- anteontem
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teriam afirmado a um jornalista que não aceitarão a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). A bancada do Pingo Nos Is avalia as implicações dessa posição para o futuro político de Bolsonaro.
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NotíciasTranscrição
00:00Após Tarcísio de Freitas e outros nomes da oposição afirmarem que concederiam indulto a Jair Bolsonaro,
00:07caso fossem eleitos presidente em 2026, o judiciário reagiu e acabou jogando um balde de água fria nos conservadores.
00:16Segundo informações que foram publicadas pelo portal Metrópolis, os próprios magistrados enviaram recados
00:22de que considerariam inconstitucional um eventual perdão, graça, ao ex-presidente.
00:29A análise do judiciário é que a anistia seria anulada por ter sido dada por, vou abrir aspas, tá?
00:36Simples afinidade político-ideológico, fecho aspas.
00:40De acordo com os magistrados, por mais que o indulto seja um ato político privativo do presidente,
00:46não pode ferir os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.
00:54Tá aí um assunto pra gente debater com os nossos comentaristas, chamar o Roberto Mota.
00:58Mota, nos últimos dois dias a gente tem tratado dessas sinalizações dos presidenciáveis, né?
01:06Ou aqueles nomes que são aventados, que poderiam disputar as eleições em 2026,
01:11e vários têm manifestado que consideriam, sim, um indulto, uma graça ao ex-presidente Jair Bolsonaro,
01:18caso ele seja condenado e detido.
01:21E aí é curioso como um portal de notícias já conseguiu alcançar alguns ministros da Suprema Corte,
01:28que de forma reservada já se manifestam no sentido de enviar um recado,
01:34enviar uma mensagem de que derrubariam o indulto.
01:38Haja conciliação, né, Caneato?
01:43Esse é mais um raciocínio difícil de entender.
01:47Segundo o que a gente ouviu, segundo essa opinião,
01:52o indulto não poderia ser concedido por simples vínculo de afinidade político-ideológica.
02:01Ora, vínculo de afinidade político-ideológica é o que move a política, a boa política.
02:09É o que motiva as pessoas, é a afinidade político-ideológica.
02:14Mas, se isso não pode, qual seria a motivação correta para que o indulto fosse considerado constitucional?
02:26Motivação afetiva? Financeira? Geográfica? Religiosa?
02:35Meus amigos juristas, mais uma vez, me dizem que nada disso está especificado na Constituição.
02:44Eles me dizem que o que a Constituição diz é que o presidente da República tem todo o direito
02:50de dar o indulto e guardar a motivação do gesto para si mesmo.
02:56Pois é, é uma interpretação que é preciso ser feita, né,
02:59sobre a manifestação de integrantes do Poder Judiciário.
03:03Luiz Felipe Dávila está com a gente? Posso chamar?
03:06Então, daqui a pouco, Dávila vai trazer também as suas impressões sobre essa notícia,
03:11que saiu em um portal de notícias.
03:12Você, Krigner, Judiciário, não aceitaria a anistia a Jair Bolsonaro, um perdão, uma graça presidencial?
03:21Falam que haveria uma ilegalidade em um eventual perdão,
03:26sob o argumento de que seria simplesmente uma afinidade político-ideológica.
03:33Enfim, quais são as suas reflexões a respeito dessa notícia?
03:36Sabe, Caniato, o Brasil é o único país em que a Suprema Corte já julga antes do processo acontecer
03:44ou mesmo da hipótese se comprovar verdadeira.
03:48Olha só isso, vamos analisar o que está acontecendo aqui.
03:51Um candidato, quer dizer, um político que ainda não é candidato,
03:57disse que na eventualidade de ser candidato e ser eleito,
04:01fará, tomará, fará um passo, né, que é a questão do indulto.
04:06Olha quantos cis, quantas probabilidades, quantas variáveis, quantas externalidades existem
04:12nesse cenário todo e isso já foi gatilho rápido para que, então, o Supremo se manifestasse.
04:21Não oficialmente, mas alguns ministros já dando o seu posicionamento e dizendo
04:24não, aqui isso não vai passar.
04:26Peraí, não existe nenhum papel, não existe um indulto.
04:29A gente não conhece as razões do indulto, a gente não conhece quais seriam as razões,
04:34inclusive, da condenação.
