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Eleições 2024: as articulações em São Paulo e Rio de Janeiro
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00:00
Gente, as eleições municipais acontecem só em outubro do ano que vem,
00:04
mas já está todo mundo pensando nesse cenário eleitoral.
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O deputado federal Alexandre Ramagem, ex-abim,
00:10
deve ter uma conversa hoje com o líder do PL no Senado,
00:14
o Carlos Portinho, para tentar chancelar a sua candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro.
00:19
Ramagem tem o apoio de Bolsonaro, mas Portinho também pretendia disputar o cargo.
00:24
Na conversa, o líder do PL do Senado deve pedir a Ramagem
00:29
apoio ao projeto de reeleição de sua base parlamentar na Câmara Municipal Fluminense,
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mais especificamente aos vereadores Alana Passos, Jeremias de Caetês e Newton Caldeira.
00:42
O Ramagem também tentará apoio do PP lá no Rio de Janeiro.
00:46
Já em São Paulo, o nome que passa a ser apoiado agora pelo ex-presidente Jair Bolsonaro
00:51
é o de Guilherme Derriti, secretário de Segurança Pública do governo de Taciso de Freitas.
00:56
Derriti é visto como um personagem, como um político menos radical que Ricardo Salles
01:03
e com uma capacidade de conseguir unir partidos como o Republicanos e o PP.
01:08
O problema é que o MDB de Ricardo Nunes tem atuado nos bastidores para também atrair essas siglas,
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o PP e o Republicanos.
01:18
Alê, é um jogo político que o ex-presidente Jair Bolsonaro tenta comandar,
01:25
tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro.
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Ele tenta colocar dois candidatos dele para disputar esses cargos das duas cidades mais importantes do país,
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mas não é um processo de composição política fácil,
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porque você precisa, primeiro, convencer de que, de fato, esses dois candidatos são competitivos.
01:43
E, segundo, que você tem também outros partidos que podem entrar no bolo.
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No caso do Rio de Janeiro tem o PSD, que deve lançar o Eduardo Paes,
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e no próprio, em São Paulo, tem o Ricardo Nunes, que tem a base do MDB
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e tem um caminho consolidado para tentar a reeleição.
02:02
É, o Ricardo Nunes está passando por um momento de muita impopularidade,
02:06
porque São Paulo começou a fazer muita obra, o trânsito virou um caos,
02:10
e você teve aí esse apagão da energia elétrica, tem um monte de problemas aí.
02:15
Ricardo Nunes, que já não era uma figura carismática,
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já não era uma figura ali do coração do bolsonarismo, que seria a base dele, né?
02:22
Ele entraria, vamos dizer, pelo lado direito do eleitorado paulistano,
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mas ele mostra muita dificuldade.
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Então, volta àquele ponto que eu estava falando antes, Wilson,
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onde a gente está, um ano antes, com alguns nomes aí sendo testados,
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mas ainda de uma maneira muito incipiente.
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O PL, ele tem essa lógica que você mencionou,
02:43
e é bom a gente nunca esquecer que o PL, ele tem o Jair Bolsonaro,
02:48
evidentemente, com essa estrela da grande liderança,
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do segundo homem mais popular do Brasil,
02:54
do homem que ficou apenas 2 milhões de votos atrás do Lula na eleição do ano passado.
02:58
Enfim, apesar de estar inelegível, mas é uma força política muito grande,
03:02
mas o PL tem dono, chama-se Valdemar Costa Neto.
03:05
E o Valdemar não é bobo, o Valdemar não é um cara para ser atropelado,
03:10
por exemplo, como o Luciano Bivar, do PSL, foi atropelado pelo Bolsonaro lá atrás,
03:15
em 2018, 2019.
03:17
O Valdemar é bom de briga.
03:18
O Valdemar sabe e o Bolsonaro sabe disso.
03:21
O Bolsonaro respeita a inteligência, a sabedoria, a quilometragem do Valdemar.
03:29
Então, os dois podem discordar pontualmente aqui ou ali,
03:34
mas, no final, eles tendem a se acertar,
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porque um precisa do outro, um respeita o capital do outro.
03:40
Então, o que a gente vê nas grandes capitais, mas em todos os lugares,
03:44
é onde vai haver uma convergência entre Bolsonaro e Valdemar.
03:51
Porque Valdemar tem seus candidatos, tem a máquina, tem os seus preferidos,
03:55
Bolsonaro também tem os seus.
03:57
E eles vão aí tentar chegar a algum tipo de acordo.
04:02
A gente vê isso em todos...
04:03
Por exemplo, o Alexandre Ramagem é o nome do Bolsonaro,
04:06
não é o nome ainda do Valdemar.
04:10
Bolsonaro, antes de vender Ramagem para o eleitor,
04:13
ele tem que vender Ramagem para o Valdemar.
04:15
E isso você vai ver em todas as grandes disputas.
04:19
Então, por isso é que a gente olhar um ano antes é importante,
04:22
claro, a gente está sempre acompanhando,
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mas existe nos bastidores toda uma negociação que envolve Valdemar e Bolsonaro.
04:31
E é dessa negociação, antes mesmo de perguntar para eleitor,
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é dessa negociação que sai realmente o nome para a disputa do ano que vem.
04:39
Porque eles confiam muito no taco do Bolsonaro,
04:43
em termos de transferência de voto, na força política dele.
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Então, eles acham que na reta final,
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quem o Bolsonaro apontar, o eleitor bolsonarista vai atrás.
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Então, você estava falando, por exemplo, do senador Carlos Portinho,
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que nem tinha sido eleito, ele foi um suplente que subiu ao cargo,
05:01
enfim, que agora tenta ter um voo próprio e tentou,
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eu acompanhei isso, como aqui no Rio de Janeiro ele tentou se viabilizar como candidato.
05:10
Mas, se o Bolsonaro falar é o Ramagem,
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ele só tem que convencer o Valdemar.
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Convencer o Valdemar é o Ramagem e não tem conversa.
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É, no caso específico do Ramagem, é importante que tenha também esse detalhe,
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o Flávio Bolsonaro já endossou o nome do Ramagem.
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Então, aí é basicamente o Portinho, nesse momento, tentando conter os danos.
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Tá bom?
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Matheus, solta a vinheta.
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Oi?
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Só um ponto importante, existe esse racha na família Bolsonaro,
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que é uma coisa interessante.
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Você tem um grupo que é o Flávio e a Michele,
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e um outro grupo que é o Carlos e o Eduardo.
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Então, é interessante quando a gente acompanha esses movimentos também,
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porque onde está a Michele, está o Flávio,
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onde está o Eduardo, está o Carlos.
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Então, com o Ramagem, estão, a princípio, fechando todas as aulas.
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Se ele conseguir realmente isso, o bolsonarismo pode caminhar junto.
06:12
Obrigado.
06:13
Obrigado.
06:14
Obrigado.
06:15
Obrigado.
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