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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), recebeu nesta terça-feira, 8, a PEC da Segurança Pública.

O texto foi entregue aos líderes da Casa pelos ministros Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, e Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, em meio à queda de popularidade do governo Lula.

O parlamentar prometeu dar "total prioridade" ao projeto, diante da pressão de bolsonaristas por anistia aos envolvidos no 8 de janeiro.

Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:

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Transcrição
00:00O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, republicanos da Paraíba, recebeu nesta terça-feira oito a PEC da Segurança Pública.
00:07O parlamentar prometeu dar total prioridade ao projeto em meio à pressão de bolsonaristas por anistia aos envolvidos no oito de janeiro.
00:14Vamos acompanhar o que ele disse em coletiva com todo aquele sabão. Pode soltar.
00:20Há, como falou tão bem aqui o ministro Lewandowski, uma convergência e unanimidade sobre a urgência de se tratar esse tema na Câmara dos Deputados.
00:29Importante dizer que todos os partidos estavam aqui representados, os partidos da opulsão, os partidos da base aliada,
00:37e todos concordaram com a urgência da Câmara dos Deputados dar uma resposta para essa situação da segurança pública.
00:45O que muito nos animou, o que muito nos estimulou para que possamos dar essa resposta que a sociedade tanto nos cobra.
00:53O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que é para onde a matéria irá ao chegar à Câmara dos Deputados,
00:59pois daremos o tratamento regimental também. Esteve aqui presente, está aqui presente o deputado Paulo Asi,
01:04que também pôde trazer o seu posicionamento acerca do tema na reunião.
01:09Também acertamos com o próprio ministro Lewandowski e com os líderes que vamos criar um grupo de trabalho permanente
01:16para discutir a situação da segurança, para que além da PEC possamos também tratar de outras propostas
01:22que possam ajudar nessa resposta que a sociedade nos cobra nesse momento e poder, de certa forma,
01:31ministro, e eu sou médico, aqui fazer uma analogia àquilo que a segurança representa para o Brasil hoje.
01:38Se o Brasil fosse um paciente, eu diria, ministro Iglesias, que o nosso paciente está com câncer grave.
01:46E para se tratar um câncer grave, não será com remédios leves.
01:51Nós temos um paciente com câncer, com metástases, onde a violência e, infelizmente, o crime organizado
01:58se espalhou pelo Brasil todo e nós precisamos ser enérgicos nessa resposta.
02:02E o Congresso Nacional, vocês podem ter certeza, a Câmara dos Deputados não faltará, ministro Lewandowski,
02:08na resposta que a sociedade nos cobra.
02:10Nós vamos, sim, dar o remédio que for preciso para salvar esse paciente, para salvar o Brasil.
02:15Porém, ter certeza que essa será a pauta prioritária da nossa gestão à frente da Câmara,
02:21pois penso que é a pauta que a sociedade mais espera por respostas nesse momento.
02:27Essas pessoas vão salvar o Brasil.
02:31É demais, né?
02:32O Centrão está diagnosticando o Brasil com câncer.
02:36O Centrão.
02:38O governo do PT está no quinto mandato.
02:41Está no quinto.
02:42Começou em janeiro de 2003, depois da primeira vitória do Lula em 2002.
02:49Portanto, são 22 anos aí de protagonismo político.
02:5422 anos.
02:56Finalmente, lembraram da segurança pública e apresentaram uma PEC.
03:00Está sendo criticada aí por um monte de gente, claro.
03:03Tudo feito aos trancos e barranhos, porque nunca foi prioridade do petismo, combater criminalidade, facções criminosas, armadas.
03:11Nem prioridade do Congresso Nacional.
03:14A gente está no terceiro ano do governo Lula.
03:18Quer dizer, o Brasil é essa violência diária que todo mundo acompanha na própria cidade.
03:24E, claro, vê a repercussão do que acontece nas outras cidades do país.
03:31E, no entanto, não foi uma prioridade do governo.
03:35O Lula não chegou ao poder no quinto mandato já com um plano.
03:39O plano foi produzido às pressas em meio a vários acontecimentos de comoção nacional.
03:44Inclusive, outro dia, aqui em São Paulo, o sujeito de bicicleta, perto ali do Parque do Povo, foi olhar o celular.
03:51Vieram dois criminosos e mataram ele para levar o celular.
03:56O Lula, até outro dia, estava dizendo que o sujeito rouba celular para vender para ganhar um dinheirinho.
04:02Com aquele velho discurso esquerdista de legitimação moral da criminalidade por razão de origem social.
04:11É porque o sujeito é de baixa renda, logo ele tem alguma legitimidade moral em cometer o crime.
04:17Talvez se ele tivesse um emprego, ele não estivesse cometendo o crime.
04:21Então, é, legitimação moral para desempregado cometer crime.
04:24Até outro dia, era o discurso da esquerda em geral, inclusive da sua liderança populista.
04:30Então, eles nunca pensaram nisso.
04:32O Congresso Nacional, nesses últimos anos, focou em quê?
04:36Na distribuição de emendas.
