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00:00E a comissão especial que discute a PEC da Anistia, a PEC da Vergonha, a PEC do Óleo de Peroba, enfim, como vocês queiram, adiou a votação do relatório do deputado Antônio Carlos Rodrigues.
00:13Como mostramos ontem, o projeto livra os partidos políticos de pagamento de multas eleitorais estabelecidas nas últimas eleições.
00:22Em contrapartida, o texto fixa uma cota mínima para a participação de mulheres no poder legislativo.
00:30A proposta uniu, olha só, uniu adversários históricos.
00:36Eu estou falando basicamente aí de integrantes do PT, PT do Lula e do PL de Jair Bolsonaro.
00:43Sobre esse assunto, vamos falar aqui com uma deputada, com a líder do Partido Novo, a Adriana Ventura, que ela não está nem do lado nem do outro.
00:53Deputada, muito bem, muito bem-vinda ao Meio Dia em Brasília e obrigado pela sua participação.
00:58Muito obrigada, é um prazer participar com vocês aqui do Meio Dia em Brasília.
01:04E, aliás, eu também estou indignada com o que eu estou vendo acontecer aqui, né?
01:08É uma coisa que se repete, a cada eleição a gente vê a mesma cena.
01:13Deputada, eu quero pegar um pouco sobre essa modificação última do relator.
01:18Porque ele basicamente fez o seguinte, como ele viu uma resistência do PSOL, que é outro partido que tem se manifestado contra,
01:26me pareceu que quando ele incluiu a cota de 20% valendo para 26% e de 15% valendo para 24%,
01:33ele tenta colocar os partidos, como o Novo, o PSOL, numa terra justa.
01:37Passando a seguinte mensagem, olha, vocês não podem votar contra uma PEC
01:41porque ela estabelece uma cota para a participação feminina no poder legislativo.
01:46De fato, foi uma pegadinha?
01:49E, segundo, esse inciso, esse trecho colocado no texto ameniza a situação
01:55ou a PEC continua ruim do mesmo jeito?
01:57Olha, na verdade, Wilson, até também fazendo um ajuste aqui, porque o PSOL luta por ações afirmativas e cotas,
02:09o Novo já não faz isso, a gente acha que a gente tem que incentivar a mulher de outro jeito.
02:12Mas o que aconteceu nessa PEC que você tocou de uma maneira muito clara?
02:17É um puxa daqui, puxa dali.
02:20Tinha uma outra discussão de reserva de cadeira, que é uma luta da bancada feminina,
02:25que embora eu seja divergente, eu respeito, elas querem aumentar e elas acham que é o melhor caminho,
02:30eu sou divergente, mas o assunto aqui não é esse, a questão é que pegaram uma PEC de anistia,
02:36uma PEC que é uma aberração, que é um desrespeito com qualquer cidadão brasileiro,
02:43a gente está numa casa que faz lei para não cumprir, e juntaram com outra para diminuir a resistência
02:50da questão de ter anistia e tanta coisa, colocaram as duas juntas e falaram,
02:53olha, tem reserva de cadeira aqui, mas mesmo assim isso não satisfez a mulherada, só deixando claro.
02:59Mas existe, juntaram duas PECs e colocaram na maior, na PEC da maior anistia dada a partido político,
03:07uma coisa que vem se repetindo consecutivamente, colocaram reserva de cadeira feminina.
03:12Nesse percentual que você falou, 15% valendo para 2024 e 20% de reserva de cadeira valendo para 2026
03:20e várias outras coisas que a gente viu na discussão de ontem na Comissão Especial.
03:26Aí tem detalhe, né, deputada, porque só para a gente, e aí tem outro princípio dessa PEC,
03:32que aí, de novo, é uma questão jurídica, existe o princípio da anualidade,
03:36existe uma correria para que essa PEC seja aprovada até outubro, para ela valer para 2024.
03:44Assim, tecnicamente, pela minha experiência de Câmara, a gente conversa muito lá nos corredores do Congresso,
03:49eu acho que não vai adiantar essa correria, porque ela não vai valer para 2024,
03:52se muito, vai valer para 26, né, porque ela precisa ainda passar pelo Senado,
03:55tem duas votações na Câmara em plenário, mas duas votações no plenário do Senado,
04:00sendo que no Senado ainda é possível que seja analisada essa mesma PEC em CCJ e em outras comissões temáticas,
04:06a depender do humor do Rodrigo Pacheco.
