- anteontem
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) realizou um ato na Avenida Paulista em defesa da liberdade, onde lamentou a perseguição do Judiciário e convocou a direita para unir-se contra o atual governo.
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NotíciasTranscrição
00:00Muitos assuntos importantes para começar, manifestação na Avenida Paulista.
00:05Jair Bolsonaro e seus aliados realizaram um ato, na avenida mais conhecida de São Paulo,
00:10Avenida Paulista, neste domingo, em prol da liberdade e da justiça.
00:14Em discurso, o ex-presidente lamentou a perseguição sofrida e afirmou que o objetivo final da acusação
00:20da suposta tentativa de golpe não é prendê-lo, e sim matá-lo, não é prendê-lo ou matá-lo, mas sim eliminá-lo.
00:28Segundo o líder dos conservadores, independentemente do resultado da ação, a qual se referiu como covardia,
00:35ele jamais fugirá da verdade e abandonará seus aliados.
00:40Também depois, Jair Bolsonaro fez questão de falar sobre o seu futuro e sobre as eleições de 2026,
00:47respondendo a uma pergunta que estava em uma faixa com seguintes dizeres,
00:50o que fazer agora, uma pergunta, sinalizando que pode escolher um outro nome para o pleito.
00:57O ex-presidente pediu que a oposição eleja 50% da Câmara e 50% do Senado,
01:04pois isso mudaria os rumos do Brasil.
01:07Por fim, Jair Bolsonaro negou que o seu projeto para 2026 seja de revanchismo ou perseguição,
01:13e também negou que tem obsessão pelo poder, afirmando fazer tudo isso por amor ao país.
01:20Enfim, alguns ingredientes, alguns aspectos dessa manifestação, mas principalmente das falas de Jair Bolsonaro,
01:27que a gente vai tratar e discutir aqui com os nossos comentaristas.
01:31Nós vamos ao Rio de Janeiro, porque o Roberto Mota já está a postos.
01:35Mota, seja bem-vindo.
01:37Ótima noite a você, excelente semana.
01:39A manifestação que foi realizada ontem aqui na Avenida Paulista
01:42e as falas do ex-presidente Jair Bolsonaro,
01:47eu pude acompanhar várias interpretações de que poderia ser uma sinalização de transição,
01:53ele já poderia estar manifestando o apoio a alguma pessoa, talvez Tarcísio de Freitas,
01:58mas chama atenção quando ele destaca a necessidade de eleger metade da Câmara e metade do Senado.
02:05Seria uma mudança de estratégia, Mota? Bem-vindo.
02:07É uma excelente pergunta, Caniato.
02:11A gente precisa examinar não só as palavras do presidente Jair Bolsonaro,
02:17mas o país ao qual essas palavras se dirigem.
02:22Boa noite a você, boa noite aos meus colegas de bancada, boa noite à nossa audiência.
02:28Não há nada de novo sob o sol.
02:29O jogo que está sendo jogado no Brasil é o mesmo que já foi jogado em outros tempos,
02:36aqui mesmo e em outros países.
02:40Democracia e Estado de Direito são coisas muito fofas,
02:43mas quando se trata de poder, a história é outra.
02:48Nunca se esqueçam do slogan do Brasil,
02:51para os amigos tudo, para os inimigos a lei.
02:55No caso do Brasil de hoje, é uma lei feita na hora, fresquinha, sob medida.
03:02Com tudo o que está acontecendo no Brasil,
03:07é difícil acreditar que uma eleição presidencial represente muita mudança.
03:13Com todos os interesses cruzados, criados pelo foro privilegiado,
03:19é difícil imaginar que a eleição do Senado represente muita mudança.
03:24Mas então é justo que o espectador, o ouvinte, pergunte,
03:29de onde vamos tirar a esperança de dias melhores?
03:33Eu sei que a minha resposta pode não ser satisfatória,
03:37mas ela é honesta e é a única resposta que eu tenho para dar.
03:42Dias melhores virão, porque não há mal que dure para sempre, nem mesmo no Brasil.
03:48Teremos mudança, eu não tenho dúvida disso.
03:53Mas eu não tenho a mínima ideia de quando, nem como, isso vai acontecer.
03:59Chama o Luiz Felipe Dávila também com a gente aqui no estúdio em São Paulo.
