- anteontem
O presidente da França, Emmanuel Macron, comentou os ataques entre Irã, Estados Unidos e Israel, afirmando que "a espiral do caos deve acabar". Em publicação no X, ele fez um apelo para que todas as partes exerçam contenção, reduzam a escalada e retornem às negociações. A bancada do Linha de Frente, coordenada por Fernando Capez, debate os impactos do conflito com Guilherme Mendes, Maria de Carli, Henrique Krigner e Alexandre Pires.
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NotíciasTranscrição
00:00Muito bem, e olha professor, o presidente da França, Emmanuel Macron, o falso amigo da Amazônia, inimigo do agro-brasileiro,
00:10que se acha mais importante do que é, se pronunciou e disse que o espiral do caos deve acabar.
00:17Esteveu ele no X, apelo a todas as partes para que exerçam a máxima contenção, diminuam a escalada e regressem à mesa de negociações.
00:27Henrique Kriegner, qual declaração é mais ineficaz, a do Macron ou a do Lula?
00:34Olha, eu acho que está num nível ali bastante semelhante, Capês, mas vamos lembrar que o Macron tem muito mais poderio militar do que o do Lula.
00:44Então, nesse caso, eu colocaria a do Lula como extremamente ineficaz e essa como ineficaz.
00:51Mas eu não sei, eu considero, eu ouvi aqui o que a Maria estava comentando sobre a tendência de piora,
00:57e eu concordo, realmente a gente tem cada vez mais uma tendência nesse sentido,
01:01mas tem um recorte que a gente precisa fazer, que pode ser que interfira nisso tudo, nessa soma, nessa equação,
01:08que é o recorte geracional.
01:09Nós estamos vendo aí, esses avanços territoriais estão sendo conduzidos por líderes que já fazem parte de uma forma antiquada
01:20de se olhar para o sistema internacional e até para o seu próprio país.
01:24A gente tem o Putin invadindo a Ucrânia, o Putin que tem uma cabeça bastante antiga e uma maneira de olhar para a Rússia
01:32como se nós não estivéssemos agora no século XXI, como se talvez estivéssemos na Rússia ali do século XIX
01:41ou início do século XX até.
01:44A gente tem também agora o Ayatollah Kamenei, que tem também essa mesma mentalidade
01:49e até evoca a lembrança do Império Persa, essas coisas todas.
01:54Então, uma nova geração que entende o Irã como Irã e não como Pérsia,
01:59a Rússia como Rússia e não como o Império Russo,
02:03uma nova geração tende, pode, aí a nossa esperança, entre o nosso otimismo,
02:08pode ter então uma desescalada nessa questão de invasões territoriais.
02:13É aí que eu quero focar nisso.
02:15Claro, agressões, questões de intolerância, isso tudo é inerente ali à natureza humana.
02:21Agora, questões de investidas territoriais, de invasão territorial,
02:25eu creio que pelo recorte geracional talvez a gente consiga reduzir um pouco,
02:29mas aí é esperança.
02:30Eu vou aqui fazer uma réplica.
02:33Eu concordo, gostei muito do seu recorte geracional,
02:35Crigny, que você trouxe de fato.
02:37Temos líderes mundiais que estão passando por uma...
02:40viveram gerações entre guerras, muitos deles, durante a Guerra Fria.
02:44Espero que a nossa geração consiga assumir aí um novo papel de protagonismo
02:48nessas políticas internacionais.
02:50Mas eu queria trazer dois fatos que sustentam o meu pessimismo.
02:54Um deles é que perdemos o solo comum de debate, o espaço comum de debate,
02:58e as organizações que surgiram justamente no pós-segunda Guerra Mundial,
03:02com a questão de Bretton Woods, a ONU e todas as suas organizações ali,
03:07irmãs e similares, perderam muito a força e a capilaridade
03:12por inúmeros programas ineficientes, inúmeras medidas ineficientes,
03:17mas perderam.
