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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um novo acordo com o Japão que reduz as tarifas sobre importações do país de 25% para 15%. A medida, revelada nesta terça-feira (22), faz parte da estratégia comercial americana em meio às tensões com outros parceiros, como o Brasil. Alan Ghani analisou.
Apresentadores: Roberto Nonato e Soraya Lauand
Comentarista: Alan Ghani

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Transcrição
00:00O presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos fecharam um acordo comercial gigantesco com o Japão.
00:07É assunto para o nosso comentarista Alan Gani, que está aqui no estúdio mais uma vez.
00:11Bom, Gani, Japão negociou, negociou, está aí chegando, parece que é um denominador comum, bom para ambas as partes?
00:18Bom para ambas as partes e bom para o mundo também, né?
00:20Isso impulsionou uma alta nas bolsas globais, pelo menos os futuros apontam para isso,
00:26tanto no Japão quanto nos Estados Unidos, aliás, no Japão a bolsa já está aberta, operando em forte alta,
00:31e nos Estados Unidos os futuros apontando também para uma alta no dia de hoje.
00:37É claro que a situação é pior do que era anteriormente, eu digo antes do tarifácio,
00:44até porque Japão e Estados Unidos tinham um comércio bastante ativo e tarifas protecionistas na ordem de 2,5%.
00:51Há exceções, por exemplo, com produtos agrícolas, onde o protecionismo era maior, né?
00:57Nos Estados Unidos contra o Japão, em torno de 5, 6%, no Japão chegava até 40% em alguns produtos.
01:02Mas em bens industriais era um jogo bastante equilibrado.
01:05Agora vai para 15%, ou seja, piora em relação a antes do tarifácio,
01:10mas fica melhor em relação às expectativas colocadas na mesa por Donald Trump num primeiro momento, né?
01:18Que inviabilizaria um comércio entre Japão e Estados Unidos com tarifas ali entre 30% e 50%.
01:24Com isso, as bolsas se animam, os investidores se animam,
01:28porque 15% é algo que dá para lidar no mundo real, Nonato.
01:33Agora, Dani, tem outros acordos aí firmados, né?
01:36Tem Indonésia, tem Filipinas, ele está interessado mesmo na Ásia.
01:41Exatamente.
01:42Aliás, a Ásia, né, que é bastante importante geopoliticamente falando para os Estados Unidos,
01:47principalmente aquele sudeste asiático, por toda a questão relacionada à China.
01:53Agora, o acordo, particularmente com a Indonésia, traz, em certo sentido, uma boa notícia para o Brasil.
02:00Por que eu digo isso?
02:01Porque a Indonésia é membro dos BRICS.
02:02Então, não tem nenhum problema você ser membro dos BRICS, até porque o BRICS não é um bloco comercial.
02:09O que não pode, o que enfurece Donald Trump, e ele já deixou isso bem claro, ele já externalizou isso,
02:15é você fazer parte dos BRICS, mas ter uma segunda condição, adotar políticas anti-americanas.
02:22Leia-se para ele políticas que visem a substituição do dólar.
02:29Como teve naquela reunião ali no Cazaquistão, né, de adotar um sistema de pagamentos entre os países membros dos BRICS.
02:36É isso que ele não quer.
02:38Então, tudo bem, se você fizer parte dos BRICS, mas não adotar um discurso, né,
02:43de política, aos olhos dele, anti-americanas, está tudo bem.
02:47Agora, se for para um outro caminho e falar principalmente em substituição do dólar,
02:52aí corre o risco de um tarifácio como a gente recebeu de 50%.
02:56Até daqui a pouco, hein, Gani?
02:58Até.
02:58Tchau.

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