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Durante encontro do Conselho de Segurança da ONU neste domingo (22), o embaixador chinês Fu Cong defendeu um cessar-fogo imediato entre Israel e Irã, destacando a importância do diálogo e das negociações para a resolução pacífica do conflito. Deysi Cioccari e Marcus Vinícius de Freitas comentaram.
Reportagem: Luca Bassani
Comentarista: Deysi Cioccari e Marcus Vinícius de Freitas

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Transcrição
00:00Sete horas e dois minutos, seguimos acompanhando o conflito no Oriente Médio.
00:05Vamos atualizar você já nesta manhã de segunda-feira com informações ao vivo dos nossos repórteres e correspondentes.
00:12A guerra no Oriente Médio preocupa muito a comunidade internacional.
00:15Países asiáticos pedem diálogo no conflito e alertam o impacto global desse conflito.
00:22Luca Bassani tem mais informações e detalhes pra gente.
00:25Pois não, Luca, bem-vindo de volta.
00:27Bom dia a você, querido Nonato, a todos que nos acompanham.
00:32Agora falaremos um pouco sobre as repercussões dos ataques e das movimentações geopolíticas na Ásia.
00:38Afinal, também é uma região estratégica com potências nucleares e países que podem, sim, interferir,
00:44seja diplomaticamente, seja militarmente, em favor do Ocidente ou do Irã.
00:49No lado japonês, nós vemos que há um pedido bastante veemente para que todos os países envolvidos
00:56busquem o diálogo através da diplomacia e que abandonem qualquer tipo de hostilidade ou atitude retalhatória
01:04que apenas prolongará esse conflito e causará sofrimento a civis e prejuízos econômicos.
01:10Agora, observando a Coreia do Norte, outro país que muitas vezes é associado ao Irã, à Rússia e à China,
01:18a televisão estatal do país disse que a agressão norte-americana é uma violação de todos os acordos do direito internacional
01:27e ele pede para que a comunidade internacional justa intervenha a ponto de evitar com que um conflito como esse
01:34se repita nessa região, mandando também o apoio ao regime iraniano, à Coreia do Norte,
01:39que já fez algumas declarações parecidas durante as últimas semanas,
01:43enquanto a guerra ainda estava apenas entre Israel e os iranianos.
01:47E, por fim, a China também pede para que haja um momento de desescalada
01:53e que ambos os países busquem a diplomacia como uma maneira de resolver o conflito,
01:58já que eles prevêem que, caso isso continue acontecendo, o risco de transbordar esta guerra
02:05a outras regiões do mundo é muito grande.
02:08Não podemos esquecer que a China tem atuado diplomaticamente de forma bastante intensa
02:13para evitar com que o conflito se estenda pelo Oriente Médio
02:17ou até mesmo haja o fechamento do Estreito de Hormuz,
02:20considerando que o país depende de forma muito crítica de tudo aquilo que vem a partir desta rota.
02:27Ontem nós falávamos aqui que cerca de 40 a 50% do petróleo consumido internamente na China
02:32é proveniente dos países do Golfo Arábico e também do próprio Irã,
02:37o que é um fechamento ou uma guerra prolongada poderia atrapalhar a sua própria economia.
02:42Então, os chineses buscando a diplomacia, seja no Conselho de Segurança,
02:46seja nas suas declarações do Ministério das Relações Exteriores,
02:50para que isso possa ser resolvido de forma pacífica.
02:53Por enquanto, como dissemos anteriormente, ainda estamos à espera de uma resposta iraniana,
02:59algo que foi prometido pelo líder supremo Ali Khamenei
03:02em uma fala feita para a população iraniana durante as últimas horas
03:07e também pelo próprio representante iraniano nas Nações Unidas,
03:12que ontem também mostrou toda a sua indignação perante o ataque norte-americano
03:17dentro do Conselho de Segurança.
03:19Obviamente que ficaremos de plantão, assim como ficamos durante o último final de semana,
03:23para mostrar todas as movimentações e tudo aquilo que poderá acontecer
03:26como repercussão, inclusive econômica, dentro deste momento bem intenso no Oriente Médio.
03:34Muito obrigado, Luca Bassani, trazendo essas informações direto da Europa aqui para a gente.
03:38Eu já vou convidar aqui também os nossos comentaristas de hoje,
03:41Deise Siocari e também o professor Marcos Vinícius de Freitas.
03:45Bom, Deise, a gente estava esperando mesmo essa manifestação dos líderes
03:49assim que houve o ataque americano, o primeiro a se pronunciar foi o britânico Keir Starmer,
03:55mas hoje vários outros já se manifestaram, ontem mesmo tivemos isso.
03:58E agora os países asiáticos pedindo mais diálogo.
04:01O governo brasileiro também chegou a falar em ataque à soberania do Irã
04:06por parte dessa ação dos Estados Unidos.