04:04Dávila, seja muito bem-vindo.
04:05Vamos ver se o diretor aí sim mostrar o cenário bonito aqui de Os Pingos nos diz.
04:10Dávila do outro lado da mesa. Dávila, seja bem-vindo.
04:13Excelente semana, vários assuntos para tratarmos nesta edição.
04:17E, claro, para abrir o programa, essa manifestação que aconteceu na Avenida Paulista.
04:21E, naturalmente, as falas de Jair Bolsonaro, muitos interpretaram essas sinalizações
04:27como uma indicação de que a estratégia poderia ser outra.
04:32Ele sinalizando a importância de uma mudança substancial na composição da Câmara e do Senado.
04:38Enfim, quais são as sinalizações dadas pelo ex-presidente Dávila? Bem-vindo.
04:43Boa noite, Caniato. Boa noite aos meus colegas e boa noite à nossa querida audiência.
04:48Olha, a manifestação na Paulista neste fim de semana, você pode olhar ali o copo meio cheio, meio vazio.
04:54O meio vazio vai todo mundo reclamar.
04:56Não teve tanta gente como nas manifestações passadas.
05:00Mostra um certo esvaziamento da questão da direita.
05:05Mas, primeiro ponto, o importante é a mensagem da rua.
05:09A esquerda nunca colocou, mas nem um terço desse número que eles chamam da menor manifestação nas ruas.
05:16Então, continua as pessoas apoiando bastante a direita.
05:21Segundo ponto importante foi a mensagem do presidente Bolsonaro.
05:27O que é essa mensagem importante?
05:29Ele não ficou enfatizando a questão da eleição presidencial.
05:33Ele focou naquilo que é fundamental, eleger um Congresso Nacional que tenha na sua raiz as pautas da direita.
05:46Isto é, abertura econômica, reforma do Estado, defesa dos valores constitucionais.
05:54Tudo isso que vem sendo usurpado nos últimos tempos.
05:58E o presidente Bolsonaro está corretíssimo.
06:01Se eleger o presidente da República e não tiver Congresso, maioria no Congresso,
06:04o presidente não vai conseguir fazer com que essa agenda reformista do Brasil caminhe.
06:10E sem agenda reformista, o Brasil vai ser sufocado pela irresponsabilidade fiscal,
06:16por juros estratosféricos, por escândalos de corrupção.
06:20Tudo isso que está manchando esse Brasil de hoje.
06:23Esse Brasil de hoje começa com uma eleição não só de um presidente da República que lidere o país
06:30e, evidentemente, da direita, que nós tiremos o governo do poder,
06:36mas, principalmente, que elegemos bons deputados e senadores.
06:41Isto é fundamental para a pauta reformista caminhar.
06:45Sem a pauta reformista, Caniato, não adianta.
06:48Não existe salvador da pátria, bala de prata, achar que o presidente faz milagre.
06:54Não faz. O presidente precisa de apoio do Congresso.
06:56E, nesse sentido, o ex-presidente Bolsonaro focou naquilo que é prioritário,
07:02mobilizar as pessoas para eleger um Congresso de verdade compromissado com as reformas do país.
07:10Pois é, o Renato Dorgan está com a gente nesta edição de Espingos nos Is.
07:14Renato, seja bem-vindo. Ótima noite a você.
07:17Sempre um prazer recebê-lo aqui na programação.
07:20Muito obrigado pela gentileza.
07:22Vários assuntos para tratarmos.
07:23Em destaque, a manifestação de ontem na Avenida Paulista
07:27e também trazendo muitos aspectos que envolvem as falas do ex-presidente Jair Bolsonaro.
07:33Mais uma vez, se defendeu, disse que está sendo perseguido,
07:37mas chama atenção quando ele fala que não seria necessário voltar à presidência,
07:44que o mais importante seria que as pessoas elegessem metade da Câmara
07:49com aqueles que ele apoia, que ele manifesta apoio,
07:53metade da Câmara e metade do Senado.
07:56Que a população entregar 50% da Câmara e 50% do Senado a ele.
08:01Enfim, quais são as suas análises e reflexões?
08:04Já seria um processo de transição, ele passando o capital político para outras figuras?
