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O Ministério do Trabalho, comandado pelo petista Luiz Marinho, quintuplicou o valor de convênios com ONGs em 2024.

Uma das campeãs de repasses é uma organização ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço político de Marinho.

Segundo a Folha de São Paulo, o valor repassado pelo governo federal a entidades amigas subiu de 25 milhões de reais em 2023 para 132 milhões de reais no ano passado.

Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:

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Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.

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Transcrição
00:00Muito bem. O Ministério do Trabalho, comandado pelo petista Luiz Marinho, quintuplicou o valor de convênios com ONGs em 2024.
00:09Quintuplicou. A primeira pauta do programa foi sobre o escândalo do INSS.
00:14E lá eu já estava falando de que viria a pauta sobre a irrigação das ONGs, muitas delas associadas ao petismo.
00:22E uma das campeãs de repassos é uma organização ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço político do Luiz Marinho, o Ministro do Trabalho.
00:33Ele já foi tesoureiro e presidente lá do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
00:39Segundo a Folha de São Paulo, o valor repassado pelo governo federal a entidades Amigas saltou de R$ 25 milhões em 2023 para R$ 132 milhões em 2024.
00:49A maior parte do montante veio de emendas feitas por deputados federais e senadores ao orçamento.
00:56Somente a Unisol, que é essa ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que é ligada ao Luiz Marinho, portanto tem uma conexão aí entre eles.
01:04A Unisol recebeu R$ 17,6 milhões.
01:08Desse valor, R$ 15,8 milhões.
01:11E aí eu até gosto de ler por extenso, né? A gente está falando de R$ 15,8 milhões.
01:16R$ 15 mil. Foram repassados a título de um convênio que prevê a atuação em Roraima.
01:22Roraima, né? Como o pessoal muitas vezes corrige.
01:26E a Unisol, ela é de São Bernardo do Campo, de São Paulo.
01:30Então, esse contrato é custeado com recursos do próprio governo federal, governo Lula, do PT.
01:35A ONG não explicou o jornal como vai prestar serviços em Roraima, mesmo sendo sediada aqui no estado de São Paulo.
01:43Para efeito de comparação, a Unisol recebeu no máximo R$ 4,2 milhões ao ano entre os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
01:52A Folha destaca que o atual presidente da Unisol, Arildo Mota Lopes, era da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,
01:59na gestão 2002-2005, sob a presidência do hoje ministro do Trabalho, Luiz Marim.
02:05O governo Lula alega que o aumento dos convênios é parte de uma retomada de políticas,
02:09com investimentos em estudos sobre mercado de trabalho e outras áreas,
02:13e que o contrato com a Unisol foi resultado de uma chamada pública,
02:16chancelada por banca examinadora, formada por especialistas.
02:21Convenceu você, Doutor Teixeira?
02:22É, não convenceu, e acho que tudo que a gente está vendo é um pouco a reação que os sindicatos estão tendo
02:31ao que aconteceu na reforma trabalhista lá de 2017, do governo do Michel Temer,
02:38que acabou com o imposto sindical.
02:40Os sindicatos no Brasil, o Brasil é um país que tem milhares de sindicatos,
02:45é uma anomalia no mundo, nenhum outro país tem isso, e tinha esse número absurdo de sindicatos
02:53porque eles tinham um dinheiro garantido que vinha ali do salário do trabalhador.
02:58A hora que isso acabou, eles precisaram contar com a mensalidade dos próprios membros,
03:05que muitas vezes não estão nem um pouco afim de pagar o dinheiro do sindicato.
03:09E aí, além disso, eles têm um pouco a nostalgia desse passado e estão tentando arrumar algum jeito
03:17de obter algum dinheiro.
03:20Então, os descontos que a gente viu na folha de pagamento dos aposentados e pensionistas
03:27é um exemplo disso, queriam trazer de volta a contribuição sindical.
03:32Parece que agora não estão com muita moral para fazer esse movimento no Congresso.
03:37E aí também, esses acordos com essas associações também mostram isso.
03:41Quer dizer, ninguém quer perder a mamata que um dia já teve.
03:44Essa é a realidade sobre esse pessoal que fica em torno do poder público.
03:49Na verdade, muitas vezes como braços políticos, eleitorais, das pessoas que estão no poder público.
03:57Então, se eles conseguiam dinheiro por meio do imposto sindical,
04:01obrigando os trabalhadores da categoria a contribuir, entre aspas,
04:05que é uma imposição, é um imposto.
04:08Afinal, se eles perderam essa fonte de financiamento, eles arrumam outros.
04:13Sendo que, nesses casos, parece que estão arrumando mamatas num esquema vagabundo.
04:20Seja no caso do INSS, que já está mais do que provado,
04:24inclusive com investigação de Polícia Federal,
04:26que era uma fraude, que era um esquema de desvio.
