Amanda Vettorazzo, coordenadora do MBL, tem casa invadida em São Paulo

O Antagonista

Os invasores renderam e amordaçaram a mãe e a tia da ex-candidata a deputada estadual pelo União Brasil. Eles só levaram documentos. - Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo... e muito mais.  Link do canal:   https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Apoie o jornalismo independente, torne-se um assinante do combo O Antagonista | Crusoé e fique por dentro dos principais acontecimentos da política e economia nacional:   https://hubs.li/Q02b4j8C0  Não fique desatualizado, receba as principais notícias do dia em primeira mão se inscreva na nossa newsletter diária:  https://bit.ly/newsletter-oa  Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br  |  www.crusoe.com.br

Transcript

00:00Amanda Vettorazo, coordenadora do MBL e alvo de recentes assédios virtuais por grupos de esquerda,

00:06teve sua residência em São Paulo invadida ontem no final da tarde.

00:12Ela não estava no local na hora do crime.

00:14Os invasores renderam e amordaçaram a mãe e a tia da ex-candidata deputada estadual pela União Brasil.

00:21Eles só levaram documentos. A polícia militar está investigando o caso.

00:26No Twitter, a Amanda falou sobre esse assunto. Vamos colocar rapidamente a manifestação da Amanda?

00:31Foi possível?

00:32Oi, galera. Tudo bem? Estou passando primeiro para agradecer.

00:36Todo mundo que me mandou mensagem, pedi desculpa para quem ainda não conseguiu responder.

00:41Para quem acompanhou, eu já tive um dia bem difícil. Bem, bem difícil.

00:46Tive a minha casa invadida, a minha mãe e a minha tia avó amordaçadas, presas aqui no escritório.

00:53E é difícil. Fiquei pouco aqui na internet, mas eu vi alguma coisa de

00:59Ah, eu acho que foi político. Foi roubo de carga. Não foi político. Tem a ver com a pichação? Não sei.

01:06Mas aí eu vou deixar com a polícia.

01:08Quero até agradecer também ao secretário de RIT, que assinou a polícia civil, a polícia militar, a polícia científica.

01:13Eles já vieram, já fizeram a polícia. Fotografaram tudo.

01:17A polícia vai falar o que foi.

01:19Mas eu fico pensando assim, porque desde o que aconteceu com a pichação na minha casa no ano passado,

01:26eu falei, vou mudar. Todo mundo fala, manda. Não tem condição, você tem que mudar.

01:32E aí, vocês me acompanham aqui, é correria, e apaga o incêndio, é um cancelamento, e é trabalho, e é enfim, um monte de coisa.

01:40Eu não mudei. Eu fiquei aqui.

01:41E o que me deixa mais triste, assim, comigo mesma, assim, é porque eu não mudei, sabe?

01:49Porque eu escolhi essa vida, essa exposição, mas a minha mãe não.

01:53E quem sofreu hoje, estou sofrendo, mas não fui eu que fiquei aqui.

01:58Amordaçada, com bandidos dentro de casa, foi a minha mãe.

02:02E, enfim, eu fico pensando, sabe? Por que que eu não mudei ainda?

02:08Mas eu vou mudar.

02:09Então, assim, todo mundo fala, vou mudar.

02:10Agora, eu acho que não tem mais condição.

02:14Minha mãe não merece isso, não precisa, não merece.

02:19Minha mãe está até agora na delegacia.

02:22Eles ficaram com ela, minha mãe falou, meia hora, parece que pelas câmeras foram uns 17 minutos,

02:27que devem ter sido intermináveis, que eles ficaram revirando o meu quarto inteiro,

02:31todas as gavetas, jogaram tudo no chão, assim, me senti completamente invadida.

02:37Aparentemente, nem sei se levaram alguma coisa, porque eu não posso nem ver ainda.

02:41Recentemente, a ativista foi alvo de uma campanha difamatória,

02:44coordenada nas redes sociais por grupos de esquerda,

02:48por ter recebido, durante a pandemia, auxílio emergencial.

02:52A coordenadora do MBL se defendeu, dizendo que tinha uma empresa que fechou durante a pandemia

02:56e estava em dificuldades financeiras.

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