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O presidente da Argentina, Javier Milei, fez críticas públicas ao Brasil, cobrando ações mais eficazes contra o crime organizado. A postura é vista como uma alfinetada ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP).

Assista na íntegra:https://youtube.com/live/iau0WBNZkp8

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Transcrição
00:00Em discurso na cúpula do Mercosul, o presidente da Argentina, Javier Miley, fez cobranças públicas ao Brasil
00:06sobre o avanço das facções brasileiras na América do Sul.
00:10Antes de passar a presidência do bloco para o Brasil, Miley manifestou a sua preocupação com a atuação do crime organizado,
00:17não só no tráfico de drogas e armas, mas também na infiltração de diversos setores econômicos,
00:23dependendo o enfrentamento, defendendo justamente políticas públicas para impedir esse avanço do crime.
00:31Depois, o presidente argentino também pediu que o Mercosul atue em prol da libertação de inúmeras pessoas presas ilegalmente
00:39pelo regime de Nicolás Maduro na Venezuela.
00:42Chamar os nossos comentaristas, fazer uma análise em relação a esse posicionamento público do presidente da Argentina,
00:48Javier Miley, Roberto Mota ao vivo no Rio de Janeiro.
00:51Mota, seja bem-vindo, uma ótima noite a você, Cúpula do Mercosul, discursos distintos do presidente brasileiro
00:58e do presidente argentino, que fez críticas públicas ao Brasil, especialmente no que tange o enfrentamento ao crime organizado.
01:06Mota, boa noite.
01:08Quando nós, brasileiros, tememos que tudo esteja perdido, surge Javier Miley.
01:15Boa noite, Caniato. Boa noite, meus colegas de bancada. Boa noite à nossa audiência.
01:20Se aconteceu na Argentina, pode acontecer aqui.
01:25Miley não apenas faz as coisas certas.
01:29Ele também diz as coisas certas porque ele tem as ideias certas.
01:34Figuras como Miley ainda são raras.
01:37A maioria das lideranças nacionais ainda são ocupadas por robôs políticos que só sabem repetir a cartilha woke internacional,
01:50uma cartilha que ignora o problema do crime.
01:53Por exemplo, há pouco tempo, um comitê da ONU recomendou o fim das escolas cívico-militares no Brasil.
02:02A recomendação veio de uma proposta de parlamentares do PSOL.
02:07O comitê da ONU citou as frequentes mortes e desaparecimentos de crianças durante operações policiais em favelas.
02:17Mas o comitê não falou nada sobre crianças mortas em assaltos.
02:23O comitê não falou nada sobre os 40 mil assassinatos por ano,
02:28ou sobre as áreas dominadas pelo narcotráfico,
02:32ou sobre as facções, o novo cangaço,
02:36ou sobre a impunidade, que é a regra no Brasil.
02:39É como disse Javier Milley, em setembro do ano passado,
02:45o modelo das Nações Unidas, que tinha sido bem sucedido,
02:49foi substituído por um modelo de governo supranacional de burocratas internacionais,
02:55que procuram impor um certo modo de vida aos cidadãos do mundo.
03:01Ainda bem que existe Javier Milley.
03:04Os nossos comentaristas analisando a fala de Javier Milley em relação ao enfrentamento ao crime organizado,
03:12claro, se referindo especialmente às facções brasileiras.
03:15Chama o Luiz Felipe Dávila, também está com a gente,
03:18vai trazer suas impressões a respeito da cúpula do Mercosul,
03:22posicionamento do presidente brasileiro,
03:24mas principalmente as falas de Javier Milley.
03:27Dávila, seja bem-vindo, ótima noite a você.
03:32Igneri, a nossa querida audiência.
03:34As falas de Javier Milley nos lembra o que deveria ser o Mercosul desde que foi concebido.
03:42Um bloco econômico que olhasse para o mundo,
03:46firmasse tratados internacionais com o mundo para expandir o mercado comum do Mercosul.
03:54Mas não foi isso que aconteceu, Caniato.
03:56Desde o momento da criação do Mercosul, se tornou uma muralha protecionista.
04:04Um escudo de proteção a reservas de mercados locais e não um mercado comum para ganhar o mundo,
04:13expandir o comércio mundial, abrir a economia.
04:16E o que Javier Milley vem fazendo é lembrar o Mercosul da sua real existência,
04:24ou seja, para aumentar os mercados da América do Sul e não para diminuir o mercado ou criar reserva de mercado,
04:32como ocorreu principalmente nos governos petistas e peronistas.
