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  • há 6 dias
Após se reunir com lídereres nesta quinta (29), Hugo Motta pediu que Lula esteja presente na discussão sobre o IOF. O presidente da Câmara disse que se o governo federal acionar o Supremo Tribunal Federal será um ”caminho equivocado”. Dora Kramer e Cristiano Vilela comentam.

Assista ao programa completo: https://www.youtube.com/watch?v=9c5FcZZJjME

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Transcrição
00:00Depois de se reunir com líderes, o presidente da Câmara, Hugo Mota, pediu a presença de Lula nas discussões sobre o aumento do IOF.
00:08O repórter André Anelli chega agora ao jornal Jovem Pan.
00:11O deputado ainda alertou que o governo recorrer ao judiciário.
00:15Seria uma medida equivocada? É isso, André? Bem-vindo. Bom trabalho pra você.
00:21É isso mesmo, Tiago. Boa noite. Bom trabalho pra você também.
00:24Boa noite a todos aqui no jornal Jovem Pan.
00:27Essas declarações do presidente da Câmara, Hugo Mota, soaram como uma ameaça ao Poder Executivo.
00:34Ele afirmou que um possível questionamento da derrubada do decreto que institui o aumento do IOF iria abalar a relação com o Legislativo.
00:43Aqui no Congresso já são pelo menos 20 medidas protocoladas com o objetivo de impedir essa manobra liderada pelo Ministério da Fazenda.
00:52A pasta, por sua vez, alega que existe previsão de arrecadar pelo menos 20 bilhões de reais em 2025
01:00e que os recursos extras são necessários pra manter o funcionamento dos serviços públicos.
01:07Mesmo assim, Hugo Mota estipulou um prazo de 10 dias para o governo, então, apresentar uma alternativa contra o aumento do IOF.
01:16Caso contrário, a medida será derrubada aqui no Congresso e um eventual questionamento da decisão no STF, segundo ele, pode levar a uma crise institucional.
01:27Se o governo caminha no sentido de querer resolver aquilo que é decisão parlamentar com o Poder Judiciário, eu penso que piora bastante o ambiente aqui na casa.
01:38Tanto é que nós não tomamos a decisão, porque tanto eu como o presidente Davi poderíamos ontem ter pautado o PDL.
01:44Com certeza teria sido aprovado aqui e no Senado, mas nós não fizemos isso. Por quê?
01:49Porque nós queremos construir a solução com o governo.
01:52A medida que aumenta o imposto cobrado em transações como compra de moeda estrangeira, remessas ao exterior, operações de crédito e uso de cartão de crédito internacional
02:06foi anunciada, a gente relembra, pelo governo na quinta-feira da semana passada.
02:11Hugo Mota voltou a criticar a falta de diálogo com o Congresso para a tomada dessa decisão
02:18e chamou de gambiarra a tentativa de cobrar as despesas públicas com esse reajuste do IOF.
02:26Mas eu penso que a equipe econômica do governo é quem tem o respaldo e a responsabilidade dada pelo presidente da República
02:34de poder discutir essas alternativas.
02:36O que o Congresso está, e eu senti um ambiente de muita convergência hoje na reunião de líderes,
02:40é disposto a encarar pautas que antes eram pautas praticamente impossíveis de serem faladas aqui.
02:47Isso demonstra o sentimento que a Câmara tem de poder ajustar realmente as contas públicas.
02:53E eu penso que o governo tem que aproveitar esse momento para não tomar uma medida pontual de aumento de impostos,
02:59usando até um tributo que tem questionamento sobre a sua legalidade ou não,
03:04muitas vezes ali transparecendo uma atitude pontual, não uma coisa estruturante, meio que uma gambiarra.
03:12Essas declarações foram dadas por Hugo Mota horas após uma reunião entre ele, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
03:23e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
03:26O encontro, realizado às pressas na noite de ontem, não resultou em nenhum consenso.
03:31De um lado, a Fazenda continua insistindo na necessidade do reajuste do IOF.
03:37E do outro lado, aqui o Congresso se opõe a qualquer tipo de aumento de impostos.
03:43Hugo Mota cobrou a presença do presidente Lula nessa discussão.
03:48Nós precisamos discutir a vinculação das nossas receitas,
03:51nós precisamos discutir uma reforma administrativa que traga mais eficiência para a máquina pública,
03:57porque só isso irá ajudar a melhorar o ambiente econômico
04:01para que o Brasil possa ter cada vez mais a condição de explorar o seu potencial.
04:10E diante de tanta pressão, não só do presidente da Câmara, mas também do Senado,
04:16o ministro Fernando Haddad desabafou durante uma cerimônia de criação de um assentamento no Paraná.
04:21Haddad afirmou que servir ao governo Lula é interessante, por maior que seja o sofrimento.
04:28Mas a gente destaca com mais profundidade essa sofrência do ministro daqui a pouco aqui no Jornal Jovem Pan.
04:36Tiago.
04:36Você volta daqui a pouquinho, André, trazendo também a visão do governo em relação a essa discussão com o Congresso Nacional.
