- 04/06/2025
Uma nova pesquisa da Quaest revela que 57% dos brasileiros desaprovam o governo do presidente Lula (PT), maior nível do mandato do petista. A alta nos preços dos alimentos e as dificuldades enfrentadas por aposentados e beneficiários do INSS estão entre os fatores que podem ter influenciado negativamente a avaliação do governo.
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NotíciasTranscrição
00:00Uma pesquisa de avaliação do governo Lula, divulgada hoje pela Genial Quest,
00:04aponta que 57% dos entrevistados desaprovam a gestão.
00:08Um dos piores resultados até aqui.
00:10O Bruno Pinheiro vai contar pra gente como o Planalto está avaliando essa pesquisa.
00:15Como é que ele recebeu esses números?
00:17Fala, Bruno. Bem-vindo.
00:21Oi, Evandro. Ótima tarde a você.
00:22A que nos acompanha, de acordo com integrantes do governo federal,
00:26havia um levantamento interno que era otimista para o governo federal,
00:30mas agora com esse levantamento que foi feito e divulgado,
00:33veio uma decepção para os membros do governo.
00:37E o entendimento, e até mesmo esse levantamento, indica que essa revelação sobre esse rombo,
00:43esse esquema do INSS, é a notícia mais negativa, lembrada pelo quem foi consultado nesse levantamento.
00:51De forma geral, os que foram ouvidos sempre relembram sobre esse escândalo do INSS,
00:57que é algo muito negativo para o governo, que tinha essa expectativa de uma melhora,
01:03inclusive na sua imagem, no cenário econômico e com esse levantamento recente,
01:08mas que agora essa estabilidade teve uma oscilação de 56 para 57.
01:14Há ainda essa tentativa de tentar resolver, na verdade, esse esquema do INSS,
01:21de fazer a devolução para os aposentados, que foram alvos justamente de todo esse rombo de descontos ilegais,
01:30mas em relação a essa imagem ruim, a avaliação entre os mais pobres também aumentou.
01:37E isso é o que chama atenção, o que acende esse alerta dentro do governo,
01:41porque acaba sendo o simpatizante do governo federal, que espera um tipo de auxílio, de ajuda,
01:47e que sempre teve uma conversa direta com o governo do presidente Lula.
01:51Então, a expectativa é que tenha uma melhora no preço dos alimentos,
01:56inclusive o que já estava acontecendo.
01:58Então, ações que o governo estava conseguindo ótimos resultados,
02:02essa notícia do INSS é avaliada como o que mais complicou
02:07essa avaliação do governo federal nas últimas semanas.
02:10E agora, é claro, remédio amargo nunca é tão bom assim.
02:14É tentar refazer a rota para melhorar esses números,
02:17já que tudo que tem sido feito dentro do Palácio do Planalto nessa reta final de ano
02:22é de olho no cenário eleitoral do ano que vem.
02:25A ideia é enviar para o Congresso Nacional, Evandro,
02:28assuntos que não tenha tanta dificuldade, tanta discussão,
02:32mas que possa ter um resultado imediato,
02:35justamente para esses que estão avaliando como negativo o governo do presidente Lula.
02:41Evandro.
02:42Valeu, Bruno. Obrigado pelas informações.
02:43Agora, 4h24, quem nos acompanha pela rádio, um rápido intervalo.
02:47Daqui a pouco espero vocês.
02:48Nas outras plataformas seguimos.
02:50Piperno, o que chama a atenção do governo é que a avaliação negativa aumentou também
02:55entre os mais pobres, que é um público pelo qual este governo tem ou dá bastante atenção,
03:02esperando em troca uma boa avaliação.
03:05Preço dos alimentos pode ter pesado muito para essa decisão ao responder à pesquisa,
03:11porque mesmo que a percepção das pessoas de que o preço dos alimentos caiu um pouquinho,
03:17na hora de ir ao supermercado, esse peso que faz tanta diferença no orçamento familiar,
03:23ele dá esse amargor que faz com que as pessoas depois avaliem mal o governo Lula.
03:30E tem também, claro, a questão envolvendo o INSS, o escândalo do INSS,
03:35que pode ter pesado bastante também, já que é muito recente e está ali bem fresco na memória das pessoas.
03:42Como é que se avalia a maneira como o Planalto também está lidando com isso, hein, Piperno?