04:37Javier Milley inaugura uma nova era, a era de uma América do Sul que quer crescer,
04:47quer expandir seus tratados internacionais.
04:50E ele deixou claro, mais uma vez, ao passar a presidência para o Brasil,
04:55que se o Mercosul não for com ele, ele vai sozinho.
05:01A Argentina não tem mais tempo a perder.
05:05E por último, Javier Milley mencionou o gravíssimo problema do crime organizado,
05:12do crime transnacional, e disse que a presidência do Brasil deveria dar atenção particular a este crime organizado.
05:21Certamente, o crime organizado inibe investimento na América do Sul,
05:27faz com que todos nós, na América do Sul, percamos não só o sono, vida, negócios e familiares
05:36por causa da violência, do homicídio e do crime organizado.
05:40Então, o apelo de Javier Milley é o apelo do Mercosul moderno,
05:45integrado no mundo e comprometido em combater o crime organizado.
05:51Eu já vou chamar o Henrique Kriegner, só que antes, eu tenho um recado para você
05:56que acompanha a programação da Jovem Pan.
05:58A partir de hoje, a gente retoma aquela interação com o público, com a audiência,
06:02para saber o que você pensa sobre alguns temas.
06:06Temas que a gente vai tratar invariavelmente aqui no programa.
06:09É a enquete do programa Os Pingos nos diz de volta.
06:12A pergunta de hoje é sobre criação de impostos, aumento de tributos.
06:17Você concorda com a criação de mais impostos no Brasil?
06:21Então, se você puder, entre no nosso site, jovempan.com.br e registre o seu voto.
06:27Daqui a pouco eu trago uma parcial justamente para saber qual é o posicionamento da nossa audiência
06:32em relação à criação de tributos ou o aumento de impostos já existentes.
06:38Então, eu conto com a sua participação.
06:39Também com a gente aqui o Henrique Kriegner, que participa de vários programas e telejornais
06:44aqui da Jovem Pan.
06:46Kriegner, seja muito bem-vindo.
06:47Ótima noite a você.
06:49Queria também pedir uma reflexão a respeito da cúpula do BRICS,
06:52as falas do presidente brasileiro e do presidente argentino,
06:56que fez críticas ao Brasil, à Venezuela,
06:59mas especialmente quando se referiu ao Brasil,
07:03tratou das questões que envolvem a necessidade
07:05do enfrentamento eficiente ao crime organizado.
07:08Kriegner.
07:09Boa noite, Caniato.
07:10Boa noite também ao Mota, ao Dávila e todos que nos acompanham agora,
07:14nos assistem em todos os lugares aqui do Brasil e também de outras nações.
07:20Essas críticas do Javier Milley gostaria eu de poder dizer aqui
07:24que são infundadas, que são abusivas ou que são exageradas.
07:28As críticas que o presidente argentino fez são extremamente cabíveis.
07:33É a crítica que os brasileiros fazem ao governo federal
07:36e é a crítica também que os nossos vizinhos têm feito, não só a Argentina.
07:40O Brasil precisa enfrentar de frente e, de fato, com todas as armas necessárias e possíveis
07:47o tráfico de drogas.
07:50Na verdade, o crime organizado de uma maneira mais sistemática.
07:55É dessa maneira e só assim que nós vamos ter, inclusive,
07:58um relacionamento melhor com os nossos vizinhos.
08:01Porque, de fato, o Brasil é produtor de algumas drogas,
08:04mas, acima de tudo, é corredor para a maior parte delas.
08:08Quando as nossas fronteiras não estão sendo bem asseguradas,
08:12quando o transporte de drogas no meio de cargas também ali
08:18acontece de uma forma tão facilitada,
08:21o tráfico de armas acontece,
08:22as partes fronteiriças são, às vezes, até dominadas
08:25pelas próprias facções, pelo próprio crime organizado.
08:29É aí que nós encontramos o maior gargalo.
08:33Nesse sentido, o presidente Javier Milley tem total direito,
08:37porque aquilo que é vulnerável na questão, na fronteira, por exemplo,
08:42entre Brasil e Argentina,
08:43também afeta as políticas de segurança pública
08:46que ele mesmo tem adotado ali.
08:49Nós estamos vendo uma ênfase muito grande do Javier Milley
08:52em adotar a reforma da Polícia Federal,
08:55a lei anti-máfias e tantas outras iniciativas
08:59para que, nacionalmente, isso seja resolvido.
