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Javier Milei venceu as eleições para presidente na Argentina com 55% dos votos, apesar das pesquisas indicarem uma diferença mais apertada contra o peronista Sergio Massa. Wilson Lima, Caio Mattos e Duda Teixeira comentam no Meio-dia em Brasília

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Transcrição
00:00Afinal de contas, ontem nós tivemos a vitória do Javier Milley.
00:03Ele venceu as eleições lá na Argentina com 55% dos votos.
00:09Não se esperava, as pesquisas davam ali um cenário um pouco mais apertado,
00:13mas no final das contas prevaleceu o comparecimento do eleitor do Javier Milley
00:19e o Javier Milley é o novo presidente da Argentina.
00:23A esquerda brasileira não gostou muito, está até aqui reclamando,
00:27dizendo que não, a Argentina vai para o buraco.
00:30Mas o fato é que a Argentina já não vive uma situação das melhores
00:32e aí os argentinos fizeram basicamente a seguinte escolha.
00:36Entre continuar com o que está ruim e optar por uma opção
00:39que pode ser que não piore, que já está bem ruim,
00:43então o argentino pensou basicamente no fenômeno Javier Milley.
00:47Boa tarde para você, Caio, seja muito bem-vindo.
00:51E a pergunta que eu começo para te fazer nesse programa é a seguinte.
00:54De fato, foi uma surpresa esse percentual ou, mais uma vez,
01:00os institutos de pesquisa erraram de forma cabal as projeções de segundo turno?
01:05Boa tarde para você, Caio.
01:06Boa tarde, Wilson. Boa tarde, gente. Tudo bem?
01:11Bom, primeiro de tudo, nós temos que saber como é que funciona a legislação eleitoral na Argentina.
01:16Ela proíbe a divulgação de pesquisas desde a penúltima semana de eleição.
01:22A última pesquisa que pode ser divulgada oficialmente foi na sexta-feira, retrasada.
01:29Então não pegou, as pesquisas oficialmente não pegaram nem o debate eleitoral
01:35que aconteceu no domingo que antecedeu a eleição
01:38e nem a reta final da campanha.
01:41Mas os institutos de pesquisa fizeram monitoramentos internos, né?
01:46Que é a mesma pesquisa, só que eles não divulgam.
01:49E eu estive muito em contato com o Andrei Roman, que é o CEO da Atlas Intel,
01:56que é o Instituto de Pesquisa Brasileiro,
01:58e com o Cristian Boucher também da CB Consultoria,
02:01que foram dois dos institutos que previram a liderança do Massa no primeiro turno.
02:05E no monitoramento interno deles, que chegou até, no caso da CB,
02:08chegou até quinta-feira, se eu não me engano,
02:11e o da Atlas Intel chegou no sábado, no dia anterior.
02:16Já estavam vendo um cenário estável com o Milley acima da margem de erro,
02:21e no da Atlas Intel, no último, que foi no do sábado,
02:24teve um crescimento dentro da margem de erro,
02:26mas maior do que tinha acontecido em qualquer momento dessa última semana.
02:32A Atlas Intel estava dando o Milley com mais de 52%.
02:36Com uma margem de erro de um ponto percentual, chegava a 53%.
02:41Então, não foi, chegou, na verdade, bem perto do resultado.
02:46Tanto que os dois, tanto o André Romano quanto o Cristian Boucher,
02:52já falavam que a Milley tem uns 70% ou 80% de chance de ganhar.
02:58Então, não foi tão surpresa, pelo menos os institutos de pesquisa,
03:01alguns pelo menos, não erraram e analisaram bem o cenário.
03:05Porque é isso que você falou, Wilson.
03:06Foi uma questão de mudança, né?
03:12Os argentinos querem mudança, não importa se ela possa soar desordenada.
03:17Eles querem a mudança, e o Massa não conseguiu convencer as pessoas
03:20de que ele poderia ser uma mudança.
03:24Até já, nesse início de programa, deixa eu trazer logo o Duda Teixeira,
03:30para a gente entrar, para a gente fazer essa roda de conversa.