08:10Muitos entendem que isso deve acontecer muito em breve.
08:13E essa é a sinalização a respeito da mudança no Congresso?
08:17Possivelmente.
08:18Eu acho que tem indicativo, sim, um número menor de pessoas.
08:22Já é um indicativo que ali existia um grupo mais bolsonarista em si.
08:27O que nos parece é que a vontade do momento é uma vontade muito menos
08:35nesses candidatos definidos ali, Bolsonaro, Lula, de corredores,
08:42e muito mais um sentimento ali de candidatos mais centralizados.
08:45Mas centralizados à direita, é isso que a gente vem sentindo aí pelo país,
08:50fazendo algumas análises.
08:51Eu acho que o momento ali é muito propício para algum governador,
08:56principalmente o governador Tarcísio de Freitas.
08:59Ali aquele eleitor do Bolsonaro mais raiz, o Tarcísio surfa muito bem, muito tranquilo ali.
09:06Eu acho que o Bolsonaro é o último...
09:08Na verdade, se ele quer mesmo que troque de mão o poder,
09:12ele tem que desestressar um pouco esse risco aí de ter alguém da família dele na disputa.
09:19Porque eu acho muito natural, se o candidato da direita for o Tarcísio, possivelmente,
09:24ter uma acomodação de partidos de centro, de centro-direita,
09:28e até de eleitores que votarem em Lula em 22, mais centralizados,
09:31votarem no candidato Tarcísio de Freitas.
09:34Então, assim, claro, se o Bolsonaro bater o pé e dizer que vai ter alguém da família dele disputando,
09:40aí a gente pode ter um recuo do Tarcísio na disputa,
09:43porque ele tem uma eleição de governador muito favorável,
09:46e ele tem que renunciar o governo de São Paulo para eu ser candidato.
09:49E aí a gente pode ter um congestionamento da direita, né, com alguns candidatos.
09:53Inclusive o PSD ali desistir de fazer esse arranjo central junto com o Tarcísio
09:58e lançar um candidato.
10:00E daí o Ronaldo Caiado ser outro candidato,
10:02e daí alguém da família Bolsonaro.
10:04E congestionar a direita é a única chance do atual presidente Lula
10:08poder vencer a eleição e fazer uma disputa de rejeições ali
10:11com alguém da família Bolsonaro, né?
10:14O que tudo indica é que, se o Bolsonaro quiser mesmo a troca de governo,
10:18é a tendência dele ter que se afastar um pouquinho
10:24dessa condução aí de ser um nome personalista em relação a ele ou da família
10:30e buscar esse consenso mais a centro-direita ali
10:35para trocar de mão e o presidente Lula eventualmente perder a eleição.
10:39Então existe já o enfraquecimento,
10:41um risco ali das questões judiciais dele.
10:44Eu acho que existe um grande envolvimento ali de vários setores
10:49para ter uma trocada de mão do presidente Lula,
10:52para mudar a presidência de Lula,
10:54mas para alguém mais centralizado,
10:57que tudo indica o governador Tarcísio.
10:59Pois é, e aí tem esse aspecto que envolve essa defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro
11:05sobre uma união da direita,
11:08uma união para conseguir atingir a maioria de liberais e conservadores na Câmara e no Senado.
11:14Vou passar até para o Roberto Mota.
11:16E, Mota, tudo bem, eu até compreendo essa defesa
11:19e essa necessidade que Jair Bolsonaro entende como sendo crucial
11:24para promover uma alteração importante na Câmara e no Senado.
11:29Mas é mais ou menos o que a gente viu em 1922, né?
11:32Essa defesa já tinha sido feita.
11:34Em 1923, no início da legislatura, muitos falavam,
11:38bom, é o Congresso mais conservador da história.
11:42E aí eu lhe pergunto,
11:43bom, o fato de conseguir eleger um Congresso conservador
11:48não é garantia de muita coisa, né?
11:51Sim e não, Caniato.
11:54Cada um tem um diagnóstico diferente
11:57para o que acontece hoje no país.
12:00Evidentemente, o presidente Jair Bolsonaro
12:02está numa posição muito melhor do que a minha
12:05para identificar e dar um diagnóstico.
12:09Eu vejo três movimentos acontecendo no Brasil de hoje
12:14que são terríveis.