09:01O Brasil precisa entender,
09:03o governo federal, seja o atual ou o próximo,
09:06entender que o Brasil está em guerra,
09:08em guerra contra as facções.
09:10Pois é, e aí, quando o presidente argentino
09:13faz essa manifestação, faz esse alerta,
09:16o presidente brasileiro, do outro lado,
09:17também responde e faz um comentário,
09:21uma análise a respeito desse cenário.
09:22Mota, quero dividir com você, mas também com a nossa audiência,
09:26exatamente o que o presidente brasileiro falou.
09:28Eu vou abrir aspas para ele, tá?
09:30Grupos criminosos colocam em xeque a autoridade do Estado
09:32disseminando violência, corrupção, destruição ambiental.
09:36Não venceremos essas verdadeiras multinacionais do crime
09:39sem atuar de forma coordenada.
09:42Precisamos investir em inteligência,
09:43conter os fluxos de armas e asfixiar os recursos
09:46que financiam a indústria do crime.
09:48Fecho aspas.
09:49Essa foi a manifestação do presidente brasileiro.
09:51Enfim, uma fala protocolar.
09:54E aí eu lhe pergunto,
09:56o Brasil tem feito o quê
09:57para combater o crime organizado?
10:00Porque quando outros países já se manifestam com preocupação,
10:04não se manifestam com preocupação
10:05para as facções brasileiras.
10:07Porque não são mais facções brasileiras somente, né?
10:09Já são transnacionais.
10:11O que o Brasil tem feito para combater o crime organizado?
10:16O que o Estado brasileiro tem feito para combater o crime organizado, Caniato?
10:22Essa resposta é fácil.
10:24Discursos.
10:24Discursos bonitos.
10:26Olha aí.
10:26Esse discurso a gente já ouviu dos crimes ambientais, né?
10:30A maioria dos discursos contra o crime organizado começam falando isso.
10:37É preciso inteligência.
10:39É preciso investimentos.
10:41Procure um discurso que fale que é preciso punição dura para quem comete crime.
10:48Você não vai encontrar absolutamente nenhum discurso do Estado brasileiro que diga isso.
10:56Porque todo esse discurso oficial do Estado brasileiro se subordina a uma visão ideológica do crime.
11:05Para eles, o criminoso ou é um pobre coitado, uma vítima da sociedade,
11:12que não pode ser preso porque se você prendê-lo, ele está sendo vitimado de novo.
11:17A gente já cansou de ouvir isso.
11:19Ou esse criminoso é um revolucionário.
11:23Ele não faz nada mais do que lutar pela justiça social.
11:28O roubo, na verdade, é uma forma de diminuir a desigualdade e distribuir a renda.
11:33A gente também já ouviu isso da boca de inúmeras autoridades.
11:37Então, é um problema de visão do mundo.
11:40É impossível você combater o crime quando, no fundo, você acha que o criminoso está mais ou menos certo.
11:49Ele tem mais é que cometer o crime mesmo.
11:51Essa visão do mundo é traduzida concretamente na nossa legislação e, de forma pior ainda, na aplicação da legislação.
12:02Agora, Davila, quando a gente observa o exemplo de uma facção brasileira que, hoje em dia, já atua em pelo menos 28 países,
12:12segundo um estudo do Ministério Público, a gente entende a fragilidade das autoridades brasileiras em lidar com essa situação.
12:20E houve, recentemente, manifestações do Brasil acerca da possibilidade de mudar o status do entendimento dessas facções para, inclusive, endurecer as penas.
12:35A gente lembra daquela manifestação dos Estados Unidos a respeito das facções brasileiras.
12:40Mas há muito cuidado, né?
12:42Parece que a atual administração pisa em ovos, né?
12:47Quando trata das questões que envolvem o crime organizado e a possibilidade de endurecimento de penas.
12:52Por quê?
12:55Periato, este é um governo que pertence a um partido que é molenga com o tratamento do crime.
13:02Este partido e este presidente e a presidente Dilma, o PT no poder, está no poder há quase 20 anos.
13:11Nesses 20 anos, o crime organizado deixou de ser uma organização de facção em prisão brasileira
13:20e se tornou o crime transnacional uma das maiores organizações criminosas do mundo.
13:28Isto, isto aconteceu debaixo das barbas do PT.
13:33O fato é, o governo não fez absolutamente nada.
13:38Assistiu de camarote o crescimento do crime organizado, sua expansão, não só no tráfico de drogas e armas,
13:48como também nos negócios lícitos, como nós cansamos de dar aqui nos pingos nos is.