04:36A pessoa nem foi condenada.
04:38Então, é um potencial candidato que potencialmente será eleito
04:42e sendo eleito potencialmente considerar o indulto
04:46a uma pessoa que potencialmente será condenada
04:49e potencialmente, se condenada, será presa.
04:51Ou seja, olha só quantos potenciais, quantas coisas a gente tem aqui ver
04:56e os ministros já se apressam para poder solucionar e dizer
05:00nós vamos fazer isso, vamos fazer aquilo, é assim que nós vamos nos comportar.
05:04Qual é a motivação dessa devolutiva por parte dos ministros?
05:10É assustador a gente ver um negócio desse.
05:13Ministros do STF inaugurando pontes.
05:15Ministros do STF de conversinha no WhatsApp com jornalistas para falarem
05:21olha, se fosse eu aqui tomando decisão, se eu estivesse no controle,
05:25eu faria dessa maneira.
05:26E ministros também que agora se posicionam na eventualidade do e se.
05:30Será que eles queriam interferir em algum tipo de movimentação política?
05:35Será que eles queriam, de alguma maneira,
05:36tocar em alguma movimentação ou avanço eleitoral?
05:41Porque se foi isso, o movimento, Caniato,
05:44isso aí é realmente um ataque contra, de fato, a democracia.
05:48Se é dessa maneira que nós vamos trabalhar,
05:52então nós temos problemas seríssimos
05:54que precisam ser considerados até o pleito de 2026.
05:57O Supremo se posicionando por questões que ainda nem existem,
06:01mas que tem, sim, potencial eleitoral.
06:04Esse é o perigo que nós estamos vivendo.
06:06Pois é, vou passar mais uma vez para o Mota,
06:08porque a gente tem observado, né, Mota,
06:10muitos discursos, inclusive comentários de vocês
06:14e reflexões sobre, talvez, nós entrarmos em um processo de apaziguamento.
06:22Távila, certa vez, falou que o caminho seria a autocontenção,
06:27a necessidade dos poderes recuarem, cederem,
06:32evitarem algumas manifestações em relação a prerrogativas de um outro poder.
06:37Agora, com essas manifestações que a gente tem trazido aqui,
06:41com esses recados que são enviados, principalmente por meio da imprensa, né,
06:47alguns jornalistas que conseguem alcançar integrantes dos poderes,
06:52que não se identificam, mas transmitem essas informações,
06:56e aí essa informação vira a manchete principal do dia,
07:00e aí uma série de debates a respeito das possibilidades.
07:04Eu fico em dúvida, Mota, se a corda vai aguentar.
07:09É, Caniato, eu já falei aqui que eu não acho adequado esse termo pacificação.
07:16O Brasil não está em guerra, não existe uma guerra no Brasil,
07:21exceto pela guerra civil da criminalidade, né,
07:24onde morrem 40 mil pessoas assassinadas todos os anos.
07:28Mas não é disso que a gente está falando.
07:30O que existe é um desbalanceamento de poderes.
07:35Para muita gente, o cenário é bastante claro.
07:39Você tem um grupo de pessoas ocupando posições de grande poder,
07:46pessoas essas que estão lá por muito tempo.
07:50Elas não foram colocadas ali através de uma eleição,
07:54e não sairão dali através de uma eleição.
07:57E elas têm o poder que hoje é quase a última palavra
08:03de dizer o que pode e o que não pode ser feito no Brasil.
08:07Do outro lado, você tem no Congresso Nacional
08:11pessoas que estão lá por um período de tempo curto,
08:15quatro anos, no máximo, algumas, oito anos,
08:19e que estão sujeitas aos humores das eleições.
08:23Elas têm que dar satisfação aos seus eleitores.
08:27E parece um enfrentamento desigual.
08:32E não deveria ser enfrentamento, porque, na teoria,
08:38toda essa dinâmica deveria estar sujeita às leis.
08:43Por isso que a gente se refere ao Estado de Direito.
08:47No Estado de Direito, existe um princípio básico,
08:52o princípio da legalidade.
08:54Ele diz que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer nada
09:00em virtude de lei.
09:02Então, cabe perguntar, qual é a lei que diz
09:07que o indulto vale ou deixa de valer,
09:11dependendo da motivação íntima de quem o concedeu?
