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00:00Olá, sejam muito bem-vindos ao Narrativas Antagonistas Fato do Dia, Flávio Dino e a
00:23Crise na Segurança Pública. O Narrativas Antagonistas, você já sabe, é sua companhia diária às 5 horas da tarde, segunda a sexta-feira ou a qualquer momento do dia, para vocês que são da galera que gosta de maratonar Narrativas Antagonistas.
00:42Já comenta aqui embaixo, você é do que assiste ao vivo ou do que maratona o Narrativas? Narrativas Antagonistas é a nossa tentativa do jornalismo independente de aumentar o nível do debate político, tirando da frente essas narrativas tão bem construídas pelos políticos e que acabam impregnando o debate público sem que a gente nem perceba.
01:06Tem gente que não percebe, já tá ali repetindo. Então como é que a gente faz para melhorar isso? É pelo treino do nosso cérebro. Diariamente eu trago para vocês o fato do dia, a narrativa de esquerda, a narrativa de direita e depois a minha opinião, porque eu também quero saber qual é a sua opinião, que pode ter a ver com a minha opinião ou não.
01:32Vamos ao fato do dia, Flávio Dino e a crise na segurança pública.
01:43Há uma pesquisa que foi feita há duas semanas pela Quest, mostrando que pela primeira vez desde as medições sobre preocupação principal do brasileiro, a segurança pública foi para o primeiro lugar.
01:58Ué, mas a gente sempre teve problema de segurança pública? Sim, mas geralmente o que ficava em primeiro era a saúde ou então a corrupção.
02:07Sempre fica variando entre esses dois. A segurança pública é o bom e sólido segundo ou terceiro lugar nas preocupações dos brasileiros.
02:16Isso subiu bastante.
02:18Você já tem acompanhado aqui no Antagonista, no Narrativas, a gente falando sobre as questões da segurança pública.
02:23Na Bahia, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
02:28Houve esta semana um fato terrível, que foi esse triplo assassinato num quiosque na Barra da Tijuca, aparentemente até agora.
02:41Confundiram médicos, entre eles o irmão da deputada Sâmia Bonfim, com um miliciano,
02:48porque um dos médicos parece que tinha uma aparência física semelhante, executaram.
02:54Os executores, ou o que se suspeita que sejam os executores, já foram encontrados mortos,
03:02porque parece que o Comando Vermelho ficou muito bravo porque eles mataram as pessoas erradas.
03:08Ou seja, é uma situação gravíssima.
03:13E a gente teve agora a interferência do ministro Flávio Dino.
03:19Eu vou começar com a fala do ministro Flávio Dino sobre esses assassinatos.
03:23Falei há pouco com a nossa equipe, que está no Rio de Janeiro, e eles estão firmes, junto com a Polícia Civil,
03:33na convicção de que vão elucidar esse crime, porque há indicações já que podem conduzir
03:42à configuração da materialidade da autoria do delito.
03:47Embora seja, infelizmente, uma presença constante de milicianos e facções naquele Estado há algumas décadas,
03:56mas nós jamais banalizamos a perda de vidas humanas.
04:02Então, uma vida é sagrada. Duas, três são sagradas.
04:06E nós estamos, portanto, com muita seriedade investigando, desde o caso da vereadora Marielle,
04:11assassinada há cinco anos no Rio de Janeiro, e também esses casos diários em que há essa parceria com o governo do Estado do Rio.
04:20E, nesse caso, também enfatizo que conversei com o prefeito Eduardo Paes do Rio de Janeiro,
04:26de modo que há um mutirão hoje dos três poderes e as três esferas federativas
04:32para poder debelar essa situação grave que o Rio de Janeiro atravessa.
04:36Agora, o ministro Flávio Dino foi à Bahia.
04:40A Bahia é um Estado governado pelo PT há três mandatos e que tem a polícia que mais mata no Brasil.
04:51O Brasil tem aproximadamente seis mil e poucos assassinatos cometidos por policiais no exercício da função todos os anos.
04:59A Bahia, sozinha, responde por mil e quinhentos.
05:04E isso é uma questão consistente ao longo desses três governos do PT.
05:09Um problema que não se consegue resolver e não é tão simples.