13:53Por isso, este é um governo que não tem credibilidade, competência e coragem para lidar com o crime organizado.
14:02Só tem uma saída.
14:04Mudança de governo em 2026.
14:07Se continuarmos com o governo atual, o Brasil vai se transformar no narco-estado.
14:13Pois é, só trazendo a informação para a nossa audiência, para relembrar um episódio,
14:19técnicos do governo norte-americano vieram ao Brasil, fizeram reuniões,
14:24porque há um olhar apurado de muitas nações para o que acontece aqui no Brasil, né, Kriegner?
14:30E aí o que esses técnicos ouviram dos representantes do governo brasileiro?
14:34Um não, quando eles colocaram a possibilidade de transformar esses criminosos que são presos
14:41atuando com o tráfico de drogas, esses criminosos que atuam nessas facções,
14:45há um entendimento do governo brasileiro que não se pode classificar essas facções como terroristas.
14:51E a ideia, justamente, do governo norte-americano seria mudar esse status,
14:55porque haveria, naturalmente, uma mudança substancial em relação à imposição de penas, por exemplo.
15:00Mas queria que você fizesse essa reflexão sobre a maneira como a atual administração trata
15:06dessas questões que são muito sensíveis em dissonância com outras nações, né?
15:11Exato, Caniato. Bom, para alguns na atual administração, terrorista mesmo é quem pinta uma estátua com batom.
15:18Terrorista mesmo é quem vai com uma bandeira protestar numa praça, independente da pauta ou independente do que fala.
15:25Isso é um ato de terrorismo para alguns da atual administração e não esses que cooptam os jovens,
15:32que tomam espaços geográficos, que criam um Estado paralelo nas comunidades mais economicamente vulneráveis.
15:41Nós estamos falando desses que estão, sim, criando um Estado que é completamente oposto.
15:47Na verdade, uma estrutura organizacional completamente oposta ao Estado democrático que nós temos hoje no Brasil
15:54e que se opõe também às nossas forças policiais.
15:58Esses não seriam considerados por alguns da atual administração como terroristas.
16:03Esses são apenas vítimas da sociedade.
16:05Esse é o grande problema, essa mentalidade que se impregnou, não só dentro do PT, mas nessa ala mais à esquerda da política brasileira,
16:15de que o bandido ou criminoso ou integrante de uma facção, ele só integrou essa facção porque ele não soube outras opções
16:24ou porque ele não conheceu outras maneiras de viver a vida.
16:28E é claro, a gente sabe que a realidade nas comunidades mais vulneráveis do nosso país,
16:32você tem ofertas muito grandes por parte do crime organizado.
16:36Mas o crime organizado só cresce onde o Estado não está presente.
16:40O crime organizado só cresce onde as instituições falham, onde a família falha também.
16:46Essa é a grande questão que a gente não pode deixar de abordar aqui nessa discussão.
16:50Porque é impossível pensar que o Brasil, na estrutura que tem, na possibilidade de desenvolvimento econômico,
16:56de desenvolvimento social, nessa pujança de representatividade internacional também,
17:02pensar que nós, por alguma razão do destino, alguma vontade divina,
17:07ficamos aí deixados a ver navios simplesmente entregues na mão de tanta criminalidade e impunidade.
17:14Não, isso é um projeto.
17:15É um projeto intencional, é um projeto que permite com que a criminalidade venha a ganhar espaço,
17:22com que o crime organizado venha a ser desenvolvido,
17:25porque isso lá na frente os favorece.
17:27Em 2022 nós tivemos exemplos muito claros disso,
17:30de celebrações em presídios,
17:32de líderes de facções e de organizações criminosas
17:38celebrando e indicando voto em determinados candidatos.
17:41Aliás, perdão, em 2022 nós tivemos um fenômeno diferente.
17:44Ao invés de indicar votos em determinados candidatos,
17:47eles indicaram quais seriam os candidatos que não poderiam ser votados.
17:51Foi diferente.
17:52Em 2022 não teve um candidato específico.
17:54Teve aquele que não deveria ser votado.
17:57Isso tudo a gente vê nesse Brasil.
17:59E repito, isso não é um acidente,
18:01isso não é obra do destino,
18:03não é um reflexo cultural.
18:04Isso é um projeto pensado,
18:06intencional,
18:07idealizado para se obter o poder.
18:10Pois é, inclusive várias manifestações de pessoas da nossa audiência.
18:13Daqui a pouco eu também leio algumas perguntas e comentários.
