- anteontem
Em meio à tensão entre governo e Congresso sobre o decreto do IOF, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, repudiou os ataques sofridos pelo presidente da Câmara, Hugo Motta. Nas redes sociais, a ministra afirmou que "o debate, a divergência, a disputa política fazem parte da democracia. Mas nada disso autoriza os ataques pessoais e desqualificados contra o presidente da Câmara". Gleisi ainda disse que "não é assim que vamos construir as saídas para o Brasil". A bancada do Linha de Frente, coordenada por Fernando Capez e com comentários de David Andrade, Henrique Krigner, Guilherme Mendes e Mônica Rosemberg, analisa os desdobramentos do tema.
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no X:
https://x.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#LinhaDeFrente
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no X:
https://x.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#LinhaDeFrente
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00E é claro, tá quebrando um pau por causa desse IOF.
00:06Em meio à tensão entre o governo e o Congresso Nacional sobre o decreto do IOF,
00:16a ministra de Relações Institucionais, Glaze Hoffman, repudiou os ataques
00:23que o presidente da Câmara, Hugo Mota, vem sofrendo pela milícia digital.
00:30Isso aí nas redes sociais.
00:32É.
00:34A ministra afirmou que, abre aspas,
00:38o debate e a divergência e a disputa política fazem parte da democracia,
00:44mas nada disso autoriza os ataques pessoais e desqualificados quanto o presidente da Câmara.
00:50Glaze ainda diz que não é assim que vamos construir as saídas para o Brasil.
00:56Quem tem, tem medo.
00:57O líder do governo na Câmara, José Guimarães, também se posicionou nas redes sociais
01:04e afirmou que, apesar do revés sofrido pelo governo, nada justifica os ataques pessoais à Mota.
01:12Estão disciplinadinhos, hein?
01:14O deputado ainda diz que, abre aspas,
01:17como qualquer representante em uma democracia plena,
01:21Hugo Mota tem o direito de defender suas convicções.
01:24Fecha aspas.
01:26Mônica Rosenberg.
01:28O Lula deve ter dado uma pegada na turma aí para falar, vamos resolver esse negócio aqui,
01:37porque se jogarem o presidente da Câmara dos Deputados contra nós,
01:41o que está ruim, fica pior.
01:44É, Mônica, quando a gente está num buraco, a melhor coisa é parar de cavar, né?
01:49Queria te ouvir.
01:50É isso aí, Capês.
01:52Boa tarde, boa tarde aos colegas de bancada,
01:54boa tarde a você que, nessa quinta-feira, está aqui acompanhando o Linha de Frente na Jovem Pan.
01:58E o que realmente parece é que houve uma instrução
02:02para que os parceiros do governo se manifestassem em apoio ao Hugo Mota
02:08para que ele não se sinta abandonado.
02:10E, realmente, a gente precisa separar as coisas, né?
02:12Ataques pessoais são muito tóxicos.
02:16Não é bom para a democracia, não é bom para o debate.
02:19O debate já anda tão raso.
02:21Agora, é a linguagem das redes sociais.
02:24O problema é que, hoje, a política está sendo feita nas redes sociais.
02:27Eu não vou nem entrar na discussão, no mérito de é devido ou é indevido.
02:32Mas, hoje, a campanha de defesa do IOF está nas redes sociais.
02:36Houve aí uma grande campanha, uma união de influenciadores
02:39com uma campanha orquestrada, organizada, do nós contra eles,
02:43dos ricos contra os pobres.
02:45Isso é um perigo.
02:47E com essa linguagem, que é o que traz engajamento no algoritmo,
02:50que é uma linguagem carregada de raiva, de oposição, de rancor.
02:56E esse tom que está sendo atribuído hoje à política
02:59e que, infelizmente, esvaziou as ruas,
03:01porque, hoje, a briga acontece nas redes, acontece no digital,
03:05tudo isso acirra a polarização.
03:07Não ajuda o debate importante que a gente precisa fazer
03:11a respeito de se se deve ou não haver o IOF.
03:14Onde é que faz os cortes?
03:16O debate saiu desse lugar, foi para um lugar da raiva.
03:18E aí, os ataques pessoais, a quem quer que seja,
03:21não ajudam a entender o que é melhor para o Brasil.
03:24Pois é, Guilherme Mendes, essas milícias digitais,
03:28pode ser de esquerda, pode ser de direita.
03:31Na verdade, muitas vezes, tem até robôs.
03:33É um bando de acelerados aí que não tem outra alternativa
03:39a não ser, na covardia da escuridão do seu quartinho,
03:45enviar ali os ataques.
03:46Está claro que o Hugo Motta deve ter mandado um recado.
03:49Controle os seus animaizinhos aqui,
03:52porque, senão, o Congresso vai retalhar.
03:55Meu querido Guilherme Mendes,
03:58o governo fez certo?
04:00Ele fez errado em baixar o decreto aumentando o IOF?
04:03Estou te perguntando.
04:05Fez errado em gastar 64 bi,
04:08pelo menos está no orçamento para o ano que vem,
04:11de emenda parlamentar,
04:12dar dois ministérios e não controlar o Congresso Nacional.
04:15Fez errado em gastar tanto
04:17que a arrecadação tributária chegou num ponto
04:19que ninguém mais aguenta.
04:21E agora fez certo de acalmar o Hugo Motta?
04:24Fala para nós, Guilherme Mendes,
04:25você que tem sempre uma palavra de carinho para esse governo,
04:29solta seu coração.
04:30Bom, boa tarde, Capês, amigos aqui da bancada,
04:33amigos da audiência.
04:35Capês, acho que não se trata propriamente de acalmar o Hugo Motta.
04:39Sem dúvida, a ministra Greise Hoffmann tomou um tom institucional,
04:43até porque se espera que,
04:45de uma pessoa responsável pela articulação do governo junto ao Congresso,
04:48a postura seja sempre diplomática.
04:50Acho que foi isso que ela fez,
04:52até porque, como a Mônica aqui bem colocou,
04:54a questão dos ataques pessoais,
04:57eles são nocivos e são repreensíveis em qualquer hipótese.
05:03Mas, no fundo, o que tem aí é uma disputa política
05:06e, sobretudo, uma disputa de narrativas.
05:08O que o governo percebeu é que o Congresso cometeu um grande erro
05:13e foi pego de calça curta
05:15numa das maiores incongruências do debate econômico recente.
05:20Qual é?
05:22O Congresso cobra do governo a redução de gastos
05:24até para conseguir equilibrar as contas públicas, não é?
05:29E, em contrapartida,
05:30toma uma medida extremamente impopular.
05:34Não vi ainda dados de pesquisas oficiais falando disso,
05:39mas a gente conversa nas ruas.
05:4190%, quase 100%, aliás, eu não vi ninguém
05:44que defendesse o aumento do número de deputados
05:47num ano pré-eleitoral.
05:50Isso, com certeza, embora o Congresso tenha dito
05:52que não haveria o aumento de gastos,
05:54vai impactar, sim, o orçamento,
05:56porque são assessores, são carros, são gabinetes,
05:58são verbos de representação, enfim.
06:00Pode ser que não aumente por exercício de 2026,
06:03mas vai aumentar no futuro.
06:05Então, o governo percebeu essa incongruência.
06:07Como é que me cobra disciplina fiscal,
06:09me cobra redução de gastos,
06:11e justifica isso barrando o IOF,
06:13e, em contrapartida,
06:14continua gastando bilhões nas emendas
06:17e propõe um aumento de 513 para 531 deputados.
06:22Isso caiu nas ruas,
06:23e à medida em que o corte do IOF impactou diretamente
06:28o plano do governo para reequilíbrio das contas,
06:31alguém tinha que ser culpado por essa situação.
