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  • 23/06/2025
Após os ataques desta segunda-feira (23) às bases americanas no Catar, um porta-voz do governo catari fez uma publicação nas redes sociais afirmando: “Consideramos isso uma flagrante violação da soberania do Estado do Catar, de seu espaço aéreo, do direito internacional e da Carta das Nações Unidas... Afirmamos que o Catar se reserva o direito de responder diretamente, de maneira equivalente à natureza e à escala dessa agressão descarada, em conformidade com o direito internacional.”

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Transcrição
00:00Muito bem, agora, após os ataques desta tarde às bases americanas no Catar, um porta-voz
00:10do governo Catar fez uma publicação nas redes sociais, afirmando que, abre aspas,
00:18olha aí a confusão, hein, consideramos isso uma flagrante violação da soberania do Estado
00:26do Catar, de seu espaço aéreo, do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.
00:34Afirmamos que o Catar se reserva o direito de responder diretamente, de maneira equivalente,
00:42à natureza e à escala desta agressão descarada, em conformidade com o direito internacional.
00:51Antes de passar aqui para os demais membros da mesa, só pedir uma rápida observação
00:58do professor Alexandre Pires.
01:00Se o Catar fizer uma resposta proporcional ao Irã, motivando uma retaliação do Irã,
01:10consequentemente vai arrastar para a guerra a Arábia Saudita também.
01:14Arrastando a Arábia Saudita, os Estados Unidos vão entrar de vez.
01:19E a China e a Rússia, embora, repito, não entrem diretamente, vão fornecer apoio bem ostensivo militar.
01:28Esse conflito começa com essa declaração a ganhar contornos mais amplos do que inicialmente a gente imaginava?
01:35Isso pode evoluir para uma guerra regional.
01:39Eu não acredito que evolua para uma guerra mundial.
01:41Há algum tempo eu vejo que a única possibilidade de haver uma terceira guerra mundial
01:46é a invasão de Taiwan pela China, que aí daria acesso, de fato, da China ao Pacífico,
01:54uma área em que os Estados Unidos têm uma supremacia desde o século XIX,
01:58e esse seria, digamos, a grande linha vermelha mundial.
02:00Agora, dentro ali desse conflito, nós teríamos o que nós chamamos de proxy war.
02:05Nós teríamos três grandes potências, talvez, lutando nesse conflito regional.
02:10Lembrando que todo o armamento, toda a capacidade militar da Península Arábica, ela é americana.
02:18Então, um grande estoque de armamentos, de caças de última geração, de defesas, estão ali.
02:24O Irã, talvez, não queira mexer tão diretamente com todos esses países.
02:29Muito bem.
02:29Henrique Kriegner, como você analisa essa declaração do Catar,
02:36de que se reserva o direito de retalhar, na mesma proporção, o ataque do Irã?
02:42Aí fica uma confusão enorme, porque o Catar não se dá muito bem com o Israel.
02:48Diferentemente da Arábia Saudita, que buscava uma aproximação com os acordos de Abraão.
02:52Por outro lado, agora ele vai ficar contra o Irã.
02:55O que o Irã está querendo fazer?
02:57Criar uma enorme confusão na região.
02:59Quanto mais gente envolvida, e fica em vez de briga de um contra o outro, briga de todo mundo contra todo mundo?
03:04É, exatamente. O Irã mostra aí a que veio, e é o que está construindo.
03:10Mas fica a dúvida também de que tipo de ataque, que tipo de retaliação o Catar está se referindo aqui agora.
03:16Porque, na verdade, foram atacadas as bases militares americanas no Catar.
03:22É território Catar, claro que é, mas cedido ao governo americano, bases essas edificadas com dinheiro americano, com tecnologia americana.
03:33Ou seja, em tese, até que se sabe o momento, nada foi feito de prejuízo material realmente ao governo Catar.
03:42E aí vem a pergunta, então que tipo de retaliação vai ser essa?
03:46Eles vão, que outra instalação eles vão retaliar e bombardear no Irã que não venha gerar prejuízo para o Irã?
03:54Porque senão aí você já tem uma desproporcionalidade nisso.
03:57Essa é a questão da lógica que vai sendo prejudicada cada vez mais quando a gente não tem a solução.
04:03A questão ainda que a gente precisa ver, Capês, é que o governo iraniano disse que as ogivas e o urânio que estava sendo enriquecido foi removido anteriormente.