03:18Então, a gente está sem um solo comum.
03:20Os países viram que eles podem fazer o que eles bem entendem,
03:23que as sanções, elas não ferem assim tão arduamente como se achou que pudessem ser,
03:28porque as sanções são ferramentas utilizadas principalmente pelo mecanismo ONU
03:32para os países aderirem quando um amiguinho ali não age de acordo como se espera.
03:38Então, as sanções, elas não são tão eficientes.
03:40Os países conseguem ali sobreviver a esse regime.
03:42Não existe mais um lugar de diálogo.
03:45A símbolo geral da ONU está esvaziada.
03:47Só há diplomatas, líderes de Estado, quase pouco se fazem presentes dentro desses espaços.
03:53A gente viu agora, na sexta-feira, uma reunião que houve em Genebra
03:58com as principais diplomacias dos países europeus tentando conversar
04:03para achar uma solução em comum e nada foi feito disso.
04:06Amanhã teremos uma reunião da OTAN para discutir a questão justamente
04:09de uma melhora de investimento militar dentro desses países.
04:16Ou seja, esse solo comum de espaço de debate diplomático perde força,
04:20o que aumenta cada vez mais a minha projeção de vai ficar mais bélico
04:25e a coisa vai ficar mais feia.
04:27Agora, o Guilherme Mendes e depois o comentário do professor Alexandre Pires,
04:32o Irã é quase impossível de ser invadido.
04:36É um país que tem cercado por montanhas, planaltos,
04:42é um terreno arenoso, não é como o do Afeganistão,
04:46mas é um terreno também difícil de ser invadido.
04:48Tem ali 700 mil soldados, então uma coisa é bombardear,
04:53outra coisa é invadir.
04:54Os Estados Unidos não tem o menor interesse em invadir.
04:56Israel não tem condições territoriais de fazer esta invasão.
05:01Ele se diferencia justamente pela alta tecnologia,
05:05a qualidade e eficiência dos serviços de informação
05:07e a sua força aérea, que tem alguns dos melhores pilotos do mundo.
05:10Mas não invasão territorial e guerra de meat grinder,
05:13que é moedor de carne, estilo Rússia e Ucrânia, não.
05:16Como você avalia toda essa situação?
05:20Você acha que o futuro você vê com otimismo a colocação do Krigner
05:24ou esse ataque americano, ao contrário,
05:27fortalece o regime e une o país em torno de um ideal?
05:31O regime do Zé Atolás está dizendo, né, Capitão?
05:34Exatamente.
05:35É, não, a gente estava aí na tela com a fala do Macron
05:39e o que me preocupa muito, indo na linha do que a Maria falou,
05:44é exatamente esse esvaziamento das instâncias institucionais
05:47e da crença no direito internacional, na diplomacia.
05:51Quando a gente vê um presidente como um presidente americano
05:54governando com base em Twitter, no caso de lá não é Twitter, né,
05:58ele tem a rede própria, o que ainda é outro absurdo,
06:00mas, enfim, não vamos nem entrar nesse mérito.
06:03Fazendo falas de âmbito de política externa,
06:09tratando determinados assuntos que são extremamente complexos,
06:14com uma simplicidade, talvez, de um chão de fábrica
06:16que não faz o menor sentido também se comunicar com a sua população,
06:22com os seus governados, de uma forma jocosa,
06:24chamando a imprensa de mentirosa, descredibilizando dados oficiais.
06:28Quer dizer, é esse tipo de nova relação política
06:31e olha lá que aí nós não estamos falando de uma questão geracional, não é?
06:34O Trump tem uma idade bastante avançada,
06:37talvez seja até mais velho e é com certeza do que o Macron,
06:41não sei se é o caso da...
06:43Claro que é mais velho.
06:43Não, não, não, do presidente Lula eu ia dizendo,
06:45não sei se ele tem mais...
06:46São contemporâneos.
