- anteontem
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NotíciasTranscrição
00:00E a gente começa esse giro de notícias.
00:02Eu já quero trazer o nosso convidado de hoje,
00:04um convidado muito especial,
00:06o deputado Pedro Lupion, que já está aqui no estúdio com a gente,
00:09que ele vai conversar.
00:11Tudo bem, deputado?
00:13Seu microfone está desligado.
00:18Deputado, me escuta.
00:21Estou lhe escutando, sim.
00:23Tudo certinho.
00:23Me escuta aí?
00:24Agora está ótimo.
00:25Estamos te escutando também.
00:27Obrigada pela gentileza.
00:28O deputado Pedro Lupion, que inclusive faz parte da Frente da Agropecuária
00:33na Câmara dos Deputados.
00:35E, deputado, a gente tem visto aqui nos últimos dias
00:38diversas mobilizações do Movimento dos Sem Terras.
00:42E vocês têm falado sobre esse assunto,
00:45têm articulado sobre esse assunto.
00:47E eu quero o seu ponto de vista, deputado,
00:48sobre o que está acontecendo no Brasil.
00:51A gente viu um boom aí da atuação do Movimento dos Sem Terras.
00:54A população não está nada satisfeita com esses episódios que têm acontecido.
00:59Inclusive, esse final de semana,
01:02a própria população agiu para desocupar as terras.
01:06E eu quero o seu posicionamento sobre esse assunto.
01:09Que a Frente Parlamentar, e o senhor também, enquanto parlamentar,
01:13como é que vocês têm visto esse tema?
01:16Bom, vamos lá.
01:17Primeiro, é importante ressaltar que a nossa Constituição
01:19deixa muito claro o direito de propriedade.
01:22Aliás, essa foi uma luta dos ruralistas, lá na década de 80,
01:27para que na Constituição de 88 constasse o direito de propriedade.
01:31Ele tem que ser respeitado.
01:32Ele é parte da democracia.
01:34Está na nossa carta magna, na nossa Constituição.
01:36E precisa ser respeitado acima de tudo.
01:38A partir do momento que você desrespeita o direito de propriedade
01:42e você testemunha o desrespeito do direito de propriedade
01:45por parte de movimentos criminosos como esse,
01:48acaba virando uma baderna, uma oba-oba,
01:50e a população começa a agir por conta própria.
01:56A gente está com dificuldade na sua conexão.
01:59Muito graças.
01:59A gente está com dificuldade na sua conexão.
02:04Pode repetir, por gentileza?
02:05Perfeitamente.
02:12Temos a preocupação em relação...
02:16Deputado, me escuta.
02:23O deputado está com um problema na conexão, eu imagino.
02:27A gente está com dificuldade de falar com ele.
02:29Eu vou pedir para o deputado sair da sala e entrar novamente,
02:32porque a gente melhora a conexão aqui para vocês.
02:34Lembrando, para quem está acompanhando a gente hoje no Meio Dia em Brasília,
02:38o tema é o movimento dos trabalhadores sem terra.
02:41Inclusive, o movimento desocupou sexta-feira uma fazenda invadida
02:46essa semana na Bahia.
02:48A invasão, inclusive, continua em outras quatro fazendas.
02:52Em uma das cidades, na Bahia,
02:54a própria população revoltada, indignada com os episódios que têm acontecido,
03:00agiu e eles colocaram as pessoas que estavam juntas lá no movimento dos trabalhadores sem terras
03:07em um ônibus e escoltaram para fora da cidade.
03:10A gente tem um vídeo para vocês aí que o Matheus, inclusive, acabou de trazer aí para a gente.
03:14Matheus, consegue jogar na tela, por gentileza?
03:17Nesse momento, o ônibus está parado aqui,
03:22passando pelo município de Santa Luzia,
03:25escoltado pelos produtores rurais.
03:29É a primeira vez na história que um ônibus cheio de sem terra é capturado.
03:33Eles estão presos dentro do ônibus, os produtores não deixam descer.
03:40O ônibus vai ser escoltado até a empresa
03:42para saber quem pagou o frete desse ônibus
03:47para trazer esse pessoal para cá.
03:49Veja uma fila de carros de produtores rurais
03:51de Camacã e região, que vieram se mobilizar
03:54em defesa da fazenda Ouro Verde,
03:58uma fazenda muito produtiva
04:00e foi invadida ilegalmente.