04:09E aí eu lhe pergunto, deputada, eu estou falando isso como jornalista que acompanha a Câmara, né,
04:15eu tenho uma capacidade de análise, de conhecimento bem menor do que os senhores deputados.
04:22Por que que os deputados têm tanta pressa com essa PEC,
04:25mesmo eles sabendo que a chance de ela valer para 24, ou até mesmo para 26, ela é diminuta?
04:32Olha, tem dois pontos aqui que você trouxe muito bem, que existe a questão da anualidade.
04:38Então, querendo ou não, um ano antes da eleição já tem, já tem que ter passado no Senado,
04:44já tem que estar tudo ok, já tem que ter virado lei.
04:46O que é o integrado, a proposta de emenda constitucional tem que ser promulgada.
04:50A questão toda é que é uma correria, e o que a gente viu nitidamente ontem foi o quê?
04:57Esticaram a corda para que a reserva de cadeiras não tenha validade na próxima eleição.
05:03Porque a anistia eles conseguem fazer depois.
05:06O que que impede essa anistia valer para depois?
05:10Porque são ações que estão acontecendo,
05:12para que toda a reserva de cadeiras...
05:15Então, porque eu fiquei me perguntando, eu falei, nossa, mas por que que não quiseram votar um?
05:19Porque não quiseram votar um?
05:21Foi o feito todo...
05:22Inclusive, a bancada feminina ficou muito indignada, com razão, enfim,
05:26porque estava negociando, né?
05:27E combinado é combinado.
05:28Mas teve esse jogo político aqui.
05:30Agora, o que realmente incomoda, e voltando...
05:34Porque colocam coisa, misturam assuntos, né?
05:39E de uma maneira, na minha visão, não muito correta.
05:41Porque a gente está falando de uma superanistia, é um engano à trouxa,
05:45porque colocam uma anistia, um parágrafo ali,
05:48que anistia tudo geral e restritamente.
05:52Depois do parágrafo seguinte, colocam ali que, olha, os partidos
05:56que não cumpriram o percentual acima dos 30% só estão anistiados.
06:02Então, é uma engana que eu gosto, e um jogo de palavras,
06:05que, na minha visão, assusta qualquer um.
06:08E tem mais um problema sério.
06:09gera uma insegurança, porque também não está claro
06:13se toda essa anistia irrestrita para trás,
06:17que está no seu artigo terceiro, né?
06:20Dessa proposta, não deixa claro se ainda é dos processos e ações
06:25pendentes de julgamento, das análises,
06:27ou também inclui as já julgadas.
06:29Vai ser um pedido de ressarcimento geral de quem pagou.
06:32Então, assim, eu acho muita irresponsabilidade também
06:34aprovar a toque de caixa, uma coisa que, por si só,
06:39autolegislar em causa própria.
06:41Autoanistia é uma pouca vergonha que a gente vê recorrentemente aqui.
06:47É, e tem um detalhe, eu acho que é o artigo 4º da PEC,
06:51agora eu não vou conseguir me lembrar de cabeça.
06:53Não estou com ele aqui.
06:55É, então, eu acho que é o artigo 4º, que ainda toca em outro assunto,
06:57que a multa do fundo partidário, que limitem 10% o bloqueio judicial
07:03dos partidos políticos.
07:05Aqui, inclusive, nós utilizamos uma expressão que, para mim,
07:09é a cláusula xandão, quer dizer, para impedir o que aconteceu no ano passado
07:13quando o ministro Alexandre de Moraes bloqueou 22 milhões do PL
07:17por, enfim, por aquele processo relacionado ao ataque ao sistema.
07:22Deu 22 milhões de multa, aquela coisa toda, né?
07:25Exatamente. Ainda tem isso, quer dizer, a gente sabe que na Câmara
07:29é muito normal, é absolutamente normal você ter o chamado de jabutiz, né?