06:34Então, o governo, como a Mônica bem colocou,
06:35num ataque frontal,
06:37estimulou o nosso contra eles,
06:39dizendo, olha,
06:40esse Congresso é quem está promovendo e estimulando o gasto.
06:43Eles é que têm emendas parlamentares,
06:46eles é que querem aumentar o número de deputados.
06:48Nós, o governo, queremos ao contrário.
06:50Nós queremos o quê?
06:52Isenção de IR para os mais pobres, de 5 mil reais.
06:55Nós queremos aumento do IOF
06:57para aqueles que pagam mais com as suas operações financeiras.
06:59E aí deflagrou o que a Mônica chamou aqui de nós contra eles,
07:03ricos contra pobres,
07:04que, na verdade, não é nenhuma mentira.
07:07Quando a gente fala de justiça tributária,
07:09ou de reequilíbrio tributário,
07:10é exatamente isso.
07:11Quem tem menos, paga menos imposto.
07:14Quem tem mais, paga mais.
07:16E isso é, sim, um nós contra eles.
07:18Agora, é um nós contra eles
07:20que a gente precisa entender
07:21como é que a população vai perceber.
07:23Me parece que, nesse caso do aumento de deputados,
07:28a população está, sim, ao lado do governo,
07:30está, sim, ao lado do presidente,
07:32que, ao que eu sei, vai vetar essa proposta.
07:36Aí fica a questão.
07:37Então, o Congresso vai ter peito e coragem
07:40de derrubar o veto presidencial
07:41e aí chancelar ainda mais a sua ideia de aumento da gastança?
07:46A ver.
07:47Essas são cenas dos próximos capritos.
07:49E aí também vale uma menção, né, Capês?
07:50Essa pauta, ela ganhou reforço até mesmo
07:54de nomes de proeminência da oposição, né?
07:58O senador Cleitinho, ontem, antes de ontem,
08:01em um desses programas de entrevistas,
08:03bateu muito duro no aumento e disse o seguinte,
08:06eu, nesse caso, estou ao lado do presidente Lula
08:08e vou pedir a ele, pessoalmente, que vete a proposta.
08:12Então, me parece que essa questão aí
08:15de aumento de número de deputados não tem lado.
08:17É uma unanimidade.
08:18O Brasil inteiro é contrário.
08:20Muito bem.
08:21Quando a gente pensa que o Guilherme Mendes está concluindo,
08:23ele retoma o fôlego e já dá mais uma esticada.
08:26É um maratonista, mas tá bom.
08:28Falou bonito, mas me deixou cheio de dúvidas.
08:31Falou, o povo está ao lado do governo.
08:33Então, por que o governo está com 57% de rejeição?
08:36Também não entendi.
08:37Não, nesse ponto.
08:37O povo está ao lado do governo.
08:39Nesse ponto, nesse ponto.
08:39Não está ao lado do governo em ponto nenhum, pelo visto.
08:4157% contra?
08:44Aí eu te pergunto.
08:45Segundo, nós estamos caminhando por uma dívida pública
08:48de um trilhão de reais.
08:53A dívida pública dos Estados Unidos é gigantesca.
08:56Está chegando a 38 trilhões.
08:57Hoje está no New York Times, que era 29 trilhões.
09:00Eu acredito que está errado, que deve ser 38 trilhões mesmo.
09:03Mas eles estão pagando de juros só 3% do PIB.
09:07Nós estamos pagando de juros 6% do nosso PIB.
09:12Nós temos mais ou menos uns 11 trilhões de reais.
09:14Nós estamos pagando 1,2...
09:17Não, 997, 1 trilhão de reais.
09:21Então, nós estamos pagando um altíssimo percentual do PIB
09:24que ameaça a nossa rigidez econômica.
09:271 trilhão de dívida.
09:29Estamos com o governo dando ministério para o Centrão,
09:33pagando toda a emenda parlamentar que o Centrão quer,
09:36porque não tem coordenação política.
09:38E agora quer aumentar a tributo e quer jogar agora ricos contra pobres.
09:43Está, inclusive, hoje, se não me engano, no Estadão,
09:46que virou uma estratégia, a nova narrativa é jogar rico contra pobre.
09:50Só que rico no Brasil é quem ganha mais de 27 mil reais.
09:52Vai pegar toda a classe média.
09:54Ô, Davi, faz um contraponto,
09:57porque não é possível que o nosso querido Guilherme Mendes,
10:01que, enquanto eu estou falando, gesticula, mostra, protesta,
10:04e vai ter direito à sua réplica,
10:07só falta dar um soco na mesa, por favor, não faça isso.
10:09Eu queria ouvir você, Davi Andrade.
10:12Olha, boa tarde, Capês.
10:13Boa tarde aos nossos companheiros aqui de mesa.
10:15Boa tarde à nossa grande audiência.
10:18Esse discurso, esse discurso de presidente,
10:21de candidata a presidente de DCA, né?
10:24Nós contra eles, né?
10:26Esquerda contra direita, pobres contra ricos, né?
10:29Esse capítulo IOF, esse discurso da ministra Gleisi,
10:34em relação ao Hugo Mota,
10:36é mais um capítulo dessa novela que é muito ruim, né?
10:39É uma novela tenebrosa dessas relações do governo com o Congresso.
10:44E um capítulo dessa relação foi esse desastre do IOF, né?
10:48Vem me falar que IOF é um tributo que incide só sobre ricos
10:51e que vai beneficiar pobres.
10:54Esse IOF que foi aí, o objeto do decreto,
10:57que foi revogado pela Câmara,
11:00atinge, inclusive, crédito rural.
11:04Títulos destinados a financiamento do agronegócio.
11:08Como é que você vai dizer, então,
11:09que um tributo que incide na base das relações do agronegócio,
11:14comida na mesa,
11:15pode não impactar o mais pobre?
11:17Então, um tributo que incide e que vai favorecer o mais pobre?
11:19Então, esse discurso é muito ruim.
11:22É muito pobre esse discurso.
11:23É discurso de nós contra eles.
11:26E isso tem esgaçado mais ainda essas relações.
11:29De alguma maneira, pelo bem ou pelo mal,
11:32o Congresso deu uma freada nesse capítulo do IOF.
11:34Olha, mais tributo não, capês.
11:36Desde o primeiro dia desse governo,
11:38são contabilizadas 24 medidas de aumento da carga tributária.
11:42Diferentes, em diferentes contextos.
11:44Piscofins, crédito tributário,
11:46aumento disso, aumento daqui, taxa de blusinha,
11:49taxa de não sei mais o quê, 24 medidas.
11:51Esse ano, a sociedade brasileira já pagou 2 trilhões de tributos.
11:562 trilhões de tributos.
11:59Récordes de arrecadação que não conseguem cobrir,
12:03como você muito bem disse, o tamanho do déficit.
12:05E nós vamos continuar afiançando isso?
12:07Nós vamos continuar achando que é isso mesmo,
12:09que é bom para nós?
12:10Um governo descontrolado,
12:12graça do jeito que quer gastar,
12:14um orçamento ígido,
12:17despesas obrigatórias totalmente vinculadas.
12:19É essa estrutura de Estado que a gente quer?
12:22Então, eu não consigo ver como isso pode ser positivo para o Brasil.
12:27Enquanto sociedade, a gente continuar mantendo
12:29esse estado de coisa, um governo desse tamanho,
12:33inchado, gastador,
12:35gerando só déficit e gerando inflação.
12:37Gerando Selic a 15%.
12:39Não é com Selic a 15%, né?
12:41É isso.
12:42Pois é.
12:43Henrique Ligre, não falta o governo assumir a responsabilidade?
12:45Não é o governo que está conduzindo a administração do país?
12:50Por que o governo não arquitetou uma reforma administrativa?
12:56Por que o governo não faz uma...
