Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • anteontem
Os Pingos nos Is repercute a forte crítica da revista The Economist ao governo brasileiro, que classificou o país como "isolado e impopular". A reportagem aponta um cenário de desgaste internacional da imagem do Brasil.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/SZZbEn8JgzY

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no X:
https://x.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#OsPingosnosIs

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00E a revista britânica The Economist, um dos principais do mundo, publicou um editorial neste domingo com muitas críticas ao governo brasileiro.
00:09De acordo com esse texto, o Planalto adota posições que isolam o país do restante do mundo, citando como exemplo a nota de repúdio aos Estados Unidos pelo bombardeio contra instalações nucleares no Irã.
00:20De acordo com a The Economist, a contundência da mensagem colocou o Brasil em contradição com todas as outras democracias do Ocidente que ou apoiaram os ataques ou manifestaram preocupação com a escalada do conflito.
00:35Essa publicação também ressaltou o alinhamento do Brasil com o Irã dentro do BRICS, avaliando que as recentes posturas e declarações do chefe do Executivo
00:44podem sim impactar nas relações comerciais e diplomáticas do país com aliados históricos e superpotências mundiais.
00:52Por fim, a mídia britânica afirmou que o governo brasileiro não tem influência no exterior e deveria se concentrar mais dentro do próprio país, onde enfrenta impopularidade.
01:04Começar essa rodada com o Luiz Felipe Dávila, que também acompanha o noticiário internacional.
01:09De que maneira você avaliou essa publicação da The Economist, as reflexões sobre o posicionamento do governo brasileiro em relação a conflitos,
01:20principalmente a nota que foi emitida sobre os bombardeios israelenses contra o Irã,
01:27e essa análise sobre a suposta irrelevância do Brasil para o mundo.
01:33Mas que não conversa com a promessa feita pelo então candidato Lula na campanha de 22, né?
01:42Dizendo que o Brasil voltaria a ter protagonismo internacional, né Dávila?
01:46É, mas teve protagonismo, só que do lado errado, na irrelevância.
01:52É o protagonismo da irrelevância.
01:54É isso que Lula fez com sua política externa militante.
01:58Não é uma política que defende os interesses nacionais,
02:01mas que defende uma postura ideológica do presidente da república e do seu partido perante o mundo.
02:08Isso vem desgastando enormemente a imagem do Brasil.
02:12O que o Economist fez foi mostrar, aliás com um certo atraso, a realidade.
02:18É um Brasil que transformou o país num lugar irrelevante e que seu governo vem mergulhando cada vez mais na impopularidade.
02:26Só que demorou para cair a ficha do Economist, né?
02:28Isso já vem acontecendo há muito tempo, não.
02:31Não foi só por causa dessa manifestação em relação ao Irã, que agora finalmente o mundo está vendo.
02:37Não, o governo Lula vem fazendo isso há um tempão.
02:40O que me surpreende no noticiário internacional é a tolerância da grande imprensa internacional
02:48com as besteiras que esse governo vem fazendo nas relações internacionais e não se manifestou.
02:54Só começa a se manifestar agora.
02:56O Brasil sempre foi elogiado pela sua diplomacia.
03:00O Brasil sempre teve um corpo diplomático, justamente pragmático,
03:06que pensa no interesse nacional, bom conciliador, profissionais da política internacional.
03:13E essas pessoas hoje foram submetidas à cartilha ideológica do PT e da esquerda.
03:22É lamentável o que vem acontecendo no Brasil.
03:26É lamentável a irrelevância do Brasil na política internacional.
03:30Aliás, um momento no qual o Brasil poderia ter grande protagonismo,
03:34justamente porque o que mais o mundo precisa hoje com esse radicalismo é de mediadores.
03:39É gente que tem a confiança dos dois lados.
03:41E o Brasil tinha isso.
03:43O Brasil tinha esses atributos.
03:45Lula destruiu esses atributos com essa sua diplomacia descabida e ideológica.
03:53Pois é, os adjetivos usados pelo The Economist se referindo ao presidente da República,
03:59irrelevante, impopular.