04:03Um ônibus cheio de sem terra aí dentro.
04:07Estão presos?
04:11Inclusive, na fazenda em Jacobina, do norte baiano,
04:15integrantes do MST já tinham começado a construir barracos
04:19ao lado da sede de produtores.
04:22Então, você imagina, eles começaram já a construir barracos,
04:25as fazendas que foram invadidas na Bahia
04:28eram fazendas de fato produtivas
04:30e isso gerou muita revolta na população,
04:33na população presente, que eles começaram a agir a próprio punho,
04:37começaram a atuar para tentar tirar os manifestantes
04:41do movimento dos trabalhadores sem terras
04:44das propriedades rurais produtivas a próprio punho.
04:48A gente vai trazer, inclusive, aqui no meio de Brasília,
04:51integrantes do MST para entender
04:53pautados em que, em qual cenário eles estão querendo atuar
04:58e invadir fazendas produtivas,
05:00amparados em que eles querem tentar agir e atuar.
05:04A população não está satisfeita,
05:07obviamente, os trabalhadores também não estão satisfeitos
05:09com essa situação, com esse cenário
05:11e com esse boom de atos realizados
05:14pelo movimento dos trabalhadores sem terra
05:16no Brasil e em diversos estados,
05:19especialmente aí na Bahia, no meu estado, inclusive.
05:21O deputado está aqui com a gente.
05:23Vamos trazer o deputado de novo para conversar?
05:25Vamos lá.
05:25Agora acho que vai.
05:27Vamos lá.
05:27Vamos lá, deputado.
05:28Bom, primeiro, partir do princípio
05:30que a nossa Carta Magna, a Constituição de 88,
05:32prevê o direito de propriedade.
05:33Isso tem que ser respeitado
05:35e é dever do Estado cumprir a Constituição.
05:37Nós todos juramos solenemente,
05:39quando tomamos posse em nossos mandatos,
05:42seja o presidente, o deputado, o governador,
05:45defender a Constituição acima de tudo.
05:47E a gente precisa defender.
05:48Existem três ondas de invasões no Estado brasileiro.
05:52Existe uma do José Rainha,
05:54lá no Vale do Paranapanema,
05:55esse que é um bandido com o Tomás,
05:58daqueles que já foi condenado em dois processos,
06:01inclusive tem uma pena em aberto
06:02de 31 anos de prisão.
06:04Tem envolvimento com assassinato,
06:06tem envolvimento com grilagem,
06:08tem envolvimento com esbulho possessório,
06:11com achaque, com extorsão.
06:13E até aproveitar o momento
06:14para parabenizar o deputado Capitão Derrite,
06:17que é o secretário de Segurança do Estado de São Paulo,
06:19e o governador Francisco de Freitas,
06:22que cumpriram os mandatos
06:23e prenderam o José Rainha e mais seus comparsas.
06:25Então, isso foi um alívio
06:27para os produtores rurais do Brasil.
06:30Existe uma onda de invasões na Bahia,
06:33no sul da Bahia, mais especificamente,
06:36que é uma questão política.
06:37Existe uma discussão política
06:39sobre titularidade de terras
06:41naquela região sul da Bahia.
06:42E existe uma outra onda de invasão,
06:44daí sim do MST,
06:45que trata das áreas da Suzano,
06:47papel e celulose,
06:48que são fazendas superprodutivas,
06:50de produção de eucalipto,
06:51que, obviamente, é matéria-prima
06:53para a produção de celulose
06:55e, obviamente,
06:56que é uma atividade agropecuária também,
06:59a silvicultura.
07:01Esse final de semana,
07:02tivemos uma boa notícia
07:03de haver a desocupação
07:04de uma ou duas áreas,
07:05se não me engano.
07:07Existe um...
07:10um modus operandi claro
07:12nessas invasões
07:13de pressionar o Estado,
07:15inclusive,
07:15pressionar o próprio PT e o governo
07:17para que o MST tenha mais espaço
07:20e mais protagonismo
07:20dentro do governo.
07:21É algo que nós alertávamos
07:22na campanha eleitoral.
07:24Dizíamos que a volta do PT
07:25ao poder seria
07:26um oba-oba no campo
07:28e essa volta das invasões.
07:30E não há absolutamente nada
07:32de reforma agrária nisso.
07:33O que há é interesse político,
07:35partidário e um movimento
07:37que quer fazer, efetivamente,
07:39política badernando o Estado.