06:47Contemporâneos, mas estão muito próximos ali.
06:49Então, quer dizer, tem um pouco também da questão geracional,
06:52mas também tem muito da falta de respeito,
06:55de consideração para com as instâncias, não é?
06:57Ele é um dos grandes responsáveis por desacreditar
07:00as esferas de negociação coletiva, como a ONU,
07:03a Organização Mundial da Saúde, enfim, entre todas...
07:07Entre outras organizações.
07:08O Guilherme, inclusive, ele manifestou desprezo público
07:12à fala do Macron e à iniciativa dos europeus.
07:16Eu não sei o que eles querem resolver.
07:17Quem vai resolver é os Estados Unidos, não são eles.
07:19Então, ele praticamente também reduziu a importância
07:24da intervenção diplomática do Macron e dos países da Europa Ocidental.
07:28Exato.
07:29Então, esse tipo de espetáculo dantesco é que mais me preocupa,
07:32porque espero que seja realmente um jogo de cena
07:35para encantar ali gente inculta e gente ignorante
07:38que acha que as relações, principalmente quando se dão entre países,
07:44podem se resolver de forma similar ao que acontece em um bar.
07:47E não é, infelizmente, ou melhor, não é felizmente o que acontece.
07:52Então, quando a gente vê uma declaração como a do presidente Lula,
07:54do presidente Macron, é exatamente o que se espera de líderes
07:57que estão ali posicionados e respeitam as instituições.
08:00Um pedido de calma, um pedido de cessar fogo,
08:03um pedido de se retornar às mesas de negociações.
08:06É isso que deles se espera.
08:08O que não se espera é que um líder da maior economia
08:13e da maior força militar do mundo
08:15haja e se refira a países, ora irmãos, ora inimigos,
08:21de uma forma tão, como é que eu falo, jocosa,
08:25de uma forma tão desrespeitosa como o presidente Trump vem colecionando.
08:30Nós vimos o que ele fez com o presidente Zelensky,
08:32nós vimos o que ele fez com todos aqueles que sentam ali ao seu lado,
08:36como se ele estivesse em uma mesa de bar,
08:38conversando com um amiguinho ali, trocando ideias e fazendo ameaças.
08:41De fato, acho que a gente tem que botar um pé um pouquinho atrás
08:45e tentar voltar um pouco ao que era a diplomacia,
08:48o que são as relações internacionais,
08:50não tratá-las da forma como a gente estivesse conversando em uma mesa de bar, não é?
08:55Ah, meu amigo, depois de 2003, da segunda invasão do Iraque,
08:59quando o George Bush disse que a ONU é um local para conversas longas e inúteis,
09:04acredito que a diplomacia não tem muito espaço.
09:07O que tem mesmo é o que falava o meu professor saudoso,
09:10professor de Direito Internacional Público.
09:13Quem tem canhão tem direito, quem não tem canhão não tem direito.
09:16É a força que se impõe sobre o direito.
09:19Agora, professor Alexandre Pris, eu queria tentar entender a fala do Celso Amorim.
09:25Todos os maiores especialistas militares de geopolítica,
09:31de relações internacionais, já avaliaram que a China não tem interesse
09:35em aderir efetivamente numa guerra ao lado do Irã,
09:41ajudando o Irã a bombardear Israel,
09:44a derrubar bases aéreas americanas.
09:46A China jamais faria isso.
09:48A Rússia, por outro lado,
09:50o Putin tem uma ótima relação com o Trump
09:52e o Trump tem sido muito compreensivo
09:56com a posição da Rússia na guerra da Ucrânia.
09:59Jamais irá também ter um envolvimento direto,
10:01principalmente porque ela está ocupada com a guerra na Ucrânia.
10:04E o Putin tem mantido relações, conversas telefônicas
10:08com o Bibi Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.
10:11Então, como é que você vê,
10:13em que contexto você vê essa fala do Celso Amorim,
10:16temo por uma guerra mundial,
10:19quando, na verdade,
10:20todos os indicativos são em sentido contrário.