04:16Ou seja, que ele não foi inteiramente destruído.
04:18Agora a gente tem que saber, é verdade isso ou não é?
04:22Porque o objetivo disso tudo é impedir que esse governo ditatorial, terrorista, governo que desrespeita direitos humanos,
04:30que é ilegítimo em muitas maneiras que nós consideramos aqui que seria uma maneira legítima de se governar um país.
04:39Esse governo, a intenção é, já que vai permanecer esse regime no poder,
04:43então que fique longe de armas nucleares que possam ferir as outras nações com os seus ideais criminosos e sangrentos.
04:52Então é isso que a gente tem que garantir.
04:55E a comunidade internacional precisa ter esse foco.
04:59O objetivo aqui não é a destruição do Irã.
05:03O objetivo aqui não é a morte de uma pessoa ou de outra.
05:06Não é matar, por exemplo, Ali e Kamenei e simplesmente deixar aberto para outro.
05:11Outro aí atolá ser levantado ali.
05:13O objetivo é impedir que esses criminosos venham ter armas nucleares.
05:18Olha, o Guilherme Mendes já falou o seguinte, que não concorda com o que você falou,
05:23que inclusive, matando Ali e Kamenei, longe de desestabilizar o regime,
05:29uniria o povo iraniano em torno de um ideal comum.
05:33Ou seja, os iranianos estão sentindo-se atacados como um país.
05:36O espírito de nacionalismo pode aflorar.
05:41Guilherme Mendes, você hoje veio pronto para a briga.
05:44Olha, você está aí, eu estou te achando muito agressivo nas suas falas.
05:48Mas você tem direito de falar aqui, porque eu percebi que você fez gestos depreciativos
05:53da fala do Henrique Kriegner.
05:55O que você tem a contestá-lo, então?
05:57Eu fiquei surpreso com a fala do Kriegner, porque ele usou dois termos muito pesados
06:01para falar de um povo, que é terrorista e criminoso.
06:04O regime.
06:05Então, mas veja lá, o regime é aquele que o povo escolhe.
06:08Não é?
06:08Então, e eu acho que é muito soberbo achar que nós, aqui do Ocidente,
06:13temos que determinar dentro de uma determinada sociedade,
06:16aí sem...
06:17Guilherme, a palavra está com você, está garantida a palavra a você,
06:24mas eu pediria à produção que dividisse a tela para o Kriegner,
06:27porque ele está querendo dar o bote a qualquer momento,
06:29ele vai esperar você falar.
06:30Mas eu quero que divida a tela para o público acompanhar as expressões
06:35de revolta do Kriegner enquanto você fala.
06:37A palavra é sua e está garantida até o final.
06:39Eu fico pensando qual é o conceito de criminoso.
06:42Criminoso, para mim, é forjar uma mentira para invadir um país.
06:46Isso, para mim, é criminoso.
06:47E, nesse sentido, o governo de Israel é criminoso.
06:49O governo americano foi criminoso quando invadiu o Iraque,
06:52sem nenhum tipo de alegação, inclusive com uma mentira comprovada
06:56perante o próprio Congresso americano.
06:57Isso, para mim, é crime.
06:59Agora, do ponto de vista ocidental, dizer como deve ser a organização de um povo,
07:04que governo é não legítimo, que autoridade é não legítima,
07:08eu acho essa uma postura soberba, arrogante e incompatível,
07:13primeiro, com a ética humana e, segundo, com o direito internacional.
07:16Se o povo iraniano é feliz ou não, é refém ou não dos seus governantes,
07:21sejam eles eleitos, sejam eles advindos de um aspecto religioso,
07:27isso é um problema que cabe a eles.
07:29Nós, como brasileiros ou, então, os americanos, os israelenses,
07:33qualquer quem quer que seja, não tem o direito de se colocar acima
07:37de um Estado nacional que, até então, vinha cumprindo com as suas obrigações
07:42dentro daquilo que foi com ele acertado,
07:45um tratado de não proliferação de armas,
07:47sendo que a inspeção das suas instalações vinha sendo respeitada.
07:51Porque, senão, fica uma discussão muito personalista, não é?
