- 01/07/2025
O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou as projeções de crescimento do PIB brasileiro para 2% em 2025 e em 2026. Em relação às previsões de janeiro, houve um corte de 0,2 ponto percentual nas estimativas para ambos os anos.
Para a inflação, o FMI calcula que a taxa média anual no Brasil vai ficar em 5,3% em 2025 e em 4,3% no próximo ano. A meta oficial de inflação é de 3% em 12 meses com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou, nesta terça-feira, 22, que o papel da autarquia é “ser o chato da festa”, subindo a taxa de juros para conter a inflação.
Galípolo deu a declaração durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, ao falar sobre perspectivas da política monetária.
Felipe Moura Brasil, Bruno Musa e Duda Teixeira comentam:
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Para a inflação, o FMI calcula que a taxa média anual no Brasil vai ficar em 5,3% em 2025 e em 4,3% no próximo ano. A meta oficial de inflação é de 3% em 12 meses com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou, nesta terça-feira, 22, que o papel da autarquia é “ser o chato da festa”, subindo a taxa de juros para conter a inflação.
Galípolo deu a declaração durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, ao falar sobre perspectivas da política monetária.
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NotíciasTranscrição
00:00O Fundo Monetário Internacional, FMI, piorou as projeções de crescimento do PIB brasileiro para 2% em 2025 e em 2026.
00:09Em relação às previsões de janeiro, houve um corte de 0,2 ponto percentual nas estimativas para ambos os anos.
00:15Em março, o Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, projetou que a economia brasileira vai crescer 2,3% neste ano e 2,5% em 2026.
00:26Já o Banco Central projeta uma alta de 1,9% neste ano.
00:31Para a inflação, o FMI calcula que a taxa média anual no Brasil vai ficar em 5,3% em 2025 e em 4,3% no próximo ano.
00:43A meta oficial de inflação é de 3% em 12 meses, com margem de 1,5% para mais ou para menos.
00:50O FMI também apontou que o crescimento econômico global deve ser de 2,8% em 2025, uma queda de 0,5% em relação à previsão de janeiro.
01:01Em relatório divulgado nesta terça, o Fundo Monetário Internacional citou o tarifácio de Trump e as contramedidas de diversos países,
01:08apontando que esse cenário vai gerar um importante choque negativo na expansão da economia.
01:14Bruno Musa, nosso colaborador em matéria de economia, está aqui para comentar esses dados.
01:19Sempre um prazer recebê-lo virtualmente no Papo Antagonista.
01:23Boa noite, Bruno. Tudo bem?
01:24Boa noite, Felipe. Sempre um prazer estar aqui contigo. Obrigado pelo convite mais uma vez.
01:29Bruno, mais uma projeção ruim a respeito da economia brasileira.
01:33E, claro, estamos sob o governo do PT e no ano que vem é um ano eleitoral, o Lula já está aí com uma popularidade em baixa.
01:41O que que, na sua visão, mexe no tabuleiro com esse novo dado, com essa projeção aí de crescimento menor, evidentemente,
01:51do que o governo do PT gostaria de propagandear?
01:53E o que que é, afinal, problema nosso no sentido do Brasil e do governo?
01:59E o que que é problema do restante do mundo que tem repercussão aqui?
02:06Bom, vamos lá. Eu acho que tem um pouco de tudo.
02:09A gente tem uma questão global que envolve tudo o que a gente já vem falando nas últimas semanas,
02:15que eu me posiciono lá nos meus vídeos, enfim, todo o contexto de guerra, de tarifas,
02:19de falta de previsibilidade, enfim, dos custos também de uma década passada de tamanho e injeção de capital,
02:27com a liquidez ainda abundante, que acaba levando a problemas inflacionários.
02:31Mas nós temos um problema doméstico muito forte, um problema, principalmente, como a gente fala, de gastos exacerbados.
02:36Parece um tanto quanto repetitivo e até cansativo, mas a gente tem que levar até a exaustão,
02:41porque a solução do problema, como a gente vem falando, também não é tão complicada.
02:46O problema é que a mentalidade vai totalmente contra aquilo que a gente deveria ir para solucionar ou remediar esse problema.
02:55Vamos lá. Quando a gente vê uma redução do crescimento, não é uma surpresa nenhuma agora, Felipe, e compreendamos.
03:02Quando ele reduz para 2%, ainda é um crescimento significativo e importante.
03:07Segundo algumas das principais análises, baseada nos fatores de produção, capital, trabalho e produtividade do Brasil hoje,
03:16um crescimento saudável seria ali entre 1,5% e 2%.
03:19Acima disso, é o que a gente chama do hiato do produto.
03:22Ele cresce mais do que conseguiria.
03:26E por que ele cresce mais?
