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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) elogiou a postura de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, indicando que o governo vai respeitar a autonomia do BC.

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Transcrição
00:00O governo federal apresentou hoje os detalhes do novo plano safra voltado à agricultura familiar para o bienio 2025-2026.
00:08Quem tem mais detalhes sobre isso é o André Anelli, que chega no 3 em 1, trazendo todas as informações a respeito deste repasse de 89 bilhões.
00:17É isso, Anelli? Boa tarde, bem-vindo.
00:21Parece que não está conosco, a gente já vai recuperar o contato com ele.
00:26Enquanto isso, eu já quero conversar aqui com a Langane sobre isso.
00:29Daqui a pouco o Anelli traz os detalhes desse repasse, mas a informação já é essa.
00:33Gani, 89 bilhões, plano safra, agricultura familiar.
00:37Pois é, o plano safra já tem muitos recursos.
00:39Uma parte é para a agricultura familiar, a maioria para aquela agricultura de alta produção, bastante mecanizada.
00:47Mas, de qualquer maneira, eu sou contra a criação de novos subsídios.
00:52Por quê?
00:52Porque, a partir do momento que você cria um novo subsídio, COBA, é muito difícil você tirar depois.
01:01Então, o que já tem lá no plano safra, eu já acho que é suficiente.
01:06Agora, mais subsídios, aí eu acho que é questionável.
01:11E essa questão da agricultura familiar, o Fábio Piperno, tem também essa predileção do governo em atribuir ajuda, subsídio,
01:20à agricultura familiar e não propriamente ao agronegócio como um todo?
01:24Bom, acho que tem dois aspectos disso.
01:26Primeiro que, se é para arrumar subsídios, que seja, então, de fato, para a agricultura familiar, para os pequenos produtores.
01:34Esses, obviamente, eles têm muito mais dificuldade para acessar o crédito em escala mais vantajosa.
01:43Então, é importante, sim.
01:44Até porque, quando você está proporcionando crédito a pequenos produtores ou a pequenos comerciantes,
01:52você está também, de alguma forma, ajudando que eles se consolidem como capitalistas,
01:59como gente que atua aí, enfim, no livre mercado.
02:02E agora, vejam só, eu também concordo com o Alan, que ficar dando subsídios,
02:12obviamente, você onera também demais as contas.
02:16Então, como é que nós vamos fazer?
02:19O país vai continuar proporcionando dinheiro mais barato para vários setores da sua economia
02:25ou vai colocar uma trava nisso?
02:27Agora sim, temos o André Anelli conosco.
02:30Agora sim, temos o André Anelli conosco.
02:31Vai trazer todos os detalhes, justamente, do que estamos conversando aqui.
02:34Esses R$ 89 bilhões destinados ao Plano Safra para Agricultura Familiar.
02:39André Anelli, direto de Brasília.
02:40Boa tarde, bem-vindo, André.
02:44Obrigado, Kobayashi.
02:45Bem-vindo também.
02:46Boa tarde a você, aqui no 3 em 1 da Jovem Pan.
02:48R$ 89 bilhões pelo Plano Safra da Agricultura Familiar.
02:53Esse foi o volume divulgado hoje, então, pelo governo federal, nesse dia 30 de junho.
02:58E lembrando que esse Plano Safra agora, já nos últimos anos, ele vem sendo dividido.
03:04Então, uma parte é da agricultura familiar, como foi divulgada hoje,
03:07e também uma outra parte será para médios e grandes produtores rurais,
03:12principalmente aqueles destinados, então, à exportação.
03:15Mas, no caso da agricultura familiar, aquela que é a maior responsável
03:19por colocar a comida na mesa do brasileiro,
03:22serão R$ 89 bilhões para diversas finalidades.
03:26Para custeio, ou seja, o financiamento da produção,
03:30para que o produtor rural consiga, então, fazer o plantio e logo depois colher.