07:55Então, se eu não gosto de um governo, eu vou lá e digo que ele é autoritário,
07:59que ele é desumano, que ele é fascínora, que ele é criminoso,
08:03que ele é terrorista, como você usou,
08:05e aí, então, justifica-se a invasão, justifica-se o atentado a plantas,
08:10sejam elas industriais ou sejam elas de armamento,
08:13e aí a coisa fica muito na base do interesse pessoal.
08:17Eu acho que a gente tem que se distanciar um pouco,
08:19separar o que é o povo iraniano, o que é o Estado do Irã
08:22e o que é o governo iraniano, e veja, a organização dos iranianos
08:26é algo que diz respeito a eles.
08:29Estados Unidos não é polícia do mundo,
08:31Israel não é polícia do mundo.
08:33E se havia ali algum tipo de risco,
08:37da forma como Israel se coloca em se produzir uma bomba atômica,
08:42que então desse-se o exemplo e assinasse, sim, o Estado de Israel,
08:46o tratado de não proliferação das armas nucleares.
08:48Agora, hipocrisia, nós não podemos admitir,
08:51e eu particularmente não admito que um povo pacífico, honesto,
08:55decente, como o povo iraniano,
08:57seja chamado de terrorista e de criminoso.
08:59Isso, de fato, eu não posso aceitar.
09:02E menos ainda a sua liderança,
09:05que é, inclusive, aceita...
09:06Menos ainda a sua liderança.
09:07E menos ainda a sua liderança,
09:08até porque o Ayatollah é uma figura respeitada...
09:13É o Nobel da Paz.
09:14...por todo o povo iraniano.
09:16Quando o líder era aliado aos Estados Unidos até 79,
09:20o Irã era uma maravilha.
09:22Você perguntou o que é criminoso.
09:24Agora vamos ouvir o Kriger,
09:26e daqui a pouco o Luca Bassani entra com mais informações,
09:30que estão chegando.
09:31Mas agora, essa briga não pode parar.
09:33Você tem a palavra.
09:34Você perguntou o que é criminoso.
09:36Você quer começar pelos crimes domésticos,
09:38ou você quer começar pelos crimes internacionais?
09:40Se a gente for falar de crimes domésticos,
09:41eu posso falar para você daqueles homossexuais
09:45que são mortos em praça pública.
09:47Posso falar também das mulheres
09:48que são chicoteadas por não usarem véu.
09:51Posso falar para você da intolerância
09:53que existe quando um muçulmano ingere álcool
09:56dentro do Irã.
09:57Ele é condenado a chibatadas.
09:58Se for pela terceira vez,
10:00ele é condenado a chibatadas
10:01e a prisão por mais de anos dentro da cadeia
10:04se ele consome álcool.
10:06O muçulmano.
10:07O estrangeiro, não.
10:08O estrangeiro pode ir lá.
10:09O muçulmano não pode.
10:10O muçulmano que se é encontrado com uma mulher
10:13que não é a esposa dele,
10:14ainda que esteja conversando dentro de uma sala,
10:17esse cara vai para a cadeia.
10:18Está bom disso de crime doméstico ou não?
10:20Vamos para os crimes internacionais.
10:22Você lembra dos atentados patrocinados pelo Irã
10:25contra sinagogas em Buenos Aires?
10:27Nossos vizinhos argentinos aqui
10:29aconteceram em dois momentos.
10:31Até hoje,
10:32cadê o tratado internacional?
10:34Cadê a punição internacional?
10:35Cadê o tribunal internacional
10:37que mandou uma multa pedindo para que Israel
10:40reconstruísse as sinagogas destruídas
10:43e as vidas que foram perdidas em Buenos Aires.
10:45O povo argentino, até hoje,
10:46tem uma ressalva com os iranianos
10:50justamente por causa disso.
10:51Mas não foram os iranianos
10:52que odiaram os argentinos.
10:54Não foram os iranianos.
10:55Foi o regime terrorista dos ayatolás
10:58que estabeleceu isso.
11:00e que também não foram,
11:01não são apoiados pelos iranianos.
11:05Existem movimentos que não se alegram aí,
11:07não gostam desse regime dos ayatolás
11:09e querem que o regime acabe.
11:11Então, quando eu falo criminoso,
11:13eu não falo da minha ideia.
11:13Eu estou falando da verdade,
11:15do que está acontecendo.
11:16E acho que é importante trazer aqui.
11:18O povo iraniano,
11:19eu deixei isso claro,
11:20é o regime que é criminoso.
11:21O povo iraniano não é.
11:23Porém, esse regime é sangrento.