05:14Essas, vamos dizer, ou se assume que a polícia é bandida, ou se assume que a polícia só mata bandido.
05:22E a realidade é muito mais complexa.
05:24Dessa vez, essa realidade obrigou Flávio Dino a ir até a Bahia.
05:29Lá, ele faz um pronunciamento, vou trazer aqui para vocês dois trechos diferentes.
05:36O primeiro é sobre esse maniqueísmo de querer uma posição sólida sobre o que é a polícia sem apurar o caso efetivo.
05:47É falsa ideia que a polícia está sempre certa.
05:52Porque nenhuma instituição humana está sempre certa.
05:55Perfeição no reino de Deus.
06:00Todas as instituições humanas têm seus erros, claro.
06:04Mas nós não concordamos com a ideia de que a polícia está sempre errada.
06:10Essa é uma ideia delatéria ao país.
06:14Porque é uma ideia que desestimula a ação das polícias.
06:17A virtude está no meio termo.
06:20O que é que o governador Jerônimo tem certeza que ele faz e nós fazemos?
06:25Nós punimos os maus.
06:27Eu já, nesses meses, eu, infelizmente, já puni dezenas de policiais.
06:32Da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
06:35Mas, ao mesmo tempo, nós apoiamos os bons.
06:38Então, essa é a nossa linha de trabalho para que, inclusive, haja essa redução da letalidade de um modo geral.
06:45O segundo é sobre o que Flávio Dino chama de banalização das armas.
06:51Mas nós temos também o dever de apontar causas da violência no Brasil.
06:58E uma dessas causas, eu disse, reafirmo, sublinho e direi sempre,
07:04foi o armamentismo irresponsável praticado no Brasil nos últimos anos.
07:11Esse é um dos fatores da violência.
07:13Eu sei que há pessoas que não gostam de ouvir a verdade, mas a verdade é essa.
07:19Porque essas armas foram para o feminicídio,
07:23essas armas foram para a violência no trânsito, no bar, nas famílias,
07:28e essas armas foram também desviadas para fortalecer quadrilhas,
07:34porque barateou o acesso a armas no Brasil.
07:37Ao mesmo tempo em que Flávio Dino está na Bahia, o sub dele, Ricardo Capelli, foi ao Rio de Janeiro.
07:46Ele volta, na verdade, ao Rio de Janeiro, porque ele já havia ido,
07:52antes de toda essa coisa acontecer,
07:56para anunciar conjuntamente com o governador Cláudio Castro algumas operações.
08:01Vamos recuperar isso do dia 29 de setembro.
08:04A determinação do ministro Flávio Dino, estamos aqui com toda a nossa equipe também,
08:09com a Polícia Federal, com a Polícia Rodoviária Federal,
08:13com a Força Nacional de Segurança, com a Secretaria Nacional de Segurança Pública,
08:18e uma determinação de apoiar o governo do Estado
08:23naquilo que o governo do Estado julgar necessário e adequado,
08:30num apoio absolutamente harmônico e integrado.
08:34Na próxima segunda-feira, o ministro Flávio Dino lança
08:38um programa nacional de enfrentamento às organizações criminosas,
08:43e volta a dizer, essa é uma questão interfederativa,
08:47onde o governo federal vai atuar fortalecendo a sua presença nos portos,
08:54nos aeroportos, nas fronteiras.
08:58Aquelas imagens que a gente viu são inaceitáveis.
09:04Treinamento de guerrilha urbana à luz do dia,
09:09criminosos andando com fuzis e ponto 50 à luz do dia,
09:14isso não é aceitável em nenhum lugar do mundo.
09:16Claro que essa é uma operação num território desse tamanho,
09:19que não fica só naquele local, como bem disse o governador,
09:23e a gente vai apoiar o governo do Estado
09:27em tudo aquilo que o governo julgar necessário e adequado.
09:33Bom, estes são os fatos.
09:36O que é que você pensa sobre isso?
09:38A questão da segurança é algo que atinge todos os brasileiros.
09:43A gente precisa raciocinar.
09:45Para a gente raciocinar com a cabeça livre de narrativas,
09:49eu vou trazer aqui para você qual é a narrativa da direita
09:53e qual é a narrativa da esquerda.