10:23É uma fala retórica,
10:25é uma fala que quer aparentar uma censura
10:29à conduta de Israel e dos Estados Unidos
10:32com relação ao Irã,
10:34é uma fala que pretende não colocar o Irã totalmente isolado,
10:38é uma fala pró-Irã?
10:41Olha, Capês,
10:42pode ter um fundamento que ele talvez não explicitou.
10:45Nós nunca vivemos um período tão parecido com entreguerras,
10:49lá de 19 a 39,
10:52como hoje.
10:55Hiperinflação,
10:56no caso agora só uma inflação muito alta,
10:59corrida armamentista,
11:02em alguns casos,
11:04disputa cambial,
11:06protecionismo,
11:07tarifas.
11:07Então,
11:08supondo que a história se repita,
11:10a gente sabe como terminou o entreguerra,
11:13na Segunda Guerra Mundial.
11:14Então,
11:15tem muitos temendo
11:16que esse poderio americano
11:19venha a levar outras potências
11:22a também tentarem fazer uma corrida armamentista
11:25e aí a política do apaziguamento,
11:27como foi criticada lá com relação ao Chamberlain na Inglaterra,
11:31ou seja,
11:32do Apisman,
11:33não fosse mais a pedra de Tóquio,
11:36que ia ser usado.
11:38É o que alguns estão vendo com relação à China.
11:40A China foi normalizada
11:42nos últimos 40,
11:43quase 50 anos
11:44pelos Estados Unidos.
11:45E até trazendo um ponto de debate com o Guilherme,
11:48os Estados,
11:49eles são ou reconhecidos,
11:51ou eles se impõem pela capacidade,
11:53são as duas grandes teorias
11:54de como os Estados se colocam.
11:56A China,
11:57ela não se adaptou
11:59ao sistema internacional,
12:02em termos de direitos internacionais,
12:04apesar de ser signatária,
12:06mas a gente sabe que,
12:07pelo menos o artigo 18 ao 21,
12:09da Carta de Direitos Humanos,
12:11não segue,
12:11mesmo o caso do Irã.
12:13E aí,
12:13quem normaliza esses países
12:15que têm regimes próprios,
12:17muito específicos,
12:19idiosincráticos,
12:20costumam ser as grandes potências,
12:21no caso,
12:22Estados Unidos e outros.
12:23Quando esses países
12:24deixam de reconhecer,
12:26aí tem que ter a capacidade.
12:28E é o que nós vemos,
12:28por exemplo,
12:29com a Rússia.
12:29A Rússia tem capacidade
12:32e impõe o regime
12:33que o Putin quer.
12:35A China também tem capacidade
12:36e impõe o regime
12:37que o Xi Jinping quer.
12:39O Irã está sendo testado agora
12:41na sua capacidade
12:41de manter um regime
12:42que fere vários princípios
12:44do direito internacional,
12:46sobretudo a carta básica ali,
12:48que é a Carta de Direitos Humanos.
12:49Então,
12:50poderia sim
12:51esses países sentirem
12:53que os Estados Unidos
12:54vão primeiro Irã,
12:55depois vão apertar a Rússia,
12:58depois vão apertar a China,
12:59e estão com medo
13:00de os Estados Unidos
13:01ir derrubando um por um,
13:03eles começarem a se preparar
13:05para um conflito
13:05e, no final,
13:06tudo isso ser resolvido
13:08numa nova ordem internacional.
13:11Professor,
13:11eu queria que o senhor
13:12fizesse um paralelo agora.