11:25Tem sangue nas mãos
11:26e tem declaradamente todos,
11:29a Ayatolá,
11:30Ali Komeini,
11:32o Kamenei depois,
11:33todos os presidentes
11:35e as lideranças políticas do Irã
11:37declaram repetidas vezes
11:38que querem o fim do Estado de Israel.
11:41Isso implica,
11:42não só na organização política,
11:44mas a morte dos cidadãos israelenses
11:46e, acima de tudo,
11:47a morte dos judeus
11:50que moram também em Israel.
11:51Essas são declarações
11:52que não sou eu que estou falando.
11:54Agora, se você diz para mim
11:55que um regime que comete isso,
11:57que mata uma pessoa
11:58por uma escolha,
11:59por uma questão de opção sexual
12:01e um regime que põe bombas no Hamas,
12:04põe bombas na mão do Hezbollah,
12:06põe bombas na mão de terroristas
12:08para explodirem a Argentina,
12:09o que o Irã tem a ver com a Argentina?
12:12Explodiram bombas em Buenos Aires
12:13e todo mundo sabe disso,
12:14é sabido e notório.
12:16Se você fala para mim
12:16que isso não é criminoso o suficiente
12:18para que a gente tenha receio
12:21de que esses mesmos Ayatolás
12:23coloquem mão em bomba nuclear,
12:25aí eu não sei em que mundo você vive.
12:27Eu, foram feitos...
12:29Depois eu vou dar ainda uma réplica
12:31para o Guilherme Mendes,
12:32porque você foi um pouco além aí,
12:34então ele vai poder falar.
12:35Ele se referiu ali,
12:37o Krigner,
12:38ao atentado que ocorreu
12:39em julho de 94,
12:41na AMIA,
12:42que é a Associação Mutual
12:43Israelita Argentina.
12:46E ali havia suspeitas
12:47de envolvimento do Hezbollah
12:48patrocinado pelo Irã.
12:51E a Cristina Kirchner,
12:52que era a presidente da Argentina
12:53na época,
12:54foi acusada de encobrir
12:55as investigações.
12:56Inclusive,
12:56o promotor Alberto Nisman
12:58acabou se suicidando,
13:01ou foi suicidado.
13:02Ele que estava apurando os fatos.
13:04Bom,
13:04nós vamos voltar aqui
13:05com o Luca Bassani.
13:07Luca está aí conosco.
13:09Luca,
13:09você traz mais informações
13:11para nós,
13:12direto de seu bunker
13:13subterrâneo em Moscou.
13:15Muito bem,
13:16por favor.
13:16Pois é,
13:18Capês,
13:19como vocês estavam
13:20repercutindo há pouco,
13:21o ataque iraniano
13:22no Catar
13:23não deixou vítimas
13:24de acordo com os Estados Unidos.
13:26Então,
13:26provavelmente,
13:27aquele protocolo de segurança
13:29que havia sido ativado
13:30desde ontem
13:31foi bem sucedido
13:32para poupar a vida
13:33dos soldados
13:34ou funcionários
13:35da base militar
13:36no Catar.
13:38Mas,
13:38nós vemos que
13:39já há reações
13:40por todo o Oriente Médio.
13:41A Arábia Saudita
13:42já se manifestou,
13:43disse que o ataque
13:44é injustificado
13:45contra a base americana
13:47e que declara apoio total
13:48aos Estados Unidos.
13:50Algo que não é novidade,
13:51afinal,
13:51nós temos os sauditas
13:54como o principal aliado
13:55dentro do Oriente Médio
13:57para os norte-americanos.
13:59Donald Trump,
13:59inclusive,
14:00fez sua primeira visita
14:01internacional
14:02neste novo mandato
14:03à Arábia Saudita
14:04com vários acordos,
14:05alguns falam
14:06ultrapassando
14:06600 bilhões de dólares
14:08em investimentos mútuos.
14:10E nós vemos
14:10que o Irã,
14:12mais uma vez,
14:13se isola dentro
14:14do Oriente Médio.
14:15É bom a gente pegar
14:16o contexto histórico
14:18para que a nossa audiência
14:19entenda
14:19que essa problemática
14:22é antiga.
14:24Afinal,
14:24nós temos
14:25os árabes sunitas
14:27tendo quase 90%
14:30do mundo islâmico
14:30e o Irã,
14:31que é um país
14:32majoritariamente persa,
14:33chiita.