03:33Hoje, o Duda, essa dupla, Duda e Caio,
03:37os caras estão trabalhando desde ontem, desde as 5 horas da manhã.
03:40Eu não sei como é, o Caio não dormiu.
03:42O Caio, normalmente, não penteu o cabelo, isso é fato.
03:44Isso já é ponto pacífico, já está precificado.
03:47Mas, assim, ele não só não penteu o cabelo, como ele não teve...
03:50Ele, deixa eu saber, gente, eu vou defender o Caio.
03:51Ele não teve tempo, porque ele não dormiu.
03:53O menino está trabalhando praticamente 24 horas virado aqui no 360.
03:57Mas eu tomei banho, quero deixar isso aqui.
03:59É, exatamente, mas ele não teve tempo para a gente tomar banho e escovar o dente.
04:03O Duda, gente, o Duda já tem guerra em Israel.
04:08Já em mim, com uma eleição na Argentina,
04:10assim, hoje quem está trabalhando aqui nessa empresa 24 horas por dia é o Duda.
04:14Então, o Duda também, coitado, já entra aqui no meio-dia,
04:16entra no Papo Antagonista, faz o expediente para a Cruz Oé,
04:20e ainda tem que cuidar de casa, né?
04:21Tem isso, né?
04:22Porque o Duda é um cara, é um homem recatado do lar.
04:24Duda, mas voltando aqui para a nossa conversa,
04:29eu tenho escutado muito essa comparação da Argentina de 2022 com o Brasil de 2018.
04:37Inclusive, ontem até viralizou uma imagem daquela personagem, da Mafalda,
04:44sendo abraçada pela Mônica, e a Mônica dizendo,
04:47ah, eu entendo, vai passar.
04:50Me parece que é um sentimento de terrorismo em relação aos argentinos,
04:53muito temerário, porque já nesse segundo turno,
04:58o Havermelei, daqui a pouco eu vou contar direitinho um pouquinho mais a história do Havermelei,
05:02mas me parece que no segundo turno, aquele Havermelei,
05:05ultra, teoricamente, ultra-liberal, né?
05:08Com as suas ideias heterodoxas,
05:11ele já, já nesse segundo turno, já mostrou
05:13que, olha, eu sou liberal sim,
05:16parto de uma premissa de que o Estado tem que interferir menos na economia,
05:20mas também não sou maluco.
05:21Boa tarde para você, Duda.
05:23Faz sentido esse raciocínio, Duda?
05:26Faz sentido os dois raciocínios aí que você fez, né?
05:30Esse de comparar com a eleição do Brasil de 2019,
05:35em que o Bolsonaro foi eleito,
05:37faz sentido a comparação,
05:39porque era um momento também
05:41em que o povo queria uma mudança.
05:45no Brasil a gente estava com o Temer ainda, né?
05:49Como presidente, mas você tinha
05:51um descontentamento muito grande
05:55com o PT que tinha ficado no governo
05:5916 anos, né?
06:02Somando aí os anos do Lula com os anos da Dilma.
06:05Então, as pessoas queriam mudança
06:07e o Bolsonaro foi quem sinalizou essa mudança.
06:12Hoje a gente tem um descontentamento com o peronismo,
06:15então havia esse desejo de tirar o peronismo...
06:19Opa!
06:20Deixa eu tirar o gato também.
06:22Não, deixa o gato, deixa o gato.
06:24Vamos atrás, atrás.
06:24Ô, Duda, vamos apresentar o gato.
06:27Vamos apresentar o gato do Duda.
06:30Se ele voltar, a gente é presente.
06:33Qual o nome do bichão, Duda?
06:36Doguinho.
06:37Doguinho.
06:38Não, você está me zoando, Duda.
06:39Um gato chamado Doguinho.
06:43Tá sério.
06:43Mas voltando, mas...
06:45Mas era uma eleição que estava ruim para a situação, né?
06:51As pessoas queriam mudança,
06:52então o Massa tinha ainda essa questão
06:55de ainda ser a personificação da mudança, né?
06:59Ele hoje é o presidente de fato...
07:02Desculpa, o Massa,
07:03ele era a personificação da situação, né?