03:34Também crédito rural facilitado para investimentos
03:38e ainda seguro rural em caso de quebra de safra,
03:43como, por exemplo, quando existe uma geada, como no caso do sul do país,
03:47ou então uma seca que acontece no Nordeste,
03:49e existe essa quebra de safra,
03:51para que o produtor rural não fique no prejuízo,
03:54além de outras questões, como, por exemplo, a assistência técnica rural,
03:58para capacitar, para aperfeiçoar a mão de obra também do produtor rural.
04:03Então, são diversas finalidades nesses R$ 89 bilhões,
04:07sendo R$ 78 bilhões destinados pelo PRONAF,
04:11que é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.
04:16São R$ 78 bilhões, um crescimento de 3% em relação ao volume
04:20que foi oferecido no programa no ano passado,
04:23para a safra 2024-2025,
04:26e o ministro do Desenvolvimento Agrário,
04:29Paulo Teixeira, destacou esse recorde de volume de recursos para o setor.
04:35Esse é o terceiro plano safra do governo do presidente Lula.
04:43E trago aqui a primeira boa notícia.
04:47É o plano recorde da agricultura familiar para o Brasil.
04:54São R$ 89 bilhões para a agricultura familiar no Brasil.
05:03Lembrando que as taxas de juros para quem optar, então,
05:11por um crédito por meio do PRONAF,
05:14do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar,
05:17vão variar de 0,5% até 8%.
05:21São taxas módicas e bem abaixo daquelas
05:24que estão atualmente sendo praticadas pelo mercado financeiro,
05:27por conta principalmente da Selic,
05:28a taxa básica de juros que está atualmente em 15%
05:33e é o segundo maior juro real do mundo.
05:36O presidente Lula fez comentários não citando diretamente a taxa Selic,
05:41que é estabelecida, então, pelo Comitê de Política Monetária,
05:44mas afirmou que gostaria que os juros fossem ainda menores.
05:49Eu gostaria que todos os juros fossem zero,
05:53mas ainda não depende, sabe,
05:56da nossa política econômica,
05:59que não tem muito a ver com a taxação de juros.
06:02O Banco Central é independente,
06:04o Galipo é um presidente muito sério
06:06e eu tenho certeza que as coisas vão ser corrigidas,
06:09sabe, com o passar do tempo.
06:10E só para encerrar, né, Kobayashi,
06:17a gente relembra que no dia de amanhã,
06:19ou seja, terça-feira, 1º de julho,
06:21aí sim o governo federal divulga, então, o Plano Safra,
06:24aquele destinado para médios e grandes produtores rurais.
06:28Existe uma expectativa também de recorde
06:31no volume de recursos que será oferecido.
06:34Muito obrigado, André Anel.
06:36E daqui a pouco você volta com mais informações.
06:38Eu já quero discutir este assunto aqui também com o Gustavo Segré,
06:41esses assuntos de economia, Segré.
06:43Como é que você vê a tentativa do governo federal
06:45de se aproximar do agro
06:48com o maior valor destinado ao Plano Safra, recorde e tal?
06:52A gente viu a fala do ministro nesse sentido,
06:54mas semanas depois daquela polêmica
06:56envolvendo taxação de LCA, por exemplo,
06:58que deixou a turma do agro também insatisfeita.
07:01E aí, compensa?
07:01Uma coisa compensa a outra, Gustavo Segré?
07:03Bom, ainda não, porque a taxação do LCA
07:06deverá ser confirmada, né?
07:07Mas, de qualquer forma, me parece que
07:09essa aproximação que o governo está tentando fazer
07:13tem um vício.
07:16No primeiro momento, me parece de necessidade.
07:18O crescimento econômico do primeiro trimestre
07:20foi 12% agro.
07:22Então, tem que ajudar,
07:23porque é aquele que está hoje alavancando o crescimento,
07:26pelo menos no primeiro trimestre.
07:28Segundo lugar,
07:29essas situações de Plano Safra,
07:31eu lamento que não façam todas as apresentações de novo.
07:34amanhã vai ter mais um evento,
07:36com mais um monte de gente,
07:38com mais gasto,
07:38porque isso leva gasto.
07:41E das pessoas que nós observamos na plateia,
07:43eu duvido que tenha pelo menos 10% de agricultor familiar.
07:47Duvido.