09:15Onde está essa lei?
09:18Onde está esse artigo constitucional?
09:21A gente poderia fazer a mesma pergunta
09:23em relação à conciliação sobre a questão do IOF.
09:28Onde está escrito que,
09:31quando o governo toma uma decisão que é derrubada
09:34pelo Congresso através de um decreto legislativo,
09:38os dois devem ser anulados e deve ser feita uma conciliação.
09:43Então, a gente não deve falar de pacificação do Brasil.
09:50Eu acho que a expressão correta é legalização do Brasil.
09:55O Brasil precisa voltar a um Estado,
09:59que eu não sei, nem sei se o Brasil alguma vez já teve isso.
10:03Mas se nós nunca tivemos,
10:05então a gente precisa chegar nele pela primeira vez.
10:08Nós precisamos chegar no Estado de Direito pleno,
10:13onde ninguém vai ser obrigado a fazer ou deixar de fazer nada
10:17em virtude de lei.
10:20Lei escrita, aprovada por um Congresso,
10:25onde estão os representantes dos eleitores brasileiros.
10:30Agora, Kriegner, queria propor um exercício aqui.
10:33A depender do resultado das eleições em 2026,
10:37a dinâmica dessas interferências entre os poderes não pode mudar.
10:42O que se fala hoje em dia?
10:45Se fala, grosso modo,
10:47de que haveria um entendimento entre setores do Judiciário
10:51com o Executivo Federal
10:53para anular, assustar ou pelo menos
10:57fugir de algumas decisões do Congresso Nacional.
11:01O Congresso ou parte do Congresso
11:04estaria isolado
11:06e aí você teria dois poderes muito sintonizados
11:09para caminharem em direção a determinada agenda.
11:13É isso que alguns analistas entendem.
11:15Fico imaginando
11:16caso um conservador vença a eleição presidencial em 2026
11:20e se o Congresso Nacional
11:23mantiver essa característica de mais conservador do que progressista
11:28ou até aumentando o percentual de conservadores liberais
11:31na Câmara e no Senado,
11:33se essa dinâmica não pode mudar.
11:35Talvez um entendimento maior entre Executivo e Congresso
11:39versus um Judiciário que talvez se coloque de outra maneira.
11:46E aí, quais seriam as consequências desse processo?
11:50Muitos entendem que talvez o Congresso Nacional poderia,
11:53principalmente o Senado,
11:55poderia pautar alguns projetos
11:58que mexam com a dinâmica do Judiciário,
12:03especialmente da Suprema Corte.
12:04Isso está no seu radar?
12:06Com certeza, Caniato.
12:07Se a gente tiver,
12:09dependendo do resultado das eleições,
12:11esse equilíbrio pode ser bem,
12:13essa falta de equilíbrio, na verdade,
12:15pode ser bem afetado.
12:17Agora, eu diria que isso também se expande
12:19não só considerando o resultado das eleições,
12:22mas o decorrer das eleições.
12:24Nas eleições de 2022 e também agora
12:27nas municipais de 2024,
12:28mas especialmente nas federais de 2022,
12:30não só para a presidência da República,
12:32mas para os outros cargos também,
12:34nível federal,
12:35nós tivemos uma interferência muito grande
12:37da Suprema Corte Eleitoral.
12:39Tivemos também do Supremo Tribunal,
12:43Tribunal Superior Eleitoral,
12:45tivemos também uma interferência muito grande
12:47de decisões prévias tomadas
12:49em relação ao impulsionamento de redes sociais,
12:52presença em redes sociais,
12:53enfim, inúmeras questões ali
12:55que afetaram o andar da carruagem das eleições.
12:59E isso tem impacto, sim,
13:01no relacionamento do atual Congresso
13:03com o Supremo.
13:06Essa é uma análise que a gente precisa fazer.
13:09O quanto que, por questões ideológicas
13:11ou mesmo partidárias,
13:13as movimentações do Supremo
13:15afetam ou dificultam
13:17a jornada eleitoral de mandatários
13:19e o quanto que isso volta
13:21em termos de implicações aí
13:24do relacionamento
13:25durante o mandato daqueles que foram eleitos.
13:27Então, não só no cargo
13:29da figura da presidência da República,
13:31mas especialmente no Senado
13:32e também na Câmara dos Deputados.