09:55Vem comigo.
09:59Finalmente a gente está vendo a herança maldita do bolsonarismo.
10:04Com esse fascismo, com esse fascínio por armas,
10:10isso conflagrou o Brasil.
10:13E o mais grave do bolsonarismo era aquela fantasia de morte.
10:17Vocês lembram que o povo ficava falando,
10:19ai, vamos cancelar o CPF do fulano.
10:22Tinha um governador que fala, ai, vamos mirar na cabecinha.
10:26Aconteceu o quê?
10:27As polícias, eu já acho que nem devia existir polícia.
10:32Começa daí.
10:32Polícia militar, pior ainda.
10:35Elas foram ficando mais violentas.
10:38Elas estão aí.
10:38Elas foram ficando mais violentas durante o bolsonarismo.
10:41Por que eles entendem o quê?
10:43É a hora do libero geral.
10:45É a hora do sair matando.
10:48E aí, o crime organizado, que acaba, vamos dizer, ele comete essas coisas,
10:54mas ele tem pessoas ali que são oprimidas na sociedade,
10:58ele tem a sua reação.
10:59Ele tem a sua reação.
11:02E aí, o que a gente está vendo é o ministro Flávio Dino, de uma maneira muito correta,
11:07abordando a questão do armamentismo.
11:12E eu só não acho muito correto isso dele falar que a polícia não está errada sempre.
11:15Ele deve ter a sua razão.
11:17Mas o que a gente vê também é que o bolsonarismo é perverso.
11:20A gente vê no Rio de Janeiro essa tentativa de tirar o bolsonarismo desse assassinato dos médicos.
11:27O Tarcísio chegou a mandar gente da polícia de São Paulo para lá, para quê?
11:33Querem o Marielle II?
11:35Querem que a gente acredite?
11:37Ah, não, foi tudo casualidade.
11:39Não tem nada a ver com a ligação política que essa pessoa tem,
11:43com a deputada Sâmia Bonfim, com o marido dela que atuou contra as milícias, com nada disso.
11:49Então, assim, eu espero que o governo Lula abra o olho para essas invencionices do bolsonarismo.
11:56Porque, assim, onde tem bolsonarismo tem milícia, né?
11:59E onde tem milícia tem arma e tem morte.
12:03A gente precisa cortar esse mal pela raiz.
12:09Ué, a esquerda não defendia que bandido era tudo vítima da sociedade?
12:13Olha aí, o que a vítima da sociedade está fazendo no governo do PT?
12:18Não é à toa que a gente viu aquele vídeo, vocês lembram, na eleição,
12:22de todo mundo comemorando dentro do presídio quando o Lula foi eleito?
12:26Eles estão pondo as manguinhas de fora.
12:28Eles entenderam o quê?
12:29Se o descondenado que devia estar preso virou presidente, esse é o país dos presidiários.
12:35Estão eles aí, ó, fazendo a festa no Brasil.
12:38O crime venceu, né?
12:41Eles entendem que o crime venceu para eles também.
12:43É isso que a gente está passando.
12:45E, assim, o Flávio Dino é uma palhaçada.
12:49Ele falando que o quê?
12:49Que foi o Bolsonaro o culpado por causa da arma de ter violência na Bahia.
12:55É o governo mais longo que o PT já teve.
12:59Quem aumentou a violência na Bahia foi o PT.
13:01E eu nem acho errado, porque a polícia da Bahia não está matando anjinho, não.
13:05Viu?
13:05Não está matando anjinho, não.
13:07Está matando esses anjinhos que a turma dos direitos humanos protege.
13:11Esses anjinhos, que esses sim são os assassinos.
13:14Assassino de família, ladrão, sequestrador.
13:17São esses anjinhos aí que a polícia da Bahia está matando.
13:21Eu nem acho errado eles estarem matando tanto.
13:23O que eu acho errado é o Dino ir lá, querer botar na conta do Bolsonaro,
13:28que o Bolsonaro é violento, que isso, que aquilo, que aquilo outro.
13:32No governo do Bolsonaro, eu não tinha esse problema no Bahia.
