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O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, reivindicou a vitória sobre Israel e os Estados Unidos na guerra, em seu primeiro pronunciamento público desde o cessar-fogo no conflito. Khamenei negou que os ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do país tenham causado grandes estragos e afirmou que os EUA, ao entrarem diretamente na guerra, não obtiveram nenhuma conquista. A bancada do Linha de Frente, coordenada por Beatriz Manfredini, com comentários de Eliana Passareli, Thais Cremasco, Luciana Gaston e Alex André, analisa os desdobramentos do caso.

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Transcrição
00:00Falando no conflito entre Irã e Israel, o líder supremo do Irã reivindicou nesta semana a vitória sobre Israel e os Estados Unidos na guerra.
00:10No primeiro pronunciamento público desde o cessar fogo no conflito com Israel,
00:15Khamenei negou que os ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do país tenham causado grandes estragos
00:22e disse que os Estados Unidos entraram diretamente na guerra, mas não obtiveram nenhuma conquista no conflito.
00:30E, Luciana, queria que você desse um apunhalado de informações para a gente dessa situação que ganhou o noticiário, principalmente com a entrada do Trump, né?
00:40Então, eu acho que é muita prepotência achar que um país como o Irã vai conseguir dar com a potência norte-americana.
00:53Então, uma coisa é fato, que não atingiram, isso quando ele fala, eu acredito que não atingiram o alvo que era realmente onde estava guardado todo o material lá, ok.
01:04Só que isso precisa parar, porque nós estamos batendo na porta de um conflito que pode se espalhar.
01:12O que nós tivemos, eles indo para países outros que nada tem para querer atacar bases norte-americanas,
01:19isso representa um grande risco para a humanidade como um todo.
01:24Nós temos que também nos preocuparmos não só com o Oriente Médio, mas sim com o Brasil.
01:31Eles estiveram aqui em 2023 negociando urânio.
01:35É o que dizem.
01:37Nosso governo precisa prestar contas se isso é verdade.
01:40Porque seria um risco muito grande expor uma população que virou meme da IA nas redes sociais do nosso efetivo, do nosso exército brasileiro.
01:51Nós não temos condições de nos defendermos de países como os Estados Unidos, que pode se virar contra o Brasil.
01:57Basta o que está acontecendo, aí essa situação toda que envolve o Supremo, ministro, próprio presidente e a população pagando a conta.
02:07Pagar uma conta na economia com um alimento caro, com falta de recursos de educação é uma coisa.
02:14Agora, amanhã uma população carente sendo bombardeada por mísseis que pode vir aí de outros países como retaliação, por besteiras.
02:22Quando a gente tem uma primeira dama que provoca, inclusive lá, o Xi Jinping, é uma afronta ao cidadão.
02:31Então, a gente está muito preocupado com o Irã, com o Israel.
02:34São duas potências com muito dinheiro.
02:38A minha filha quer ir à medicina, é filha de judeu, vai estar onde é Israel.
02:42E ela não vê nenhum problema enfrentar o problema da guerra.
02:46Agora, nós temos uma guerra interna, que é tráfico de drogas, que é pobreza, que é tudo.
02:51E um governo fraco, que fala besteira e que está expondo todos nós, cidadãos brasileiros,
02:58que matamos dez elefantes por dia aí para poder se manter em pé no final do dia e conseguir apagar a luz.
03:07Porque alguém vai ter que apagar a luz.
03:09A Luciana falou bastante do Brasil, né, Alex?
03:12E conflitos como esse respingam diretamente o nosso país.
03:15Tanto pelos posicionamentos, por exemplo, que o Brasil colocou ou não,
03:19quanto, por exemplo, por conta de exportações, como a gente tem ali no caso do Irã.
03:25Então, é um conflito, principalmente com a entrada de grandes potências.
03:29A Europa começou vários presidentes a pescarem ali, tentarem mediar esse conflito de alguma forma.
03:37Tudo isso respinga diretamente na gente, né?
03:39Exatamente. Esses conflitos, logicamente, podem trazer não só aspectos econômicos, que eram esperados, né?
03:46Ou seja, o petróleo só não disparou porque o mercado financeiro entendeu que a retaliação do Irã
03:51combinou com os Estados Unidos, foi um ataque fake, né?
03:53Ou seja, ah, só vou atacar ali só para dizer que eu ataquei, mas sem danos às bases militares.
03:58Os Estados Unidos foram tudo bem, morreu por aqui e a guerra não se escalou.
04:01Por isso que o petróleo não subiu, por isso que o dólar não disparou.
04:04Mas, logicamente, a gente está numa linha tênue de geopolítica, que qualquer movimentação fora da expectativa,
04:12de todos os países juntos, podem traduzir, logicamente, num dólar mais alto, num petróleo cada vez mais alto.
04:19E nós iremos sentir isso.
04:21Os alimentos estão relacionados, logicamente, não só ao nosso combustível, né?
04:25Que está relacionado ao aumento do petróleo, mas tudo, basicamente, tudo que a gente consome está lastreado.
04:28No petróleo, no dólar, tudo é dolarizado hoje, o que a gente consome.
04:32Então, aumento de preço e a gente está passando, estou falando aqui no âmbito econômico,
04:35a gente está passando por um momento de alta de inflação ao longo dos últimos meses,
04:39com o Banco Central com maiores juros ao longo dos últimos 20 anos,
04:42a 15% ao ano a nossa Selic, que poderia pressionar, não é o cenário,
04:47mas que poderia pressionar ainda mais a inflação e endurecer o trabalho do Galipo lá no Banco Central.
04:52Então, essa não escalada da guerra, que até o momento a gente não observa,
04:56traz um benefício para nós no Brasil, com tantos desafios que a gente está passando,
05:01além do fiscal.
05:02Então, eu vejo que qualquer tipo de escalada, o Brasil, como um país emergente,
05:07nossa economia é emergente, poderá sofrer ainda mais,
05:12além dos problemas que a gente já passa por aqui, não só na segurança, na saúde,
05:15e logicamente que é tudo interligado na economia com esse desafio que a gente acaba passando.
05:19Thaís, nosso minutinho final para encerrar o programa, a gente tem falado muito aqui,
05:24falando também de organizações criminosas, do PCC, da importância de legislação,
05:31de tentar endurecer regras, e a gente tem nesse cenário de conflito internacional,
05:37um enfraquecimento de alguns órgãos importantes para mediar isso, como a ONU, né?
05:41Sim, exatamente.
05:43Enquanto eu ouvia os meus colegas falarem, que comecei a pensar, né?
05:46Obviamente, todo mundo quer que a guerra acabe,
05:49mas a guerra não pode acabar com o mundo se curvando aos Estados Unidos, né?
05:53Nós temos órgãos internacionais, a ONU existe após a Segunda Guerra Mundial,
05:58justamente para organizar a paz mundial,
06:00e não é possível que a ONU seja reiteradamente ignorada,
06:05não só pelos Estados Unidos, mas...
06:06Estados Unidos manipula a ONU, Israel ignora absolutamente qualquer determinação da ONU,
06:13e daí vamos, o mundo inteiro, a nova geopolítica vai simplesmente se curvar
06:17ao que os Estados Unidos pensam.
06:18Isso é um absurdo.
06:20Na verdade, o que seria a dignidade de um povo, e nós, uma dignidade enquanto nação,
06:27é que a ONU, sim, tomasse o papel central para justamente reorganizar a nova ordem mundial,
06:33que não seja simplesmente obedecer tudo o que os Estados Unidos pensam enquanto correto.

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