13:36Agora, com uma maioria conservadora
13:38no Senado e na Câmara dos Deputados,
13:40muitos dos desmandos
13:42que têm sido feitos aí recentemente
13:44vão ser coibidos.
13:47A dinâmica pode mudar, né, Mota?
13:49Muitos falam de jogada ensaiada
13:51entre dois poderes atualmente.
13:54Não quer dizer que
13:55com um Congresso mais conservador
13:57e com um liberal
13:59e ou conservador
14:01na presidência da República,
14:03essa jogada ensaiada
14:04continuará acontecendo
14:06entre Congresso e Executivo.
14:07Não quer dizer,
14:09mas a dinâmica muda.
14:10É preciso entender
14:11se a separação entre os poderes,
14:14o respeito e o trabalho
14:16de maneira harmoniosa
14:18vai prevalecer
14:21a partir de 2027, né, Mota?
14:24E eu acho que isso
14:25tem muito a ver, Caniato,
14:28com a visão de mundo
14:30das pessoas que estão no poder.
14:32Com o preparo dessas pessoas,
14:35com a forma com a qual
14:36elas entendem a realidade.
14:38a gente estava falando agora há pouco
14:40do prejuízo dos Correios,
14:43a gente poderia falar
14:44do prejuízo de outras estatais,
14:46do fato que boa parte
14:49das contas do governo
14:50está no vermelho.
14:50Isso vem, fundamentalmente,
14:52de uma concepção de mundo.
14:54Você tem pessoas
14:56que não têm absolutamente
14:58nenhuma experiência administrativa
15:01colocadas em posição
15:02de grande responsabilidade,
15:05com a missão de gerenciar
15:06grandes somas de dinheiro,
15:08grandes projetos.
15:10Então, o que você vê
15:11é uma sucessão de absurdos
15:12que vem, naturalmente,
15:15da falta de experiência
15:16da visão do mundo
15:17bastante limitada
15:19dessas pessoas.
15:20Agora, quando você pega,
15:22por exemplo, né,
15:22eu acho que o melhor exemplo
15:24que a gente tem hoje,
15:26uma pessoa como
15:26Tarcísio de Freitas,
15:27que teve uma carreira,
15:29primeiro, uma formação brilhante,
15:31depois, uma carreira brilhante
15:34como gestor de projetos complicados,
15:37tem um entendimento muito bom
15:39de inúmeros assuntos.
15:41Naturalmente,
15:42com uma pessoa como ele
15:43na presidência da República
15:45ou com uma pessoa
15:48como o presidente Jair Bolsonaro
15:49que nomeou alguém
15:51que tem uma visão
15:53muito parecida com a do Tarcísio,
15:54que é o ministro Paulo Guedes,
15:56é um jogo completamente diferente.
16:00Essas pessoas
16:01trazem com elas
16:03uma bagagem
16:04de informação,
16:06de cultura
16:07muito importante e preciosa.
16:11Quando você tira
16:12a informação,
16:15o preparo,
16:17a cultura dessa história,
16:19a única coisa que sobra
16:21é uma briga
16:23nua e crua
16:24por poder.
16:26O que interessa
16:27é mais poder.
16:29O que interessa
16:30é mais dinheiro,
16:32mais cargos,
16:33mais privilégios.
16:35E muitos pensadores modernos
16:38falam sobre isso.
16:39Eles atribuem
16:40a esse tipo de pensamento
16:42uma degeneração
16:43que está acontecendo
16:45nas democracias ocidentais,
16:47onde as dívidas
16:48sempre aumentam,
16:50o estado de bem-estar social
16:51está à beira da falência.
16:54Se isso está acontecendo
16:55em boa parte do mundo,
16:57a gente viu agora
16:57Donald Trump
16:58entrando
16:59no seu segundo mandato
17:01com a preocupação
17:03principal
17:03de controlar
17:04o déficit
17:05americano,
17:06que
17:06está atingindo
17:08já níveis
17:09insustentáveis.
17:10Se isso acontece lá fora,
17:12em países
17:13que já
17:13alcançaram
17:14desenvolvimento,
17:16que já são ricos,
17:17imaginem aqui.