07:41Nós temos os números
07:43e são extremamente claros.
07:44mais de 90 milhões de hectares
07:47de terra
07:48estão nas mãos do INCRA
07:50para fazer reforma agrária
07:51e mais de 120 milhões de hectares
07:54pertencem à União.
07:55Ou seja, facilmente,
07:57isso poderia ser área de assentamento
07:59e atender essas famílias.
08:00No último governo,
08:01foram mais de 400 mil
08:02títulos de propriedade,
08:04pessoas assentadas,
08:05famílias assentadas
08:06que receberam seu título
08:08para poder, efetivamente,
08:09serem proprietários rurais,
08:11serem produtores rurais,
08:13acessar crédito,
08:14ter a sua área
08:14para dar em garantia
08:15de uma operação financeira,
08:17poder arrendar a sua área
08:18e viver, efetivamente,
08:20de produção agrícola
08:21e não de subsistência
08:22do governo.
08:27Deputado,
08:28eu não sei se o senhor
08:28está me escutando
08:29nesse momento,
08:30a gente está,
08:31sua tela travou aqui para mim,
08:32mas eu tenho um questionamento
08:33para te fazer
08:34que talvez o senhor
08:35consiga me responder.
08:37O senhor avalia
08:38que esse boom de atos
08:40do movimento do Sem Terra
08:42nesses últimos meses,
08:43nas últimas semanas,
08:45é resultado de quê?
08:47Bom, primeiro,
08:49é uma questão,
08:50são dois pontos,
08:51é uma questão
08:51de pressão política
08:52por parte do movimento
08:54e da ala mais à esquerda
08:55do governo,
08:57pressão política,
08:59e também, obviamente,
09:00a noção de que,
09:01tendo o governo
09:02que está aí
09:03na presidência da República,
09:05eles não seriam repreendidos
09:06e não teriam punição.
09:08É a certeza da impunidade,
09:09essa que é o que gera
09:11e o que motiva.
09:12Por que no governo Bolsonaro
09:13nós não tivemos invasões?
09:14Por que nessas últimas
09:17duas semanas
09:17tivemos mais invasões
09:18que o governo Bolsonaro inteiro?
09:20Não que o Bolsonaro
09:21seja o melhor de todos,
09:22mas existia, efetivamente,
09:24o cumprimento da defesa
09:26do Estado e da Constituição,
09:28a reintegração de posse,
09:30a possibilidade de haver
09:32o direito à propriedade,
09:34a garantia da legítima defesa
09:35das pessoas,
09:36isso garante segurança no campo,
09:38garante paz
09:40para que se possa produzir.
09:42E eu não estou falando
09:42que ninguém está pedindo favor, não.
09:44O que nós estamos falando
09:45é de um setor
09:45que tem um terço do PIB,
09:47que gera 25% dos empregos,
09:49que tem mais da metade
09:49das exportações,
09:51é o setor que sustenta esse país.
09:53E aí a gente fica muito preocupado
09:55quando vê que o Estado,
09:56e aí quando eu falo Estado,
09:57eu digo o governo federal,
09:58não age para reprimir,
10:00pelo contrário.
10:01As últimas falas
10:01do Ministro do Desenvolvimento Agrário
10:03têm sido de, efetivamente,
10:06passar a mão na cabeça
10:07e dizer,
10:08ó, vamos conversar,
10:10calma que vocês estão tranquilos.
10:11Não adianta.
10:12A área invadida
10:13não pode ser negociada.
10:14A área invadida
10:14tem que ser desocupada.
10:16Essa que é a grande preocupação.
10:17E cabe agora
10:18ao governo da Bahia,
10:19já existe as ordens
10:20de reintegração de posse,
10:21cabe ao governo da Bahia
10:22cumprir essas reintegrações
10:23de posse
10:24e garantir o direito
10:25de propriedade
10:25desse tudo.
10:28Agora, deputado,
10:28uma coisa que me chamou
10:30bastante atenção,
10:31tanto nesses atos aí,
10:32o próprio líder
10:35que foi preso
10:35esse final de semana,
10:37ele estava armado, né?
10:39Inclusive,
10:40ele atuava
10:41para extorquir
10:42alguns fazendeiros
10:43segundo o denúncio
10:44que foi feito.
10:45Há uma suspeita
10:46nesse sentido.