04:29Seja nesses financiamentos de ONG, que são muito complicados de se justificar.
04:36Ainda mais com essa ladainha aí que é para massa de manobra.
04:40Ah, uma banca formada por especialistas, avaliou, etc.
04:45Ora, está cheirando mal.
04:47E o Kim Kataguir, deputado federal da União Brasil daqui de São Paulo,
04:50protocolou um projeto de lei complementar, PLP,
04:53que propõe mudanças em leis para vedar o repasse de recursos públicos
04:57a sindicatos, cooperativas e entidades a eles vinculadas.
05:01A proposta também proíbe a destinação de emendas parlamentares,
05:04individuais, de bancada ou de comissão a essas organizações.
05:07Segundo o deputado, a medida busca impedir o uso político de verbas públicas
05:11por entidades que, embora privadas,
05:13têm sido utilizadas como canais indiretos de favorecimento.
05:17Pois é, que elas têm sido utilizadas como canais indiretos de favorecimento,
05:22a gente noticia há décadas.
05:25Duda Teixeira, Ricardo Kertmann, quantos artigos, quantas matérias, reportagens
05:30nós escrevemos, quantas vezes comentamos essa irrigação de ONGs,
05:35entidades, associações, amigas do petismo, enquanto o governo era do PT.
05:40E sendo essas entidades, essas ONGs, essas associações usadas como cabos eleitorais
05:47do petismo em época de campanha, muitas vezes.
05:51Então você tem uma iniciativa, claro que cada um pode fazer o seu juízo
05:53sobre essa iniciativa, mas fato é que a coisa está feia
05:58e algo precisa mudar para que esse esquema não continue.
06:01Ricardo Kertmann.
06:02O PT, nos governos do PT, o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, não.
06:10O raio cai três, quatro, cinco vezes.
06:13Porque o ministro Luiz Marinho, ele já foi condenado por nepotismo cruzado
06:19justamente em Santo André, no berço político, esse berço sindical do lulopetismo.
06:25E o Ministério do Trabalho, aliás, sob a gestão, sob a chefia do Carlos Lupe,
06:32à época da presidente Dilma Rousseff, o Ministério do Trabalho teve problemas
06:37justamente com ONGs também, com irregularidades de contratos com ONGs.
06:42O Carlos Lupe caiu por causa disso, especificamente por causa de uma ONG
06:46que estava sob investigação e o dono dessa ONG encontrou, arrumou um jatinho
06:53para o Carlos Lupe pegar carona.
06:55Ele negava, mas aí acabou surgindo imagens que mostravam que ele sim, de fato, pegou carona.
07:00Ou seja, não tem novidade nenhuma nisso.
07:03O PT sempre foi mestre, Felipe, em aparelhar e se utilizar de ONGs,
07:07em aparelhar e se utilizar de centrais sindicais,
07:10em aparelhar e se utilizar de estatais.
07:14Olha só o rombo, o recorde das estatais ano passado.
07:17Não tem nada de novo nesse front.
07:19Pois é, vocês estão falando isso e eu estou lembrando,
07:24porque eu ainda não consegui digerir, até transformar em matérias e análises
07:29o suficiente os depoimentos antigos do Renato Duque,
07:33que foi condenado recentemente.
07:35Fiz a matéria de capa da Cruzoé, mas pegando o caso do Renato Duque,
07:39entre outros, o do Collor, o do Alanta Humala, da Nadine.
07:42Mas é que o Duque merece ainda mais,
07:45porque o relato que ele faz da origem do Petrolão
07:48é algo muito didático, muito ilustrativo,
07:51dessa natureza da qual a gente está falando aqui,
07:54que o Ricardo Kersmann reforçou.
07:57Então, tem um momento do relato em que ele fala assim,
08:02quando acabou a eleição, o Gabriel, que era o José Sérgio,
08:06o Gabriel já era o presidente da Petrobras,
08:08pede que eu vá num hotel para conversar com José de Filipe,
08:11tesoureiro da campanha.
08:12Quando eu cheguei nessa reunião, ele me fala,
08:15Duque, primeiro eu queria agradecer o apoio na eleição,
08:18mas nós estamos com um problema, estamos com um déficit.
08:21Você vai ter que nos ajudar em pelo menos 5 milhões de reais
08:24para cobrir dívidas de campanha.
08:27Só que tem um detalhe, você conversou com as grandes empresas,
08:30elas já contribuíram, então a gente gostaria que você agora
08:32nos arrumasse empresas que pudessem doar oficialmente
08:35de 50 a 100 mil reais, cada uma,
08:38para ajudar a cobrir esse rombo.
08:40Então, isso é o que o Renato Duque conta,
08:43que o José de Filipe, tesoureiro da campanha petista,
08:46foi lá pedir para ele.
08:47O Renato Duque era diretor da área de serviços da Petrobras.