07:48O agricultor familiar não se veste da forma
07:50de aquelas pessoas que estavam batendo palmas
07:52para o ministro,
07:53indicando que, teoricamente,
07:55seriam os beneficiários do plano.
07:57Quando a gente pega esse tipo de Plano Safra,
08:00devemos lembrar que esses valores
08:02são valores que involucram montantes
08:06com taxa de juros beneficiadas,
08:09ou seja, com taxa de juros eventualmente subsidiadas.
08:12E, na grande maioria,
08:13não são o governo que está colocando dinheiro,
08:15salvo que o governo compensa os bancos
08:17por essa subsidiação de taxa.
08:20Mas, quando a gente pega, por exemplo,
08:22e não sai muito na mídia,
08:24o BNDES, que geralmente favorece a indústria,
08:28especificamente as grandes empresas,
08:30que, na sua grande maioria,
08:31não precisam do BNDES,
08:33são quase 300 bilhões,
08:35também com taxa subsidiada.
08:37Então, você tem um monte de subsídio aí,
08:39nesse caso, para o Plano Safra,
08:41que deve superar os 600 bilhões,
08:43ou próximo disso,
08:44mas que, quando a gente avalia,
08:46foram 78 bilhões no ano passado
08:49para a agricultura familiar,
08:50especificamente do Pronar,
08:52que aí você aumenta 3%,
08:54você está tendo um aumento real,
08:56ou seja, se eu tiro a inflação,
08:58menor, é negativo.
09:00O ideal seria manter o mesmo volume
09:02que o ano passado para esse ano,
09:04salvo que esse aumento seja de 3% real.
09:06Mas é, Segura,
09:07são 3% real.
09:09Acima da inflação.
09:10O ano passado foi 70 e poucos,
09:13aplicou 5, 6% de inflação,
09:15mais os 3 de real,
09:17aí dá 89.
09:18Mas esse 89 não é de todo o Pronar,
09:20que pelo que eu entendi.
09:21Mas tomara, melhor, melhor ainda.
09:23Não estou tirando o mérito dessa questão.
09:25É bom, porque a agricultura familiar
09:27aí tem outro objetivo,
09:29que é evitar, com esse subsídio de taxa,
09:31que o aumento na ponta do supermercado
09:34seja maior.
09:35O governo apanhou muito
09:37com esse aumento de café,
09:38de ovos, de carne,
09:39de um monte de produtos
09:40vinculados com a agricultura.
09:43Então, é um ótimo projeto,
09:44me parece bom.
09:45Mas, de novo,
09:46façam todas as apresentações
09:48no mesmo dia,
09:49coloca todo mundo para bater palmas
09:50e evitemos o gasto público,
09:52que hoje a conta está apertando.
09:54Agora eu quero ir com o Zé Maria Trinardi
09:55para falar sobre a fala do presidente Lula
09:57a respeito da taxa de juros, Zé.
09:59E a relação com o novo presidente
10:00do Banco Central,
10:02a fala do presidente
10:03dizendo que o Galípulo
10:04é um cara sério,
10:05de que o Banco Central
10:06é independente,
10:08e de que, com o tempo,
10:10isso será corrigido,
10:11esse cenário de juros,
10:12nem parece do mesmo presidente
10:13que fazia as críticas ao Campos Neto.
10:15Estou com uma fala aqui, por exemplo,
10:17o presidente falando em 2023,
10:18não existe nenhuma justificativa
10:20para que a taxa de juros
10:21esteja neste momento
10:22a 13,5%,
10:2313,5%.
10:24É uma vergonha.
10:26Agora, com 15%,
10:28o Galípulo é sério,
10:29o Banco Central é independente
10:30e o juros será corrigido com o tempo.
10:32E aí, Zé,
10:33como é que essa relação
10:34do presidente com o Banco Central
10:35agora soube a direção
10:37de Gabriel Galípulo?
10:40É, todo mundo sabia
10:41que isso iria acontecer.
10:42estava esperando exatamente
10:44chegar a esse momento
10:45em que o presidente Lula
10:47indicaria o presidente
10:48do Banco Central,
10:50e indicou sete diretores
10:51do Banco Central,
10:52ou seja,
10:53tem o domínio total do COPAN,
10:54do Conselho de Política Monetária,
10:56e aí criticaram o próprio governo.