07:06Não só ele era o presidente de fato,
07:08que o Alberto Fernandes largou o bastão,
07:10como ele é o ministro da economia, né?
07:15E essa outra questão,
07:16outra ação que você fez do Milley
07:19a tentar dar uma moderada,
07:21ele fez isso,
07:22era óbvio que ele ia fazer,
07:25e acho que isso deixou um pouco o Massa,
07:28tirou um pouco as armas
07:30que o Massa tinha para atacar o Milley, né?
07:32Porque muito do ataque do Massa,
07:37até porque como ele era o representante da situação,
07:41era em pegar questões paralelas, né?
07:43Então, do tipo...
07:45A questão do Milley gostar da Margaret Thatcher, né?
07:49Que comandou a guerra das Malvinas, né?
07:54Defendeu lá os habitantes das Malvinas,
07:57tentou jogar a campanha para discutir a questão da doação de órgãos,
08:04e o Milley falou,
08:04olha, isso aí não está na minha campanha.
08:07Então, tentou pegar um pouco essas excentricidades do Milley
08:11para jogar a campanha como se fosse um referendo,
08:16não referendo, mas uma avaliação do estado psíquico, né?
08:20Da loucura do Milley.
08:22O Milley é esse cara que não passou no exame psicotécnico, né?
08:26E o Milley meio que não ficou, obviamente,
08:30falando dessas questões.
08:33E o que pesou mais é a economia, né?
08:37É isso, a situação representada pelo massa
08:40deixou uma inflação de 140% ao ano,
08:44uma pobreza de 40%.
08:46Então, foi isso aí que pesou no final.
08:50Então, só para que você,
08:52que nos acompanha aqui no meio de Brasília,
08:55o Matheus, solta aí algumas imagens,
08:57que eu vou contar um pouquinho a história de quem é esse personagem,
08:59quem é o novo presidente da Argentina,
09:02Javier Milley.
09:03Coloca as imagens aí, Matheus.
09:04Essas são as imagens de cobertura para a gente,
09:07como a gente fala.
09:08Eu vou lembrar que o Javier Milley, gente,
09:10ele tem 52 anos,
09:11ele é o 52º presidente da Argentina, né?
09:15Ele vai comandar o país
09:18no momento em que a Argentina vive
09:19a pior crise econômica em décadas, né?
09:22Com a maior inflação em mais de 30 anos,
09:252,5 da população vivendo na pobreza
09:27e forte desvalorização cambial, né?
09:30Os desafios que são agravados por uma dívida externa
09:32bilionária e também por uma falta de reservas internacionais.
09:36Eu vou lembrar que a Argentina é a segunda maior economia
09:39da América do Sul,
09:40um dos principais exportadores de grãos, né?
09:42De toda a região.
09:43E se, né?
09:44Como a gente fala,
09:45desgraça é pouco, não é bobagem?
09:47A Argentina ainda passa por uma seca histórica neste ano
09:50que atingiu a última safra de milho,
09:53soja e trigo, né?
09:54E derrubou a produção agrícola
09:56e levou à morte milhares de cabeças de gado.
09:59Mas o Javier Milley, ele vem,
10:01ele entra nesse cenário, né?
10:02Ele, como economista de formação,
10:04ele se promove como um nome
10:06fora da política tradicional, né?
10:08Durante toda a campanha, ele falou
10:09que ele quer combater a chamada casta política.
10:12Por isso que o Duda falou agora há pouco, né?
10:14Por isso que ele se assemelha um pouco
10:15ao ex-presidente Jair Bolsonaro
10:17naquela campanha de 2018, né?
10:19O Bolsonaro, ele entra no circuito
10:21como um político que se coloca
10:23como um outsider, né?
10:25Alguém fora da política
10:26para tentar resolver os problemas
10:27causados pela própria política.
10:30É bom lembrar que a lei
10:30da desaproximada política,
10:32ele também já atuou no setor privado,
10:33trabalhando em bancos, né?
10:35Em empresas, em uma empresa
10:36que administra aposentadorias e pensões.