08:51Ele relatou que a turma do PT estava cobrando dele
08:56que usasse a força do cargo,
08:58como alguém que tem poder dentro da Petrobras,
09:01onde as empresas querem obter contratos públicos,
09:03para passar a sacolinha com as empresas interessadas,
09:07para conseguir dinheiro, para cobrir as dívidas de campanha do PT.
09:12Então, esse é um dos vários relatos comprometedores do Renato Duque,
09:16recentemente condenado novamente.
09:19E aí, o Renato Duque responde assim,
09:23eu não estou entendendo,
09:24você quer que eu chame as empresas médias e pequenas
09:26para que elas contribuam de 50 a 100 mil reais,
09:29e eu vou ficar me expondo,
09:30expondo a Petrobras, expondo o partido,
09:33expondo o presidente Gabriel?
09:34Não, não vou fazer assim, desse jeito, não vou fazer.
09:38É muito tragicômico,
09:39porque o Renato Duque estava arrecadando propina
09:42na diretoria da área de serviços da Petrobras.
09:47Só que quando vem, de acordo com o relato dele sempre,
09:51a ordem do núcleo petista,
09:54para que ele arrecadasse mais ainda,
09:56para que ele falasse com outras empresas,
09:58além daquelas grandes,
09:59tipo Odebrecht, Andrade Gutiérrez,
10:01Camargo Corrêa, Queiroz Galvão,
10:02que ele falasse com outros,
10:03ele falasse, olha, eu vou ter que falar.
10:05Imagina você fechar um acordão de arrecadação de propina
10:08com muita gente.
10:10Se você tem alguma noção,
10:11mesmo que você tenha uma moralidade corrompida,
10:14você fala, bom, quanto mais pessoas eu falar,
10:16mais a gente vai se expor,
10:17aí alguém vai descobrir,
10:18depois esse esquema vai ser desbaratado,
10:20que é o que veio a acontecer por outros caminhos.
10:23Então ele se recusa,
10:25num primeiro momento.
10:26E aí ele fala assim, o Duque, relatando,
10:28ele falou, o tesoureiro José Felipe,
10:30mas você sabe quem é que está orientando para ser feito.
10:34E aí o Duque comenta,
10:35que implicitamente era o Lula.
10:37Então o Duque diz que, na verdade,
10:39ele estava sendo pressionado como se a ordem
10:41viesse do Lula.
10:43E aí ele se nega.
10:44Eu vou resumir aqui.
10:46Depois ele comenta com o Gabriel o que aconteceu.
10:48O Gabriel fala, não, você foi bem, etc.
10:50Depois o Gabriel é chamado para uma outra reunião,
10:52volta e fala, olha, aquele problema não se resolveu não,
10:54você vai ter que fazer e tal.
10:55Aí ele se vira para fazer,
10:57chama o Ricardo Pessoa,
10:58que era o da UTC,
10:59aquele que pagou a propina para o Collor.
11:01O Pessoa consegue arrecadar,
11:02de acordo com o relato do Renato Duque.
11:04E aí vem o ponto interessante,
11:06que é o que eu atinei aqui de lembrança.
11:09Acendeu uma chama dentro do partido
11:10de que aquilo ali, pô,
11:12poderia ser melhor trabalhado.
11:14Tanto que ainda em 2007,
11:15Gabriel novamente me chama e diz,
11:17olha, vai à Brasília,
11:17que o Paulo Bernardo quer ter uma conversa com você.
11:20Quer dizer, eles precisavam de um esquema
11:21para cobrir a dívida de campanha.
11:24Aí aquele esquema deu certo,
11:25ele conseguiu arrecadar,
11:26o petismo falou assim,
11:27opa, espera aí,
11:28então a gente vai querer mais.
11:29Esse é o relato do Renato Duque.
11:31Ricardo Kertzmann,
11:32não sei se eu me fiz entender,
11:34mas eu estava lembrando aqui
11:35do depoimento do Renato Duque,
11:37porque ele conta que o petismo,
11:40quando descobriu que o Duque conseguia arrecadar
11:44com mais empresas ainda um dinheiro,
11:47falou, opa, espera aí,
11:48vamos trabalhar melhor isso aí
11:50e fazer mais ainda.
11:51Quer dizer, eles arrecadaram
11:53para cobrir as dívidas de campanha,
11:54mas deu certo,
11:55então vamos arrecadar para outras coisas,
11:57para outras finalidades.
11:58E eu contei isso justamente porque você,
12:00Ricardo, eu estava dizendo que o PT é reincidente.
12:03Quer dizer, tenta uma vez,
12:05tenta duas vezes,
12:06tenta três vezes.