12:16O primeiro é um crescimento cada vez maior
12:19da máquina do Estado e dos seus gastos.
12:23O segundo é uma interferência cada vez maior
12:27do Estado na vida privada,
12:30querendo dizer a gente quais são os hábitos
12:32que a gente tem que ter,
12:33o que a gente pode fumar,
12:35quais são os pensamentos que nós podemos ter.
12:38E o terceiro, que a gente discute praticamente todos os dias,
12:42é uma insegurança jurídica generalizada
12:46que está destruindo o equilíbrio entre os poderes.
12:50Esses três movimentos são resultado de processos
12:54que vêm acontecendo no Brasil há décadas.
12:57Eles não começaram ontem,
13:00eles não começaram há dois anos atrás.
13:02Nenhum desses três movimentos
13:05será resolvido com uma eleição.
13:09Até porque eles envolvem instituições e pessoas
13:13cujo poder não tem nada a ver com voto.
13:18Eleições são importantes,
13:20claro, evidente, óbvio.
13:22Mas, na minha opinião,
13:24a mudança que os brasileiros querem ver
13:26ultrapassa em muito o processo eleitoral.
13:30Essa mudança envolve uma transformação fundamental
13:35na relação que os brasileiros têm com o Estado.
13:40O Estado brasileiro precisa deixar de ser
13:43uma fonte de exploração e repressão.
13:48O Estado brasileiro precisa assumir um papel
13:51que a gente pode dizer que ele nunca teve,
13:54que é o papel de garantidor dos direitos fundamentais.
13:59essa é a missão do Estado.
14:02Se o Estado não cumpre essa missão,
14:04ele não deveria fazer mais nada.
14:08Davila, no caso dos pedidos de Jair Bolsonaro
14:13serem atendidos,
14:15no que ele estaria mirando?
14:18Quais são os objetivos,
14:20sua percepção em relação a essas manifestações
14:23de Jair Bolsonaro?
14:24Defender um Congresso conservador,
14:27em sua maioria, 50% da Câmara e do Senado.
14:31Isso poderia impactar em quais pautas?
14:34A gente estaria falando o quê?
14:36De reformas importantes?
14:38É mais a questão que envolve a reversão
14:40da condição de Jair Bolsonaro?
14:42Sei lá, um projeto da anistia poderia prosperar
14:45em uma composição diferente?
14:48É possível?
14:48Você consegue fazer a leitura
14:50ou interpretar exatamente qual é o objetivo
14:52de Jair Bolsonaro?
14:53Olha, não sei o objetivo de Jair Bolsonaro,
14:57eu sei o objetivo que é importante para o Brasil.
14:59O Brasil precisa urgentemente
15:01de um freio de arrumação
15:03do reequilíbrio dos poderes.
15:05Essa é uma questão fundamental.
15:07Nós precisamos fazer valer
15:09a Constituição brasileira.
15:11A Constituição brasileira
15:12vem sendo violada sistematicamente,
15:16seja pelo ativismo do judiciário,
15:18seja pela falta de liderança do executivo,
15:22que vem fazendo com, como bem disse o Mota,
15:24aumentando o poder em gerência do Estado
15:26na vida privada,
15:28com essa mentalidade não só antimercado,
15:31mas envolvendo competências específicas
15:33das liberdades individuais,
15:35seja com o Congresso,
15:37que está cada vez mais fisiologista,
15:40com essa distribuição de 56 bilhões de reais em emendas.
15:44Nunca vi tanto paroquialismo sendo feito
15:47com dinheiro público.
15:48Então, o Brasil precisa de um freio de arrumação.
15:52Nós precisamos de um Congresso
15:54que faça com que o que está na Constituição
15:57passe a valer de novo,
15:59que é o equilíbrio entre os poderes,
16:01a independência entre os poderes,
16:03cada um correndo na sua raia,
16:04respeitando o outro.
16:05Parte dessa politização,
16:08essa judicialização da política
16:11é culpa do Legislativo.
16:13É ele que vem provocando o Supremo.
16:14Então, está na hora de nós restabelecermos
16:18o equilíbrio entre os poderes.
16:19E isso está claro, Caniato,
16:21porque isso desgasta a credibilidade das instituições.
16:24E aí, o que acontece?