18:16Agora, Mota, ainda tratando dessa cúpula do Mercosul que acontece na Argentina,
18:22chamou a atenção o posicionamento de Javier Milley,
18:25porque muitas pessoas entendiam que ele adotaria uma postura mais flexível,
18:31justamente por conta de receber lideranças internacionais,
18:36ajustaria um pouco o discurso para não ser entendido ou compreendido de forma errada,
18:43na visão de alguns, né?
18:45Mas não, ele foi aquele Javier Milley que todos conhecem.
18:48E aí ele, durante o seu discurso,
18:51ameaçou deixar o Mercosul,
18:54reforçou a necessidade de abertura comercial,
18:57disse que a Argentina escolheu o caminho da liberdade,
19:01sugeriu que todos peguem esse caminho,
19:04e se as demais nações não quiserem,
19:06ele e a Argentina caminharão sozinhos nesse projeto.
19:10Mota.
19:11Ele suavizou, sim, Caniato,
19:15mas suavizou muito pouco, né?
19:18Ele cumprimentou todo mundo que chegou lá,
19:22ele foi educado com todos os representantes,
19:26ele retrocedeu um pouco das posições que ele já tinha assumido,
19:32eu acho que por uma questão de cordialidade,
19:35por uma questão de educação.
19:37Eu defendo a posição que ninguém precisa ser grosseiro
19:41para expressar os seus pontos de vista.
19:44Eu acho que o Javier Milley compartilha desse entendimento comigo.
19:48Agora, o Javier Milley é uma exceção na cena política internacional.
19:52Ele é um liberal convicto,
19:55até com tinturas libertárias.
19:58O libertário é aquele que acha que o Estado tem que ser do tamanho mínimo,
20:04absolutamente mínimo, necessário,
20:07e que o indivíduo é soberano,
20:09o indivíduo e as suas decisões é soberano,
20:12o imposto é roubo.
20:14Os liberais acreditam nisso.
20:16Os libertários, tem uma frase,
20:18o slogan deles é esse, né?
20:20Imposto é roubo.
20:21Então, o imposto tem que ser o mínimo possível.
20:24Liberais e libertários defendem o livre mercado,
20:28o livre comércio.
20:29E o Javier Milley,
20:30ele se identifica com essa pauta completamente.
20:34Ele já escreveu vários livros sobre economia,
20:37um deles eu li,
20:37é excelente o livro.
20:39Ele tem um entendimento perfeito do que é a inflação,
20:42do papel que o Estado exerce no controle do dinheiro, né?
20:46Que é a forma mais covarde de imposto que o Estado cobra de nós,
20:50é através da inflação.
20:52É por causa do Estado,
20:54por causa da emissão excessiva de moeda,
20:56que o dinheiro perde valor.
20:58E o dinheiro que a gente guarda,
20:59o dinheiro que a gente junta,
21:00vai se desvalorizando ao longo do tempo.
21:02Javier Milley entende perfeitamente tudo isso,
21:05e colocou a Argentina numa trajetória virtuosa.
21:12Mas o Javier Milley internamente enfrenta
21:15as tradicionais forças de oposição,
21:18socialistas, progressistas,
21:21que defendem as mesmas pautas em todos os lugares,
21:24e também na cena internacional.
21:26Como eu disse no meu comentário anterior,
21:27a maioria dos, abre aspas,
21:30líderes internacionais,
21:33fecha aspas,
21:33hoje, não passa de robôs que repetem a mesma pauta.
21:37A gente vai ver isso,
21:39vai acontecer agora,
21:39uma reunião dos BRICS aqui no Rio de Janeiro.
21:42Eu já vou adivinhar qual vai ser a pauta.
21:44Pode anotar aí.
21:45Mudanças climáticas,
21:47combate à desigualdade,
21:50democracia,
21:51é a mesma coisa em todo lugar, né?
21:53Agenda 2030 da ONU,
21:55e o Javier Milley aponta
21:57um caminho diferente, original,
21:59um caminho que tem possibilidade
22:01de colocar a Argentina de volta
22:04numa posição que ela já teve,
22:06de um dos países mais ricos do mundo.
22:09Infelizmente, nós nunca tivemos essa posição,
22:12não podemos voltar para ela.
22:15Mas imaginem só,
22:17imaginem só,
22:18caro espectador,
22:19caro ouvinte,
22:20os lugares aonde nós poderíamos chegar,
22:23se nós tivéssemos aqui no Brasil
22:26o equivalente ao Javier Milley.
22:29E aí
22:31E aí
22:33E aí
22:33E aí
22:46E aí

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