03:27Porque há os anabolizantes da economia.
03:30Os chamados populismos, onde o governo injeta mais dinheiro, estimula um crédito,
03:34se endivida mais para transferir dinheiro para a mão da população,
03:38esse endividamento acaba levando a uma dívida maior e, obviamente, uma desvalorização da moeda,
03:44o que acaba, em algum momento, o governo tendo que recuar desses ímpetos populistas,
03:50uma vez que a inflação bate a porta.
03:52Então, eu acho que nós estamos ainda no caminho que daria para consertar essa rota.
03:58Nós precisamos de uma mudança drástica dessa mentalidade de forma de política.
04:05E, no fundo, eu não vejo isso acontecendo.
04:08Hoje, por exemplo, a gente viu que o governo e o Lula vêm querendo fazer um plano de saúde a 100 reais.
04:15Depois de falar de gratuidade na eletricidade para 60 milhões de brasileiros,
04:23ou seja, alguém paga essa conta e é um endividamento estatal, todos nós pagamos via inflação.
04:29Então, infelizmente, a mentalidade vai totalmente contra aquilo que nós precisamos
04:33para solucionar o problema do México.
04:36Dua Teixeira.
04:37Bruno, esse dado do FMI me fez lembrar um discurso do Lula de alguns dias atrás,
04:43que ele falou, ah, eu estava lá em Hiroshima, veio uma mulherzinha do FMI e falou para mim,
04:49vocês não vão crescer tudo isso que vocês estão pensando, mas a gente foi lá e cresceu.
04:53Então, o Lula, na verdade, mesmo que ele leia sobre essa expectativa de crescimento do FMI
05:01para a economia brasileira, ele vai ignorar isso, vai continuar fazendo essas coisas.
05:05Você acha que, mantendo esse curso, a gente já pode ter uma economia mostrando mais sinais de fraqueza
05:13ainda na época da eleição, ano que vem?
05:15Boa noite, Duda. Eu concordo 100% com você.
05:21Ele vai simplesmente pegar esse recorte, redução de 2%,
05:24ainda é um crescimento importante, que de fato é, mas quais as consequências disso?
05:30As consequências nós deixamos para depois.
05:33Então, eu acho que ele vai usar como marketing esse dado supostamente positivo
05:40e a gente esquece de analisar o como.
05:43Bom, teve um dado importante que a gente não pode deixar de mencionar,
05:47seguramente vocês mencionaram aqui, eu fiz um vídeo que foi a hora no sábado lá no meu canal,
05:52que é justamente a análise do orçamento que o governo apresentou.
05:56E, quase em 2027, o governo assumiu que não há mais recurso básico para educação e saúde.
06:022027, nós estamos falando daqui a 50 anos, aquelas projeções que falavam,
06:07você é um catastrofista que imagina daqui a 30 anos não haverá mais dinheiro.
06:12Não, nós estamos falando de 2027.
06:14Ou seja, daqui a um ano e meio não tem mais dinheiro disponível no orçamento
06:18para os gastos discricionários, para os gastos não obrigatórios.
06:22Então, a situação está muito mais crítica do que parece.
06:25Só que, ao invés de caminharmos na solução que tem a ver com os gastos,
06:30como nós falamos, aparecem cada vez mais populismos.
06:34Então, ele vai usar esse dado para tentar engarear mais popularidade
06:38e, em paralelo, fazendo mais populismo, que ocasiona mais do problema.
06:42Por isso que eu acho que a solução, infelizmente, apesar de ser razoavelmente simples,
06:46ela está indo em direção completamente oposta.
06:50Bruno, você comentou na semana passada que tinha até gente à direita
06:55que estava defendendo o tarifácio do Donald Trump
07:01e você viu com diversas ressalvas que você manifestou aqui no programa
07:05e, muitas vezes, claro, você tem esse embate com pessoas de um campo ideológico
07:11que não percebem que aquele político em quem elas acreditaram
07:16estão desviando as suas decisões em relação ao próprio ideário daquele campo.
07:24E o Wall Street Journal fez um editorial que está gerando muita repercussão
07:28nas redes e em outros portais nos Estados Unidos
07:31que tem um trechinho que falou que o Trump acha que pode fazer bullying
07:36contra qualquer um, até a submissão, mas não com o Adam Smith,
07:41que lida com a realidade.
07:42E o Adam Smith é justamente o pai do liberalismo econômico.
07:46E você falou da escola autostria, quer dizer, você tem falado a respeito de teses,
07:52de métodos, de coisas que são amparadas em estudos históricos
07:56sobre determinados temas e, quando você contraria isso,
08:00você tem uma série de consequências.
08:02Quando você faz como o Javier Milley, que parece estar embasado em todo esse estudo,
08:07você alcança determinados resultados.
