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A revista The Economist publicou uma análise apontando a perda de influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) no cenário internacional e sua crescente impopularidade no Brasil.

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Transcrição
00:00A revista britânica The Economist afirmou que o presidente Lula está perdendo influência no exterior e enfrenta a queda de popularidade no Brasil.
00:09Quem tem os detalhes a respeito desta publicação é o André Anelli, que chega com mais informações.
00:14André Anelli, de acordo com a revista, Lula é criticado pela falta de aproximação com Trump. É isso?
00:23Também, viu Kobayashi? São várias críticas em relação à política internacional conduzida pelo presidente Lula.
00:30Logo no começo da reportagem, a revista britânica The Economist aponta que o presidente brasileiro é controverso, porque ele acaba se distanciando das democracias ocidentais.
00:42E o principal exemplo citado foi quando os Estados Unidos fizeram um ataque àquelas instalações nucleares no Irã.
00:50O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, o Palácio do Itamaraty, manifestou, então, críticas com veemência,
00:59enquanto as demais nações democráticas aqui do Ocidente ou apoiaram os ataques americanos ou manifestaram apenas preocupação.
01:08E mais do que isso, o que a revista aponta também é o que considera como uma contradição o fato do presidente Lula ser um defensor da democracia,
01:18mas ao mesmo tempo estar próximo de aliados, como por exemplo Vladimir Putin, o presidente, que para muitos é ditador da Rússia,
01:28também o presidente da China, Xi Jinping, e além de questões relacionadas aqui à América Latina, como por exemplo a falta de pragmatismo,
01:38ou seja, a falta de um relacionamento que não leva em consideração a bandeira política,
01:44e esse exemplo acontece justamente com Javier Milley, presidente da Argentina.
01:49Os dois não têm muito contato por conta de divergências ideológicas, políticas,
01:54e falta pragmatismo do presidente Lula para manter esse diálogo diretamente com o presidente da Argentina, Javier Milley,
02:02por conta das relações históricas entre os dois países vizinhos aqui na América do Sul,
02:06e mais do que isso também, relações essas que são importantes do ponto de vista comercial.
02:12Então, do ponto de vista da política internacional, o presidente Lula foi apontado pela revista The Economist como incoerente,
02:20e disse inclusive que internamente, até por conta dessas posições, mas também por conta de questões internas,
02:28o presidente Lula vem perdendo apoio junto à população, e vem perdendo apoio aqui também junto ao Congresso Nacional, Kobayashi.
02:36Muito bem, André, além disso repercute a derrota do presidente no Congresso, com a derrubada do IOF também, né?
02:41Como é que fica essa situação com as pretensões eleitorais do presidente Lula para 2026?
02:50Sim, Kobayashi, a mesma publicação acabou apontando justamente então questões internas aqui,
02:57como a derrubada na semana passada do decreto presidencial que previa o aumento das alíquotas do imposto sobre operações financeiras.
03:04O IOF destacou isso como uma grande derrota por parte do presidente Lula,
03:09e destacou também que ele tem minoria aqui no Congresso Nacional, e que tem baixa popularidade junto à população,
03:17e que inclusive, apesar de o ex-presidente Jair Bolsonaro estar nesse momento alvo de um processo que pode levá-lo à prisão,
03:24por tentativa de golpe de Estado, existe a possibilidade, de acordo com a revista mais uma vez,
03:30de que Jair Bolsonaro, mesmo nessa situação, também com uma popularidade de certa forma combalida,
03:37possa demonstrar quem seria o substituto dele numa disputa eleitoral para o ano que vem,
03:44e esse substituto, essa pessoa indicada por Jair Bolsonaro, tem sim grande chance de derrotar o presidente Lula,
03:52devido a essa baixa popularidade aqui no Brasil, não só junto à população,
03:57mas também junto aos congressistas que acabam sendo influentes do ponto de vista eleitoral nas regiões.
04:03Kobayashi.
04:04Muito obrigado, André Anelli, ao vivo, diretamente de Brasília.
04:08Por aqui, Zé Maria Trindade.
04:10Você acredita que o presidente Lula se preocupa com a sua imagem sendo repercutida no exterior,
04:17falta de popularidade, a questão da derrota no Congresso, perda de apoio parlamentar?
04:23Como é que você avalia a situação do presidente Lula em relação a essas publicações no exterior, hein, Zé?
04:31Eu, num determinado momento, eu entendi que o presidente Lula, nesse terceiro mandato,
04:37tinha mais olhos para o exterior do que aqui, exatamente, para o Brasil.
04:42Ele veio com aquela impressão de colocar o nome dele nos portais do mundo inteiro,
04:48como uma grande figura internacional e ele fez tudo por isso.
04:53Visitou vários países, conversou com chefes de Estado e fez ações no sentido de um discurso internacional.
05:00Portanto, esta avaliação negativa de Lula no exterior repercute muito dentro do governo
05:07e, é claro, que preocupa e atinge o próprio presidente Lula e seu ego, né?