03:46Se o Planalto está avaliando que o principal tema que levou a esse resultado ruim é a crise do INSS,
03:55ele está de novo avaliando mal.
03:56Porque, vejam, eu acompanho todas essas pesquisas do IPESP, da Genial, do Atlas e também do Data Folha.
04:06Em várias dessas pesquisas, a popularidade do governo caiu muito até fevereiro,
04:12teve uma estabilidade em março, subiu um pouco, enfim, melhorou um pouco em abril
04:18e agora tem até uma certa estabilidade.
04:22Nós estamos falando de uma osciliação de 56 para 57, é uma osciliação marginal.
04:26Mas o que interrompe, talvez, uma recuperação de popularidade?
04:33Essa pesquisa, ela ocorreu logo após a crise do IOF.
04:39Então, se você pegar todas as curvas de queda, elas estão diretamente ligadas a questões da economia
04:50em que o governo efetivamente trabalhou mal, seja na comunicação, seja no conteúdo das medidas.
04:58Então, o que aconteceu?
04:59Novembro, pacote fiscal e a disparada do dólar.
05:03Depois disso, a história do PIX e com a inflação dos alimentos, isso foi fundamental para a queda também,
05:12porque há impactos mais pobres.
05:14Depois há uma pequena recuperação e cai de novo logo após a questão atrapalhada do IOF.
05:21Então, ou o governo conserta isso ou vai continuar com índices muito ruins.
05:26O interessante, né, Gani, é que nesse levantamento que o Piperno acabou de fazer
05:29e nas várias decisões do governo que, de alguma forma, influenciaram a popularidade do presidente Lula,
05:35tem insatisfação para atender a todas as categorias.
05:38Tem, tem.
05:38Então, você tem IOF, que mexe com a classe média alta, o setor industrial, setor econômico, mercado financeiro, esse grupo.
05:49Você tem o aumento no preço dos alimentos ou essa sensação de inflação,
05:53que mexe com os mais pobres e que tira o poder de compra, que já é pequeno, das pessoas que mais precisam
06:00ou daquelas que, de alguma forma, vivem alguma vulnerabilidade no seu orçamento mensal.
06:05E mexe também com quem acompanha a políticas, independentemente da classe social,
06:11por causa do vai e vem de decisões, principalmente relacionadas à economia.
06:14Exatamente. É uma avalanche de notícias ruins e é muito difícil a gente dissociar esses fatores.
06:21Todos eles acabam pesando na percepção da população.
06:25E, por exemplo, Evandro, quando a gente fala de inflação, tá, a inflação deu uma desacelerada, mas continua.
06:33Não é que teve deflação, os preços estão caindo, eles estão subindo menos.
06:37Então, os preços atingiram um patamar muito elevado.
06:42Se a gente pegar o café, se a gente pegar o azeite...
06:44O café, por exemplo, não baixa de jeito nenhum.
06:46Não, tá mais caro. E não é... é verdade isso.
06:50Tá mais caro você consumir café que o uísque, né?
06:52Uma determinada marca de uísque importada, né?
06:56Enfim, então...
06:56O problema é que, bom, pelo menos eu acho que não dá pra você tomar o uísque no dia de manhã.
07:02Enfim, pode ser que sim, mas não seria o ideal pra sua saúde, né?
07:06Mas, enfim, então isso mostra, né, como que o café também se tornou um bem de luxo.
07:11Que é a bebida do dia a dia do brasileiro.
07:14Claro.
07:14Então, assim, o custo de vida tá muito elevado, os preços continuam em ascensão.
07:20Você tem também o IOF, claro, como você bem mencionou, atinge em cheio o empresariado, atinge em cheio a classe média.
07:29E eu também coloco aí nessa conta, além da corrupção do INSS, a questão da segurança pública.
07:35Porque pra população, ela não quer saber se é culpa do judiciário, se é culpa do Congresso, se é culpa do governador ou se é culpa da polícia.
07:45Ela vai falar, opa, geralmente ela faz o quê?
07:47Ó, é o governo de turno, o governo federal.
07:49É, tô sendo assaltado aqui.
07:50Fala, Segrã.
07:51Tem um monte de motivos pelos quais poderíamos explicar qual é o problema que a percepção da população está sendo contrária ao governo.
08:01Nós temos, só pra lembrar, déficit do correio, das estatais em geral.