10:58Porque o Galípulo
11:00é da equipe do Fernando Haddad,
11:01era uma pessoa de confiança,
11:03diretor, secretário
11:05no Ministério da Fazenda,
11:06depois virou diretor
11:07do Banco Central
11:08por indicação do presidente Lula
11:10e foi alçado
11:11à presidência
11:12do Banco Central.
11:13Ele deixa,
11:13o presidente Lula
11:14deixa ali o discurso de,
11:16olha, para mim,
11:17teria que ser juros zero.
11:19Na verdade,
11:20é um novo contexto
11:22do governo,
11:23porque bateram muito
11:24no Galípulo,
11:24nesse último aumento
11:26de juros.
11:28O próprio governo
11:28falando mal dele.
11:30O líder do PT,
11:31o Lindbergh Farias,
11:33a própria ministra
11:34Iglesias Hoffmann,
11:35também fez críticas
11:36à trajetória de altas
11:37dos juros do Banco Central.
11:40E agora,
11:41vem o presidente Lula
11:42colocando panos quentes,
11:43dizendo, olha,
11:44ele é bom,
11:45ele é um presidente bom,
11:48e tal,
11:48mas que o momento
11:49exige que ele tome
11:51decisões técnicas.
11:52O discurso também
11:53foi no sentido,
11:54Kobaesh,
11:55de mostrar que o governo
11:56quer o Banco Central,
11:59não independente,
12:00mas autônomo,
12:01quer dizer,
12:02respeita esta lei
12:04e respeita esta possibilidade.
12:06Porque isso interfere
12:07no mercado.
12:08Porque mesmo o presidente
12:09do Banco Central,
12:10o Copom,
12:11adotando medidas
12:12para conter a inflação,
12:14se o governo
12:15aposta no sentido contrário
12:16e joga dinheiro
12:17na economia,
12:18aí a coisa não anda,
12:20porque cada um
12:20puxa de um lado.
12:21Então,
12:22todo esse discurso aí
12:23tem como objetivo mesmo
12:25mostrar ao mercado
12:26que o governo
12:27aceita e quer
12:28o Banco Central autônomo.
12:29Alangani,
12:30o cenário de juros
12:31será corrigido
12:32com o tempo
12:33e em quanto tempo,
12:34Gani?
12:35Olha,
12:35vai ser corrigido
12:36com o tempo
12:37se o governo
12:38fizer a parte dele,
12:40conforme destaca
12:41a própria ata
12:43do Banco Central,
12:44a ata do Copom,
12:45aliás,
12:46de uma diretoria,
12:47sete diretores
12:48indicados
12:49pelo presidente Lula
12:51e uma ata
12:51muito técnica,
12:52dizendo o seguinte,
12:53olha,
12:54o Estado brasileiro
12:56precisa de reformas
12:57estruturantes
12:58do ponto de vista
13:00fiscal,
13:01caso contrário,
13:02a política monetária
13:03tem que trabalhar
13:04em dobro,
13:05que é exatamente
13:05o que está ocorrendo.
13:07Por isso que a Selic
13:07chegou a 15%
13:09e deve ficar a 15%
13:11por um período
13:12considerável.
13:13Por quê?
13:14Porque o gasto público
13:16está sendo excessivo,
13:18está pressionando
13:19a demanda agregada
13:20acima da capacidade
13:21de produção
13:22do país,
13:23isso piora também
13:24as expectativas
13:25inflacionárias
13:26e aí, evidentemente,
13:28traz um cenário
13:29inflacionário
13:30que o Banco Central
13:30tem que trabalhar
13:31em dobro
13:32porque a outra
13:32turbina do avião,
13:34que é a política fiscal
13:35de responsabilidade
13:36do governo federal,
13:37ela está deixando
13:38a desejar,
13:39Cuba.
13:40Ô, Fábio Piperno,
13:41e acho que o presidente
13:42não imaginava
13:43que a reta final
13:44da gestão
13:45seria qual a maior
13:46taxa de juros
13:47dos últimos 20 anos,
13:49né?