04:10É um momento, né, Deise, em que a gente espera realmente essa manifestação de líderes
04:14e a gente tem alguma divisão aí, alguns apoiando a ação americana
04:18por causa do programa nuclear e outros entendendo que é uma violação mesmo, né?
04:22Bom dia e bem-vinda.
04:23Bom dia, Nonato, bom dia aos amigos da Jovem Pan, professor Soraya.
04:28Então, a gente tem alguns conflitos, inclusive, entre as manifestações dos líderes, né?
04:35O presidente Lula teve essa declaração aí um pouco favorável ao Irã, né?
04:40Isso já gerou algumas contestações aqui.
04:42Na Europa, a gente vê o Macron aí pedindo um pouco de diplomacia,
04:47mas a gente vê a Europa perdendo um pouco de força nessa questão da mediação de conflitos, né?
04:52Aqui em relação ao Brasil, a grande preocupação também se refere ao preço do petróleo,
04:58porque agora com essa entrada dos Estados Unidos aí no conflito,
05:01a gente deve ver uma consequência muito maior aqui para o Brasil,
05:05mas o fato é, e o professor com certeza pode falar muito melhor sobre isso,
05:10mas o fato é que o Brasil, ele segue errando em relação à diplomacia, né?
05:15O Brasil segue deslizando.
05:17E é muito interessante observar esse caminho que o Brasil vem adotando,
05:21porque um dos motes da campanha do presidente Lula
05:25e um dos grandes objetivos, um dos grandes palanques que fez ele se eleger,
05:31foi dizer que resgataria essa diplomacia que o Brasil supostamente teria perdido na presidência anterior, né?
05:38E agora ele comete esses deslizes, consequentemente, um atrás do outro, né?
05:43Então agora esse apoio aí ao Irã tem sido mais um deslize.
05:47O fato é que o Brasil agora com essa entrada, com essa escalada dos Estados Unidos no conflito,
05:52ele deve sofrer umas consequências aí bem maiores,
05:54principalmente em relação à subida do preço do petróleo, né, Nonato?
05:59Professor Marcos Vinícius, enquanto os países asiáticos então pedem mais diálogo, né,
06:05entre os principais atores, Israel e Irã,
06:07nesse domingo tivemos a reunião do Conselho de Segurança da ONU
06:12em que esses vários atores acabam utilizando a visibilidade desse conselho
06:18para colocar ali seus pontos de vista, né, seus interesses,
06:22mas de fato pouco se vê ali uma rodada de negociações, né?
06:28Eu queria que o senhor trouxesse até uma análise da importância desse encontro
06:32em meio a esse momento de fragilidade que se encontra o Conselho.
06:38É muito difícil na reunião do Conselho você, de fato, conseguir uma deliberação,
06:46porque todas as vezes que você tem a questão de Israel envolvida,
06:53você tem automaticamente o veto dos Estados Unidos e com o veto a discussão não vai adiante
07:00nesse processo todo.
07:02Então, e isso acontece não só com Israel, existem outros casos em que China,
07:08em que Rússia, França, Reino Unido utilizam do poder de veto
07:12para que as discussões não tenham ali o impacto de outras medidas que pudessem vir a ser tomadas.
07:21É por essa razão que se discute há muito tempo uma alteração no Conselho de Segurança das Nações Unidas
07:29ou até mesmo uma alteração no poder de veto.
07:32Até porque, se nós pensarmos no Conselho de Segurança das Nações Unidas,
07:37existe uma super representação da Europa com o Reino Unido e França,
07:42que são dois países importantes, mas não são os mais relevantes hoje em dia
07:46nessa mudança do contexto global.
07:49E as Nações Unidas têm o problema de ter um orçamento pequeno,
07:54o Departamento de Bombeiros de Nova Iorque, se eu não me engano, tem um orçamento maior,
07:59que o das Nações Unidas, e também o fato de que,
08:03como não existe uma liderança global neste processo todo,
08:08e o sistema global é anárquico, cada um pode fazer aquilo que deseja,
08:13em princípio fica muito difícil de você conseguir com que os países
08:18também tomem resoluções muito definitivas,
08:21até porque eles começam a pensar no seu próprio futuro.
08:25se estas medidas forem adotadas, o que isso pode representar para mim,
08:31como país, no futuro?
08:33Então existe muito essa questão de cada país analisar e ver como a sua pele
08:40poderia ser exposta na medida que for tomada.
08:44Então estes são os impeditivos que fazem aí com que as Nações Unidas
08:48tenham uma efetividade um pouco relativa.
08:54E também o fato de que, até mesmo o secretário das Nações Unidas,
08:59quando perde algumas coisas, também não pode fazer isso de uma maneira muito incisiva.
09:04E aí

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