10:47E a gente percebe
10:48que, de fato,
10:49não são movimentos
10:50muito pacíficos.
10:51Há uso de armas,
10:53há uma invasão,
10:55de fato.
10:56O senhor acha que,
10:57o que é que o governo
10:58tem que fazer
10:59a partir de agora?
10:59porque a expectativa
11:01inicial do governo
11:02foi aproximação
11:04com o agro,
11:05a princípio.
11:06Mas esses movimentos,
11:07eles vêm para enfraquecer
11:08essas relações
11:09do governo com o agro.
11:10O que é que o senhor acha
11:11que o governo
11:11deve fazer
11:12a partir de agora
11:13para conter
11:14esses radicais
11:16que estão invadindo
11:17fazendas produtivas
11:18no Brasil
11:19e, ao mesmo tempo,
11:20aproximar a relação
11:21com o agro,
11:22o negócio no país?
11:24Bom, primeiro,
11:24o governo tem que agir
11:25como governo.
11:26O governo,
11:27independente do partido
11:28ou da ideologia,
11:29o governo tem a responsabilidade
11:31de garantir
11:32o cumprimento
11:32da Constituição.
11:34Isso é responsabilidade
11:35de qualquer governante.
11:36Inclusive,
11:37no caso da Bahia,
11:38se o governador
11:39não cumpre
11:39as reintegrações
11:40de posse,
11:40é crime de responsabilidade
11:42e pode haver,
11:43inclusive, intervenção
11:43do Estado.
11:44Ou seja,
11:45o governo federal
11:46tem obrigação
11:47de cumprir a Constituição.
11:49Segundo ponto,
11:50essa questão
11:50do José Raimundo
11:51e da sua turma
11:52estarem armados,
11:53eu garanto para você
11:54que essas armas
11:55não são legalizadas.
11:56Eles não são caques,
11:57eles não são
11:58atiradores esportivos,
11:59eles não têm
12:00a responsabilidade
12:00no manuseio
12:01de uma arma.
12:02Isso faz com que
12:03toda essa outra onda
12:06do governo
12:07em desarmar
12:08a população
12:09e dizer que
12:10a população
12:10não pode ter arma
12:11mostra mais uma vez
12:12a necessidade.
12:13Nós aprovamos uma lei
12:14no Congresso Nacional
12:15há dois anos atrás
12:16garantindo a posse
12:17estendida,
12:18ou seja,
12:19você poder proteger
12:20a sua propriedade
12:21na totalidade
12:22e não só na sede.
12:23se essas invasões
12:25continuarem
12:25à torta e direita,
12:26continuarem acontecendo
12:28sem nenhum tipo
12:29de controle do Estado,
12:30eu tenho muita
12:30preocupação
12:31do que pode acontecer
12:32no campo.
12:33Tenho muita
12:33preocupação
12:34da reação
12:34dos produtores,
12:35tenho muita
12:35preocupação
12:36na defesa
12:37da sua propriedade,
12:38da sua vida,
12:39o que pode acontecer.
12:40E isso o governo
12:41tem responsabilidade
12:42de amenizar.
12:43Eles são cabos
12:44eleitorais
12:45desse governo,
12:46do partido
12:47que está no governo.
12:48É muito simples,
12:49são os ministros
12:50chamarem esse povo
12:51e falarem
12:51baixa a bola,
12:52para com isso
12:52que no nosso governo
12:53a gente não pode
12:54deixar isso acontecer.
12:54Aliás,
12:55essa onda de invasões
12:56está sendo tratada
12:57pela grande mídia
12:58como um grande tiro
12:59no pé do PT
12:59e da turma mais à esquerda
13:01do governo
13:02que, sem dúvida alguma,
13:03perdeu o controle
13:04e não tem razão nenhuma,
13:06não se aceita
13:07em pleno 2023
13:09invasão de propriedade privada.
13:12Deputada,
13:14deputada,
13:14aproveitando aí
13:15uma fala sua
13:16que eu acho
13:16que é bem interessante
13:17a gente destacar,
13:18a gente sabe
13:19que a população
13:20não vai aceitar.
13:22Os sinais já foram dados,
13:23os sinais são claros,
13:25aí a gente tem visto
13:26a população agindo
13:27e a gente sabe
13:28que o MST
13:29tem ganhado força.
