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  • 26/06/2025
No Visão Crítica, Murilo Hidalgo e Rodrigo Prando dissecam os possíveis cenários para o 2º turno das eleições de 2026. Eles analisam se Tarcísio de Freitas pode emergir como o principal nome da direita, sucedendo Jair Bolsonaro, e as chances de vitória contra o atual governo, em uma projeção que define o futuro político do Brasil.

Confira o programa na íntegra em: https://youtube.com/live/5Tl6tbFT_Zc

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Transcrição
00:00Interessante agora quando tem, e o Murilo já tinha destacado isso,
00:03quando tem o cenário com o Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo.
00:08O Lula continua com 40%, quer dizer, é interessante que ele sempre continua, tem a sua fatia.
00:15E o Tarcísio tem 43,6%, que é um número muito próximo ao de Michel, inferior, que é de 44,4%.
00:23Quer dizer, nesse sentido, se não tiver alguém da família Bolsonaro, ele aparece como o melhor candidato, Murilo.
00:30Sem dúvida, hoje o governador Tarcísio é o que aparece em melhores condições fora a família Bolsonaro.
00:36Sim.
00:36O que chama a atenção do Tarcísio? O que, ao meu ver, ele tem uma vantagem sobre os demais?
00:41O Tarcísio conseguiria construir um aspecto político muito maior do que a família Bolsonaro.
00:48Provavelmente o Tarcísio traria o apoio do PSD e do Kassab, ele traria o apoio do MDB,
00:54ele traria apoios que provavelmente esses partidos, se for um dos bolsonaros,
00:58talvez lancem candidatos para não apoiar nem A nem B.
01:02Então, o que eu vejo? A grande vantagem do Tarcísio hoje seria a aliança política.
01:07Isso é interessante.
01:08Eu concordo. Para mim, a questão, o Tarcísio tem melhores condições de costurar.
01:12Aí a pergunta é a seguinte, o Tarcísio tem a paciência de, talvez, uma reeleição muito certa
01:18para o governo de São Paulo sair para uma disputa com o Lula, que está na cena política,
01:22que talvez seja o recall, o nome mais consolidado na história da nova república.
01:27Agora, que é uma figura que pode trazer na ausência do Bolsonaro uma grande novidade,
01:32é o Tarcísio com relação a alianças e uma costura política mais ampla do que os bolsonaros fariam.
01:39Olha, o que a gente vê do Tarcísio, do governador de São Paulo hoje, é o cavalo ensilhado, né?
01:45Ele está passando.
01:46Está passando.
01:46Ao mesmo tempo, eu te digo, se ele não for candidato agora, ele vai ter muita dificuldade lá na frente.
01:52Sim.
01:52Por quê? Vamos supor, sai um outro candidato, ganha.
01:56Esse candidato vai à reeleição no campo do Tarcísio, ficou difícil para ele.
01:59Sim.
01:59Porque daí vai ter que enfrentar alguém no mesmo campo que ele apoiou, certo?
02:03Ao mesmo tempo, se ele não vai e esse candidato perde para o Lula, vai perder por pouco.
02:11Porque a eleição, como eu disse, ela vai ser muito equilibrada.
02:13E esse que perder, automaticamente, ele passa a ser o grande adversário na próxima eleição.
02:20Então, quer dizer, fica muito difícil para o governador Tarcísio também,
02:23se ele quer ser candidato a presidente, se ele deseja isso, não ser nesse momento.
02:28Então, eu acho que a grande chance do governador Tarcísio virar presidente também é agora.
02:32É interessante, como nós já estamos caminhando para o final,
02:36eu vou pegar uma relação um pouco mais rápida e a gente fazer um apanhado,
02:40que em parte já vocês colocaram muito bem.
02:43No cenário Lula-Eduardo-Bolsonaro, Lula vence, aí já é um cenário diferente.
02:49Lula vence 41,6, 39,1.
