Um pássaro feito de lixo. Uma natureza “morta” que fala sobre o presente. Nas impactantes obras de Thomas Deininger, o que à distância parece vida selvagem, de perto revela-se como um amontoado de resíduos descartados na natureza. A ilusão de ótica nos provoca e nos acusa.
Utilizando materiais rejeitados, o artista atualiza o conceito de natureza morta, transformando-o em uma denúncia visual sobre a crise ambiental e o consumo desenfreado. Assim como o artista brasileiro Mundano, que usa cinzas de queimadas em murais, Deininger nos lembra que a arte também é uma forma de resistência.
Se continuarmos nesse ritmo, será que o futuro da fauna vai sobreviver apenas em esculturas de plástico?