13:49Isso aí vai ser um desafio
13:50para o presidente Lula
13:51pensando naturalmente
13:52em um cenário
13:54de reeleição,
13:54em campanha eleitoral
13:55no ano que vem,
13:57dependeria de uma aprovação
13:58social em relação
14:00à economia,
14:00como é que fica a situação
14:01do presidente Lula
14:02politicamente,
14:03hein, Fábio Piperno?
14:04Mais do que isso,
14:05vai ser um desafio
14:06muito mais importante
14:07do que o presidente Lula
14:08e as suas perspectivas
14:10eleitorais
14:10é um desafio
14:11para o país.
14:13Imagina a boca
14:14do jacaré,
14:16né?
14:17Então,
14:18o que está acontecendo
14:19aqui no Brasil
14:20é o seguinte,
14:21a inflação
14:22ela começa a ceder
14:23o dólar cai
14:25mais
14:26a boca dos juros
14:27aumenta, né?
14:28Então vai ficando
14:28cada vez maior
14:29a diferença
14:30entre taxa de juros
14:32e a própria inflação.
14:33Faz a boca abrindo
14:34e fechando aí,
14:35faz a boca abrindo
14:36e fechando.
14:36Aqui, ó,
14:37juros e dólar caindo,
14:39aliás,
14:39desculpa,
14:40inflação e dólar caindo
14:41e a taxa de juros
14:43aumentando.
14:43Eu fiquei na boca
14:44do jacaré.
14:45Essa boca é um leão
14:45do imposto.
14:46Não, é a boca do jacaré.
14:48Isso aqui é a boca
14:48do jacaré.
14:49Olha o Banco Central
14:51na bocada.
14:52Boca do imposto.
14:53Aí, ó,
14:53inflação,
14:55né?
14:55E dólar caindo.
14:57Isso é um case mundial.
14:58Olha,
14:58não existe país
15:00do mundo
15:00em que aconteça
15:01esse fenômeno.
15:02É,
15:03alguém, por favor,
15:03faz uma figurinha
15:04dessa imagem
15:04do perno
15:05fazendo a boca
15:06do jacaré.
15:07É muita bocona
15:08e muita boquinha
15:08também, né,
15:09o Segre?
15:09Posso fazer a boca
15:11do jacaré
15:12no gasto público?
15:15Não cabe,
15:16não cabe.
15:17Entra.
15:18O presidente
15:18deveria tomar café
15:21e conversar
15:22com assessores econômicos
15:23que falem pra ele
15:24a verdade.
15:25Até agora
15:25dá a sensação
15:26de que falam pra ele
15:27o que ele quer ouvir.
15:28Então,
15:28política econômica.
15:29A política econômica
15:30tem que ser restritiva
15:31nos gastos.
15:32Se não ele está fazendo
15:33uma política fiscal
15:34expansionista,
15:35falamos disso
15:35milhões de vezes,
15:36vale a pena
15:37voltar a conversar.
15:40Crédito barato,
15:41taxas subsidiadas,
15:43benefícios fiscais,
15:45benefícios sociais
15:47e você vai
15:48ao adiantamento
15:49décimo terceiro,
15:50todo esse dinheiro
15:51que está colocando
15:52na praça.
15:53E aí você tem
15:54a contrapartida
15:55da política monetária
15:56do Banco Central.
15:57Porque essa política fiscal
15:58expansionista,
16:00vou me permitir
16:00fazer o mesmo exemplo
16:01que sempre,
16:03é uma motocicleta
16:04uma mão acelera.
16:05Mãe acelera.
16:06O Banco Central
16:07fala que se acelera
16:08muito a inflação
16:09vai para o espaço.
16:10E ele,
16:11com uma política monetária,
16:12breca.
16:12Vou fazer o mesmo negócio.
16:13Uma acelera,
16:15fazendo o mesmo exemplo
16:16que o Piperno,
16:16e a outra,
16:17breca.
16:18A motocicleta
16:19não vai sair do lugar,
16:21mas o motor vai estourar.