04:42Vou chamar já a nossa comentarista Dora Cramer, daqui a pouquinho aqui nos estúdios o Cristiano Vila lá também.
04:47Tudo bem, Dora? Bem-vinda?
04:48Bom, imagina que tenha comentário para todos os gostos desse embrólio que se meteu o governo com o Congresso Nacional.
04:55Agora, eu queria perguntar para você também um outro ponto.
04:57O Hugo Mota diz que se aproxima do governo, quer ouvir o governo,
05:02mas não sei se o perfil dele mudou um pouco, ele está um pouco mais arrojado,
05:08um pouco mais destemido, peitando o governo.
05:11Dora Cramer, bem-vinda mais uma vez.
05:14Boa noite, Tiago. Boa noite a todos.
05:17Olha só, é realmente como você disse, tem comentário para todos os gostos, porque teve de tudo.
05:23Agora, eu acho que a essência, eu fiquei pensando, qual que é a essência disso?
05:28A essência é que essa questão do IOF, esse aumento da alíquota do IOF,
05:35saiu mais caro do que o governo imaginava, do que o Ministério da Fazenda,
05:39que foi imprudente, não previu as consequências, não informou o presidente Lula, que não é economista,
05:46não tem obrigação de saber das consequências desse tipo de decisão, enfim.
05:54E aí tem tudo, né?
05:55Tem o Hugo Mota cobrando o presidente, a presença do presidente Lula nessa discussão,
06:00o presidente está querendo ficar mais à parte.
06:03Tem o fato de ele e o Davi Alcolumbre estarem muito unidos nessa questão.
06:08Tem outra questão, a lua de mel, né?
06:11Não estava o Davi Alcolumbre e o Hugo Mota viajando para cima e para baixo no Aerolula?
06:16E aí tudo isso estava ótimo?
06:18O presidente dizendo, não, vou fazer aqui um acerto pela cúpula,
06:22deixa que os partidos singam ao fim, e eu me entendo com a cúpula,
06:27e a cúpula que deve, o fato de ser cúpula exatamente aos partidos,
06:34deve mais satisfação a eles.
06:36E está na cara, até é evidente que embora o ministro resista,
06:40o ministro da Fazenda resista,
06:42esse aumento do IOF está pagado ao fracasso, à desistência total.
06:50Daqui a pouco eu quero te fazer uma outra pergunta, Dora.
06:51Mas o Vilela já está aqui do meu lado também.
06:54E daqui a pouco a gente vai falar sobre as ações...
06:56Deixa eu dar boa noite.
06:57Ah, sim?
06:58Eu quero dar boa noite com o Vilela, não tinha visto o Vilela de pé,
07:01no cenário novo, espetacular, não, um luxo.
07:04Ótimo, boa noite, Vilela.
07:05Desculpe interromper, você precisava dar boa noite.
07:07Pode responder, Vilela.
07:08Boa noite, Dora, sempre bom falar com você.
07:11Pois é, e esse embate, não é, entre o governo e a Câmara,
07:15você concorda que o presidente da Câmara está mais destemido?
07:19Concordo, concordo totalmente, Tiago.
07:21Uma ótima noite a você.
07:22Adora novamente todos que estão acompanhando o Jornal Jovem Pan.
07:26Olha, percebe-se claramente nesse discurso o presidente da Câmara
07:29fazendo uma observação bastante pontual, bastante firme,
07:33no sentido de que o Parlamento não vai aceitar que o Poder Executivo venha a suprimir prerrogativas
07:42que seriam habituais do Parlamento nesse sentido,
07:45e especialmente que venha a criar um novo tributo, um novo penduricalho,
07:50que passa a onerar ainda mais o setor produtivo, o setor financeiro, enfim,
07:54passa a onerar ainda mais a sociedade.
07:56Se o governo não tem firmeza, não tem coragem para fazer a lição de casa
08:00e cortar despesas naquilo que é necessário, não cabe à sociedade pagar essa conta.
08:06Então eu vejo que nesse sentido o presidente da Câmara deu o recado
08:10e se o governo não se mexer, não tenho dúvida que vai passar o constrangimento
08:14de ter o seu decreto sendo anulado pelo Parlamento.
08:17Odora, a gente falava ontem, né, quando teria sido a última vez
08:21em que o Congresso derrubou um decreto do governo,
08:24a gente falava sobre isso e pelo menos há 25 anos isso não acontecia,
08:29ou não poderia acontecer, ou estaria em vias de acontecer, Dora?
08:35Pois é, eu acho que estar em vias, teria acontecido,
08:39porque você viu que o próprio Hugo Motta disse,
08:40olha, a gente, o senador da via, poderíamos ter colocado esse decreto da pauta,
08:46e seria derrubado.
08:48Então, até isso, né, tem esse outro aspecto que a gente ainda não havia comentado,
08:54que é o alívio, ele pontua muito bem que, olha, a gente deu um alívio aqui ao governo,
09:00porque se colocasse, teria, seria rompido, batido esse recorde de 25 anos.
09:09E, pelo jeito, eu acho que tudo indica que é despeito da posição do ministro
09:14dizendo que não há outro jeito, porque é uma posição de negociação.
09:20Não vai ter jeito, esse decreto não vai prosperar,
09:23e o governo não vai ter outra saída a não ser retirar,
09:27a menos que queira ver ele derrubado.
09:29Então, vamos lá.

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