07:33Que é aquele assunto de uma legislação que não tem nada a ver com a legislação,
07:36os caras, né, colocam nesse texto.
07:40Mas, Wilson, aqui a cara de pau é tamanha, mas é tão tamanha
07:45que olha assim, para quem nos ouve, para tentar entender.
07:48Já são gastos, foi gasto, né? Não.
07:515 bilhões de reais para fazer campanha.
07:54É muito mais do que é destinado para saneamento básico
07:56que outras prioridades dos nossos pais, vamos deixar bem claro.
07:58Então, já jogaram dinheiro nas campanhas mais caras do mundo,
08:02um absurdo que acontece.
08:04Além disso, os partidos, suas fundações, institutos,
08:09porque eles englobaram tudo, né?
08:10Nessa última redação, englobaram tudo.
08:13Tudo que couber partido, zonal, diretório, colocaram tudo.
08:17Você usa dinheiro público, faz um monte de coisa errada,
08:20irregularidade, não cumpre regra, não cumpre lei,
08:23e aí você pode usar dinheiro público para pagar multa.
08:28E aí ainda falam assim, olha, eu usei o dinheiro público,
08:32não fiz certo, aí a multa que o Tribunal Superior Eleitoral
08:37aplicou qualquer coisa, eu uso o dinheiro público do fundo partidário
08:41para pagar, que é outra aberração, e esse dinheiro, olha,
08:46mas essa multa só se limita a 10%.
08:48Quer dizer, é muita falta de vergonha na cara.
08:52É uma coisa que deixa indignado qualquer cidadão, entendeu?
08:55E isso se repete, né?
08:57A história se repete a cada eleição.
08:59É o que é conveniente.
09:01Agora, deputada, entrando num assunto que eu acho que é um pouco mais complexo
09:04em relação a essa PEC,
09:06não só essa PEC, né?
09:07Como aquele projeto da mini reforma eleitoral
09:09que foi aprovado na semana passada lá no plenário, né?
09:12Que também é outra, que esvaziou a lei da ficha limpa e etc.
09:18Tem uma questão que surge quando se fala de mudanças na legislação eleitoral,
09:25que é a seguinte.
09:26Por que o Congresso Nacional não consegue fazer uma reforma política
09:31consistente, duradoura e com planejamento?
09:36Eu pego essa mini reforma eleitoral da semana passada como um exemplo.
09:39Ela esvaziou o trecho da lei da ficha limpa, né?
09:42A lei aprovada em 2010, que, enfim, teve amplo apoio popular,
09:46passou, foi regulamentada para 2012, enfim,
09:49que já valia aproximadamente 10 anos.
09:51E aí, passada algumas eleições,
09:53a classe política percebeu que esse positivo da lei da ficha limpa
09:57era muito rigoroso, digamos assim.
10:00E aí o Congresso vai lá e, opa, vamos dar dois passos atrás,
10:03apesar dos trechos para frente que nós demos alguns anos atrás.
10:05Por que o Congresso não faz uma reforma política, de fato, consistente,
10:11densa, que possa valer não para uma, mas para duas, três, quatro, cinco,
10:15seis eleições de deputado?
10:17Olha, de uma maneira muito objetiva eu vou falar como eu vejo, tá bom?
10:22O Congresso, infelizmente, eu não estou nem falando de todos os parlamentares,
10:27porque temos parlamentares muito bons aqui, em vários partidos, de várias ideologias,
10:32mas a gente vê que a grande massa está preocupada com a próxima eleição,
10:37com perpetuação do poder.
10:38Então, é o que interessa.
10:40A gente mal acabou de mudar uma lei,
10:43uma reforma a toque de caixa que foi feita antes da eleição de 22,
10:48que também tinha sido feita antes da 2020.
10:51A gente não tem nem como experimentar ver erros e acertos e amadurecer.
10:55Não, não, vamos mudar para a próxima.
10:56Então, há um imediatismo que afeta a nossa democracia,
11:01porque não pensa na coerência, nas próximas eleições,
11:06é o que interessa.
11:08Então, eu acho que é muito imediatismo.