16:22Isso que o governo,
16:23o presidente
16:24deveria conversar
16:25com alguém
16:25que fale a verdade
16:26para ele.
16:26Só tem uma coisa,
16:27por exemplo,
16:28a antecipação
16:28de décimo terceiro
16:29é algo que
16:30sempre acontece,
16:32é assim que funciona,
16:34a metade
16:35do décimo terceiro
16:36é sempre antecipada,
16:37então não é uma invenção
16:38do governo Lula.
16:41Antecipada para tudo
16:42que tem a ver
16:42com o público,
16:43né?
16:43Porque o privado
16:44é novembro e dezembro.
16:45Não, não.
16:46Sim,
16:46mas em relação
16:49ao funcionalismo público,
16:51essa antecipação
16:52ela é tradicional,
16:54então não é
16:54uma medida
16:55extemporânea,
16:56excepcional
16:57para dar um impulso
16:59à economia.
16:59e outra coisa,
17:00impulso por impulso,
17:02se fosse no fim do ano
17:03também ia acontecer.
17:04Agora,
17:05eu diria para você
17:06que mesmo assim,
17:09em 2025,
17:11bom que a gente
17:11faça essa ressalva,
17:13o Brasil tem
17:14superávit
17:14nas contas públicas
17:16e no acumulado
17:17de 12 meses
17:18também pela primeira
17:19vez em muito tempo.
17:21Certo.
17:22Isso é bom?
17:23Quem vai explicar aí?
17:24Não, é bom,
17:25lógico que é bom,
17:26só que é o seguinte,
17:26calma que não terminou
17:27o ano também, né?
17:29Então você tem
17:29nesses últimos 12 meses,
17:32mas vamos ver
17:32como é que vai ser
17:33no final do ano.
17:34E vamos lembrar também
17:35que em parte
17:36esse superávit
17:37decorre da exclusão
17:39do pagamento
17:40de precatórios
17:41na conta.
17:42O precatório é pago,
17:43mas é uma exclusão
17:44de parte do pagamento.
17:45Perfeito,
17:46perfeito.
17:47Só que só um último detalhe
17:48em relação a isso.
17:50Esses precatórios
17:51que serão excluídos
17:53aí do resultado fiscal,
17:56eles ainda não foram
17:58depositados,
17:58eles não foram pagos.
18:00Então, ou seja,
18:01por enquanto,
18:02ainda não existe
18:04essa conta.
18:04É uma conta
18:04que vai acontecer,
18:06ok,
18:06mas ainda não aconteceu
18:08nesse período
18:08de 12 meses.
18:09Fala, Segredo.
18:10Se Pitágoras
18:11não estava maluco,
18:13eu gostaria
18:14que o Piperno
18:14nos explique
18:15por que tendo
18:17superávit primário
18:18nos últimos 12 meses,
18:20a dívida pública
18:21está aumentando
18:22e o déficit nominal
18:23está quase
18:24em um trilhão
18:25de reais.
18:27Perfeito.
18:28Vamos lá.
18:29Não é difícil
18:29a explicação.
18:30Então?
18:31Aumenta também
18:32por conta
18:33dos elevados
18:35juros.
18:37Porque não está pagando.
18:39Não.
18:39Não está pagando.
18:41Se pagasse os juros,
18:43a conta não aumentaria.
18:44Mas para isso
18:45precisa o quê?
18:46Nós estamos...
18:47Superávit fiscal.
18:47Nós estamos falando
18:49em superávit primário.
18:50Isso é uma outra coisa.
18:51A primária é a recadação
18:51menos gasto.
18:52E a inflação
18:54ajuda também
18:55na arrecadação, né?
18:56Isso.
18:57Estamos falando
18:57em superávit primário.
18:59Tem também
19:00o que não se sabe ainda
19:01que é o impacto
19:02desse conflito
19:03todo no Oriente Médio,
19:04a questão do petróleo,
19:05se isso vai voltar
19:05ou não vai voltar.
19:06Tem toda uma série
19:07de incertezas.
19:08Daqui a pouco
19:08a gente vai ouvir mais
19:09dos nossos analistas
19:10aqui sobre a economia.

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