13:34Eu tinha.
13:35E, assim, as coisas acabam atingindo todo mundo.
13:40Essa história do bandido vítima da sociedade sobra para Chico e sobra para Francisco.
13:45Porque tratar o bandido feito vítima da sociedade não vai ser ruim só para a minha família,
13:50para a família de quem é de direita.
13:52Infelizmente, até em família de esquerda a gente vê a consequência disso chegar.
13:57Infelizmente, foram lá os bandidos, as vítimas da sociedade,
14:02atrás da deputada Samir Bonfim.
14:04É por isso que tem um monte de gente agora cobrando ela nas redes.
14:08Porque não defendia tanto.
14:10E agora, como é que fica isso?
14:12Mas, enfim, gente.
14:13Eu acho que tem que deixar a deputada em paz nesse momento dela.
14:17O que a gente tem que cobrar é o governo.
14:19O PT ganhou.
14:21O Brasil virou o império do crime?
14:23Pelo jeito que virou, né?
14:24Bom, e qual é a minha opinião depois de tanta narrativa?
14:34A minha opinião é que o governo comeu bola em não federalizar a crise da segurança pública
14:44há uns meses atrás, quando ela explodiu.
14:46Quando você começou a ter, ao mesmo tempo, conflitos envolvendo bandidos e polícia em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia,
14:56ficou muito claro que não era um problema desses estados, que é um problema do país,
15:02que é um problema, quem sabe, até internacional, porque esses grupos criminosos, eles têm atuação internacional.
15:09E, num primeiro momento, se fez uma aposta política muito canalha, que era de bater no governador Tarcísio.
15:19De falar que ele tinha problemas porque é bolsonarista e porque ele transformou a polícia na polícia que mais mata,
15:25o que é mentira, porque a polícia que mais mata no Brasil é a da Bahia, que é petista.
15:30Houve essa aposta, num primeiro momento, em colocar ali políticos e influencers, e, pasme, até parte da imprensa,
15:39colocando na conta do Tarcísio, tentando desgastar o Tarcísio, tentando desgastar a polícia de São Paulo,
15:45tentando pintar a polícia de São Paulo como se fosse o Esquadrão da Morte.
15:49Essa aposta foi feita quando, na verdade, já deveria o Ministério do Flávio Dino
15:56ter começado a agir na questão da federalização.
16:00A situação foi se prolongando.
16:03Os bandidos, é claro, viram essa movimentação, que, para eles, ficou favorável,
16:10porque se está a briga entre os políticos, então eles não vão se unir para vir para cima da gente.
16:15E continuaram ali com as questões deles.
16:19A gente teve, no final de setembro aí, no final do mês passado, um acelo para o governo do Rio de Janeiro.
16:28A gente tem aqui, tem esse pacote da segurança pública que o Flávio Dino tentou lançar.
16:35Ele estava reticente à ideia de federalizar.
16:38Eu não sei exatamente por quê, porque, na realidade, assim, fora do âmbito político,
16:43que é poder tratar um Estado de um jeito quando ele é favorável e de outro quando ele não é politicamente favorável,
16:51não faz muito sentido isso de você tratar cada Estado como se fosse separado.
16:57Então, a gente teve um pacote de segurança, por exemplo, que resolveu mandar dinheiro para a Bahia.
17:02Adiantava mandar mais dinheiro só para lá?
17:04Se mandar mais dinheiro para continuar fazendo o que eles estão fazendo,
17:09não vai continuar tendo o mesmo resultado?
17:12O que a gente teve no Rio de Janeiro, eu espero que o governo tenha acordado para a gravidade das coisas.
17:20Porque o ocorrido no Rio de Janeiro é algo que, assim, escapa da nossa imaginação.
17:28O que ocorreu no Rio de Janeiro é o seguinte,
17:29o crime organizado desenhou para a gente que quem manda no Brasil é o crime.
17:35A gente tem lei, a gente tem polícia, a gente tem instituições,
17:39a gente tem pessoas preparadas que dedicam a vida ao combate ao crime.
17:44E, na hora H, o crime é mais eficiente que essas pessoas.