11:10E a segunda coisa também que eu gosto de chamar a atenção
11:12é que a gente vê que parlamentares estão sujeitos
11:17ao que o cacique partidário, ao que o dono do partido quer,
11:22o que interessa para ele.
11:23E quem manda hoje com tanto dinheiro disponível
11:26é o dono cacique do partido.
11:29Então, muitas vezes, parlamentares são influenciados,
11:33coagidos, ou muitas vezes não têm essa autonomia toda
11:37para votar como quer.
11:39Porque não, você tem que votar sim.
11:41Então, isso é muito triste,
11:42porque você vê que quem está mandando o Brasil hoje
11:44é dono de partido, é cacique partidário,
11:48que faz o que quer com reforma eleitoral,
11:51com essa PEC da anistia e só fica legislando em causa própria.
11:55Então, a nossa democracia está, sim, comprometida.
11:58E essa reforma política, que tem que ser debatida
12:01de uma maneira séria, para discutir várias coisas,
12:04para discutir o sistema eleitoral,
12:06para falar sobre regime, ser presidencialista,
12:10ser parlamentarista, voto distrital,
12:12tem tanta coisa importante para a gente discutir,
12:14que a gente fica nessa picuinha do que interessa
12:20para a próxima eleição, de acordo com o interesse da vez.
12:24Então, é triste e você vê que, na verdade,
12:27seis, sete donos de partido, caciques de partido,
12:31líderes de partido que representam a maioria,
12:34detêm esse poder e decidem como vai ser.
12:37A gente viu isso na Remini Reforma Eleitoral,
12:40a gente está vendo isso nessa PEC da anistia,
12:42a gente vê isso em todas as matérias aqui.
12:45Agora, deputada, só para exemplificar,
12:46para a gente já encaminhar para o final,
12:48já caminhando para o final,
12:50a senhora tocou num ponto que eu acho nevrálgico,
12:52acho crítico, porque é bom lembrar,
12:55quando a senhora fala de Minireforma Eleitoral,
12:58que foi aprovada para 22,
12:59eu vou pegar especificamente em um ponto,
13:01que é a questão das federações partidárias.
13:04Para quem não sabe, para quem não lembra,
13:06só fazendo uma explicação rápida,
13:08a federação partidária é aquele instrumento
13:09que foi instituído pela última Minireforma Eleitoral,
13:13que você permite o conglomerado de vários partidos
13:16que possam lançar seus respectivos candidatos.
13:18É uma resposta ao fim das coligações partidárias.
13:21E já na Minireforma,
13:22que foi aprovada na semana passada,
13:24a própria Câmara já esvaziou o instrumento
13:26do consórcio de partidos,
13:31das federações partidárias.
13:32Então, acaba sendo um exemplo bem sintomático.
13:36E ainda sobre a questão de modalidade de voto,
13:38dessas discussões sobre o voto distrital,
13:40voto distrital misto, sistema parlamentarista,
13:42eu lembro que a última discussão
13:44que foi feita sobre esse caso,
13:46em específico, até do distritão,
13:49que é aquele regime de votos,
13:51em que ganha, em que o parlamentar,
13:53quanto mais voto,
13:55é eleito o parlamentar com mais votos,
13:57essa modalidade de votação,
14:02essa modalidade de preenchimento
14:04da cadeira do Legislativo,
14:05foi alvo de uma votação, também, se não me engano,
14:07acho que por uma PEC,
14:08na época do Eduardo Cunha,
14:10na Câmara dos Deputados,
14:11que foi uma votação a toque de caixa,
14:13menos mal que naquele dia,
14:15o Eduardo Cunha foi derrotado.
14:16Então, para a gente ter uma ideia
14:18de como é que as coisas,
14:19às vezes, funcionam no Congresso,
14:21ao favor do prazer de A ou B.
14:24E aí eu vou levar de novo para a senhora,
14:26deputada, quer dizer,
14:28qual é a lição que o cidadão vai ter,
14:32ou pode ter diante de tantos revés?
14:35E o que o cidadão pode fazer?
14:36O cidadão que nos discuta nesse momento,
14:38ele tem que ficar olhando isso tudo de camarote
14:41ou ele pode fazer a sua parte
14:42para tentar coibir esse tipo de abuso?