05:14Nós temos que entender que toda a política, mesmo quando ele estava fora do governo,
05:19eram discursos dirigidos à comunidade europeia, aos Estados Unidos, né?
05:25E ele fazia isso muito bem, ele e os auxiliares dele.
05:28Isso ajudou muito internamente no Brasil, porque veio de fora essa imagem.
05:34Portanto, é um golpe duro no ego do presidente Lula, esta avaliação negativa também no exterior.
05:41Agora eu quero falar sobre o conteúdo, o teor desta publicação,
05:45que fala que a derrota no Congresso enfraquece o presidente com vistas às eleições de 2026.
05:51Tem razão a publicação neste ponto, ou, Fábio Piperno?
05:54Eu não sei quem foi que, de fato, a economista ouviu entre as maiores...
06:02Entre, digamos, os grandes parceiros do Brasil fora, no exterior.
06:08Então, vamos pegar as dez maiores economias do mundo.
06:11Estados Unidos.
06:13Realmente, o relacionamento agora é ruim.
06:16China.
06:17Excelente.
06:19Alemanha.
06:20Sempre foi muito bom, inclusive, recentemente.
06:23parceiro do Brasil na, enfim, na negociação do Mercosul.
06:27Reino Unido.
06:28Ótimo.
06:29Índia.
06:31Ótimo.
06:32França.
06:32Nem se fala, embora tenha dificuldade, tenha uma posição diferente na questão do Mercosul.
06:37Então, enfim, olha como o presidente Lula transita, por exemplo, entre os países árabes.
06:43Então, ele tem, sim, dificuldades localizadas.
06:46Nas relações com os Estados Unidos e também com Israel.
06:50Isso, por acaso, representa o mundo?
06:54Então, eu acho que, assim, há uma certa forçação de barra e de torcida por uma publicação que, de fato, tem um viés político diferente.
07:03Ou seja, trazer esse tipo de avaliação negativa, novidade nenhuma.
07:08Ô, Segre, já que falamos dessas relações internacionais do Brasil aí, a publicação, inclusive, critica o Brasil favorecer as relações com o Irã e com a China também.
07:19Aí, apontar, eu entendo o que o Piperno disse e estou de acordo.
07:22No relacionamento com as grandes economias, o Brasil não está mal.
07:26Ele está brigando com o Trump, fazendo uma narrativa que não soma, mas é um direito do presidente e ninguém pode entrar nesse mérito.
07:34Mas, quando você vai à África e agradece pelo trabalho dos escravos.
07:39Quando você propôs que a guerra entre Ucrânia e Rússia se resolvia com uma cervejinha.
07:44A cervejinha até agora não apareceu.
07:45Na guerra do Hamas, faixa de Gaza com Israel, fala que morreram 12 milhões de crianças, quando a população total é 2,3 milhões de pessoas.
07:57Quando o Irã agradece ao governo do Brasil pela posição contra Israel e quando vai convidado ao G7 e diz que o G7 devia ser fechado.
08:07Me desculpa, isso não tem nada de diplomacia e é óbvio que na imprensa internacional isso pega mal.
08:16A ninguém está se importando se o comércio entre Brasil e a Alemanha, Estados Unidos, China é maravilhoso.
08:23Aí vai mais longe.
08:25Pede para Xi Jinping mandar uma pessoa aqui para regulamentar as redes sociais.
08:29E aí você coloca a cereja do bolo.
08:31Então, é óbvio.
08:32E aí vai pior.
08:34Se isso você complementa com que The Economist seria com o PSDB, do centro para a esquerda, não é uma oposição.
08:41The Economist não é uma publicação.
08:43De esquerda?
08:45Não é de direita.
08:47The Economist é PSDB.
08:49De centro à esquerda.
08:51Não é direita.
08:52Não é direita.
08:53É que para vocês tudo que não é de extrema-direita é de esquerda.
08:56Calma lá.
08:57Ou seja, é uma revista do mínimo que viés liberam.
09:01Pela capa do Cristo duas vezes, Piperna.
09:04Super contra o Jair Bolsonaro.
09:05Vamos lá.
09:06Um de cada.
09:07Desenvolva.
09:07Por que que não é de esquerda o Fábio Piperna?
09:09Depois a gente vai ouvir os colegas.
09:10Um de cada.
09:11O Economist é de viés super, super, super liberal.
09:15Tem nada de esquerda.
09:17Imagina se algum defensor da intervenção do Estado vai ser colunista lá da The Economist.
09:24Claro que não, né?
09:25Quem é que vai falar aqui?
09:26O Gani ou o Segredo?
09:27Eu já falei.
09:27Não, tem posições liberais, mas, por exemplo, o Economist compra toda a pauta woke, né?
09:34É uma posição...
09:35Tanto é que já foi até bem simpática ao presidente atual com aquelas publicações no passado do Cristo decolando por duas vezes.
09:44Super crítica.
09:46Foi super crítica a Jair Bolsonaro.
09:48Concordo absolutamente com o Segredo.
09:50Talvez seja de direita no lado econômico, né?
09:55Mas no lado político, de costumes, aí é de esquerda.