12:58arruma de vez a questão da disfunção entre salários,
13:03absolutamente incompatibilidade,
13:04super salários de um lado, poucos salários do outro,
13:07uma gastança...
13:08Por que o governo não faz uma articulação com o Congresso Nacional
13:11para gastar menos emenda parlamentar?
13:13Não tem autoridade?
13:13Não vou pagar as emendas parlamentares.
13:16Não é prioridade.
13:17Por que o governo não acelera as privatizações,
13:20não estimula a segurança jurídica
13:22para vir aqui investimento público-privado,
13:25nas parcerias público-privadas,
13:26para investimento de fora?
13:28Por que o governo insiste em aumentar tanta arrecadação
13:31para asfixiar as empresas,
13:34gerar desemprego,
13:35e com isso ter que aumentar ainda mais as despesas
13:37com assistencialismo?
13:39Está fácil jogar a culpa nos ricos?
13:41A culpa é sempre dos outros?
13:44E nunca é do governo?
13:45Eu queria entender,
13:46porque o Guilherme Mendes diz
13:46são os ricos que são culpados disso aqui no Brasil.
13:50Então, manda os ricos embora do Brasil,
13:53ficamos só nós.
13:54Queria te ouvir.
13:55Exato, Capiz.
13:56Esse é o padrão PT de governo.
13:58A culpa é sempre dos outros,
13:59a culpa é sempre dos fatores externos,
14:02é do desmatamento,
14:03é do clima,
14:05é da economia americana,
14:06é de quem for a culpa,
14:09mas nunca do PT,
14:10nunca do próprio governo.
14:12E vamos falar a verdade aqui,
14:13não fizeram reforma administrativa,
14:15não fizeram outras políticas,
14:17nesse sentido, econômicas,
14:19para poder aliviar a carga tributária
14:21nas costas do trabalhador,
14:22nas costas dos mais vulneráveis,
14:25economicamente falando,
14:26porque não quiseram.
14:27Essa é a grande verdade.
14:29A gente pode olhar para a verdade nua e crua,
14:31a gente não precisa colocar firula,
14:33nem mesmo otimismo aqui.
14:34Vamos encarar como ela é,
14:36a verdade como ela é.
14:37Não quiseram fazer.
14:38Quiseram gastar,
14:39quiseram apostar numa narrativa de
14:42somos o governo da reconstrução nacional,
14:45somos o governo da união,
14:46vamos colocar o Brasil no centro
14:48das discussões mais importantes.
14:50Nada disso deu certo.
14:51E agora,
14:51diante desse fracasso,
14:53que é esse governo Lula 3,
14:54eles precisam de uma narrativa política
14:56e eleitoral para 2026.
14:59Essa questão da...
15:01Vamos abrir o olho aqui e perceber.
15:03Toda essa questão da taxação BBB,
15:06que eles estão chamando,
15:06bilionários, bancários,
15:08e também o último B aí,
15:12as bets,
15:13que eles querem colocar,
15:14não é nada mais,
15:15nada menos,
15:16do que a construção
15:17de uma narrativa para 2026.
15:19Qual é a narrativa?
15:21De que o governo Lula
15:22e o governo do PT
15:23é o único que está se colocando
15:25contra os interesses
15:27dos capitalistas malvadões,
15:29daqueles que querem explorar,
15:31daqueles que são os bilionários,
15:32daqueles que são os empresários,
15:34daqueles que ganham dinheiro
15:36à custa do suor do trabalhador.
15:38Como se a gente ainda estivesse
15:39na Revolução Industrial,
15:40como se nós já não estivéssemos
15:42experimentando aí
15:43a quarta dimensão do capitalismo
15:44em que o dinheiro
15:45é essencialmente virtual.
15:48Essa realidade toda é ignorada.
15:50A gente volta lá para trás
15:51uns 200 anos na história.
15:53Mas é uma construção eleitoral,
15:55é narrativa,
15:56não é uma questão
15:57meramente econômica.
15:59Por quê?
16:00É claro,
16:00essas medidas vão ter
16:02impactos econômicos, sim.
16:03O que faz a gente entender
16:05que isso é uma construção
16:06de narrativa?
16:07Porque se tivesse
16:08um real interesse
16:09de melhorar a vida
16:10dessas pessoas,
16:11outras medidas
16:12teriam sido tomadas antes.
16:13Se tivesse um real interesse,
16:16nós não teríamos pessoas
16:17muito próximas
16:19ao presidente Lula
16:20envolvidas em questões,
16:21por exemplo,
16:22como os desvios do INSS.
16:24Nós não teríamos pessoas
16:26envolvidas em outros escândalos
16:27que a gente foi identificando
16:30ao longo desse período,
16:31muito menos nessas políticas
16:32perigosíssimas
16:33que a gente tem visto agora.
16:34Então, é narrativa eleitoral
16:36para 2026.
16:37O PT quer apostar
16:39porque já não consegue
16:40mais comprovar
16:41que é o que se preocupa
16:42com o Nordeste.
16:42O PT secou no Nordeste.
16:45Não consegue mais defender
16:46que é o grande defensor
16:48dos pobres.
16:49Não consegue.
16:49Porque também os pobres
16:51estão sofrendo bastante.
16:52Você tem uma série
16:53de outros fatores
16:54que o PT perdeu espaço
16:56até para outros partidos
16:57de esquerda.
16:58Nesse sentido,
16:59eles querem se colocar.
17:00Nós somos os únicos
17:01interessados
17:02em te defender
17:03dos interesses
17:04exploratórios
17:05imperialistas
17:06do capitalismo malvadão.
17:08Essa é a narrativa
17:08que eles vão querer construir
17:09para 2026
17:10e é por isso
17:10que eles estão colocando
17:11aí e fazendo isso.
17:12É por isso
17:13que levantaram agora
17:14esse novo site aí
17:15de Influenciadores com Lula.
17:17E aí vem Glaze dizer
17:19pega leve, pessoal,
17:20não vamos xingar no pessoal,
17:21mas faz uma milícia digital
17:23como você estava organizando
17:24aqui agora.
17:25Pois é.
17:25E milícia digital
17:27não faz baixar
17:28o preço dos alimentos
17:29nem corta desperdício
17:31de dinheiro público,
17:32muito menos mordomias
17:33em viagens.
17:35Mônica Rosenberg,
17:36não é questão
17:37de cismar com A ou com B,
17:39mas irrita profundamente
17:41quando o governo
17:42não assume
17:43as suas responsabilidades.
17:45Isso.
17:46Então, não,
17:47vocês massacraram
17:49os Yanomamis,
17:51estão destruindo a Amazônia,
17:52colocaram 40 artistas
17:54fazendo um jogalzinho.
17:55Vamos defender a...
17:58Estava até bonitinho.
18:00E aí você...
18:01Assim, o que me...
18:02Eu não consigo compreender.
18:04Nos últimos dois anos,
18:05durante esse governo,
18:07foram desviados
18:08mais de 4 bilhões de reais
18:11de aposentados
18:13e pensionistas do INSS.
18:15A culpa é do Bolsonaro.
18:17Em vez de procurar
18:18atribuir culpa aos outros,
18:19o governo já estruturou
18:21algum tipo
18:22de responsabilização eficaz.
18:24Quem roubou
18:25esse dinheiro
18:26está preso?
18:27Quem roubou
18:28esse dinheiro
18:28está processado criminalmente?
18:31Como é que está
18:31as investigações?
18:33A AGU já ingressou
18:34com as ações
18:35contra a Contag
18:36e a Conafer?
18:38Ou ficaram de fora
18:39as duas que são suspeitas
18:40dos maiores desvios?
18:42E sempre atribui
18:43responsabilidade ao terceiro.
18:45Quer dizer,
18:45foram os ricos
18:46que desviaram
18:474 bilhões dos pobres?