13:31O senhor avalia
13:31que a atuação
13:32desses dois movimentos,
13:34tanto os produtores
13:35quanto o MST,
13:37se nenhum dos lados
13:38ceder,
13:38pode vir aí
13:39a ter talvez
13:40um confronto
13:41mais acirrado
13:44entre os dois grupos?
13:46Veja,
13:46eu não posso
13:47prever isso,
13:48mas pelo menos
13:50o acirramento
13:51dos ânimos
13:52tem demonstrado
13:52muita preocupação
13:53nesse sentido.
13:55Cabe ao Estado
13:56apaziguar os ânimos,
13:57acalmar as coisas
13:58e fazer respeitar
14:00de direito
14:01quem tem direito.
14:02Eu não posso
14:03simplesmente aceitar
14:04invasão de propriedade,
14:06risco a família,
14:07risco o patrimônio,
14:08risco inclusive a vida
14:09e ficar quieto.
14:11Os proprietários
14:12todos têm
14:12a sua responsabilidade
14:14de proteger o seu patrimônio
14:15e a sua família.
14:16O que a gente não quer
14:17é que chegue nesse ponto.
14:18A grande preocupação
14:20é isso,
14:20é fazer com que o Estado
14:21entenda
14:22que já passou dos limites,
14:24que ninguém mais aceita isso,
14:25ainda mais no momento
14:26que nós estamos vivendo
14:27e que eles precisam
14:28controlar o seu povo.
14:30Há alguma iniciativa,
14:32deputado da Frente,
14:33de conversa,
14:34de diálogo,
14:34já que tem se falado
14:36muito em diálogo
14:37nesse momento
14:38entre a Frente Parlamentar
14:39e o governo
14:40para tentar chegar
14:41a um denominador comum
14:42nesse aspecto?
14:44Bom, com o governo
14:44sim, é claro.
14:45Com o governo
14:46eu sou presidente
14:48da Frente Parlamentar
14:49hoje,
14:50nós temos aí
14:50mais de 300 parlamentares,
14:52é óbvio que a gente
14:53precisa ter diálogo
14:54com o governo
14:54e precisa fazer
14:55com que o governo
14:56entenda as nossas
14:57preocupações
14:58e respeite o nosso setor
15:00que é
15:00um dos mais importantes
15:02da economia
15:02se não for o mais importante.
15:04Então é óbvio
15:04que com o governo
15:05a gente tem diálogo.
15:06Com esses movimentos criminosos
15:07a gente não conversa,
15:08não tem por que a gente
15:09sentar na mesa com bandido.
15:10Mas a gente consegue
15:12através do governo
15:13demonstrar a nossa insatisfação
15:15e exigir que o governo
15:16cumpra a sua parte.
15:18Perfeito.
15:19Deputado,
15:20muitíssimo obrigada
15:21por sua participação
15:22aqui no Meio Gim Brasília,
15:23obrigada por lançar a luz
15:24sobre esse tema
15:25que é um tema importante
15:26que tem chamado a atenção
15:27da imprensa
15:28e principalmente
15:29da sociedade,
15:30dos trabalhadores rurais.
15:31A gente sabe que
15:32há um receio muito grande
15:34obviamente de ter
15:35um confronto maior,
15:36mas a gente espera
15:37que os ânimos
15:38se acalmem de fato
15:39e que o governo
15:40venha atuar
15:41e que haja realmente
15:43uma limitação
15:45dessa atuação
15:46do movimento
15:47que inclusive
15:48como eu pontuei aqui
15:49diversas vezes
15:49e vale a pena
15:50eu pontuar mais uma vez,
15:52são terras produtivas.
15:53Esse é o grande
15:54X da questão.
15:56A gente sempre tem
15:57esse mito,
15:58esse tabu
15:59de que as terras
15:59que vão ser ocupadas
16:00são terras improdutivas.
16:02A gente tem visto
16:02nitidamente
16:03que esses últimos atos
16:04foram de terras
16:05produtivas
16:06que estavam aí
16:07servindo,
16:08empregando famílias,
16:09empregando pessoas.
16:10Obrigada pela gentileza,
16:12as portas do meio-dia
16:12em Brasília
16:13estão abertas
16:13sempre que o senhor
16:14quiser conversar com a gente.
16:16Eu que agradeço,
16:17um grande abraço a todos
16:18e estamos à disposição.
16:19Legenda Adriana Zanotto
16:21Legenda Adriana Zanotto
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