17:18Então isso é uma
17:19convardia muito grande
17:21com o contribuinte
17:22brasileiro,
17:24com o pagador
17:24de impostos,
17:26com o eleitor
17:26que a cada dois anos
17:28vai às urnas,
17:30faz o seu dever
17:31de casa
17:31com a esperança
17:32de que as coisas
17:33mudem
17:34e as coisas
17:36nunca mudam
17:37ou mudam
17:38para pior.
17:38A gente precisa
17:40manter a esperança
17:41viva,
17:42mas eu acho
17:43que mais
17:44do que uma
17:45solução eleitoral,
17:47o que o Brasil
17:49precisa
17:49é uma solução
17:51de Estado,
17:52é uma solução
17:53cultural.
17:55O Brasil,
17:56a nação brasileira,
17:57o povo brasileiro
17:58precisa entender
17:59as soluções
18:01dos nossos
18:02problemas
18:02não virão
18:03do Estado.
18:05O melhor
18:06para o povo brasileiro
18:07é um Estado
18:08menor
18:09que gaste menos,
18:11que interfira menos
18:12na nossa vida.
18:14Deixem o brasileiro
18:15viver em paz,
18:17prosperar em paz.
18:19Programa Os Pingos
18:20nos diz,
18:20a notícia em destaque,
18:22uma manifestação
18:24de ministros
18:25da Suprema Corte
18:26a um jornalista
18:27de um portal
18:27de notícias
18:28que publicou justamente
18:29a informação
18:30que há um entendimento
18:32dentro da Suprema Corte
18:33que caso o próximo
18:34presidente da República
18:35conceda
18:36indulto
18:37ao ex-presidente
18:38Jair Bolsonaro,
18:39ou à graça,
18:40caso ele seja
18:41condenado,
18:42essa medida
18:43seria cancelada,
18:45seria inviabilizada
18:46por decisão
18:48da Suprema Corte
18:49porque,
18:50segundo a informação
18:51destacada,
18:53há um entendimento
18:54que isso seria
18:54concedido simplesmente
18:56por afinidade
18:56político-ideológica
18:58e que essa
19:00concessão
19:01do indulto
19:02não pode ferir
19:03os princípios
19:03da impessoalidade
19:05e da moralidade
19:06administrativa.
19:08fiz esse preâmbulo
19:09aqui,
19:09esse resumo
19:10porque o Luiz Felipe Dávila
19:12está com a gente
19:12mais uma vez.
19:13Dávila
19:13iria também pedir
19:15sua análise
19:16e reflexão
19:17sobre essa sinalização
19:18dada por integrantes
19:19da Suprema Corte.
19:21Nomes não foram citados
19:22e foi uma opinião
19:24e uma manifestação
19:26feita a um jornalista
19:27mas sem revelar
19:28quem foi que deu
19:30essa opinião
19:32ou fez essa leitura
19:34para a reportagem
19:35que foi publicada.
19:36Queria que você também
19:37trouxesse a sua
19:37percepção
19:38sobre esse recado
19:39que foi enviado
19:40via imprensa.
19:44Esse recado,
19:45Caniato,
19:46parece mais
19:47de cartomante
19:48do que membro
19:49do Supremo Tribunal
19:50Federal.
19:51Porque, na verdade,
19:52você está antecipando
19:53dois julgamentos.
19:55Primeiro,
19:56o do ex-presidente
19:57Bolsonaro,
19:58que ele já vai ser
19:58condenado.
19:59E segundo,
20:00um eventual
20:00futuro indulto.
20:03É cartomante
20:04ou é membro
20:04do Supremo?
20:05Não entendi ainda
20:06o que é isso.
20:07como é que você pode
20:07se manifestar
20:09sobre algo
20:09que nem aconteceu?
20:11É um negócio
20:12extraordinário.
20:14É uma nova versão.
20:16É o look
20:172025 do Supremo.
20:20O look
20:21vidente.
20:23Estamos caminhando
20:25para uma nova
20:26estratosfera
20:28do direito
20:28constitucional.
20:30Dávila,
20:31quando você estava
20:31fora,
20:32a gente também
20:33tratou daquelas
20:33questões que vocês
20:34já debateram
20:35várias vezes.