18:49Então,
18:50esse discurso
18:50nós contra eles
18:51parece mais
18:52a leitura
18:53do Manifesto Comunista
18:54de 1848
18:56do Marx e Engels.
18:58Vamos atualizar
18:59o negócio, né?
19:00Ou será que vamos
19:01continuar,
19:02como diz o saudoso
19:03Roberto Campos,
19:04distribuindo pobreza
19:05num país socialista
19:07e assistencialista?
19:08Eu quero ouvir você,
19:09porque o Guilherme Mendes
19:10não para de acenar aqui,
19:11ele está fora da câmera.
19:13Só falta ele agredir a gente,
19:15você vai falar daqui a pouco,
19:16aqui é linha de frente,
19:18a gente gosta do confronto.
19:19Vai, Mônica,
19:20vai você agora.
19:21Então, Capê,
19:21só fazendo uma ressalva
19:22em tudo isso que você falou,
19:24foram ricos, sim,
19:25que roubaram os pobres
19:26no INSS,
19:26porque essas pessoas
19:27que lideram essas entidades,
19:29nós sabemos
19:30que são pessoas ligadas
19:30a gente muito grande.
19:32Então,
19:32não foi Peixinho Pequeno
19:33que cometeu
19:34esse grande roubo
19:35do INSS.
19:36Mas,
19:37voltando,
19:37realmente,
19:38essa questão,
19:38a covardia
19:39desta campanha
19:40de ricos contra pobres
19:42é muito,
19:43muito,
19:43está recebora.
19:45Por quê?
19:45A hora que o governo diz
19:47ou os ricos pagam mais impostos
19:49ou nós vamos ter menos
19:50políticas públicas
19:51para os pobres
19:52e ele coloca um contra o outro,
19:54ele está esquecendo
19:55que existe um terceiro lugar
19:56de onde podem ser feitos cortes
19:58que é justamente
19:59nesses privilégios,
20:01nos supersalários,
20:02no valor das emendas
20:04que aumentou
20:04absolutamente
20:05de uma forma
20:06desmedida e desnecessária.
20:07Então,
20:08há cortes
20:09que podem ser feitos
20:10e que não vão
20:11necessitar
20:12de um aumento
20:13de impostos
20:13e não vão implicar
20:15na queda
20:16de políticas públicas
20:17de um governo
20:17assistencialista
20:18que nós sabemos
20:19que não vai cortar
20:20nos serviços
20:21à população.
20:22Está certíssimo.
20:23Agora,
20:24ele gera mais
20:25um problema.
20:26Quando você fala
20:27que se você
20:28não aumentar imposto
20:29você não consegue pagar
20:30e que os ricos
20:31não querem isso,
20:32ele se esquece
20:33que o pobre
20:34paga imposto
20:35no Brasil
20:35e paga muito.
20:37Há muitos impostos
20:38que incidem
20:38sobre os pobres
20:39e que lhes custam caro.
20:42Então,
20:42essa narrativa
20:43de que só o rico
20:45paga e que o rico
20:45não quer mais pagar imposto
20:46porque o rico
20:47não está olhando o pobre
20:48é muito errada.
20:51Achar que o empreendedor,
20:52que o capitalista,
20:53malvadão,
20:54que é o empreendedor,
20:55que é a pessoa
20:55que tem dinheiro,
20:56quer que o seu funcionário
20:57não tenha saúde,
20:58não tenha educação,
21:00é falso isso,
21:01isso é mentira.
21:02Achar que os pais
21:03dos alunos
21:03querem que o professor
21:04tenha o seu salário
21:05reduzido
21:07e que não quer
21:08que ele tenha
21:08boas condições,
21:09é falso.
21:10As pessoas necessitam
21:12que aquelas
21:13que estão ao seu entorno
21:14estejam bem,
21:15só existe paz
21:17se ela for para todos.
21:18Então,
21:19esta narrativa
21:20é perigosa,
21:21ela é covarde
21:22e o governo
21:23precisa, sim,
21:24assumir o seu papel,
21:26primeiro,
21:26de união,
21:27o governo do amor,
21:28cadê?
21:28E, segundo,
21:29a responsabilidade
21:30de ser o gestor
21:31e de fazer o bem.
21:33para os ricos
21:33e para os pobres.
21:35É isso aí.
21:36E ser coerente
21:37com o que defendeu
21:38no Supremo Tribunal Federal
21:40e pedir para as plataformas
21:42retirarem
21:43os ataques,
21:44distorções
21:45e fake news
21:46espalhados por suas milícias
21:48digitais
21:49nas plataformas
21:50contra o presidente
21:50da Câmara dos Deputados,
21:52Hugo Motta.
21:52Já que defende o controle,
21:54exerça esse controle
21:55adequadamente.
21:57Guilherme Mendes,
21:58você sorri,
22:00sempre aparenta calma,
22:01mas eu sei que tem um vulcão
22:03prestes a entrar
22:04em erupção.
22:05Com vocês,
22:06Guilherme
22:07Cracatoa Mendes.
22:09Vou ser muito rápido
22:10que falaram tantas coisas,
22:11eu não sei em que país
22:12é esse que a Mônica
22:13está falando,
22:14em que você tem
22:14trabalho escravo,
22:16trabalho infantil.
22:17A semana passada,
22:18uma trabalhadora
22:19recebeu
22:20150 mil reais
22:21de indenização
22:21de uma das grandes
22:22empresas de produção
22:23de proteína animal
22:25porque ela foi impedida
22:27de sair da linha de produção
22:28grávida de gêmeos.
22:29As duas crianças morreram
22:30e ela ficou 15 dias
22:31internada
22:32porque ninguém prestou socorro.
22:34Ela precisou pegar um ônibus
22:35para ir para o hospital
22:38porque ele foi negado
22:39até mesmo o atendimento.
22:41Então, quer dizer,
22:41nesse país,
22:42esse é o país
22:43que o rico
22:43quer o bem do pobre,
22:44quer defender a saúde do pobre.
22:45Não, mas isso é falta
22:46de fiscalização.
22:47Isso nós estamos falando
22:50uma das maiores empresas...
22:51Um momentinho, Guilherme,
22:52produção,
22:53divida a tela,
22:54Guilherme Mendes
22:55com a palavra,
22:57mas a Mônica espera
22:58para depois apartear
22:59que já vi que vai sair
23:00um confronto entre os dois.
23:01Eu só estou colocando
23:02porque de verdade
23:03eu gostaria
23:04que o capitalismo brasileiro
23:05fosse esse que você colocou,
23:06Mônica,
23:07de respeito
23:07à individualidade,
23:09aos direitos,
23:11à jornada de trabalho,
23:12às condições dignas de trabalho.
23:13Eu não vejo nada disso,
23:15de verdade.
23:15e nós estamos falando
23:17de uma das maiores empresas
23:19do Brasil e do mundo.
23:20Eu não estou falando
23:21de mina de carvão,
23:24eu não estou falando
23:24de exploração de garimpo,
23:27não,
23:27nós estamos falando
23:28de uma das maiores cidades
23:29do Brasil,
23:30mais urbanizadas,
23:31uma das maiores empresas
23:31do mundo,
23:32com compliance,
23:33com RH,
23:34com tudo mais,
23:35e aconteceu isso aqui.
23:37Guilherme,
23:37nós estamos discutindo
23:38do Brasil,
23:39você está falando
23:39de uma mulher grávida
23:40que uma empresa...
23:41Ô irmão,
23:42põe o pé aqui no chão.
23:43Eu estou falando...
23:44Nós estamos falando
23:44da dívida de um trilhão,
23:45do governo,
23:46do desgoverno,
23:47você está falando
23:48de um caso
23:48de uma mulher grávida?
23:49Vamos citar tantos homicídios
23:51ocorreram no Brasil,
23:51então, também?