10:39Ele também chegou a atuar
10:40como economista-chefe
10:41da Fundação Acordar,
10:43ligada ao peronista,
10:44ex-candidato à presidência,
10:45Daniel Scioli.
10:47O Milley, ele é professor universitário, né?
10:50E só depois de muito tempo
10:51que ele se tornou conhecido do público
10:52ao passar a ser convidado
10:54para falar em programas de rádio
10:55e especialmente na TV, né?
10:57E já nesses programas,
10:59o Ravel Milley, ele já apresentava
11:00esse estilo, digamos que pouco
11:04traicionado à política.
11:06Em 2021, como discurso, né?
11:08Contra tudo e contra todos,
11:09ele venceu a sua primeira eleição
11:11para o cargo de deputado federal
11:12por seu partido,
11:14a Liberdade Avança, né?
11:16Que foi fundado naquele ano.
11:17E aí, já dois anos depois,
11:20Ravel Milley chega
11:20à presidência da República.
11:22Porque eu vou lembrar que
11:23essa é uma campanha meteórica.
11:25O Jair Bolsonaro,
11:26só para fazer de comparação,
11:27ele começa a sua vida política
11:28na década de 80
11:29e ele consegue chegar
11:30à presidência da República
11:31apenas em 2018.
11:32Então, foi um índice ali
11:33de aproximadamente 20 anos.
11:35Milley não.
11:36Milley, ele já começa
11:37na vida política em 21
11:38e já é eleito presidente
11:39da Argentina em 2023.
11:41Ele costuma ser comparado
11:43ali por analistas
11:45e a gente, inclusive,
11:46aqui também no meio-dia
11:48e no papo, né?
11:49ao presidente americano
11:50Donald Trump
11:51e também ao Jair Bolsonaro.
11:53Agora, tem uns detalhes
11:55que são pitorescos aí
11:56da vida do Milley
11:57é que a vida pessoal dele
11:58se tornou assunto
11:59na campanha
11:59com a publicação
12:01de uma biografia
12:01não autorizada
12:02pelo jornalista
12:03Juan Luis Gonzalez, né?
12:05Que mostra a relação
12:06do economista
12:06com o esoterismo
12:07depois da morte
12:08do seu cachorro,
12:09Conan,
12:09em 2017.
12:11que aí tem toda uma história
12:14que o Milley teria enviado
12:15amostras de DNA
12:16de Conan
12:17para uma empresa
12:18fazer clones do cão.
12:19A empresa também já publicou
12:20texto nos sites dela
12:21em que confirma ter clonado
12:22o animal de estimação
12:23do político argentino.
12:25Hoje, né?
12:26Enfim, teoricamente
12:28são quatro cachorros
12:29clonados aí
12:30nessa situação.
12:32Mas, tirando essas questões
12:33essas questões
12:35excêntricas do Milley
12:38o Partido
12:41a Liberdade Avança
12:42foi o que mais cresceu
12:43no legislativo da Argentina
12:44nessa tante de três deputados
12:45e nenhum senador
12:47para 38 deputados
12:49e oito senadores.
12:52E é com esse desafio
12:53que o Milley
12:54vai ter que encarar
12:55uma Argentina
12:56com vários problemas
12:57na área da economia
12:59e uma base parlamentar
13:01relativamente frágil.
13:03Duda,
13:04aí eu vou trazer para você
13:05para a gente
13:06trazer um pouco
13:07esse personagem
13:08e eu queria que a gente
13:09falasse um pouco
13:09sobre esse personagem
13:10Javier Milley.
13:12Me parece que no geral
13:13quando a gente fala
13:14de Milley
13:14há uma confusão
13:16entre o personagem
13:17e o político.
13:19Como eu falei agora há pouco
13:20no segundo turno
13:20o político
13:21ele já dá um indicativo
13:23de que opa
13:23que ele suplanta o personagem
13:25mas a oposição
13:26utilizou essa marca
13:27do personagem
13:28para bater no Milley
13:29e pelo menos
13:30até o resultado
13:32na Argentina
13:32mostrou que isso
13:33não deu muito certo.