20:37Autocontenção,
20:38estamos diante
20:39de um momento
20:39que poderemos,
20:40um episódio
20:41que pode
20:42estartar o processo
20:43da pacificação,
20:45os poderes
20:46precisam dar um passo
20:46atrás,
20:48reavaliação
20:49de algumas medidas
20:50que foram tomadas,
20:51enfim,
20:51a gente tem tratado
20:52disso nos últimos meses.
20:54E aí eu fico
20:54fazendo esse exercício.
20:56Na hipótese
20:56de um conservador
20:58liberal
20:59vencer as eleições,
21:00concede um indulto
21:01ou a graça
21:02a Jair Bolsonaro,
21:03caso ele seja
21:04condenado.
21:05E aí,
21:06Suprema Corte
21:07susta,
21:08inviabiliza,
21:09cancela
21:09essa decisão
21:11do presidente
21:11da república.
21:12Aí o processo
21:14da corda
21:15sendo esticada
21:16cada vez mais,
21:17aí a gente vai
21:18observar o rompimento
21:19da corda, né?
21:20E aí,
21:20qual é a projeção
21:21que você pode fazer
21:22caso isso venha a acontecer?
21:25Bom,
21:26como a atuação
21:27do Supremo
21:27cada vez é mais
21:28política,
21:29como acabamos
21:29de anunciar hoje
21:30com a questão
21:31da mediação,
21:33eu duvido
21:33que o Supremo
21:34vai se manifestar
21:35sobre a inconstitucionalidade
21:36do indulto
21:37se esse presidente
21:38tiver uma vitória
21:39estrondosa nas urnas.
21:41É muito difícil,
21:41você vai contra
21:42agora
21:43o voto
21:44da maioria absoluta
21:45dos brasileiros?
21:48Então,
21:48assim,
21:49o tamanho
21:50da vitória
21:51eleitoral
21:52vai pautar
21:54a reação
21:55do Supremo.
21:56Mas isso não é bom
21:57não,
21:58Caniato.
21:58A reação
21:59do Supremo
22:00deveria ser pautada
22:01unicamente
22:01pela constitucionalidade
22:03das coisas.
22:04Mas do jeito
22:04que a gente vive hoje,
22:05o Supremo
22:06é pautado
22:07pela temperatura
22:08política.
22:10E se
22:10este presidente
22:11de direita
22:12tiver uma
22:13votação
22:14estrondosa
22:15como todos
22:16nós esperamos
22:17aqui,
22:18eu duvido
22:19que o Supremo
22:20vai derrubar
22:21o decreto.
22:22Então,
22:22assim,
22:22essa é a verdade.
22:24A verdade é que
22:24não estamos mais
22:26sendo guiados
22:27pela Constituição,
22:29mas pela cabeça
22:30de onze membros
22:31do Supremo
22:31que reagem
22:32de acordo
22:33com pesquisa,
22:35de acordo
22:35com entendimento
22:36político
22:37e evidentemente
22:38de acordo
22:39com o peso
22:40da vitória
22:40nas urnas.
22:41Pois é,
22:42o Dávila fala
22:42sobre uma
22:43vitória
22:45acachapante,
22:45um resultado
22:47importante
22:48nas urnas,
22:50o que isso
22:50poderia representar
22:51também
22:51para os integrantes
22:53da Suprema Corte.
22:54Me chama a atenção
22:55também a manifestação
22:56do atual
22:56chefe do Executivo,
22:57que disse hoje
22:59se tudo der certo,
23:00o Brasil
23:01terá um presidente
23:02eleito quatro vezes.
23:03se tudo der certo,
23:05o quê?
23:06O que ele sabe
23:07que a gente não sabe?
23:09Krigner,
23:09nem quero tratar
23:10dessa manifestação
23:11do presidente,
23:12mas esse aspecto
23:13que o Dávila
23:14menciona,
23:14uma vitória
23:15contundente
23:16de um candidato
23:18em 26,
23:19talvez seja
23:20o mais importante
23:22recado
23:22para integrantes
23:23da Justiça,
23:24não?
23:24Até porque,
23:25Caniato,
23:26quando os candidatos
23:27começam a fazer
23:28essas declarações
23:29e a gente já tem
23:30Caiado já fez
23:31essa declaração,
23:32Tarcísio já fez
23:33essa declaração,
23:33ainda são pré-candidatos.
23:35Zema também.
23:36Zema também
23:37teve essa confirmação,
23:38é bem verdade.