23:52Vamos citar,
23:52e aí contra a narrativa
23:53a gente vem com números,
23:54eu pergunto aqui
23:55à bancada,
23:56isenção de IR até 5 mil,
23:58beneficia quem?
23:59Rico ou pobre?
24:00Vocês são contra ou a favor?
24:02Totalmente.
24:02Esse é um ponto.
24:03Espera aí,
24:04então posso falar?
24:04Segundo.
24:05Você perguntou?
24:05Não, não,
24:06eu só quero botar as perguntas.
24:06Deixa eu fazer as perguntas,
24:08faz as perguntas então,
24:09porque essa isenção
24:10que você está falando
24:11vai custar uma grana
24:12para o contribuinte,
24:13vai gerar desemprego,
24:14vai cair no bolso do pobre.
24:15Mas segue aí.
24:16Agora o pobre,
24:17eu acho que preferia
24:18ficar isento de imposto.
24:19O rico talvez...
24:20O pobre quer emprego,
24:21o pobre quer ter emprego,
24:22estabilidade,
24:23controle inflacionário,
24:25controle de gastos públicos.
24:27E por isso que o desemprego
24:28é o menor do que o histórico.
24:28Mas pera um pouquinho,
24:29coloca a Mônica Rosa em América,
24:31eu sou só o âncora,
24:32não sou debatendão.
24:33Então eu não sei...
24:33Não, tá vendo?
24:33Mas deixa eu fazer
24:34só uma observação.
24:35Por favor, por favor.
24:37Contra fatos,
24:38não há argumentos.
24:38Pode interromper.
24:39Davi Andrade vai para frente.
24:41Não, vamos seguir.
24:42Não, não, deixa Davi Andrade.
24:43Calma, não, não,
24:43pera um pouquinho.
24:44Porque o Guilherme Mendes,
24:46ele faz aquela técnica
24:47de transformar
24:48a quantidade em qualidade.
24:49Então ele joga
24:50500 perguntas,
24:51você esquece da primeira.
24:52Vamos debater uma a uma?
24:54Vamos lá.
24:54Isenção do imposto
24:55para até 5 salários.
24:57São contratos?
24:57Qual é o tamanho dessa...
24:58Vamos lá.
24:59Qual o tamanho dessa conta?
25:01O governo tem condições,
25:02capacidade financeira
25:03de fazer esse favor
25:05nesse momento,
25:06antes de fazer a lição de casa?
25:07Não.
25:08Ou ele está vomitando
25:09uma série de assistencialistas
25:10que ele não pode pagar?
25:11Por favor.
25:12Ele está fazendo o favor
25:13com o boné alheio.
25:14Sabe como é que é
25:15esse favor dele aí?
25:16Nesse pacotão,
25:17colocar uma tributação,
25:19dentre outras,
25:20uma tributação
25:21sobre dividendos.
25:22De novo,
25:23sobre essa alegação
25:24de nós contra ele.
25:25De quem que ganha dividendos?
25:26Espera aí,
25:27calma lá
25:27que eu vou lhe falar.
25:28Eu vou dizer
25:29da minha experiência
25:30aqui como empresário
25:31que sou.
25:31Me considero empresário
25:33porque tenho
25:33um escritório de advocacia
25:34com 40 pessoas lá dentro.
25:36Eu pago
25:37o meu escritório
25:3840% de tributos
25:39sobre receita.
25:42Dentro desses tributos
25:43sobre receita,
25:44tudo que eu ganho,
25:45tudo que o escritório ganha,
25:46nós pagamos 40%.
25:48O que o governo
25:49quer fazer?
25:50No momento em que
25:51eu distribuo
25:52esse recurso
25:52que eu já tributei
25:53dentro da minha empresa,
25:54já paguei 40%,
25:56eu vou ter que pagar
25:57mais 10% ou mais 15%.
25:58Quase uma bitributação.
25:59O que eu vou fazer?
26:00Totalmente.
26:01Bitributação mesmo.
26:02E o seu funcionário
26:03não vai pagar.
26:04Ah,
26:04meu funcionário
26:05não vai pagar.
26:05Aqui vai 5 mil
26:06não vai pagar.
26:07Exatamente isso.
26:07Você acha que o empresário
26:08que vai ter...
26:09Davi Andrade,
26:10a pergunta do...
26:11Calma, calma.
26:12Agora é a pergunta
26:12do Guilherme Mendes.
26:14O seu empregado
26:15não vai pagar.
26:16É você.
26:16Mas no momento
26:17que você paga
26:18e aumenta a sua despesa,
26:19você não vai mandar
26:20o seu empregado embora?
26:21Não, o dinheiro vai nascer
26:23na árvore,
26:24vai cair como maná dos céus,
26:26que eu vou pagar
26:27os 15%.
26:27Se ele precisar
26:28do empregado,
26:28ele vai continuar
26:29com o empregado,
26:30porque o que garante
26:30emprego não é tributo,
26:31é necessidade econômica.
26:32Aí tem nada a ver.
26:34Não tem um negócio,
26:34os empresários
26:35tem um negócio,
26:36tem uma conta, Guilherme.
26:37Que foi a falácia
26:38da reforma trabalhista.
26:39Vamos exonerar a folha
26:40e aumentar o emprego.
26:41Exonerar a folha
26:41e não gerar um emprego.
26:42Guilherme,
26:43mas existe uma coisa
26:44que é muito real, Guilherme.
26:44Isso aí não é real.
26:45O que garante emprego
26:46é a atividade econômica
26:47aquecida.
26:48Se você aumentar
26:49as demandas
26:49do seu escritório,
26:50você vai contratar mais.
26:51Quer dizer que
26:51na última linha
26:52eu dou prejuízo
26:53e continuo trabalhando.
26:54Mas calma,
26:55mas peraí.
26:55É isso.
26:56Eu estou só no banheiro.
26:57Atenção,
26:58atenção, calma, calma.
27:00Guilherme,
27:01a palavra está com você.
27:03Vamos falar um de cada vez.
27:05O Davi Andrade
27:07fez uma colocação
27:08no seguinte sentido.
27:09No momento que você
27:10aumenta a carga tributária
27:12e chega num ponto
27:13de insuportabilidade,
27:15ele é obrigado
27:15a cortar despesas.
27:16E aí você diz,
27:18ele não vai cortar despesas
27:19porque ele tem necessidade
27:21do funcionário.
27:22Mas se a necessidade
27:23não coexistir
27:25com a capacidade
27:26de pagamento,
27:27isso vai gerar
27:28o desemprego.
27:29Então,
27:29eu gostaria que vocês
27:30debatessem
27:31nesses dois pontos.
27:32Você diz que
27:33a necessidade
27:34faz com que
27:34ele não vá demitir.
27:36Mas se ele não tiver
27:36a capacidade
27:37porque o governo
27:37gastou tanto
27:38e exigiu tanto
27:40de tributos,
27:41vai gerar desemprego,
27:43o desemprego
27:43gera a queda
27:44da arrecadação
27:45e sobra menos dinheiro
27:46para o assistencialismo.
27:47Esse é o ciclo
27:47vicioso.
27:48Eu quero que você
27:49defenda a posição
27:50com o Davi Andrade
27:52na tela
27:52e depois que você
27:53falar,
27:54ele faz a réplica,
27:55senão quem está
27:55no rádio
27:56não consegue ouvir.
27:57Por favor,
27:59pode dividir a tela
27:59e Guilherme Mendes
28:00com a palavra.
28:01não tenha dúvida
28:02que alguém
28:03vai pagar essa conta.
28:04Agora,
28:04entre o frentista,
28:06aliás,
28:06até eu quero mandar
28:07um abraço
28:07para o outro dia,
28:08eu fui parar a gasolina,
28:09o pessoal falou,
28:09eu assisto
28:10linha de frente,
28:11meus parabéns.