12:07Então o que a gente está vendo
12:08é o governo Lula tendo que lidar
12:12com as notícias de fraude no INSS,
12:16por superfaturamento,
12:19por faturamento exacerbado
12:21de associações que estavam descontando
12:23salários dos aposentados,
12:25e a irrigação de ONGs
12:26ligadas às pessoas do próprio governo,
12:29do partido,
12:30como a gente tem visto
12:30nas últimas décadas.
12:32Quer dizer,
12:32a gente precisa continuar
12:33de olho nisso,
12:34porque esse é o Brasil que voltou.
12:38Felipe, vamos lembrar,
12:39lá do início do governo Lula,
12:41com o Mensalão,
12:43que era um esquema
12:43que envolvia os Correios,
12:45a gente teve em sequência
12:46esquemas de fraude também,
12:49de arrecadação dos governos do PT,
12:51envolvendo crédito consignado,
12:54depois agências de publicidade,
12:56depois fundos de pensão,
12:58depois ONGs,
13:00ministérios,
13:01centrais sindicais,
13:03aonde tem uma boquinha,
13:05onde é possível aparelhar e arrecadar,
13:08historicamente,
13:09os governos petistas fazem isso.
13:12Exatamente,
13:13para se perpetuar no poder
13:15e, eventualmente,
13:17obter um enriquecimento ilícito
13:19em diversos esquemas.
13:20Vamos lembrar,
13:21porque aqui esse programa
13:22precisa ter certos flashbacks históricos,
13:24até para as novas gerações.
13:26Vamos lembrar do caso
13:27do Celso Daniel,
13:28o prefeito de Santo André,
13:29que acabou assassinado.
13:31O que era a moralidade,
13:33entre aspas,
13:33do Celso Daniel,
13:34que foi admitida,
13:35inclusive,
13:36pelas pessoas próximas dele,
13:37em programas de entrevistas?
13:39Ele participava
13:40de um esquema local,
13:42que muita gente interpreta
13:45como o microcosmo
13:46do Mensalão,
13:47que viria depois.
13:48Qual era o esquema?
13:49Era desvio de dinheiro
13:51para financiar campanhas
13:53do partido
13:53e para o partido obter poder.
13:56Então,
13:56dentro de uma doutrina
13:58revolucionária
13:59imoral,
14:01o Celso Daniel
14:01topava
14:02que esse esquema existisse
14:04para o projeto partidário,
14:07para superar,
14:08mesmo que deslealmente,
14:09a oposição.
14:10Agora,
14:11quando ele descobriu
14:12que tinha gente do esquema
14:14que estava botando dinheiro
14:15no próprio bolso
14:15para ficar rico,
14:17para virar elite vermelha,
14:18ele se rebelou
14:19contra aquele esquema.
14:22Então,
14:23o histórico petista
14:25de esquemas
14:27para perpetuação no poder,
14:29ele é longo
14:30e ele tem essa cereja do bolo
14:32da ganância individual.
14:33Doutor Teixeira.
14:34O que é muito interessante,
14:35Felipe,
14:36desse diálogo que você trouxe
14:37é que a gente vê
14:38o cargo do sujeito,
14:39diretor de serviços
14:41da Petrobras,
14:43outro é ministro,
14:44outro é diretor também.
14:45E a gente supõe
14:47que o cara está ali
14:48trabalhando,
14:49fazendo gestão,
14:50gerindo a equipe,
14:53olhando as finanças
14:54da empresa
14:55e no fundo
14:56é quase que uma auto-enganação,
14:59como diria aqui
15:00o Luiz Gaziri
15:01que deu entrevista
15:01para a gente
15:02no podcast O.A.
15:04às vezes a realidade
15:06é que o cara está ali
15:07só fazendo,
15:08organizando essas tramas,
15:10como você falou,
15:12para irrigar as ONGs,
15:13irrigar os partidos,
15:16irrigar os sindicatos,
15:18quase que um parasitismo
15:20do Estado,
15:21um vampirismo do Estado.
15:23E a gente viu isso também
15:25no Ministério da Cultura,
15:27com a Margarete Menezes.
15:29Então, muda a área,
15:32mas o modus operandi
15:34é o mesmo.
15:35O Ministério da Cultura
15:36teve isso de criar
15:38aqueles comitês estaduais
15:40de cultura,
15:42escolhiam ONGs
15:43sem qualquer licitação,
15:45e aí depois se descobriu
15:46que não só os integrantes
15:47desses comitês
15:48eram do PT
15:49ou de partidos de esquerda
15:51ou de parentes
15:53de funcionários
15:54do Ministério da Cultura,
15:55como também contratavam
15:56ONGs que também igualmente
15:59eram de gente
16:01do PT,
16:02do PSOL,
16:03e aí essa irrigação
16:05acontecia por lá também.
16:07Mas esse é o curioso país
16:09em que a corrupção é democrática
16:10e a impunidade é humanitária.
16:16Legenda Adriana Zanotto
16:26Legenda Adriana Zanotto

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