08:10Então o Trump está sendo criticado justamente por fugir de um ideário mais liberal.
08:16Mudou alguma coisa da semana passada para essa, em termos de repercussão no mundo?
08:20O que você viu de novo acontecer?
08:22Eu acho que você fez uma entrada muito importante aí, Felipe,
08:27porque justamente eu menciono, a escola explica,
08:29porque ela tem como base aquilo que a gente chama de praxeologia,
08:33o estudo do ser humano.
08:34E a economia é formada pelo comportamento dos mais variados indivíduos,
08:39todos nós, e nós mudamos os nossos anseios, as nossas vontades,
08:43as nossas demandas, elas não são estáticas.
08:45Então não dá para explicar a economia com uma fórmula matemática,
08:48porque nós não sabemos o que vamos consumir no dia de amanhã
08:52ou o que nós vamos querer consumir no dia de amanhã.
08:54Por isso, todo esse conhecimento disperso,
08:57ele não tem como ser centralizado na mão de poucos.
09:00A resposta a uma centralização é uma disfunção dentro da economia
09:04e uma malocação dos recursos, o que leva, obviamente, à ineficiência.
09:08E é justamente o que você falou.
09:11Diferente do Milley, que está embasado,
09:13que inclusive vale a pena vocês darem moladas,
09:15na revista Time, que agora, pela matéria,
09:18redatada pelo Ian Bremens,
09:20que é um cara que fez um post lá atrás,
09:22falando que a economia com o Milley teria
09:24um problema ainda maior econômico,
09:27ele voltou agora e falou, errei.
09:30Errei e o Milley está solucionando o problema da Argentina.
09:33Interessante, vai ser o vídeo que eu vou subir amanhã no meu canal.
09:36Diferente disso, o Trump não.
09:38Como é um fato, parece que essa polarização que nós vivemos
09:42não permite, as pessoas não aceitam que você critique
09:45aquele político que você apoiou na última eleição.
09:49Ora, se nós chegamos em casa às vezes à noite,
09:52fazemos uma autocrítica e falei,
09:53putz, eu devia ter falado tal coisa,
09:55me posicionado de tal maneira,
09:57por que nós não podemos discordar
10:01de pautas de políticos que, ok,
10:03tinham uma escolha binária e você o apoiou naquele momento?
10:06Se a gente não permite essa discordância,
10:10nós simplesmente chancelaremos absolutamente tudo
10:13e você não precisa de alguém com liberdade.
10:15Você precisa basicamente de um autocrata
10:17em que você não critica.
10:19E fora que a falta de debate e a falta de crítica
10:22nos coloca num campo onde a gente não desenvolve
10:24intelectualmente novas ideias.
10:27Portanto, eu acho que vale a pena a gente separar.
10:30Ok, você apoiou A, ok, o A está no poder,
10:33mas não significa que eu vou apoiar absolutamente
10:35tudo o que ele está fazendo.
10:37Justamente porque ele está agindo contra
10:39aquelas ideias que eu defendo na escola.
10:42Os PRI, que é uma escola muito mais aberta de economia,
10:45como vem defendendo e executando milenio.
10:48Mas isso não significa que ele coloca
10:50no outro espectro político-ideológico,
10:52a mim ou qualquer pessoa, tá?
10:53Então, essa falta de debate,
10:56a gente precisa transformar isso em algo maduro
10:59para que a gente possa evoluir no conceito de ideias.
11:02Não é brigar quem está certo ou errado.
11:04É evolução no conceito de ideias
11:06para buscar, obviamente, um crescimento econômico.
11:09E a segunda pauta do programa tem a ver com a primeira.
11:12Então, eu peço que o Bruno Musa continue com a gente.
11:14O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo,
11:16afirmou nesta terça-feira que o papel da autarquia
11:18é ser o chato da festa,
11:20subindo a taxa de juros para conter a inflação.
11:23Galípolo deu a declaração durante a audiência
11:25na Comissão de Assuntos Econômicos,
11:27a CAE do Senado,
11:28ao comentar perspectivas da política monetária.
11:31O presidente do BC falou em dinamismo
11:33da economia brasileira
11:34e afirmou que a autoridade monetária
11:36está sempre na contramão.
11:38Vamos acompanhar.
11:39Disse que você costuma ser esse sujeito na festa
11:42e quando a festa está ficando muito aquecida,
11:44o pessoal está subindo em cima da mesa,
11:45você tira a bebida da festa,
11:47mas também quando o pessoal está querendo ir embora,
11:49você fala, fica, está chegando mais bebida,
11:51fiquem tranquilos, vai ter música,
11:53podem continuar na festa.
11:54Então, você já tem esse papel meio chato
11:56de ser o cara que está sempre na contramão.
