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Assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou, em delação premiada, que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, ofereceram a ele e ao ex-PM Edimilson de Oliveira, o Macalé, assassinado em 2021, dois loteamentos clandestinos na zona oeste do Rio para a instalação de uma milícia.
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Transcrição
00:00Vamos falar aqui sobre a delação do Rony Lessa.
00:02Ontem, o Fantástico divulgou trechos da delação premiada do ex-policial militar Rony Lessa.
00:12Ele fala como é que ele recebeu a proposta de parceria dos irmãos Domingos e Chiquinho Brasão,
00:21para você, enfim, que resultou aí no homicídio, no assassinato da vereadora Marielle Franco.
00:26Na delação, o que o Rony Lessa disse basicamente?
00:32Que Domingos lhe ofereceu um loteamento, um mini-bairro, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro,
00:42para explorar serviços como gatonete, transporte alternativo e etc.
00:48Ou seja, o acordo era para que o Rony Lessa tivesse a sua própria milícia.
00:56O lucro dessa operação, senhores e senhoras, seria de aproximadamente 100 milhões de reais.
01:05Sim, não é 100 mil, não é 10 mil, é 100 milhões de reais.
01:12O grande problema, de acordo com a delação do Rony Lessa, é que a Marielle Franco, na sua conduta como vereadora,
01:23ela estava atrapalhando aí esses negócios da família Brasão com o Rony Lessa.
01:29Então, o fato da Marielle fazer a sua militância, ela já estava desestimulando a ação de moradores,
01:37ou desestimulando que moradores aderissem a esse novo loteamento, a esse novo bairro que seria comandado pelo Rony Lessa.
01:45Matheus, coloca aí, por gentileza, o nosso trecho da delação do Rony Lessa, que foram divulgados ontem.
01:54Tá aí.
01:54Na conversa que ele teve com o Brasão, com a família Brasão, segundo o Rony Lessa,
02:02ele teria falado algo na seguinte linha, né, que eu falei, não, a gente tem que matar.
02:07Falando em referência aí à Marielle Franco.
02:09E aí o Rony aceitou de cara, sem saber até quem era a pessoa, quem era essa personagem.
02:20Ele também falou o seguinte, não é uma empreitada pra você chegar ali, matar uma pessoa e ganhar dinheirinho, não.
02:25Era algo mais complexo.
02:28Era muito dinheiro envolvido.
02:31Na época, ele, né, falando aí sobre o Domingos Brasão, falou em 100 milhões de reais.
02:39Seria o lucro, né, dos dois aloteamentos.
02:42São 500 lotes de cada lado.
02:44É uma coisa muito grande.
02:45São ruas, na verdade.
02:46É um mini bairro.
02:48É uma coisa gigantesca.
02:50Então, a gente está falando de muita grana.
02:54Passa aí, por gentileza, Matheus, outro trecho da delação do Rony Lessa,
02:58que ele esteve aí com, em que ele confirma, que esteve com eles, né, com os irmãos Brasão,
03:04em três ocasiões.
03:06O Domingos falava mais e o Chiquinho concordava.
03:10É uma dupla.
03:12Um fala mais e outro só concorda.
03:16E aí ele fala, né, que o acerto é a gente ia assumir, na verdade, ia criar uma nova milícia.
03:23Uma milícia nova.
03:26A questão valiosa ali é depois.
03:28É a manutenção da milícia que vai trazer votos.
03:32Então, assim, vejam, observem, que nesse acerto, o Domingos, a família Brasão,
03:40segundo o Rony Lessa, estou deixando isso muito claro, segundo o Rony Lessa,
03:46a família entraria com o loteamento, o Rony exploraria esse loteamento,
03:52mas também com esse compromisso de que esse loteamento,
03:56de que esses moradores seriam incentivados a votar na família Brasão.
04:01Então, trechos dessa delação, isso mostra como é que as coisas funcionam lá no Rio de Janeiro.
04:08E isso que teria sido o estopim do assassinato da vereadora Marielle Franco.
04:31E aí
04:36E aí

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