04:01Você, Mota, acompanhou também a matéria que foi publicada, o artigo que foi publicado pela The Economist,
04:08a postura recente em relação à guerra no Oriente Médio, parece que detonou a necessidade da redação britânica
04:16em redigir um texto sobre o presidente brasileiro.
04:20Durante muito tempo eu fui leitor da Economist.
04:24Eu tinha uma assinatura, mas eu cancelei a minha assinatura quando a revista deu uma guinada à esquerda.
04:32E começou a passar pano por um monte de coisas, como o Dávila apontou muito bem.
04:39Ficou caladinha, não falou nada diante de muitos absurdos que aconteceram aqui no Brasil.
04:46Não só no Brasil, no mundo inteiro.
04:47Esse artigo faz uma crítica que eu considero elegante e suave ao atual governo do Brasil.
04:57Segundo o texto, há coisas que o texto menciona.
05:01O governo brasileiro condena os Estados Unidos e escolhe como companhia Irã, China e Rússia.
05:09O BRICS virou o clube do autoritarismo.
05:14Mas o governo do PT acha que está num fórum progressista criado para discutir vacina e energia verde.
05:23Trump ignora o Brasil.
05:27Mas o governo do PT insiste em brincar de mediador global, deixando a Rússia constrangida.
05:35É que, dentro do seu próprio campo, o governo leva uma rasteira do Congresso e vê a sua popularidade derreter.
05:45A revista termina lembrando que o mundo mudou, o Brasil mudou, mas o PT segue achando que 2025 é 2005.
05:56Então, aqui vai um spoiler.
05:592025 é muito diferente de 2005 e ninguém está interessado na opinião do governo brasileiro sobre a Ucrânia.
06:08As análises dos nossos comentaristas a respeito da publicação da revista britânica The Economist neste fim de semana,
06:16classificando o presidente brasileiro como incoerente no exterior e impopular em casa.
06:23Você, Renato, suas análises e reflexões a respeito desse texto publicado pela revista britânica.
06:31Eu acho que o Brasil é um país importante, sim.
06:33A gente é um celeiro do mundo, como falava-se antigamente, sem dúvida nenhuma.
06:39Mas eu acho que tanto os países do BRICS como dos Estados Unidos
06:42são países importantes para a gente do ponto de vista econômico.
06:46Eu acho que a aposta do governo Lula é no BRICS, com os acordos com a China,
06:52porque ali, enquanto estavam os democratas no governo, o Biden, para ele,
06:58tinha talvez uma interlocução melhor e tem a questão política em si.
07:02Mas eu acho que ele erra, sem dúvida nenhuma.
07:03Ele devia ficar na dele ali.
07:05É um conflito muito complexo, muito difícil ali.
07:10E eu acho que o economy está dando um recado, porque não pode falar assim com a China, nem com a Rússia.
07:15A Rússia, inclusive a Rússia e a China, que pediram para a diplomacia francesa e inglesa
07:22entrarem nessa discussão para ajudarem na questão Irã-Israel ali,
07:29que sabem que os Estados Unidos é um desastre do ponto de vista de negociação do Oriente Médio.
07:33E a gente sabe que quem entende mesmo de Oriente Médio, até pelas colonizações,
07:38são a Inglaterra e a França.
07:40E daí chega o Lula e tenta entrar ali para a Irã,
07:44no momento que a própria Rússia e China criam conversas paralelas para mediar tudo isso.
07:50E do outro lado está ali a Inglaterra e a França,
07:54querendo uma solução mais pacífica,
07:56porque sabe que isso é um desastre ali para a humanidade,
07:59é um risco enorme de tudo.
08:01Mas aí o Lula vai lá e quer fazer o gesto político ali,
08:05é um erro, sem dúvida nenhuma, é um erro.
08:08O econômico está falando, fica aí na sua, pelo amor de Deus,
08:11dá uma recuada aí se não está bem ali,
08:14recua ali e volta para isso,
08:16porque aqui a gente está tentando,
08:18os caras estão tentando ali resolver um problema ali que é muito complicado,
08:23que eu, na minha opinião,
08:25o Irã, os Estados Unidos e Israel não têm condições e capacidade de resolver.