02:54Lembre-se que com Bolsonaro, Michele e Tarcísio, ele perde.
02:59Com Eduardo-Bolsonaro, ele vence.
03:01Com Flávio Bolsonaro, o outro filho do ex-presidente, que é senador pelo Rio de Janeiro,
03:07Lula também vence.
03:0842,1 e Flávio Bolsonaro, 38,4.
03:13Eu daqui a pouco vou falar agora os outros cenários, depois rapidamente.
03:17Mas, então, isso reafirma, pelo que vocês estão acompanhando, pelo que os nossos convidados apresentaram,
03:24que da família Bolsonaro, Michele é a candidata forte, favorita para o intuito desse grupo político.
03:34E no caso de que não for alguém da família, seria o Tarcísio de Freitas.
03:37É interessante agora, eu queria só saltar até por causa do nosso horário, de alguns dados interessantes que tem aqui,
03:44especialmente com dois candidatos.
03:47No caso do Rogério Marinho, senador pelo Rio Grande do Norte, né?
03:52A Lula venceria de 41,8 e o Rogério Marinho teria 31,2.
03:58Portanto, o Rogério Marinho é natural, é pouco conhecido, né?
04:03É uma vitória, portanto, bastante confortável.
04:05Eu vou passar para vocês.
04:07Agora, o que me surpreendeu aqui é que o Ratinho, no cenário, com o Ratinho Júnior, governador do Paraná,
04:14ele é do PSD e, segundo Gilberto Kassab, seria o candidato do PSD à presidência,
04:19se o PSD lançar candidato, ele tem 37% de intenções de voto e Lula 41.
04:25Como é que fica, Murilo?
04:26Olha, professor, uma coisa é muito clara aqui.
04:28Todos os nomes que a gente fez simulações de segundo turno, nomes mais fortes, nomes mais fracos,
04:34o que você vê? O presidente Lula hoje tem uma dificuldade muito grande.
04:37Ele não passa de 42%.
04:39Sim.
04:40Mesmo enfrentando o Rogério Marinho, que é o candidato mais desconhecido, que eu te diria, certo?
04:46Você vê que aumenta o nenhum e o branco, e ele não passa de 42%.
04:49Perfeito.
04:50Ele tem um teto.
04:51Então, qualquer um que enfrente o Lula já arranca com 30%.
04:55Qualquer adversário.
04:57Como qualquer um que enfrentasse, se o Lula saísse e enfrentasse um Bolsonaro, também
05:01não tenho dúvida, já arrancaria com 30%.
05:04Aquilo que eu falei, um retroalimenta o outro.
05:07Ora, com certeza, o Ratinho Júnior, ao meu ver, ao ver da Paraná Pesquisa, as chances
05:12dele estaria caso o Bolsonaro o apoiasse.
05:16Para fazer uma candidatura solo é um risco muito grande também.
05:20Não que não tenha chance.
05:21Todo mundo que disputa tem chance.
05:23Mas uma carreira solo eu vejo com muita dificuldade nesse momento, pela fotografia do hoje.
05:28E a questão dos 42% do teto do Lula tem a questão da intenção, mas a rejeição é muito alta.
05:35Então, assim, a política tem essa questão da rejeição.
05:40E o Lula tem uma rejeição e um antipetismo, um antilulismo consolidado.
05:46E isso, em 2018, foi determinante também para a vitória do Bolsonaro.
05:49A vitória do Bolsonaro é multifacetada em 2018.
05:53E uma das questões, por exemplo, é do eleitor que sempre foi fiel ao PSDB.
05:57Não era um eleitor do PSDB.
05:59Era um eleitor anti-Lula.
06:01E aí migrou rapidamente para o Bolsonaro.
06:02Isso que o PSDB não percebeu durante décadas, hein?
06:06É interessante essa sua lembrança, que é muito importante.
06:09Não percebeu.
06:10Porque achava que era o voto do PSDB.