16:25As pessoas passam a acreditar,
16:26mas na democracia, não, não funciona.
16:28A gente quer um candidato antissistema,
16:30que vai implodir tudo.
16:31Não, mas não é implodir.
16:32É reformar.
16:34É fazer valer o que está na Constituição.
16:36É fazer valer o que está na lei.
16:38É respeitar a regra do jogo.
16:40É isso que nós precisamos.
16:42Talvez, Caniato, o que nós mais precisamos
16:44é um pouco mais de normalidade democrática
16:47e menos populismo
16:49e espetacularização da política.
16:53Pois é, o Dorgan, inclusive, concordou
16:55quando você fechou o seu comentário.
16:57Vai lá, Dorgan.
16:58Eu acho que é muito isso que o Dávila falou
17:00e eu acho que é um restart, né?
17:02Eu acho que essa tentativa de centralização,
17:05eu acho que uma eleição pode resolver
17:07uma parte disso, sem dúvida.
17:09Claro que ela não vai resolver
17:10todos os problemas do país,
17:11mas se tiver uma centralização,
17:15eu acho que é o que busca
17:16uma parte do judiciário,
17:18do próprio legislativo
17:20e das correntes políticas nacionais,
17:22que é restartar, eu já ouvi ali,
17:25para 2012 ou 2014,
17:27a política e a gente reiniciar ali
17:29outra vez algumas coisas, claro,
17:32com alguns tipos de mudanças ali.
17:34Eu acho que a tendência ali
17:36de um candidato mais centralizado,
17:38fora dessa polarização que teve
17:40em 18 e 22,
17:42ela pode resolver um grande problema
17:44dessas relações também
17:46do próprio legislativo e do judiciário,
17:50que estão bem complicadas ali,
17:52sem dúvida nenhuma.
17:53Essa invasão ali de competências,
17:56ela é muito comum ali
17:58quando não existe executivos fracos, né?
18:00E é o que muita gente acha
18:02que aconteceu ali
18:03a partir, principalmente de 2014
18:05até agora.
18:07Executivos confusos, fracos ali,
18:10que levaram isso.
18:11Você viu o governo Fernando Henrique,
18:12por exemplo,
18:12em 94, 98,
18:15depois em 98, 2002?
18:17Era um governo ali
18:18que existiu muito pouco
18:19esses conflitos
18:20e a questão ali
18:21que eu acho também
18:22quando fala Bolsonaro,
18:23pede encaricidamente
18:24para se fazer uma bancada,
18:26eu acho que ele está preocupado agora
18:27em fazer a bancada dele.
18:29Porque caso ganhe um candidato
18:30em algum desses governadores
18:32e centralize a discussão,
18:34eu acho que a tendência do Congresso
18:36é você ter um grande bloco
18:38para o governo
18:39e do outro lado
18:40fica ali a esquerda
18:41como era ali em 94,
18:43até 2002.
18:46E o Bolsonaro tem um estilo de política
18:50muito personalista ali.
18:52E talvez o que ele queira fazer
18:53é a bancada dele,
18:55já antevendo
18:56possíveis confrontos
18:58com esse centro
18:58para depois,
19:00para 30, 34.
19:01Porque eu acho que ele perde
19:02muita força,
19:03muito mais força ele perde
19:04com uma eventual vitória,
19:06por exemplo,
19:06do Tarcísio a presidente
19:07do que uma vitória do Lula.
19:10Uma vitória do Lula
19:10e ele continua sobrevivendo
19:12como a grande figura ali
19:14da direita.
19:14Mas uma vitória do Tarcísio
19:15é muito provável
19:16que tenha uma hegemonia ali
19:18central durante uns oito anos
19:19e uma reacomodação
19:21de todo centro da direita
19:23e de membros, inclusive,
19:25dessa direita mais extrema.
19:28Então, ele quer fazer
19:29a bancada dele ali.
19:31Eu acho que é muito indicativo disso.
19:33Pois é, o Dorgan mencionou...
19:34Sejam os próximos capítulos aí.
19:36Pois é, vamos acompanhar, né, Dorgan.
19:37Agora, Mota,
19:39o Dorgan menciona
19:39a figura de Tarcísio de Freitas.
