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O Conselho de Segurança da ONU foi criado após a Segunda Guerra Mundial para mediar e resolver conflitos internacionais. A ideia inicial era a de que, quando um estado ameaçasse invadir um vizinho, o Conselho entraria no jogo e impediria uma guerra. Mas, desde que foi fundado, o Conselho tem sido uma negação, incapaz de evitar ou remendar conflitos militares pelo mundo. Em uma entrevista ao podcast Latitude, o cientista político Samuel Feldberg, diretor do Conselho Acadêmico da StandWithUs Brasil, comenta a inutilidade do Conselho.

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Transcrição
00:00Samuel, quando o governo brasileiro é pressionado para designar o Hamas como grupo terrorista,
00:06a resposta é, olha, a gente segue o Conselho de Segurança da ONU,
00:11e o Conselho de Segurança não diz que é terrorista, então a gente espera eles fazerem isso.
00:16Como é que o senhor vê isso?
00:19O Conselho de Segurança é um elemento que não atua.
00:23Se vocês e os nossos espectadores analisarmos o que foi que o Conselho de Segurança fez ao longo das últimas oito décadas,
00:35desde que foi criado, nós podemos encontrar um ou dois episódios em que houve alguma atuação efetiva.
00:44O Conselho de Segurança não conseguiu impedir o massacre em Darfur,
00:48o Conselho de Segurança não impediu o massacre no Cambódia na década de 1970,
00:54o Conselho de Segurança não atua de forma a evitar conflitos,
01:03muitas vezes manda forças de paz que, na verdade, só consomem recursos sem nenhum efeito prático.
01:12Se vocês olharem para o que acontece, por exemplo, no sul do Líbano,
01:18desde 2006, a guerra entre Israel e o Hezbollah foi interrompida através de um acordo
01:25que previu que as Nações Unidas mandariam tropas para a fronteira do sul do Líbano
01:32para garantir que não haveria forças armadas, com exceção do exército libanês.
01:38E hoje o sul do Líbano é um antro de atividade de forças terroristas do Hezbollah.
01:46Então, na verdade, não faz muita diferença o que o Conselho de Segurança decide ou não decide.
01:52E o Brasil optar por seguir essa recomendação significa, basicamente,
01:59que o Brasil não quer exercer sua soberania.
02:01Eu fico me perguntando o que o Brasil está esperando para designar o Hamas e a jihad islâmica
02:08como grupos terroristas, se tem que ocorrer um atentado no Brasil
02:13perpetrado por alguma dessas organizações,
02:17para que o Brasil finalmente reconheça que organizações que praticam o terrorismo
02:22são organizações terroristas.

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