06:12Não, era o voto, principalmente, era o voto anti-Lula.
06:15Eu até brincava, brinquei certa vez, escrevi um texto sobre isso, né?
06:19Que o Dória foi um bolsonarista antes do Bolsonaro.
06:23Quando o Dória é eleito prefeito de São Paulo, batendo no PT,
06:27o que tinha a ver a prefeitura de São Paulo com o governo federal?
06:29Mas deu certo, foi eleito.
06:31Sim.
06:31Agora, o que chama atenção ainda, que eu acho que é importante a gente destacar,
06:37é que, na hipótese, nós estamos, é bom lembrar quem nos acompanha, desenhando com hipótese.
06:42Porque hoje o grande eleitor, em um campo político da direita, é o Jair Bolsonaro.
06:48E ele, dificilmente, 99,9, ele não vai ser candidato pelas razões já conhecidas.
06:53Então, quem ele, lembrando o caso mexicano, na época do Prito e o Dedasso,
06:58apontava o presidente, quem seria o seu sucessor?
07:00Hoje, o Jair Bolsonaro tem esse poder nesse campo político.
07:04Agora, ele prioriza também o Senado Federal, dentro de uma perspectiva de que os bolsonaristas
07:11tenham maioria constitucional no Supremo Tribunal Federal, para, se for o caso,
07:16que está na nossa Constituição, até levar o impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal,
07:21que está presente na nossa Constituição, se tiver o quórum constitucional.
07:25E, nesse caso, se os filhos saírem candidatos ao Senado, Eduardo Bolsonaro,
07:29alguns dizem que sairia por São Paulo, Flávio Bolsonaro, a reeleição no Rio de Janeiro,
07:35Michele Bolsonaro, candidata no Distrito Federal, lembre-se que ela elegeu, na prática,
07:42a senadora, há quatro anos atrás, há três anos atrás.
07:45Foi uma surpresa a eleição lá no DF, a princípio.
07:49Então, ela certamente seria eleita.
07:50Senadora Damares, né?
07:51A Damares.
07:52Então, lembrar que a senadora Damares foi uma candidata dela,
07:55inclusive contra, inicialmente, a votada do Bolsonaro.
07:58E Carlos Bolsonaro seria o quarto candidato, poderia ser para algum estado.
08:03Inicialmente, falou-se até em Santa Catarina,
08:05mas como Santa Catarina, a possibilidade de eleição de dois senadores bolsonaristas é muito forte,
08:10ele poderia ir para um outro estado, tentar uma vaga, já garantindo duas vagas para o campo bolsonarista,
08:17nessa renovação de dois terços do Senado.
08:19Nesse cenário, não tendo nenhum diretamente do clã Bolsonaro como candidato,
08:24então nós teríamos dois que sobrariam, que são evidentes e são governadores agora.
08:31O Tarcísio de Freitas e o Ratinho Júnior.
08:34Desde que, alguém vai falar assim, mas tem o Caiado, é verdade, mas não me parece.
08:39E a pesquisa também demonstra isso.
08:41Ah, tem o Eduardo Leite.
08:43Difícil, o cenário apresenta que poderiam ser esses dois.
08:46Isso é um exagero?
08:47Não, eu acho que o senhor está certo, professor.
08:48Eu acho que se o Bolsonaro optar, porque todos esses que o senhor falou,
08:53o Eduardo, ele lidera em São Paulo, o Flávio lidera no Rio, a Michele lidera no DF.
08:59Todos eles são senadores favoritos para se eleger.
09:02Pode ser que na eleição isso não se concretize, mas, momentaneamente, são favoritos.
09:06Seria, ao meu ver, essas três opções que ele teria.
09:09O Tarcísio, com uma maior força, é claro, por governar São Paulo, por ser o maior estado da nação.
09:17E, depois, o Ratinho Júnior e o Caiado.
09:19Eu acho que essas são as opções que ele teria fora e ele não disputasse.