08:07Mas do correio, o maior, desde a série histórica, sei lá de quando, e tanto as pessoas, enquanto as pessoas percebem que o correio está perdendo dinheiro e são números públicos, tem auspícios para concertos e shows que não precisam desse apoio.
08:25E o presidente e a diretoria do correio se aumentam a 14%.
08:29Você tem viagens de uma delegação gigantesca de pessoas, aumentando o gasto público em termos de viagens, tem o sigilo de 16 milhões de documentos, sigilos do cartão corporativo, tem comentários da primeira dama dizendo que quem fala coisa errada na China e estava certo tem que ir preso.
08:48Tudo isso vai gerando uma situação complexa.
08:51E a pesquisa, ainda bem que o governo não presta atenção em pesquisas, então não tem problema se a pesquisa dá ruim ou bom para o governo, porque o presidente já falou que ele não presta atenção nas pesquisas.
09:02Então, está ótimo assim.
09:03Mas, para concluir, Evandro, quando você toma o motivo que o governo tentou jogar a culpa do INSS no Bolsonaro, apenas 8% da população consultada na pesquisa acredita que essa narrativa pegou.
09:1992% não pegou.
09:22Então, ou o governo vai mudando as narrativas ou as narrativas vão engolir o governo.
09:27Zé Maria Trindade, a gente percebe também que a classe evangélica, entre os evangélicos, a percepção que já era ruim piorou e mostra também que é um grupo com o qual o governo federal não consegue se comunicar de jeito nenhum.
09:42E quando a gente fala evangélicos, parece que a gente está pegando um grupo que é isento da sociedade.
09:46Não. Qualquer pessoa de qualquer profissão pode ter também, além de tudo isso, a religião evangélica.
09:54Ou seja, é um grupo bastante abrangente e que seria muito importante para o quesito político, já que estamos bem próximos de 2026.
10:04Olha, é interessante que por aqui está tendo outra visão diferente dos comentários gerais sobre o motivo aqui e o motivo ali.
10:17Eu conversei com o integrante do governo que diz o seguinte, que o presidente Lula não ficou surpreso porque já tinha essa avaliação.
10:23O Palácio está monitorando essa percepção geral, está analisando setor por setor e já tinha essa ideia.
10:31Agora é surpreendente, não ficou surpreso o presidente Lula, agora o que é surpreendente é que em todos os setores e é o ponto mais baixo.
10:40Lula não convive muito bem com essa impopularidade, ele está acostumado a pulpos, está acostumado a exatamente isso.
10:47E a culpa aí vem exatamente da forma de comunicação do governo.
10:51Foram citados aqui vários discursos, o Segre falou, tudo isso foi apontado, né?
10:56Posicionamentos do presidente Lula político.
10:58Conversei agora há pouco com o ex-presidente do PSB, que saiu agora para a entrada de João Campos, né?
11:05O Carlos Siqueira.
11:06Ele me falando que a percepção geral, a análise dos partidos é disso mesmo, é de que se trata de um embate ideológico.
11:12Não tem nada a ver com a economia, que o eleitor mudou, a política mudou.
11:17Isso é a visão do Carlos Siqueira, que Lula já até reclamou dele, dizendo que o Siqueira vive me criticando.
11:23Ele falou, não é crítica, é avaliação.
11:25Ele falou, a política mudou, o sistema mudou, o eleitor está muito melhor informado, não se prende a uma informação aqui, outra ali,
11:33mas tem essa informação geral, né?
11:36Lula está apanhando todo dia nas mídias sociais e não adianta dar dinheiro, casa popular, estabilidade, emprego.
11:45É que há uma crítica generalizada e política.
11:47É um embate político que o grupo do presidente Lula não está sabendo fazer e não se aprende isso de uma hora para outra.
11:55E aí o Siqueira vem e me diz assim, a culpa disso também é a falta de aparecimento de nomes novos na esquerda e centro brasileira.
12:02Todos os nomes novos da política nacional vêm da direita e esses novos nomes e fortes, políticos fortes, novos, de idade, de ideias, né?
12:13Estão fazendo um embate ideológico muito grande.
12:17Então já existe essa identificação de que a história não é economia como sempre, quer dizer, isso desmente essa ideia de economia estúpida, né?
12:26Não tem a ver com realizações e sim com um debate ideológico.
12:30Então a previsão geral é que de 2027, aliás 2026, para o presidente eleito em 2027, esse será o debate.