28:12Você,
28:12frentista,
28:13que está me ouvindo,
28:13que ganha menos
28:14de 5 mil reais,
28:15se você tem essa isenção,
28:16você não vai pagar.
28:17Agora,
28:17o Davi,
28:18que tira lucros
28:19e dividendos
28:19não só do escritório,
28:21mas também de ações,
28:22vai pagar.
28:23E hoje não paga
28:24quem,
28:24por exemplo,
28:25recebe capital
28:27por ter investido
28:28em ações.
28:29Você que está em casa,
28:30tem ações?
28:31Você paga esse tipo
28:32de tributo?
28:32Não,
28:32não paga,
28:33porque primeiro,
28:34você não ganha
28:34e segundo,
28:35você não tem ações.
28:36Então,
28:36é óbvio que alguém
28:37vai pagar.
28:38Agora,
28:38eu estou do lado
28:39daqueles que defendem
28:40que aqueles que têm
28:41excedente de capital
28:42investem,
28:43compram ações
28:44e têm um ganho financeiro
28:45na linha daquilo
28:46que o Kregner falou,
28:47da quarta onda
28:47do capitalismo,
28:49paguem um pouquinho,
28:49não precisa ser muito.
28:51Agora,
28:51eles não trabalham,
28:52compram as ações,
28:53recebem o dinheiro.
28:54Eu prefiro que o trabalhador
28:55que levanta todo dia,
28:58bullying,
29:00sofre todo tipo
29:02de agressão,
29:03excedente de imposto,
29:04tá?
29:04Eu sou quem defende
29:06esse tipo de situação.
29:08Mas tem outros
29:08que acham que não,
29:09que aquele que fica
29:10na tela do computador,
29:11compra e vende,
29:11compra e vende,
29:12compra e vende,
29:12compra e vende,
29:13esse não paga nada,
29:14porque afinal,
29:15ele está gerando
29:17muita riqueza
29:18para o país.
29:19Especular não gera
29:21nada de riqueza.
29:22Tá bom.
29:22Então,
29:22é isso que o Davi falou.
29:23Agora,
29:23deixa ele falar também,
29:24senão você monopoliza
29:25a palavra,
29:26não é debate.
29:26Davi Andrade,
29:28com a palavra,
29:28que o Guilherme Mendes
29:29não explicou,
29:30repito,
29:31é no momento
29:32em que o nível
29:33de despesas
29:35e muitas vezes
29:36de desperdício,
29:37de má gestão
29:38de dinheiro público
29:39chega a tal ponto
29:40que a arrecadação
29:41tributária promoveu
29:42um esgotamento
29:43do contribuinte
29:44e não pode ir além,
29:46como é que você vai
29:46bancar e fazer
29:47a justiça social
29:48que ele está pleiteando?
29:50Eu quero que você explique
29:51e depois eu quero
29:51o Krigner falar
29:52e a Mônica Rosenberg
29:53para girar
29:54e chegar de novo
29:55no Guilherme Mendes.
29:56Aqui todo mundo
29:57tem que falar,
29:58mas tem que ter
29:58o contraponto.
29:59Ele falou,
29:59agora ele tem que ouvir.
30:00Essa que é a questão,
30:02essa grande questão
30:03que envolve
30:04o socialismo,
30:05né?
30:05O socialismo acaba
30:07quando o dinheiro
30:07dos outros acaba.
30:08Então vão dando favores.
30:10É como se dinheiro
30:11nascesse em árvore.
30:12Alguém vai pagar a conta
30:13e não é o governo
30:15que paga a conta,
30:16gente.
30:16Somos nós
30:17enquanto sociedade.
30:18se eu tributo
30:19o empresário
30:20até o limite
30:21da exaustão,
30:22ou a empresa
30:23vai perecer,
30:24vai acabar,
30:25os empregos
30:25que ele gera
30:26em parte
30:26também vão acabar.
30:28Então não tem essa
30:29de, ah,
30:29vou tirar do riquinho
30:30para dar para o pobre.
30:32Isso é discurso
30:33de candidato
30:34de presidente de DCA,
30:35gente.
30:36Isso não existe
30:36no mundo prático,
30:37no mundo real.
30:38Se eu estou chegando
30:39num ponto
30:39em que os empresários
30:40não conseguem mais
30:41gerar receita,
30:43ou eles perecem,
30:44acabam com a empresa,
30:45ou vão mudar,
30:46vão sair do país.
30:47E quem vai perder?
30:49No final das contas,
30:50o que adianta
30:51eu ter uma isenção
30:52de 5 mil reais
30:53se eu não tenho salário?
30:54O Guilherme faz
30:55uma réplica rápida
30:56e eu quero ver
30:57o Henrique Kringner.
30:58Não,
30:58em tese,
31:00em tese,
31:01o que o Davi
31:01está falando é verdade.
31:03Mas no fundo,
31:04no fundo,
31:04volto a falar,
31:06o que determina
31:06a quantidade de emprego
31:08e sobretudo
31:08o valor de salário
31:09não é tributo.
31:11O que determina
31:11é a atividade
31:12econômica aquecida.
31:13Se você tem demanda,
31:15você contrata
31:15e vai diluir
31:16esses custos
31:17da contratação.
31:18E aqui nós não estamos
31:19falando de trabalho escravo,
31:20não estamos falando
31:20de formalidade,
31:21porque o empresário,
31:22antes de mandar embora,
31:23que seria o último,
31:25a última das medidas,
31:27ele cai para a informalidade,
31:29ele cai para a pejotização,
31:31ele vai fugindo
31:32da questão tributária.
31:33Vamos ser sinceros,
31:34né, gente?
31:35Nós não estamos aqui
31:35falando com criança.
31:36E, aliás,
31:37uma outra coisa,
31:38na medida em que vocês
31:39falam de narrativa,
31:40uma das maiores narrativas
31:41que existe hoje no Brasil
31:42é a CLT.
31:43você que entra
31:44na rede social,
31:45o pessoal tira até sarro,
31:47ah, você é CLT,
31:47você é CLT,
31:48justamente para quê?
31:50Vamos jogar
31:50por trabalho
31:51só por tarefa,
31:52vamos tirar a parte
31:53da previdência social,
31:55vamos tirar a parte
31:56dos encargos
31:56sobre a folha
31:57e vamos ridicularizar a CLT
31:59como se ser empregado
32:00formal fosse um fracasso.
32:01Muito bem.
32:02É isso que a gente vê
32:02nas redes.
32:03Ou eu estou mentindo?
32:04Muito bem.
32:05Henrique Kriegner,
32:06não é questão
32:06de estar mentindo aqui,
32:08graças a Deus,
32:09ninguém está mentindo,
32:10muito menos você
32:11que é coerente
32:12com as suas posições,
32:14embora eu considere
32:15algumas delas equivocadas,
32:16mas é minha opinião.
32:18Agora, eu queria o seguinte,
32:19Kriegner,
32:20quando o Guilherme Mendes
32:21fala que é importante,
32:23que é a atividade econômica
32:24que gera demanda,
32:26ele se esquece
32:27que para que a atividade
32:28econômica seja forte
32:30e gere demanda,
32:32você tem que ter um Estado
32:33que intervenha menos
32:35na economia,
32:36senão você tem um Estado
32:37forte e a sociedade fraca,
32:39porque nos Estados Unidos,
32:41qual foi a linha
32:41desenvolvida pelos Estados Unidos
32:43desde, principalmente
32:44no início dos anos 80
32:45com o Ronald Reagan?
32:48Ou seja,
32:48você diminui um pouco
32:49a taxação,
32:52diminui um pouco
32:52os tributos,
32:53estimula a sociedade
32:54a produzir por si só
32:56e você vai gerar emprego
32:57e naturalmente
32:57se aquece a economia.