11:58Ou seja, quando está todo mundo contente,
12:00que a economia está dinâmica, como a gente acabou de falar,
12:02você é o sujeito preocupado com a pressão em preços
12:06e vice-versa.
12:07Quando você deve ter um cenário mais
12:10de você possibilitar, flexibilizar a política monetária
12:13justamente no momento
12:14quando você tem uma desaceleração da economia.
12:16Está aí o Gabriel Galípolo,
12:19que é um dos nossos candidatos permanentes
12:20do troféu óleo de peroba,
12:22que é atribuído nesse programa
12:23a quem dá discursos em saboar.
12:25Então, ele tem que fazer uma média
12:27com o mercado de um lado,
12:28com o governo Lula,
12:29que o colocou na presidência do Banco Central do outro
12:32e acaba saindo esse tipo de declaração.
12:35Tem um elemento que eu até gosto,
12:38não pelos motivos desejados pelo Galípolo,
12:41que ele fala que o Banco Central tem que ser o chato da festa
12:44e o que eu interpreto
12:46é que o governo Lula faz uma festa
12:49com o orçamento público.
12:50É gastança para todo lado
12:52e isso gera consequências econômicas
12:55e o Banco Central precisa ali
12:57dar o remédio, que muitas vezes é amargo.
13:00O que você avalia dessa postura
13:02e dessas declarações do Galípolo, Bruno?
13:05Eu vou na sua linha.
13:07Ele precisa, vamos lá,
13:08a tal da autonomia do Banco Central
13:10que sequer deveria ser uma discussão.
13:13Vamos lembrar que países aqui,
13:14pares nossos,
13:15já tem Banco Central ali
13:16há 15, 20 anos independentes
13:18e, obviamente, isso não se discute.
13:21A gente continua atrasado nisso.
13:23Mas o Banco Central brasileiro,
13:25ele também é autônomo,
13:27mas ainda depende financeiramente
13:30do próprio governo.
13:32Quando ainda o presidente do Banco Central
13:34é indicado pelo governo,
13:35os diretores também.
13:36Então, um pouco daquela independência
13:38meio que para inglês ver.
13:39afinal de contas,
13:40você é indicado por um,
13:41você talvez não consiga ir radicalmente
13:44contra a ideia dele.
13:45Afinal de contas,
13:46vamos lembrar que Gabriel Galípolo
13:47é uma pessoa que veio do mercado privado,
13:51que veio de bancos privados
13:52e, portanto, ele sabe
13:53da dinâmica inflacionária
13:55que quem o indicou,
13:57presidente do executivo,
13:58está levando ao Brasil
13:59e complicando o trabalho dele,
14:01Gabriel Galípolo.
14:02E é por isso que ele fala
14:03que tem que ser o chato da festa,
14:05porque o mandato principal do Banco Central
14:07no Brasil é justamente
14:09o controle da inflação.
14:10Tem várias formas
14:11que eles fazem isso.
14:12A principal delas
14:13é a mudança da Selic,
14:15subir a taxa de juros básica
14:16para conter a inflação,
14:19que é a desvalorização da moeda
14:20ocasionada pelo incremento
14:22dos gastos públicos
14:23acima da receita.
14:25Ou seja,
14:25tudo isso
14:26é uma peça de ficção,
14:27uma peça de teatro
14:28que possa ser cansativo.
14:30Eu sei como muito bem
14:31falou o óleo de perola.
14:33Você fala,
14:33não é possível
14:34que eu tenha que toda vez
14:35ouvir o mesmo discurso,
14:37quando nitidamente
14:38dá para perceber
14:39igual com o seu filho
14:41de quatro anos,
14:41fez alguma arte
14:42e tenta de maneira
14:43ensaboada
14:44te mostrar
14:45que não foi aquilo.
14:46Parece que você
14:47vira para o lado
14:48com a sua esposa
14:48e dá risada,
14:50mas para o teu filho
14:50você não pode mostrar
14:51essa fragilidade.
14:53É basicamente
14:53essa analogia
14:54que eu faço
14:55dos discursos
14:55de Gabriel Galípolo.
14:57Perfeito.
14:58Esse foi o Bruno Musa,
14:58nosso colaborador
14:59em matéria de economia.
15:00ele é economista,
15:01professor,
15:01empreendedor,
15:02tem o canal de YouTube
15:03que ele citou,
15:03é o Bruno Underline Musa
15:05e a página de consultoria
15:06de investimentos
15:07brunomusa.com.br
15:08barra investimento.
15:10Obrigado, Bruno.
15:10Boa noite,
15:11bom trabalho
15:11e até semana que vem.
15:13Obrigado, Felipe.
15:14Obrigado, Duda,
15:14todos que nos escutam
15:15e até semana que vem.
15:30e até semana que vem.
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