09:58Zé Maria Trindade, sendo de direita ou de esquerda, você acha que tem razão a imprensa aí, a The Economist, em falar que o presidente está se complicando aí em relação a 2026 pelas derrotas no Congresso?
10:11Olha, o presidente Lula não é presidente do mundo, ele é presidente do Brasil.
10:18E a revista está exatamente avaliando aqui internamente.
10:21Não precisa ser um grande especialista para ver que a situação é crítica.
10:26Eu estou ouvindo até de integrantes do governo de que o governo não vai bem, que a coisa está travada e que o presidente Lula já não é mais o mesmo, já não tem mais aquela habilidade política e força de trabalhar para fazer o governo andar.
10:44Então, assim, é uma realidade e não foi feita lá ouvindo estrangeiros.
10:50Vieram aqui no Brasil, são os correspondentes que viram e estão lá falando o que está acontecendo no Brasil, o que nós estamos tendo contato todos os dias.
11:01Ou através de pesquisas mostrando a impopularidade do presidente que cresce, ou da aceitação do governo, de popularidade do governo, avaliação negativa e um histórico.
11:13Então, a revista está falando a realidade, está reproduzindo para eles o que nós aqui já sabemos.
11:23A avaliação interna não seja positiva, é verdade.
11:26As dificuldades políticas, elas existem, isso é fato.
11:29Então, até aí, tudo bem.
11:31Agora, daí a revista de falar sobre dificuldades fora do país, aí é forçar a barra.
11:38Porque a exceção feita do mau relacionamento com o presidente Trump ou o presidente Lula, com as principais potências europeias e também orientais, além dos árabes e tal, me parece que isso não tem muito respaldo na realidade.
11:54Agora, o Piperno, para que essa crítica ao ataque dos Estados Unidos, ao ataque lá nas bases que teriam material radioativo no Irã?
12:05Não era melhor simplesmente ficar quieto?
12:08Para que? O que você ganha com isso?
12:09Quando você recebe o obrigado do governo ditatorial de Irã, aí a coisa já desandou.
12:16Ninguém gostaria de ter um obrigado do governo Brasil pela sua posição, nos favorecendo e defendendo a nossa posição assinada.
12:24Irã, pelo amor de Deus.
12:26Gente, só para esmiuçar aqui rapidamente essa informação que trouxe o The Economist, de que o Lula teria dificuldades em 2026 em razão da derrota no Congresso.
12:38E no mais profundo desse ponto, Gustavo Segret, você acha que essa derrota no Congresso do IOF aí, a ação do Hugo Mota, é um sinal de um desembarque por completo desses partidos fisiológicos de centro, muitos que estão inclusive ali na base do governo, ocupando ministérios.
12:55Como é que você acha que vai estar, por exemplo, no ano que vem, PSD, Republicanos, União Brasil, Partido Progressista, por exemplo?
13:04Você acha que esses partidos já estão dando o sinal de que não vão acompanhar o presidente no ano que vem?
13:09Depende.
13:11Explica.
13:11É, se vier grana, de repente muda aí a posição e passam a ser amigos de novo.
13:17Com o político você não tem como saber isso.
13:19Mas que fica muito claro que a aliança de governo dentro do Congresso, nas últimas duas votações importantes, que foi a urgência do IOF e o PDL, foi menor a 100 diputados.
13:32E isso é grave, porque você não pode ter uma aliança de governo com 20% da Câmara de Diputados, é muito pouco.
13:38Não vai andar nada.
13:40Vamos esperar as próximas pautas para ver o resultado.
13:43Mas que é muito provável que se a falta de popularidade, o aumento da impopularidade continuar aumentando, muitos vão cair fora do barco.
13:51Você tem uma ideia?
13:52Esses partidos que eu citei, a maioria votou inteiramente com a oposição, derrubando o decreto do presidente Lula.
13:58Até o PSB, hein, senhor Fábio Piperno, que é partido do vice-presidente, se dividiu.
14:03Alguns parlamentares votaram contra os interesses do governo também.
14:07O que significa?
14:09Que eu concordo plenamente com o que falou o Segret.
14:11Hoje, ontem, hoje, acho que foi a Folha de São Paulo, o Portal ON, noticiou que o presidente Lula recebeu o presidente Antônio Roeda, do União Brasil, barra, PP, enfim, não sei o nome agora, qual é hoje o nome oficial.
14:28E o que que, veja, a gente está falando do presidente de um partido que tem, por exemplo, Ronaldo Caiado, que é presidenciável.
14:37E muitos oposicionistas, até o senador Sérgio Moro, né?
14:45O que que ele foi lá fazer?
14:47Segundo a, enfim, a notícia, foi lá reivindicar, até pra restabelecer o relacionamento com o governo, as presidências de Correios e Banco do Brasil.
14:59O pedido foi direto e sim, exato.
15:03Então, se me der, Correios e Banco do Brasil, aí a gente volta a conversar.
15:09Sabe que estão perdendo dinheiro, perderam um pouco, perderam um monte, é a mesma coisa, tá certo.

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