04:38Isso que gerou a denúncia hoje da Procuradoria-Geral da República contra o ministro do Lula, Juscelino Filho.
04:44Era nisso que eles estavam concentrados, no dinheiro deles.
04:48Dinheiro que, por falar ali no Maranhão, que é a terra do Juscelino,
04:54não foi utilizado para reformar aquela ponte que caiu com oito veículos em cima que despencaram,
05:00levando um monte de brasileiros à morte na virada do ano.
05:03Muita gente esquece, eu não vou esquecer nunca, porque o fim da picada é o chão desabar.
05:10Depois de muitos moradores locais terem apontado que não havia manutenção,
05:16que o Estado era precário da ponte, que a qualquer momento aquilo iria desabar.
05:21Não teve um parlamentar para destinar um recurso para a restauração daquela ponte.
05:26Não teve.
05:26Era uma rodovia federal, o governo federal não estava nem aí.
05:31Então o que eles fizeram aí?
05:32Articulação com o Supremo Tribunal Federal para liberar a distribuição das emendas da rapaziada.
05:39Aqueles milhões, às vezes centenas de milhões, que eles mandam para a prefeitura do parente.
05:44Repito, faz o negócio com a empresa do outro parente, dos aliados.
05:48E, eventualmente, nos escândalos a gente vê que vai caindo dinheiro aqui e ali.
05:53A gente não tem nenhuma prioridade, mas na hora de anunciar a PEC da Segurança Pública,
05:58todo mundo aparece ali para ser papagaio de pirata, para sair na foto,
06:02para botar lá no seu media kit na hora de fazer campanha eleitoral.
06:08Eu estava lá, eu fiz parte dessa proposta para resolver o problema da criminalidade no Brasil.
06:13O PT, que governa a Bahia há 17 anos, não sei se já virou 16, 17,
06:19com as cidades, várias cidades entre as mais violentas do país,
06:24com alta taxa de criminalidade violenta, até de letalidade policial,
06:29que eles acusam os seus adversários de promover.
06:32Então nunca foi prioridade.
06:34Estão fazendo agora de improviso aos trancos e barrancos,
06:38por parte, inclusive, de um ministro da Segurança Pública,
06:41que outro dia desqualificou os policiais
06:44para defender de forma corporativista o poder judiciário do qual fazia parte,
06:48até outro dia, inclusive blindando o próprio presidente,
06:50em cujo governo foi ganhar um cargo.
06:53Ele que falou que a polícia prende mal,
06:55e o judiciário, coitadinho, com muita dor no coração,
06:59e a gente via a dor no coração do Lewandowski, tem que soltar.
07:04Teve reação de associação policial, a gente mostrou aqui no programa.
07:07Então é tudo conversa mole, é tudo cena, é tudo afetação.
07:13Não estão nada preocupados com esses brasileiros que sofrem com a violência
07:16e quem mais sofre é a população de baixa renda,
07:18que não tem carro blindado, não tem condomínio gradeado.
07:21Eles estavam preocupados lá com o dinheiro que eles podem usar
07:24para permanecer no poder, para continuar com uma remuneração muito alta.
07:28Quando não, quando não, para desvio de emenda,
07:31como a gente viu no caso do Juscelino Filho.
07:34Então, assim, eu tenho que falar essas coisas, porque depois de anos
07:38chamando a atenção para o problema da insegurança pública no Brasil,
07:42da criminalidade, fizemos inclusive recentemente várias capas da Cruzoé
07:46a respeito disso, vem toda essa afetação, toda essa ponta.
07:50Onde é que eles estavam?
07:51Onde é que eles estavam enquanto as facções criminosas cresciam?
07:54Cadê as declarações? Cadê as atitudes do ministro Lewandowski
07:57sobre barricadas?
07:58Entrevistei aqui o ex-capitão do BOP, Rodrigo Pimentel,
08:00que estava falando a mesma coisa, que democracia é essa,
08:03que vários territórios são ocupados por facções
08:06e que cidadão brasileiro atravessar e entrar, ele é assassinado,
08:09como aconteceu com o turista argentino, com a turista paulista no Rio de Janeiro.
08:13É muita pose, muito papagaio de pirata, eles têm aqui mostrar a ação,
08:17se a ação der resultado, aí sim, de repente, eles podem falar alguma coisa.
08:22Por enquanto, é só firula.
08:23Duda Teixeira.
08:24A Gleisi Hoffman está ali de papagaio de pirata,
08:28bem na frente, ali, quando o Hugo Mota está falando.
08:31Ele faz essa comparação da segurança pública de um paciente com câncer,
08:38e é essa situação, não dá para dizer que, colocar a culpa em outra,
08:43nos presidentes anteriores.
08:47A violência cresce muito como preocupação dos brasileiros no governo Lula.
08:56Se fosse um problema que vinha de gestões passadas,
09:02o Lula entraria já no Palácio do Planalto em janeiro de 2023
09:06e já traria um pacote desse tipo, alguma medida para conter a criminalidade.
09:15Mas o que a gente viu no governo Lula foi a rainha do tráfico,
09:19a esposa de um chefão do Comando Vermelho,
09:22ter uma reunião no Ministério da Justiça.
09:25E só vem com essa PEC aí da segurança
09:29no quarto mês do terceiro ano de governo.
09:33São 28 meses.
09:36Então, assim, é um remédio para uma doença ou para um câncer
09:41que cresceu muito nesse governo atual.
09:45E aí
09:50E aí
09:55E aí
09:59E aí

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