08:31Vai ter que ser a Inglaterra, a França mesmo,
08:34e pasmem a China,
08:36vão tentar a gente se esperar deles essa melhoria aí nesse conflito.
08:42Mas é histórico isso no Oriente Médio,
08:44eu sei, os soldados ibaneses,
08:46ali o momento, ali sempre tem que ir à diplomacia inglesa ou francesa,
08:50resolver, porque senão os Estados Unidos fazem o que fez no Iraque ali,
08:53tiram o Saddam Hussein e colocam o ISIS.
08:55Então tem que chamar a Inglaterra e a França mesmo.
08:59Agora, essa reportagem, esse texto, Dávila,
09:02naturalmente não menciona somente o episódio
09:05que envolve a manifestação do Brasil
09:08a respeito da guerra no Oriente Médio.
09:11Ele cita, esse texto cita muitos aspectos e alguns episódios
09:16que levam o espectador, o leitor,
09:20a entender o posicionamento do Brasil atual
09:23como um posicionamento hostil ao Ocidente.
09:27Eles citam várias coisas,
09:28não somente a relação do Brasil com esses países que fazem parte do BRICS,
09:33mas também o fato do presidente Lula
09:36não ter feito nenhum tipo de movimento
09:39para se encontrar com Donald Trump.
09:42Tem também a participação do presidente brasileiro
09:46em um evento na China.
09:49O texto até fala que Lula corteja a China,
09:53se encontrou com Xi Jinping.
09:55Fala ainda a viagem do Lula à Rússia
09:57para o aniversário de 80 anos da vitória soviética sobre a Alemanha.
10:01Enfim, tem muitos episódios que levam o leitor
10:06a entender um pouco da dinâmica desse atual governo,
10:09principalmente com essas repúblicas pouco democráticas, né, Dávila?
10:14Caniato, você precisa de uma tecla SAP
10:16para entender o que chama sul global.
10:20Você talvez pedir para o IBGE refazer o mapa do mundo,
10:23pegar a Rússia, a China e a Índia que estão no norte,
10:26jogar para o sul para tentar fazer o que é sul global,
10:29porque ninguém entende isso.
10:30Mas a diplomacia brasileira é baseada nessa excrescência
10:34chamada sul global, que não é nada.
10:37É um bando de país ressentido querendo criar uma nova ordem mundial
10:41sem nenhuma coesão de ideias ou de objetivos
10:46para propor uma nova ordem mundial que não é essa que existe aí.
10:49Ou seja, toda vez que você tem grupo de potências com esse revisionismo,
10:55só tem ressentimento, não tem construção de nada.
10:58E o Brasil está no lado errado.
11:00O Brasil tinha que estar do lado certo.
11:03Aliás, a nossa prioridade hoje devia ser justamente a Europa.
11:09É ali, é o tratado do Mercosul com a comunidade europeia,
11:12que é uma das coisas que mais pode aumentar
11:14o mercado de investimento e de compra do Brasil
11:17para diversificar, para não depender tanto do comércio da China.
11:20É exatamente isso que tem que fazer.
11:22Isso que é defender o interesse nacional.
11:25Não é se aliar com a política anti-Estados Unidos, anti-imperialismo.
11:32Essa bobagem toda que não ajuda em nada a propagar os interesses brasileiros.
11:39Então, assim, tudo errado.
11:41Começa por uma noção diplomática que sequer reflete a geografia.
11:47Então, quanto mais as ideias.
11:48É tudo errado.
11:49Então, assim, nós estamos realmente numa diplomacia
11:52cuja única coisa comum que eles têm
11:55é uma política anti-Ocidente e anti-Estados Unidos.
11:58É isso.
11:59Agora, você não vai criar uma nova ordem mundial?
12:02Você não vai ter meterniques da vida
12:04criando uma nova ordem mundial baseada
12:06num gosto dos Estados Unidos e num gosto do Ocidente?
12:08Isso é uma bobagem.
12:10Isso aí não faz o menor sentido.