09:23E o Rogério Marinho correndo por fora.
09:26E o Rogério Marinho eu colocaria nessa lista hoje, correndo por fora.
09:30Sim, perfeito.
09:30E, nesse caso, nós estamos indo para o final do nosso programa, eu começaria, passaria para o Prando,
09:38pensar o seguinte, caso Tarcísio de Freire seja o candidato ungido pelo Bolsonaro,
09:45o governo de São Paulo, como é que poderia ficar em um cenário?
09:49Porque é uma eleição, aparentemente, aparentemente, nesse momento, ganha a eleição por parte do Tarcísio,
09:55ele seria candidato a presidente numa eleição disputada por todas as razões já lembradas aqui.
10:00com o presidente Lula, que é candidato à eleição, como é sabido de todos.
10:04Como é que ficaria o Palácio do Bandeirantes?
10:06O Palácio do Bandeirantes vai ser disputado e aí o PT, talvez, consiga novamente pôr um candidato competitivo,
10:14porque nas últimas eleições não conseguiu.
10:17Agora, eu fico assim, nos cenários que a gente vê aqui, Vila e Hidalgo,
10:21o nome, acho que racional, e aí, claro, que a política não é racional,
10:26mas o nome racional de escolha seria o governador de São Paulo.
10:31A ideia do cavalo encilhado, ela é muito interessante.
10:35Então, o Tarcísio deve dormir assim, todo dia, pensando assim,
10:38hum, eu vou ou eu não vou?
10:41Então, é racionalmente o nome mais interessante.
10:43E saindo candidato, aí o governo de São Paulo, que seria provavelmente uma reeleição muito certa,
10:49vai entrar numa outra disputa com uma possibilidade de um candidato levar que não seja um candidato da direita.
10:56Eu passaria por o Murilo, estamos indo para o final, temos aí mais três minutos.
11:01Nesse caso, Tarcísio só sairia candidato a presidente, claro, com o apoio do Bolsonaro.
11:07Me parece que seria impossível ele sair candidato contra um candidato do Bolsonaro
11:12e contra o presidente Lula, que vai ser candidato à reeleição.
11:15Ele saindo apoiado pelo Bolsonaro, quem o Bolsonaro, quem que seria o candidato viável?
11:21Alguém da família é Bolsonaro ou não, porque nós já falamos que provavelmente seria candidato ao Senado.
11:27Então, nesse quadro político paulista, pelo que a Paraná já desenhou, quem que seria o candidato viável?
11:34Olha, professor, o que a gente tem testado, caso o Tarcísio seja candidato a presidente,
11:38você tem hoje o nome mais forte que aparece é do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.
11:43Basta a pergunta, ele renunciaria ou não renunciaria?
11:46Esse é o cenário mais forte.
11:48Aí você tem o André do Prado, que é o presidente da Assembleia Legislativa,
11:51ou você tem o Felício Ramoto, que vai assumir o governo, deixar claro isso.
11:56E ele passa a ser o governador nos últimos nove meses.
11:58É como se fosse o Rodrigo Garcia em 2022.
12:02E o Kassab, né?
12:03Certo?
12:03Eu acho que esses seriam os quatro...
12:05O Kassab sairia, será contra o prefeito da capital, se fosse candidato?
12:10Olha, isso tudo é uma pergunta que a gente vai ver para frente.
12:13Tem uma resposta agora.
12:15Mas é uma situação muito difícil.
12:17Eu acho que vai depender demais essa escolha, se o Tarcísio for candidato a presidente,
12:20de quem será o candidato da oposição.
12:23Principalmente, eu acho que a chance do Geraldo Alckmin, caso o Tarcísio vá,
12:27dele querer voltar, eu acho que essa chance aumenta.
12:30Pode até querer voltar.
12:32E passa a precisar de um candidato mais competitivo para vencer o Geraldo Alckmin.

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