13:14No final do século XIX,
13:16início do século XX,
13:18nós começamos a ter
13:19a consolidação
13:22das grandes potências
13:24dos países,
13:24a unificação da Itália,
13:26a consolidação da Alemanha
13:28com o Bismarck,
13:29e começou a surgir
13:30movimentos como
13:31nacionalismo extremo,
13:34orgulho nacional,
13:36supremacia
13:38de um país sobre outro,
13:40de raças sobre outras,
13:42ao mesmo tempo,
13:43corrida armamentista
13:45e alianças militares
13:47perigosas,
13:48que levaram ali
13:48a Tríplice Entente,
13:50Rússia,
13:51Inglaterra e França,
13:52e a Tríplice Aliança,
13:54Alemanha,
13:54Império Austro-Húngaro
13:55e Itália,
13:57depois Turquia.
13:58Como é que o senhor
13:59avalia as semelhanças
14:01assustadoras,
14:04mas as diferenças
14:06que podem evitar
14:07que a Terceira Guerra Mundial
14:09ocorra,
14:09como ocorreu a Primeira Guerra Mundial
14:11em 1914?
14:12Olha,
14:14KP,
14:14se a gente olhar
14:15esse período
14:15que você colocou
14:17para nós,
14:18sem dúvida,
14:19as ideias
14:20são
14:21os grandes
14:22motores
14:23de mudanças
14:24nas fronteiras.
14:26Se até
14:26antes desse período,
14:27século XVIII,
14:28XIX ou antes,
14:29quem mudava
14:30nas fronteiras
14:30eram exércitos,
14:32o Mainambuts,
14:33aquela guerra,
14:35o conflito,
14:36sem dúvida,
14:36o nacionalismo
14:37vai moldando
14:38a Europa
14:39ali no final
14:40de XIX,
14:40depois o socialismo,
14:43mas também
14:43o liberalismo,
14:45a ideia do direito
14:46internacional,
14:47princípios
14:48de liberalismo
14:50econômico
14:50e nós estamos
14:51num momento agora
14:52em que o mundo
14:53está em refluxo,
14:54ou seja,
14:55nesse exato momento
14:57que nós conversamos,
14:58as agências,
15:01os institutos
15:02de análise
15:03que acompanham
15:03democracias
15:05e regimes
15:06autoritários
15:06colocam que
15:08metade do mundo
15:09hoje é autoritário
15:10e metade do mundo
15:10e o mundo é democrático
15:11com as suas várias nuances.
15:13Então,
15:14as ideias
15:15continuam movendo
15:16e, claro,
15:18algumas ideias
15:19podem ganhar tração
15:20e a gente pode
15:21ter um conflito.
15:22Pode ser que
15:22o que o Guilherme
15:23colocou
15:24de uma volta
15:25da visão
15:26internacional liberal,
15:28do respeito
15:28ao direito,
15:29ganhe força,
15:30mas o que nós
15:31vemos hoje
15:31é um aumento
15:32do radicalismo.
15:34Pois é,
15:34mas ao que tudo indica,
15:35como você muito bem
15:36colocou,
15:37o grande perigo
15:39não está na guerra
15:40da Rússia
15:40com a Ucrânia
15:41e nem nesta guerra
15:42no Oriente Médio.
15:43O grande perigo
15:44se avizinha
15:45nos próximos
15:46três,
15:47quatro,
15:47cinco anos
15:48quando a China
15:49iniciar
15:51algum ataque
15:52mais ostensivo
15:53à Taiwan.
15:55O que é o que tudo indica,
15:56Xi Jinping
15:57não pretende
15:58apenas pressionar
15:59economicamente
16:00e a China
16:01tem ampliado
16:02drasticamente
16:03seu arsenal nuclear
16:04e sua capacidade
16:06militar.
16:08Oremos.
16:09Vamos encerrando
16:10o programa de hoje.
16:11Eu agradeço
16:12a audiência
16:13e agora eu fico
16:14com o 3 em 1
16:15com o Evandro Cine
16:16que segue
16:17nesse debate.
16:18Bom programa,
16:19Cine.
16:20Obrigado,
16:20Fernando Capês.
16:21Um abraço para vocês
16:22e para todos aí
16:22do Linha de Frente.
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