14:45Olha, então, primeira coisa,
14:47é assim, o cidadão que fica indignado,
14:51que olha isso e acha um absurdo,
14:53é para achar um absurdo mesmo.
14:54Então, primeira coisa,
14:56cobre o seu representante,
14:57mas cobre mesmo.
14:58Fala assim, que absurdo é esse?
15:00Eu te dei meu voto e você não está correspondendo.
15:03E a segunda coisa que eu acho bacana,
15:06tem muitas instituições e organizações
15:08da sociedade civil que se mobilizam
15:10e fazem um trabalho belíssimo,
15:12nesse mesmo, né, Kiko, por exemplo.
15:14Várias.
15:14Então, assim, transparência partidária,
15:16transparência Brasil,
15:17tem tantas que não aceito corrupção,
15:19tem várias que fazem esse trabalho de vigilância
15:22e seria bom esses cidadãos indignados
15:24fortalecerem essas instituições,
15:26porque eles mandam carta, eles mobilizam.
15:27Agora, uma coisa que eu acho
15:29que é primordial a gente falar
15:31é que todos que estão aqui foram eleitos.
15:35Todos que estão aqui receberam voto.
15:38Então, o cidadão tem que acompanhar, sim,
15:40o seu deputado, o seu senador,
15:42e se achar que ele não cumpriu o seu papel,
15:45se ele não olhou para o interesse público,
15:47só olhou para o próprio umbigo,
15:49esse cidadão tem obrigação
15:51de não dar o seu voto de novo para essa pessoa
15:54e eleger alguém que realmente represente
15:57e se mantenha fiel ao que prometeu em campanha,
16:00porque muitos também prometem uma coisa
16:01e viram a casaca depois, né?
16:03Tem esse também.
16:04Então, é importante que o cidadão saiba
16:07que ele tem esse poder.
16:09A gente, às vezes, como cidadão,
16:10se sente pequeno,
16:11nossa, mas eu sou só um, né?
16:13Eu faço diferença?
16:14Faz diferença, sim,
16:15porque você convence mais cinco,
16:17que convencem mais 25,
16:19que isso vai se multiplicando
16:21em progressão geométrica.
16:22Então, eu acho muito importante
16:26essa tomada de consciência, né?
16:27E a gente tem que vencer esse desânimo, né?
16:30Porque nós temos que agir
16:32como uma sociedade que fica indignada.
16:36A gente não pode ficar nesse marasmo.
16:37É isso que eu falo.
16:38Eu estou sempre indignada aqui,
16:39o pessoal olha para a minha cara e fala
16:40calma, deputada, calma.
16:42Eu não consigo ficar calma,
16:43porque eu acho tudo um absurdo
16:45o jeito que acontece.
16:46Então, o cidadão precisa se dar conta
16:49que tem esse poder,
16:49porque se tem uma coisa que político
16:51para, para pensar que tem medo,
16:54é quando a sociedade começa a se organizar,
16:57que nem foi, a gente viu
16:58aquelas mobilizações,
16:59tudo que aconteceu, né?
17:01Excelente.
17:02Então, a sociedade, eu acho que está
17:04se fortalecendo,
17:05depois dos episódios todos
17:06que foram, que aconteceram em janeiro
17:08e tudo mais,
17:09eles estão se fortalecendo
17:10e eu acho que a sociedade
17:11está se organizando já.
17:13E eu espero, sinceramente,
17:14que isso aconteça.
17:16Tá certo.
17:17Deputada Adriana Ventura,
17:18líder do Novo na Câmara,
17:20muito obrigado pela conversa,
17:21obrigado pela participação
17:22aqui no Meio de Brasília,
17:23espero contar com a senhora
17:24Meio de Brasília,
17:26o seu Tom Brasil aqui,
17:27espero contar com a sua participação,
17:29deputada, em outras oportunidades.
17:31Muito obrigado.
17:32Muito obrigada a vocês
17:33pelo trabalho que vocês fazem,
17:34contem sempre comigo por aqui.
17:36Tchau, tchau.
17:36Tchau.
17:37Tchau.
17:38Tchau.

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