23:39Quando a gente
23:40tem esse posicionamento
23:41e isso evoluindo
23:43ao longo da campanha,
23:45isso vai ser
23:45uma promessa,
23:46uma promessa
23:47de campanha,
23:48quase que parte
23:48integrante do projeto
23:50apresentado por esses
23:51candidatos.
23:52E uma vez
23:53sendo oficializado
23:54e sendo eleito
23:55numa margem expressiva
23:56como o Dávila
23:57colocou,
23:58isso sim
23:58traz um peso
23:59diferente
24:00para a Suprema Corte
24:01porque agora
24:02os ministros
24:03vão ter que ver
24:03esse indulto
24:05que é uma premissa
24:06constitucional,
24:08não é nada
24:09inconstitucional,
24:10não é nada
24:10que possa ser considerado
24:11como um atentado,
24:12como uma afronta
24:13ou como qualquer coisa
24:14do tipo que eles gostam
24:15de pintar de vez em quando,
24:17eles vão ter que olhar
24:18que isso,
24:18além de ser uma premissa
24:19constitucional,
24:20é um desejo popular
24:22também.
24:23E sendo um desejo
24:24popular,
24:24o presidente eleito
24:25não vai ter como fugir
24:27a não ser conceder
24:28o indulto
24:28e se opor a isso
24:29vai ser extremamente
24:31sério porque
24:31não vai haver
24:32base constitucional
24:34para que se oponha
24:35ao indulto
24:36dessa maneira
24:36ou se não
24:37acaba com o indulto
24:38entra lá no legislativo
24:39para que não tenha
24:40mais indulto
24:41de maneira alguma.
24:43Pois é,
24:43essa é uma questão
24:44que inclusive
24:45monopoliza
24:46praticamente os debates
24:47em uma parte
24:49aqui do nosso chat.
24:50Você,
24:51Mota,
24:51essa situação
24:52que envolve
24:53a possibilidade
24:54de uma vitória
24:56acachapante
24:56de um candidato,
24:59de que maneira
25:00isso poderia
25:01inclusive
25:02constranger
25:03algum tipo
25:04de movimentação
25:05dos integrantes
25:06da justiça
25:06no sentido
25:07de sustar
25:09uma prerrogativa
25:10que é do presidente,
25:11de conceder
25:12uma graça.
25:15Eu não acredito
25:16que isso faça
25:17muita diferença.
25:18Não?
25:19Realmente
25:19não acredito.
25:21Eu acho
25:22que
25:22as decisões
25:24que foram tomadas
25:25nos últimos
25:26dois ou três anos
25:28não parecem
25:30sinalizar
25:31uma preocupação
25:33muito grande
25:34com a
25:36opinião pública,
25:38com a opinião
25:39do eleitor.
25:41Essa é a impressão
25:41que eu tenho.
25:43Algumas
25:44decisões
25:45pelo contrário,
25:47parecem ser
25:48uma demonstração
25:50de que
25:51o poder
25:52chega aonde
25:54ele quiser chegar
25:55sem ter
25:56que dar
25:56satisfação
25:57a ninguém.
25:59Como eu já falei
25:59aqui,
25:59isso é um fenômeno
26:00que acontece
26:01no mundo inteiro,
26:02fenômeno da
26:02juristocracia,
26:04mas aqui no Brasil
26:05está saindo
26:06de qualquer
26:07limite.
26:08Eu não sei
26:09qual é
26:10a motivação
26:11para isso.
26:13Eu não sei
26:14o que
26:15impulsiona
26:16isso
26:16ou o que
26:18eventualmente
26:19poderia
26:20controlar
26:21esse fenômeno.
26:22não me
26:23parece
26:24que
26:24resultado
26:26de eleição
26:27tenha
26:28alguma
26:29influência
26:29nisso.
26:30Não me
26:31parece.
26:31Mas
26:32vamos
26:33aguardar
26:34para ver.
26:35O único
26:35elemento
26:36que a gente
26:36tem
26:37para fazer
26:38qualquer
26:38estimativa
26:41é olhar
26:42o que aconteceu
26:43no passado
26:44recente.
26:45E o passado
26:46recente
26:47não
26:48nos anima
26:49muito.
26:49e
26:51o
26:52o
26:53o
26:53o
26:54o
26:54o
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