19:42Quem passou os olhos
19:43pelos portais hoje
19:45se deparou com algumas análises
19:47e algumas notícias
19:48que apontavam que
19:50o entorno de Jair Bolsonaro
19:51teria ficado irritado
19:54contra o Tarcísio de Freitas
19:55que, por mais que ele tenha participado,
19:57ele evitou
19:58críticas contundentes
20:00à justiça brasileira,
20:02adotou uma postura
20:03mais moderada,
20:05mas, ao mesmo tempo,
20:07firme,
20:07aquelas pautas defendidas
20:09por Jair Bolsonaro,
20:11por aquele grupo,
20:12e, naturalmente,
20:13aquilo que estava sendo tratado
20:14naquela manifestação.
20:15você viu dessa maneira
20:17algum tipo de rusga
20:20pisou fora das quatro linhas
20:22desse relacionamento
20:24na sua avaliação
20:25ou tudo dentro da normalidade?
20:29Esse é o meio ambiente
20:30da política, né, Caniato?
20:32É cheio de fofoqueiro,
20:35é cheio de gente
20:36que não tem mais o que fazer
20:37e fica catando
20:39essas coisinhas aí
20:40para criar fofoca,
20:43para criar notícia.
20:45Daí vem o poder
20:46de muita gente, né,
20:47desse disse e me disse.
20:49Eu acho que
20:50tanto Jair Bolsonaro
20:51quanto Tarcísio de Freitas
20:52estão muito acima disso.
20:54Os dois, cada um,
20:56a seu modo,
20:57são grandes líderes políticos.
21:00Tarcísio é uma surpresa
21:02fenomenal.
21:03Eu imagino que deve ter
21:05de político antigo
21:07nesse país
21:07mordendo os laibos de raiva,
21:11onde se depara
21:12com um político
21:12como Tarcísio de Freitas
21:14ou como Romeu Zema
21:15ou como Nícolas Ferreira.
21:17Tem vários exemplos aí.
21:19São pessoas
21:20que juntam
21:21uma capacidade
21:22de comunicação
21:23fenomenal,
21:25uma competência
21:26naquilo que eles fazem,
21:28que transmitem
21:29para o eleitor
21:30uma sensação
21:31de que,
21:31olha,
21:32finalmente a gente
21:33tem lá alguém
21:33parecido com a gente.
21:36Quando você olha
21:36realmente a vida
21:37dessas pessoas,
21:39por exemplo,
21:39a vida do governador
21:41Tarcísio de Freitas,
21:42ele teve uma trajetória
21:43como servidor público,
21:45nada demais,
21:47nada anormal,
21:48não foi alguém
21:48que teve
21:49os seus caminhos
21:51abertos
21:51por relações
21:52de poder
21:53ou por sobrenome.
21:55Ele realmente
21:56se parece
21:56com uma pessoa
21:57como qualquer um
21:58de nós.
21:59Teve uma vida normal,
22:00ainda tem,
22:00na medida que isso
22:02é permitido
22:02pelo cargo dele.
22:03então é natural
22:05que o surgimento
22:07de talentos,
22:08de nomes
22:09novos como esses,
22:10provoquem esse tipo
22:12de reação,
22:12esse tipo de comentário,
22:14ainda mais se tratando
22:15de personalidades fortes,
22:16como é
22:17o presidente Jair Bolsonaro
22:19e o governador
22:20Tarcísio de Freitas.
22:21Eu acho que
22:22o resumo
22:23dessa história toda
22:24é que
22:25na grande confusão
22:27na qual o Brasil
22:28está mergulhado hoje,
22:31talvez uma das poucas
22:32boas notícias
22:33que a gente tem
22:34seja essa
22:36do surgimento
22:36de vários nomes
22:38que sim
22:39representam
22:41uma política
22:42diferente
22:43ou a possibilidade
22:45de uma política
22:46diferente
22:46e não
22:47a mesma
22:48velha política
22:50embalada
22:51de outro jeito
22:52que é o que a gente
22:53vira e mexe
22:54e vê
22:54políticos com carinha nova,
22:57cabelinho moderno,
22:58mas são o mesmo
23:00produto de sempre.
23:01A única coisa
23:02que muda
23:03é a embalagem.
23:03é a embalagem.
23:04É a embalagem.
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