12:12Por isso que nós precisamos rapidamente eleger um presidente bom
12:16e colocar uma pessoa séria para resgatar o poder, a credibilidade e as tradições do Itamaraty.
12:25Pois é, nesse pacote do que a Dia Economista aponta como incoerências do governo brasileiro,
12:32eles ainda tratam do afastamento do Brasil da Argentina,
12:37desde a eleição de Javier Milley,
12:38mas também as muitas manifestações de apoio à Venezuela,
12:43desde o início da atual administração.
12:46Viu, Mota?
12:46É difícil comentar, Caniato, isso,
12:51porque quando a gente analisa, a gente levanta os pontos negativos e os pontos positivos.
12:58E você fazer uma análise onde só tem ponto negativo,
13:02pode parecer que o comentarista está de má vontade, né?
13:07Mas não está.
13:07É isso que o Davi lá falou.
13:10O que a gente vê é uma espécie de dialeto
13:13que combina os clichês ideológicos de esquerda,
13:19uma mistura de pensamento marxista com aquela agenda desenvolvimentista,
13:27parece uma reencarnação daquela história dos países não alinhados,
13:32que eram todos alinhados com a União Soviética, né?
13:35Então, é uma coisa, assim, totalmente 1980.
13:39É um desperdício de dinheiro com o marqueteiro,
13:45você contratar pessoas para propagar uma agenda como essa.
13:50Não tem absolutamente nenhuma reflexão,
13:54não tem absolutamente nenhum entendimento
13:57das mudanças importantes pelas quais o mundo passou há pouco tempo.
14:02Não é à toa que um dos principais itens dessa agenda é censura,
14:09é coibir o desenvolvimento tecnológico,
14:13é amordaçar as redes sociais,
14:15porque são pessoas que vivem na década de 1980.
14:19Esse pensamento é isso.
14:22Então, um alinhamento automático com os piores regimes do mundo.
14:27Eu fico pensando, né?
14:28Muita gente me pergunta isso.
14:31Ô, Mota, como é que pode pessoas que ganharam a vida inteira,
14:36passaram a vida inteira, ganharam a vida,
14:38a história delas é essa,
14:39levantar bandeiras das minorias, das mulheres,
14:43da liberdade sexual, do direito ao aborto,
14:46vai lá no Irã defender isso.
14:49Como é que pode essas pessoas se juntarem
14:52ao que existe de mais obscuro em termos de fundamentalismo religioso no mundo?
14:59São pessoas que falam mal dos evangélicos,
15:02que reclamam que os evangélicos são radicais,
15:05são muito conservadores,
15:06e vão dar de braços com os ayatolais do Irã.
15:12Então, qual é a explicação disso?
15:14O Dávila deu a chave para isso.
15:16É o ressentimento.
15:18São as mesmas pessoas que, quando os filhos tiram férias,
15:22pegam a criançada e vai passear lá no Mickey,
15:25vai lá para Miami, para Orlando.
15:28Essas mesmas pessoas têm essa ojeriza aos Estados Unidos,
15:32esse slogan do anticapitalismo,
15:35que casa muito bem com o slogan iraniano,
15:38do grande Satã.
15:40Então, é uma incoerência total e absoluta.
15:44é um projeto de política externa que não tem futuro nenhum.
15:50Porque a última coisa que você pode imaginar
15:52é que um dos maiores países da América Latina,
15:55onde está os Estados Unidos,
15:58a república mais antiga do mundo,
16:01a democracia mais antiga do mundo,
16:03que tem a mesma constituição até hoje.
16:06Então, o Brasil abandona isso,
16:08abandona as oportunidades políticas e econômicas,
16:11e vai dar os braços à Venezuela, ao Irã, à China e à Rússia.
16:16Qual é o futuro disso?
16:18Nenhum.
16:19Nenhum para o país.
16:20Pode ser que para as pessoas, para os indivíduos,
16:24existam aí oportunidades.
16:26Mas para o país, para a nação,
16:28a gente só fica esperando o dia
16:30em que esse caminho vai ser corrigido.
16:31E aí

Recomendado