17:48Essa história do assassinato do irmão da deputada Sâmia Bonfim
17:52é uma história que ninguém consegue nem ter sensação de justiça,
17:55porque qual é o risco que ele corria ali?
17:58Era ser parecido com o miliciano que mora ali perto?
18:02Ser parecido com alguém que o crime quer matar virou fator de risco.
18:08E não é assim parecido que você olha e fala assim,
18:12gente, eles têm um sinal muito específico que ninguém tem,
18:16tem algo muito específico que ninguém tem e por isso confundiram.
18:19Não!
18:20Meio gordinho, carequinha, de barba daquela, rente, óculos.
18:27Pronto, já é suficiente para você nem checar se é a pessoa e ir lá e matar.
18:32É assim, isso quer dizer que ali é o império do crime,
18:36eles não têm nem medo.
18:39E o que acontece depois é ainda mais maluco.
18:41Porque os criminosos de dentro da cadeia fazem uma videoconferência do tal do tribunal do crime
18:48e decidem ir atrás e matar os caras.
18:51Então você veja, criminoso preso, criminoso que está no sistema carcerário,
18:58consegue efetivamente exercer mais poder do que as autoridades estabelecidas.
19:03Porque de lá de dentro eles acham os bandidos antes.
19:08Antes do que a polícia.
19:10E assim, polícia do Rio, polícia federal, polícia de São Paulo, eles acharam antes.
19:15Eles decidiram matar antes, eles conseguiram matar a gente que estava sendo procurada pela polícia
19:20sem ser achados pela polícia também.
19:22E ainda as investigações vão continuar para ver se tem mais gente envolvida,
19:27para ver exatamente o que aconteceu ali.
19:29Enquanto a gente tem um monte de gente perdida em briga política e narrativa política,
19:34a gente chega num momento em que as coisas estão fora de controle,
19:38em que o controle precisa ser retomado.
19:41Não pode o crime ter mais poder do que o poder estabelecido.
19:46E há pessoas que vão falar assim,
19:47não, mas desde sempre foi assim.
19:50Esse discurso do desde sempre foi assim,
19:54é algo de que eu não gosto, por quê?
19:55Primeiro porque é mentira.
19:57E depois que não dá as coisas, a gravidade que elas têm.
20:02O crime organizado vem crescendo.
20:05Tem de ter um ponto de inflexão.
20:07O ponto de inflexão é esse,
20:09em que não é um Estado só colapsado,
20:11em que são vários,
20:13em que o discurso político não está sendo mais suficiente.
20:17É preciso uma união
20:19dos governantes do Brasil,
20:21e quem sabe até pedido de ajuda internacional,
20:24para a gente conseguir retomar as coisas à normalidade,
20:28que já não era boa.
20:30Porque dessa vez,
20:31as coisas fugiram completamente da normalidade.
20:35Considero inadequado o ministro Flávio Dino,
20:39num momento desse,
20:41ainda tentar alimentar essa polarização com o bolsonarismo,
20:45falar que isso tem a ver com armas,
20:47e com isso e com aquilo,
20:49para blindar o governo do PT.
20:50Não é a hora de politizar.
20:52Tudo bem que ele está sendo torpediado
20:54pelo próprio pessoal
20:55que fez o programa de segurança pública do Lula,
20:57o Fogo Amigo.
20:59Mas ele é o ministro, né?
21:01Ele é o ministro,
21:01ele é o responsável.
21:02Então, assim,
21:03espero que se retome a normalidade,
21:08e que a gente veja,
21:09mais do que discursos fortes,
21:11que a gente veja ações efetivas,
21:12porque até o momento nada, né?
21:14Bom, Narrativas Antagonistas vai ficando por aqui,
21:25fechando a semana.
21:26Muitíssimo obrigada a todos vocês.
21:28Não esqueça de deixar o seu like,
21:30de deixar o seu comentário.
21:32Quero saber qual é a sua opinião
21:34sobre a questão da segurança no Brasil.
21:37Um ótimo finalzinho de sexta,
21:39um final de semana glorioso para vocês.
21:41E até segunda.
21:42Tchau.
21:44Transcrição e Legendas Pedro Negri
22:14Tchau.
22:15Tchau.

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