postura de outras democracias ocidentais que apoiaram o ataque dos Estados Unidos
00:54ou apenas expressaram preocupação.
00:58Para a revista The Economist, a simpatia do Brasil com o Irã vai ter continuidade com a participação de ambos os países nos BRICS,
01:07que vão se reunir em uma cúpula de líderes nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro.
01:13No cenário interno, a revista britânica afirma que a fraqueza de Lula internacional é agravada pela queda da popularidade interna.
01:24Uma pesquisa genial Quest apontou que a desaprovação ao governo chegou a 57% no início de junho, o maior índice do terceiro mandato.
01:34O jornal britânico ainda chama a atenção para a derrubada do decreto que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF,
01:43por parte do Congresso Nacional, movimento inédito nos últimos 30 anos e que sinaliza a fraqueza do presidente perante o legislativo.
01:53De Brasília, André Anelli.
01:56Hora da gente conversar também com os nossos analistas, Deise Siocari, José Maria Trindade, nesta manhã de terça-feira.
02:02Zé Maria, vou começar contigo agora.
02:04À medida em que a gente tem essa ação, ou pelo menos essa avaliação da revista The Economist, mas também aos problemas internos aqui no Brasil,
02:12a gente sempre destacou a capacidade do Lula de agir politicamente, não só aqui no Brasil, mas também se equilibrar no cenário internacional,
02:22com boa projeção, pelo menos nos primeiros governos dele.
02:25Qual é a tua percepção dessa avaliação da The Economist? Tem fundamento, Zé?
02:31Bem, é a realidade, né?
02:34Num determinado momento, eu entendi que o presidente Lula estava tentando gravar o nome dele nos portais internacionais.
02:41Ele chegou muito forte internacionalmente.
02:44Ele é um nome conhecido no mundo inteiro.
02:46Mesmo fora da presidência da República, enquanto enfrentava dificuldades judiciais,
02:51ele agia muito, ele e os assessores dele, através de entrevistas e visitas a chefes de Estado no exterior.
02:58Ele tinha uma grande visibilidade.
03:01Chegou com esta postura mesmo de ser um presidente do Brasil internacional.
03:06Mas isso foi diluindo, né?
03:08Em várias ações dele próprio, considerado persona non grata em Israel,
03:13ou seja, dividiu opiniões, deixou de ser aquela unanimidade.
03:17E mesmo na defesa do meio ambiente, que é um assunto também global, né?
03:22E agora, internamente.
03:25Isso aí é o reflexo da gestão, do cansaço da gestão, das dificuldades financeiras que o Brasil enfrenta,
03:31essa dificuldade fiscal, esses embates, e a impopularidade.
03:35A impopularidade dele, como líder político, e também sobre a desaprovação do governo.
03:42O que os brasileiros sentem é uma dificuldade, quer dizer, há uma empregabilidade boa, quase pleno emprego,
03:49mas o dinheiro não dá para comprar o que as pessoas querem, ou não dá para comprar como antes,
03:55consumir como antes, e dá essa sensação de que a economia não vai bem.
04:00Então, assim, esta fase que atravessa o presidente Lula e o governo brasileiro
04:05justificam muito bem essa matéria sobre a fragilidade política dele aqui e fora.
04:12Mesmo assim, Lula é, como é Bolsonaro, o grande eleitor para 2026, estando ou não na chapa.
04:21Deise, esses tópicos, então, mencionados pela revista, fazem sentido para você?
04:26Que impactos, então, pode trazer, efeitos aqui?
04:30E se você acha que isso tem relação também com a economia interna aqui do país?
04:34Com certeza tem relação com a economia do país, Soraya.
04:38É uma análise dura, mas ela merece ser olhada com um pouco mais de detalhamento, né?
04:43A diplomacia brasileira, ela tem tentado se manifestar com uma certa independência
04:48nesse novo mundo multipolar que a gente tem visto dos últimos meses para cá, né?
04:53Então, algumas posturas da diplomacia brasileira, elas têm se alterado substancialmente, né?
04:58Isso é um ponto.
04:59Então, junto a isso, a gente coloca essa queda de popularidade que a revista mencionou e que ela realmente existe,
05:06uma queda de popularidade do presidente Lula, ele tenta se posicionar para ver se isso muda, se altera um pouco, né?
05:13Agora, o presidente Lula, ele tem que entender que nesse campo doméstico aqui do Brasil,
05:20essa queda de aprovação, ela faz parte de um cenário que ele mostra que a economia ainda está caminhando a passos muito pequenos.
05:29Então, se ele quiser aliar essa queda de popularidade com uma diplomacia externa que funcione um pouco mais
05:36e um reposicionamento, como ele tem falado, em relação ao sul global, que ele tem essa ideia de ser um líder do sul global,
05:44ele tem que aliar, Soraya, o realismo econômico, que é uma coisa que ele não tem conseguido fazer.
05:49O presidente Lula distorce um pouco essa realidade econômica.
05:53Então, é pegar de novo esse realismo econômico brasileiro que caminha, não a passos tão largos, mas que caminha,
06:00como a própria matéria, inclusive, falou, acionar isso, um diálogo político para que esse realismo econômico funcione,
06:08um diálogo com o Congresso Nacional também para que a popularidade dele volte a subir e clareza estratégica.
06:13Então, acho que se unir esses dois pontos, talvez até o reposicionamento global do presidente possa melhorar.

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