14:33O Irã não é composto
14:34só por persas.
14:3560% são persas,
14:3717% a 19%
14:38são turcomanos,
14:39turcos ou azeres,
14:41e depois temos
14:4110% de curdos.
14:43De qualquer maneira,
14:44o chiismo
14:45é fundamental
14:46depois da batalha
14:47de Karbala,
14:48que acontece no século VII
14:50entre um dos descendentes
14:52de Maomé
14:53e aí há essa divisão.
14:55Aqueles que,
14:55Karbala no atual Iraque,
14:57seguem depois
14:58para a parte mais oriental,
14:59Iraque e Irã,
15:00por conta disso,
15:01que os países
15:01são majoritariamente
15:02chiitas hoje,
15:03e os outros
15:04seguem para o Ocidente,
15:06ergo a Península Arábica,
15:08o Levante,
15:09por isso que a maioria
15:09são os sunitas
15:10hoje também.
15:11Então a gente vê
15:12que é uma rixa
15:13muito antiga,
15:14que tem bases religiosas,
15:16bases ideológicas também
15:18na interpretação
15:19doutrinária,
15:20e que hoje
15:20acaba mais uma vez
15:22se manifestando
15:23com o apoio
15:24que muitos países árabes
15:25dão aos Estados Unidos.
15:26E aí a gente vê
15:27muitos deles
15:28estavam aliviados
15:29com aquela postura
15:30tomada por Israel.
15:31Obviamente que
15:32diplomaticamente
15:33condenaram os ataques
15:34israelenses ao Irã
15:35como algo injustificado,
15:37como algo que
15:38acaba violando
15:39o direito internacional,
15:40mas nenhum deles
15:41quer que o Irã
15:41tenha arma atômica
15:43e nenhum deles
15:43quer que o Irã
15:44se fortaleça
15:45dada a instabilidade
15:46causada pelos iranianos
15:47patrocinando as suas
15:49próxias dentro
15:49do mundo árabe.
15:50Não podemos esquecer
15:51o Iêmen com os Houthis,
15:53sofrendo com uma guerra
15:53civil há pelo menos
15:5411 anos.
15:55Também
15:56diversas milícias chiitas
15:58no Iraque
15:59e na Síria,
16:01a guerra civil
16:01em ambos os países,
16:02o Hezbollah no Líbano
16:03desde a guerra civil
16:04libanesa
16:05durante a década
16:06de 80
16:07que surge o Hezbollah
16:08e o próprio Hamas
16:09e a jihad islâmica
16:10na faixa de Gaza
16:11há pelo menos
16:12também 16, 20 anos.
16:14Então a gente vê
16:15que os países árabes
16:17nesse momento
16:17vão se alinhar
16:18aos Estados Unidos
16:19porque isso é legítimo,
16:20os Estados Unidos
16:21está tudo certo
16:23a gente falar
16:23que ele apoia
16:25a sua postura.
16:26Com Israel
16:27o buraco é mais embaixo,
16:29é mais difícil
16:30realmente
16:30por conta
16:31de muitos desses países
16:33não terem
16:34relações diplomáticas
16:35formais com Israel,
16:37a Jordânia,
16:38o Egito,
16:38o Emirado dos Árabes
16:39tem,
16:40mas a Arábia Saudita
16:40ainda não tem,
16:41por isso que obviamente
16:42não iam se manifestar
16:43dessa mesma maneira
16:44como se manifestam agora.
16:46Vamos ver se haverá
16:47uma tréplica,
16:48uma retaliação iraniana
16:50ou no caso americana
16:52e depois iraniana
16:53e ver como esses países
16:54irão se alinhar militarmente,
16:56lembrando que muitos deles
16:57por mais que sejam
16:57pequenos em população
16:59e muito menores
16:59do que o Irã
17:00no seu poderio militar
17:01no número de homens,
17:03tem aeronáuticas,
17:04exércitos e marinhas,
17:05muito mais modernas
17:06do que o Irã
17:07porque são, então,
17:09patrocinados diretamente
17:10pelos Estados Unidos,
17:11uma das potências tecnológicas
17:13no campo bélico também,
17:15algo para a gente observar
17:16e analisar
17:17nos próximos capítulos.
17:18Capês?
17:19Olha, muito obrigado, Luca,
17:21fica conosco.

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