12:39É o debate ideológico, é o debate de costumes, né?
12:43E principalmente sobre evangélicos.
12:45Aí me citaram lá vários pontos, essa história dele criticar Israel.
12:52Aí o grupo evangélico vê uma injustiça porque Israel foi atacado primeiro pelo Hamas e outros assim, assim, discursos, vai afastando grupos importantes.
13:03Então não é mais percepção econômica, não é nada disso.
13:07Agora é um embate ideológico e aí fica muito mais difícil fazer uma defesa.
13:12O governo está apanhando de todos os lados.
13:14Aqui é o seguinte, Sine, todo dia aparece uma trombada nova para o governo e para o presidente Lula.
13:21A oposição aprendeu, o PL aprendeu a fazer a oposição.
13:25Não sabia, aprendeu.
13:27Tem lá na liderança um deputado sócio, Trinsqueiroz, que arrebenta lá de todo dia fazendo pressão.
13:32O Zucco, o tenente coronel Zucco, como líder da minoria, que todo dia está.
13:36Então, assim, o embate é esse, ideológico, e não é mais essa história de realização.
13:43A percepção de analistas aqui do Palácio é de que essa história de aumentar a Bolsa Família e não sei o quê,
13:51isso não vale mais porque a política mudou.
13:53É um chip novo, me dizem.
13:55Interessante, viu, Zé?
13:56Ô, Piperno, eu vi que você concordou bastante com o Zé Maria Trindade.
13:59E além de ouvir o teu argumento sobre o fato de você concordar,
14:03eu quero saber de você também se você entende que as estratégias de comunicação
14:07e a maneira como o próprio presidente Lula fala com essa população hoje já estão carcomidos.
14:13Eles usam estratégias antigas na tentativa de convencer uma população
14:17que agora tem tanto acesso à informação que a impressão que se tem
14:21é que ela não acredita mais no que as autoridades tentam explicar,
14:25na maneira como elas tentam convencer, nos argumentos que elas tentam apresentar.
14:29é como se elas, se as pessoas já soubessem e simplesmente esperassem que se confirme o que elas já pensam.
14:36Mas acreditar quando Lula diz que não, não foi o erro ao anúncio do Haddad atabalhoado,
14:43ele só anunciou e esperou corrigir.
14:46Ou não assumir também a necessidade de alguns cortes de economia por parte desse governo, enfim.
14:52Você entende que também há necessidade de se reciclar o diálogo com essa população,
14:57inclusive aquela que confia e segue este governo?
15:01Mas sem dúvida nenhuma, se o mundo acabasse hoje, né?
15:04Cada um podendo hoje falar, o mundo vai acabar daqui cinco minutos,
15:08faça então um balanço das suas realizações e conta aí como é que você vai entregar o mundo.
15:14Bom, talvez o presidente Lula dissesse, olha, vou entregar agora com esse mês
15:19o crescimento de 3,5% do PIB.
15:23A renda melhorou e tal, enfim.
15:26Então, isso seria suficiente antigamente para corroborar esse mantra que o Zé citou do James Carvalho,
15:36do é a economia, estúpido.
15:37Não é mais só a economia.
15:40Como é que vai ser só a economia
15:41quando no momento em que o governo tem que se comunicar, explicar alguma medida qualquer,
15:45alguma medida de impacto para a sociedade,
15:48vai lá e coloca, por exemplo, um Rui Costa para falar?
15:51A casa cai, é evidente.
15:53Então, a comunicação do governo, nesse sentido, é péssima.
15:56E eu não sei o que os novos responsáveis pela comunicação estão fazendo lá em relação a isso.
16:03Como é que vocês vão deixar, por exemplo, o Rui Costa explicar a medida econômica,
16:07medida de aumento ou corte no gás?
16:10Não é ele que tem que fazer isso.
16:12Aliás, ele já é uma figura, no mínimo, de reputação discutível.
16:17Temos que falar a verdade.
16:19Então, é necessário mudar.
16:21E quais são os porta-vozes do PT hoje?
16:24Aí, do mais razão para o zero, essa conversa com o Carlos Siqueira,
16:28porque os melhores porta-vozes da renovada esquerda não vêm do PT.
16:32Então, aí a gente fala do João Campos,
16:35a gente tem a Tabata, tem a Erika Hilton.
16:37Quem é do PT dessa turma?