33:00Quando começou
33:00os governos democratas
33:02nos Estados Unidos
33:03com excesso de assistencialismo,
33:05a inflação pulou
33:06para 600%
33:07e hoje
33:08a dívida americana
33:10é uma dívida impagável
33:11a ponto que
33:12os bondes americanos
33:14no mercado
33:14estão assustando,
33:15ninguém está querendo,
33:16todo mundo vendendo.
33:17Será que eu estou
33:18errado nesse raciocínio?
33:19Eu queria que você
33:20fizesse esse contraponto.
33:21A Mônica Rosenberg,
33:23que é uma brilhante
33:24advogada formada
33:25pela USP
33:26e filha de um dos maiores
33:27economistas do país,
33:29quer se manifestar.
33:30E o Guilherme Mendes,
33:31que é muito inteligente,
33:32tem argumento para tudo,
33:33vai tentar justificar
33:35o injustificável.
33:36Eu quero te ouvir.
33:37É que esses argumentos
33:38capês do governo
33:40e alguns que o Guilherme
33:41traz aqui também
33:42vêm junto com esse
33:43cheirinho de naftalina,
33:45um negócio tão antigo,
33:46tão já fora do contexto,
33:48porque cometem sempre
33:50o mesmo erro.
33:51O governo federal
33:51faz isso de uma vez,
33:54é constante,
33:54é o padrão.
33:56Olham para a questão
33:56econômica
33:57ou olham para o contexto
33:59e escolhem um ponto
34:00e acham que aquele um ponto
34:02é um ponto isolado.
34:03O que eu quero dizer com isso?
34:04Essa questão
34:05da empregabilidade,
34:07do ambiente
34:08favorável ou não
34:10para novos negócios,
34:11para novos investimentos,
34:12leva em consideração
34:13uma série de outros fatores.
34:15Ou seja,
34:16você tem no Brasil aqui
34:17um lugar onde
34:19os empresários
34:20vão ter uma maior taxação.
34:22Aí está falando ali
34:23de atividade econômica.
34:25Vamos considerar
34:25o dado aí
34:27oficial
34:27de que até 2030,
34:29praticamente
34:2928%
34:31das vagas
34:32de trabalho
34:32no Brasil
34:33vão ser substituídas
34:34por alguma tecnologia
34:35de inteligência artificial
34:36ou alguma tecnologia
34:38de internet,
34:39alguma coisa motorizada.
34:40Nós estamos falando
34:41de 28%,
34:42quase 30%
34:43das vagas de trabalho.
34:45E esses que têm
34:45essa tal isenção
34:46aí dos 5 mil,
34:47daí,
34:48esses 30%
34:50não são os grandes banqueiros
34:51ou os PHDs
34:52que vão perder
34:53os que estão fazendo
34:53mais de 5 mil.
34:54A maior parte
34:55vai ser disso aí,
34:56vai ser automatizada.
34:58Você tem esse contexto
34:59de automatização
35:00que já está chegando
35:01para varrer
35:01essas vagas de emprego.
35:03Você tem o contexto
35:03da instabilidade jurídica.
35:05Você tem o contexto
35:06da instabilidade também
35:07da insegurança pública
35:08que a gente vê
35:09no Brasil.
35:10E você tem o contexto
35:11de um governo
35:12que cria um imposto novo
35:13a cada 37 dias.
35:14Então,
35:14é nesse contexto
35:15que aí você começa
35:16a fazer a pergunta.
35:18Tá bom,
35:18vale a pena manter
35:19as suas contas
35:20e as suas operações
35:21aqui no Brasil?
35:23Aqui na fronteira,
35:24Argentina,
35:25ali,
35:25investindo cada vez mais
35:27em redução de impostos
35:28para empresas,
35:29para empresários,
35:30falando para os bilionários,
35:31venham para cá.
35:32O Paraguai fazendo isso
35:33sem nem ao menos
35:34requerer residência
35:36desses caras
35:37para levarem o dinheiro
35:38para lá.
35:39A gente tem isso
35:39no Chile,
35:40a gente tem isso
35:41todos os países
35:42e aí a curva de Laffer
35:44vem justamente explicar isso.
35:45Os países que investiram
35:46em redução de impostos
35:48para aqueles que têm ali
35:49a influência
35:50no meio produtivo,
35:51esses tiveram
35:52aumento de arrecadação.
35:53Isso aconteceu na Irlanda,
35:55é o caso da Irlanda,
35:56é o caso do Chile,
35:57está sendo o caso agora
35:58da Argentina,
35:59que tem tido um resultado
36:00muito positivo,
36:01ainda que prematuro,
36:02mas é muito positivo.
36:04Foi o caso
36:04da presidência
36:05dos Estados Unidos
36:06ali durante o governo
36:07Reagan também.
36:08Enfim,
36:09são vários os exemplos
36:10que a gente vê por aí,
36:11mas o Brasil segue
36:12na contramão
36:12por essa visão antiga,
36:14antiga,
36:15essa visão
36:15completamente antiquada,
36:17uma visão desatualizada
36:18do que é
36:19a força de trabalho,
36:21a produtividade
36:22de uma nação
36:22como o Brasil hoje.
36:23é isso que dá
36:24a preocupação,
36:25até quando que a gente
36:26vai ficar pensando
36:27na revolução industrial,
36:29achando que
36:29a força trabalhadora
36:31é só operador de máquina.
36:32Nós temos uma série
36:33de outros campos agora
36:35que essas pessoas
36:35poderiam estar sendo
36:36redirecionadas
36:38ou trabalhando
36:39de uma maneira
36:39a atrair investimentos
36:40para empresas
36:41que fariam esse tipo
36:42de trabalho.
36:43E a gente fica aí
36:44nessas políticas,
36:45lenga-lenga,
36:45que não dá resultado
36:46e, na verdade,
36:47só atrasa
36:48e tira aqueles
36:49que querem investir
36:50aqui no Brasil.
36:51Agora, Mônica Rosenberg,
36:53o que o Guilherme Mendes
36:54não está enfrentando,
36:56fala da mulher grávida
36:57que foi demitida,
36:58o sujeito que roubaram
36:59o relógio dele
37:00do Trombadinha,
37:01no picadinho,
37:02mas o que ele
37:03não está enfrentando,
37:04eu gostaria que ele falasse,
37:05que vai ser a vez dele
37:06daqui a pouco,
37:07em 2027,
37:10estão projetando,
37:11no final de 2025,
37:13agora,
37:13final de 2025,
37:15estão projetando
37:15uma dívida
37:16de 8 trilhões
37:19de reais
37:19e 500 bilhões
37:22de dívida,
37:24devendo 8 trilhões,
37:268,5 trilhões
37:27no final de 2025.
37:30Isso vai chegar
37:30a 82%
37:32do nosso produto
37:33interno bruto
37:34e de todas
37:34as nossas riquezas
37:35é dívida.
37:37Nós estamos pagando
37:376% de juros ao ano
37:40e em 2027
37:41não vai ter mais espaço
37:43para verbas discricionárias,
37:45ou seja,
37:45ninguém vai poder investir.
37:47Então,
37:48falar muito,
37:49jogar rico
37:49contra pobre
37:50me parece
37:51um discurso
37:53para enganar
37:53a população,
37:54criar uma certa
37:56demagogia
37:57que vai contra
37:58os números,
37:58enquanto isso,
37:59está todo mundo
38:00caminhando
38:01em direção
38:01ao oceano
38:03num encantamento
38:05de flautas.
38:06Eu queria que você
38:06fizesse uma análise,
38:08porque o Guilherme Mendes
38:09está anotando tudo
38:10aqui,
38:10pesquisando,
38:11e com certeza
38:12ele vai fazer
38:12o contraponto
38:13para a gente equilibrar
38:14esse debate,
38:15mas eu quero
38:15ouvir você agora.