13:35É, e ele tem
13:37essa questão
13:37um pouco mais
13:38de seguir mais
13:40a ideologia
13:41né, então
13:42ele tenta
13:43ser um meio
13:44que um libertário
13:45na essência
13:48ali, então
13:49essa coisa
13:49de venda de oros
13:50né,
13:51só que tudo isso
13:52tem uma
13:52é sempre um problema
13:54você pegar
13:55as ideias
13:56né, libertárias
13:57né, que são
13:58da liberdade
13:59econômica total
14:00e colocar isso
14:02aplicar isso
14:03na realidade
14:04não só
14:06pela questão
14:06do como
14:07seu congresso
14:07vai deixar
14:08ou não
14:08mas às vezes
14:10você mal consegue
14:11dar uma resposta
14:12
14:13os argentinos
14:15entraram até
14:16na questão
14:17se o pai
14:17deve
14:19cuidar
14:21de uma criança
14:22que fez
14:23um exame
14:23de DNA
14:24descobriu
14:24que ele é o pai
14:25mas essa
14:26mas ele não foi
14:27consultado
14:28por exemplo
14:29se sabe assim
14:30se usar camisinha
14:33ou não
14:33e aí
14:34uma deputada
14:36meia
14:36falou
14:36então ele não precisa
14:37assumir paternidade
14:38mas assim
14:38é difícil você pegar
14:41esse conceito
14:42abstrato
14:43de liberdade
14:44
14:45e dizer
14:46como que ele se aplica
14:48em cada situação
14:49
14:50é difícil
14:51é
14:52agora
14:53nós teremos
14:54uma coisa
14:55muito interessante
14:56nos próximos
14:57quatro anos
14:58isso vai ser
14:59muito legal
15:00é que o Milley
15:01nessa questão
15:02da economia
15:03ele realmente
15:04tem
15:05essa
15:06essa questão
15:07liberal
15:08libertária
15:09de estado mínimo
15:10é
15:11e ele fala
15:12isso né
15:12falou isso ontem
15:14é
15:15naqueles setores
15:17em que a
15:18você
15:19você tem
15:19empresa privada
15:20não tem
15:22porque o estado
15:23é
15:23tá ali
15:24competindo
15:25
15:26então
15:27por exemplo
15:29aqui no Brasil
15:30a gente tem o Correios
15:31que é uma estatal
15:32mas a gente tem um monte
15:34de empresa
15:34que fazem entregas
15:35por que que a gente tem
15:36o Correios
15:37competindo com empresas
15:38privadas
15:39
15:39então assim
15:41eu acho que o Milley
15:42ele vai introduzir
15:44um pouco
15:45e vai
15:46explicar
15:47para muitos brasileiros
15:49o que que é
15:50o liberalismo
15:51de fato
15:52
15:53lembrando que
15:54tudo bem
15:54a gente teve
15:55aqui no Brasil
15:55Jair Bolsonaro
15:56que falava
15:58
15:59dizer que era um liberal
15:59o liberal
16:00era um liberal
16:02mais ou menos
16:03
16:03ele com
16:04como o Paulo Guedes
16:06sempre
16:08às vezes falavam
16:09de uma coisa
16:10depois falava outra
16:11falava em intervencionismo
16:13na Petrobras
16:15o Bolsonaro
16:17tentou trocar
16:18o presidente
16:19da Petrobras
16:20para fazer o que ele queria
16:21inúmeras vezes
16:22
16:23então
16:25no Brasil
16:26era uma coisa assim
16:26meio capenga
16:27meio
16:28dependendo das circunstâncias
16:30mas lá na Argentina
16:32não
16:32
16:33o Milley
16:34realmente
16:34tem essa cabeça
16:35que sempre foi com ele
16:38
16:38de liberalismo econômico
16:40de Estado mínimo
16:41do Estado não ter
16:42que ficar se metendo
16:42onde não deve
16:43
16:44então eu acho que isso
16:47vai ser muito bom
16:49acho que vai ter um efeito
16:50quase que
16:51didático
16:53pedagógico
16:54aqui
16:54para os brasileiros
17:13e depois
17:16um efeito
17:16que vai ter
17:17tudo
17:18que vai ter
17:19o

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