16:39Nenhum.
16:40Então, é necessário, sim, que o PT faça uma revisão profunda em relação a isso.
16:46Arremate, Sagré.
16:47Eu acho que é tarde, Piperno.
16:48Concordo contigo.
16:49Me parece que é tarde.
16:50Agora, hoje, a grande parte da sociedade que tem essa questão de economia,
16:54eu posso contar, o crescimento está sendo 3,5.
16:57E ele me fala, mas eu não consigo chegar no fim de mês.
16:59Ah, o poder de compra do brasileiro melhorou.
17:02Mas eu não estou vendo isso no meu bolso.
17:04E aí vem outra questão.
17:06Como medimos a popularidade de qualquer pessoa, nossa, inclusive, através do segmento que as pessoas veem das redes sociais?
17:12Como medimos?
17:13Não é pela quantidade de seguidores, é pelo crescimento orgânico da rede social.
17:18Então, se nós vemos que nós falamos coisas que trazem o interesse da pessoa,
17:23ela vai continuar a nos seguir.
17:24Porque viu alguma coisa numa rede, porque assistiu a gente na Jovem Pan, ou o que for.
17:29E aí vem um dado que não pode ser oculto.
17:31O presidente Lula, desde novembro de 2024 até abril de 2025, perdeu mais de um milhão de seguidores nas suas redes sociais.
17:39Quando que a gente perde seguidores?
17:41E sempre perdemos alguns.
17:43Quando o que nós estamos falando não é mais relevante para aquele que nos seguia.
17:47Quando nós estamos falando de um milhão de pessoas,
17:50estamos considerando quase 10% dos seguidores do presidente em duas redes sociais.
17:56Então, estamos falando de muita gente.
17:58Essa é a melhor pesquisa de imagem que pode ter qualquer pessoa hoje.
18:02Mas uma evidência que talvez ele tenha contratado gente ruim para tomar conta disso.
18:08Claro.
18:09Além dessa questão econômica que o Segredo bem levantou,
18:12quer dizer, você tem um crescimento de 3,5% da renda,
18:15mas esse crescimento da renda está sendo talvez dos mais ricos.
18:18Não está chegando na população mais pobre,
18:20até porque tem uma inflação alta corroendo o poder de compra.
18:24Desculpa, depois o senhor no final queria dar um dado sobre isso.
18:26Boa.
18:26Sinto também, Piperno, que falta um plano, um direcionamento.
18:33Aquela figura da liderança que toma um plano.
18:35Olha, o plano do país é este, né?
18:37E aí a população confiando.
18:39Vou dar um exemplo aqui do Tarcísio em São Paulo.
18:41O Tarcísio é muito bem avaliado, apesar de um problema grave de segurança pública.
18:47Mas por que essa aparente contradição?
18:50Porque a população, apesar de sentir na pele toda essa crise de segurança pública,
18:55entende que o Tarcísio está pegando as rédeas da população.
18:57O Derritte está chamando para si a responsabilidade.
19:00Estamos enfrentando, estamos fazendo.
19:02Então a população dá um crédito.
19:03E eu vejo que atualmente no governo federal,
19:06diferentemente até lá do passado,
19:09não há este plano.
19:11O que a gente quer ser?
19:12Na verdade são políticas requentadas do passado,
19:14que não tiveram resultados bons,
19:17e se repetem agora.
19:19Rapidinho, Piperno. O que foi?
19:20Que nessa mesma pesquisa que aponta essa impopularidade,
19:24também aponta que a percepção das pessoas sobre a economia melhorou.
19:28Ah, sim.
19:28Então, não é que as pessoas estão achando que a economia está mal.
19:32É que embora a economia, a percepção melhore,
19:35mesmo assim a avaliação piora.
19:38O que é pior.
19:39Tanto que na pesquisa, a genial question coloca que isso,
19:42esse pedacinho aí da avaliação positiva sobre a economia,
19:45é um alento para o governo federal.
19:47Mesmo assim, não consegue fazer com que a desaprovação diminua.
19:51Não é mais só a economia.
19:53No caso do exemplo que o Allan citou sobre segurança pública,
19:56os indicadores de abril saíram agora.
19:58Aumentou o número de homicídios,
20:00e ainda tem essa licitação muito mal explicada para a compra de coletes.
20:05Mas a comunicação, ela acaba reduzindo esse problema.
20:10Exato.
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