38:16Então, Capês,
38:16justamente o que está
38:18faltando
38:18é o estudo
38:19dos números,
38:20é o estudo
38:21da ciência econômica
38:22e a gente se mantém
38:24na narrativa.
38:25Eu quero entrar
38:25no gancho
38:26que o Kringner
38:27trouxe aqui
38:27da questão do trabalho
38:28e muita gente
38:29se esquece
38:30que hoje
38:30os fundos
38:31de pensão
38:32que pertencem,
38:33portanto,
38:34a funcionários
38:34são donos
38:35de grandes
38:36nacos
38:37das maiores
38:38empresas do Brasil
38:39e olha a inversão,
38:41não é o grande
38:41capitalista malvadão,
38:42o capitalista
38:43é o dono
38:44do fundo de pensão
38:45que é o empregado.
38:47Então,
38:47tudo isso hoje
38:48está muito confuso
38:49e aí o Guilherme
38:50querido
38:51trouxe o caso
38:52da BRF
38:53que é uma empresa
38:53seríssima,
38:54com compliance
38:55seríssimo,
38:56uma das grandes
38:57empresas onde as pessoas
38:58gostam de trabalhar
38:59com investimento
39:00nos seus funcionários,
39:01um caso
39:02que aconteceu
39:03onde houve um erro,
39:04houve uma falha,
39:05já foram tomadas
39:06medidas de punição,
39:07já foram tomadas
39:07medidas para que isso
39:09não aconteça,
39:09foi feito um treinamento
39:10de novo no nível
39:11de gestão.
39:12Por quê?
39:13Porque o empresário
39:13não quer que isso
39:14aconteça,
39:15as empresas
39:15não querem isso
39:16e aí ele foi irônico
39:18e falou,
39:18ah,
39:18eu gostaria de viver
39:19num Brasil
39:20onde não houvesse
39:20trabalho escravo,
39:21eu também,
39:22um país onde teve
39:24quatro gestões,
39:25agora está na quinta
39:26gestão de PT
39:27e continua havendo
39:28esse tipo de coisa,
39:30o governo populista
39:31que deixa tudo isso
39:32acontecer,
39:33não pode vir dizer
39:34que é o governo
39:35que defende os pobres,
39:36são políticas,
39:37formas de fazer política
39:38e seguidamente,
39:40não foi só o governo Lula
39:41agora,
39:42o governo Bolsonaro
39:43também errou,
39:44teve políticas
39:44às vezes populistas
39:45que não resolviam
39:46o problema
39:47e nós estamos
39:48há décadas
39:49com esses problemas
39:49todos que não vão
39:51ser resolvidos
39:52achando que é
39:52o pobre contra o rico,
39:54essa dicotomia
39:55é ruim para ambos,
39:57precisamos olhar
39:58quais são os problemas,
39:59fazer uma análise técnica,
40:00não procurando culpado,
40:02procurando solução,
40:03como resolve
40:04e parar de dizer,
40:05ah,
40:05mas a culpa é de vocês,
40:06a culpa é deles,
40:07só vai resolver,
40:08hora que todos entenderem
40:09que a gente tem que
40:10sentar na mesma,
40:11sentar na mesma mesa
40:12como a gente faz aqui
40:13e discutir as soluções
40:15porque a situação
40:16realmente está cada vez pior,
40:18a taxa de juros subindo,
40:20o mundo inteiro
40:21de cabeça para baixo
40:21e cada vez mais
40:23a discussão
40:24deixa de ser técnica,
40:25ela sai do racional,
40:26ela está no emocional,
40:27ela está no visceral
40:29e assim a gente
40:30não vai resolver o problema.
40:32Para exercer
40:32seu direito de réplica,
40:34Guilherme Mendes.
40:35Eu sempre procuro
40:37fazer uma discussão técnica,
40:38veja lá,
40:39a gente vai falar
40:40aqui na frente
40:41depois da Argentina,
40:42mas o Kriegner citou
40:43e ele falou,
40:44olha,
40:44cai tributo,
40:45aumenta atividade econômica,
40:46aumenta lucro,
40:47aumenta emprego,
40:48isso é a lógica
40:50do neoliberalismo.
40:53A pior bolsa
40:54de valores do mundo
40:54no primeiro semestre
40:55foi a Argentina,
40:56o índice Merval
40:57caiu 30% em dólar
40:59e em peso argentino
41:0119,9%,
41:02ou seja,
41:03essa ideia
41:03de vamos liberar
41:05o mercado
41:05e ele vai se autorregular,
41:07vai crescer,
41:08gerar emprego,
41:08gerar riqueza,
41:09nós estou trazendo
41:10o dado oficial.
41:12A pior bolsa
41:12de valores do mundo
41:13no primeiro semestre
41:14de 2025
41:15foi a Argentina.
41:16Então,
41:17talvez,
41:17essa desregularização
41:19não esteja indo tão bem.
41:21E a segunda,
41:22a terceira,
41:23a quarta,
41:24são países todos
41:25neo...
41:26Tem a lista aqui,
41:27se quiser a gente abre,
41:28olha,
41:29a brasileira
41:29foi a sétima melhor.
41:30A brasileira
41:32foi a sétima melhor.
41:32Pode terminar sua fala.
41:33Então,
41:34eu acho que...
41:34Não, não,
41:35não é um exemplo,
41:35é um dado econômico.
41:36A Mônica falou aqui,
41:38vamos trazer,
41:39vamos trazer dados econômicos,
41:41vamos trazer ciência.
41:41A esquerda usando a bolsa,
41:43a esquerda usando a bolsa,
41:44os valores como...
41:45Eu acho que...
41:46Eu não,
41:46quem usou foi o Krigner,
41:47não sou eu.
41:48Estão todos muito ansiosos,
41:50mas a palavra está com o Guilherme Mendes,
41:52para concluir,
41:53esse é um assunto
41:53que nós já esgotamos completamente.
41:55Sim.
41:56Faça o seu encerramento,
41:58nós vamos falar agora
42:00de outros assuntos também.
42:01Sim, senhor.
42:02Termine a sua réplica...
42:02Não, não tem réplica.
42:04Dizendo que a situação econômica está ruim na Argentina.
42:06O IR...
42:06Piorou com o Javier Mendes.
42:09Não, eu não sei,
42:10eu não estou morando na Argentina.
42:11Mas veja lá,
42:12veja lá.
42:13Agora,
42:13o dado da bolsa de valor...
42:15O que está lá?
42:15Está feliz.
42:16Opa,
42:16agora...
42:18Nós vamos falar da Argentina daqui a pouco.
42:19Mas olha só,
42:20bom,
42:21isentar IR não são contra.
42:22Agora,
42:23a pergunta é,
42:24taxa Bete de 12 para 18,
42:26são contrários também?
42:27Ou essa não é uma medida que o apostador
42:29tem que ter direito de pagar menos imposto,
42:31não é verdade?
42:32Isso aqui está no pacote do governo.
42:33Isso aqui é rico contra pobre?
42:35Eu não sei,
42:36gostaria também de ouvi-lo
42:37se vocês acham que passar de 12 para 18
42:39é alguma coisa impopular
42:41ou que não deveria ser feito.
42:42Porque essa é uma medida que o governo colocou
42:44e o Congresso derrubou.
42:45Então,
42:45quando se coloca que o Congresso,
42:47em alguns pontos,
42:48está indo contra o interesse nacional,
42:49eu acho que esse aqui é um exemplo
42:51bastante eloquente.
42:53Mas enfim,
42:53Capês,
42:53retoma aí,
42:54depois a gente fala disso.
42:55Muito bem.
42:56Vamos mudar de assunto,
42:57porque isso aqui,
42:5847 minutos,
43:00prememos o assunto.