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  • 19/06/2025
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Transcrição
00:00Para gravar, então retomando o depoimento do Sr. Carlos Bunlay, ele só queria deixar registrado, enquanto não estava gravando, que ele estranhou a relação do nome dele.
00:10Com o Sr. Samorim, que o Sr. não se lembra, nunca foi participado de reunião.
00:13Não, não, não, não.
00:14Sim, doutor, foi uma reunião no dia 12 de junho de 2012 e pode haver um equívoco do Ministério Público pontualmente com relação a isso mesmo.
00:21Tá, então tá bom.
00:23Por isso que eu queria perguntar, porque eu nunca tive, nunca, nunca.
00:25Tá, então fica registrado que o Sr. nunca teve, que pode ter sido um equívoco do Ministério Público, a defesa que pediu, o Sr., os senhores podem alcançar para ele, por favor, o microfone?
00:36Silêncio, agradeço a lealdade do Ministério Público.
00:38Sim, muito obrigado.
00:43Boa tarde, Sr. Carlos Bunlay.
00:44Boa tarde, identifica a defesa, doutor.
00:47Pela defesa de Rogério Aurélio, João Vicente.
00:50Sr. Carlos, só para contextualizar, obviamente não estou fazendo um juízo de valor, nessa ação são denunciadas várias pessoas, além do senhor, o presidente Lula, Emílio Odebrecht, Marcelo Odebrecht e Rogério Aurélio.
01:06O senhor pode explicar quem é o Rogério Aurélio, o que ele fazia, quem é essa pessoa?
01:12Rogério, Rogério, Rogério, para mim é novidade, porque para mim era Aurélio, era o faz-tudo, era o homem que fazia tudo que a dona Maria precisava, comprava as coisas, pagava as coisas, tomava as providências, isso é o que eu sei do Aurélio, agora Rogério é o Aurélio.
01:34Uma pessoa de pouco falar, muito pouco falar e só de fazer.
01:44Veja bem, apenas para contextualizar, insisto nisso, ele é acusado de 41 lavagens de dinheiro.
01:52Pelo que o senhor conheceu e conviveu com o Rogério Aurélio, o senhor teve com ele várias vezes, o senhor pode dizer se ele tinha alguma autonomia, se ele tinha algum poder de decisão, ou se ele simplesmente fazia, podemos dizer, um office boy?
02:08Eu não posso fazer juízo de valor também, como o senhor também estava dizendo que não está fazendo.
02:16Eu nunca participei de nenhum pagamento, nem conheci esse pagamento que ele fez, que deixou de fazer, eu não sei.
02:22Eu desconheço, desconheço apenas, eu sei que ele era homem que pediam para ele fazer as coisas, ele fazia.
02:30Se pagava, se não pagava, eu nunca ouvi ele pagar nada.
02:33Uma outra coisa, eu pedi que o senhor Carlos do Prado, ele noticia que ele teria recebido, encontrado com o senhor Rogério Aurélio algumas vezes e teria recebido dinheiro da reforma do sítio.
02:49E eu pedi que o senhor Carlos do Prado descrevesse fisicamente o senhor Rogério Aurélio.
02:55O senhor pode descrevê-lo fisicamente como essa pessoa?
02:57Nossa, acabei de vê-lo aqui, alguns dias atrás, sentado, com a cabeça mais branca, e aquele, aquela pessoa, alto, forte, cabeça branca.
03:07Agora, quem é Prado? Eu não conheço.
03:10Não, o senhor de fato não conhece, é um outro testemunha que não conseguiu descrever o Rogério Aurélio.
03:17O senhor, em alguma oportunidade, encontrou com o Rogério Aurélio sem barba?
03:23O senhor não consegue recordar?
03:24Não, não recordo. Não me recordo. Não me recordo.
03:28Então, o senhor, só para deixar bem claro, excelência, essa descrição é importante para a defesa.
03:34Então, ele é uma pessoa alta, que o senhor falou, um homem grande.
03:38Forte.
03:38Forte.
03:39Cabeça está branca agora, estava menos branca quando... Já faz quatro, cinco anos que eu...
03:44Que o senhor viu a última vez.
03:47São essas as perguntas, excelência, obrigado.
03:49Alguma outra defesa que não seja do Dr. Bum? Vai? Não?
03:53Então, a defesa do senhor João Carlos Bulaia tem perguntas?
03:59Sim, sim.
03:59Tá.
04:05O senhor quer dizer?
04:07O senhor, a defesa, em entender pertinente, junto com os autos, né, doutora?
04:10Porque é gritante que mostra o estado...
04:12Tá, o estado de saúde dele...
04:16Então, a senhora junta nos autos, doutora.
04:17Foi naquele dia.
04:19Foi teimosia minha de fazer esse depoimento, porque eu não queria faltar.
04:23Tá.
04:24Acho que o senhor junta na defesa dele.
04:28Excelente.
04:29Eu nem terminei o tratamento, então.
04:31Eminente magistrado, eminente representante do Ministério Público, meus eminentes colegas presentes à audiência.
04:36Sr. José Carlos Bulaia, vamos reconstituir o que ocorreu no dia 17 do mês de agosto de 2016,
04:50quando o senhor prestou o termo de declarações perante a autoridade policial, a que se referiu a eminente magistrada.
04:5717 do mês de agosto de 2016.
05:02O senhor estava preso nesta época?
05:04Eu estava com prisão preventiva, liberado pelo juiz Moro para ir a São Paulo,
05:12porque a minha doença, não sei se posso...
05:16Pode passar certamente.
05:17Foi um negócio, assim, complicado.
05:19Porque eu estava numa cela, sem luz, onde a gente fazia a micção e não via a urina.
05:28E a minha filha foi me visitar uma quarta-feira e eu passei pela guarda ali, né?
05:36E tinha um banheiro, me deu vontade de ir ao banheiro e eu pedi para...
05:39Até uma policial que era da minha cidade.
05:42Posso usar o banheiro?
05:44Ele deixou.
05:44Foi quando eu vi que eu estava urinando sangue.
05:47Eu não sabia.
05:49Aí, a Polícia Federal me encaminhou para um hospital em Curitiba.
06:00O meu irmão é urologista.
06:02Foi acompanhar e pediram um laudo cardiológico.
06:08Foi feito o laudo cardiológico e me deu hábito para a operação.
06:11Eu fui para a operação e não pôde, porque eu estava com nove carcinomas na bexiga.
06:19Nove, não um.
06:21Aí, o meu irmão interrompeu a cirurgia e o anestesiado, porque o hospital não tinha condições de fazer, de cortar e queimar aquelas, os nove carcinomas.
06:32Aí, pedi a autorização e eu fui para São Paulo.
06:35Fui para São Paulo.
06:36Cheguei em São Paulo, passei pelo mesmo exame cardiológico que o professor Fábio Jateni e falou,
06:43não, não, não, não vai operar da bexiga primeiro não, primeiro do coração.
06:46Estava com 98% de entupimento na coronária principal.
06:52Me operei do coração e ato contínuo da bexiga.
06:59Depois da operação da bexiga, como eram nove cânceres, eu tinha que fazer um tratamento para ele.
07:08E como é a bexiga, é via Oncobcg, onde o professor Miguel Ciruj me recomendou oito aplicações, das quais eu fiz seis.
07:20As duas, na sexta eu já estava completamente comboalido.
07:24Entendeu?
07:25Foi mais ou menos lá pelo dia 8 de agosto.
07:29O que me ocorreu é isso?
07:33Fui, fiquei em casa e eu tinha que voltar para Curitiba por ordem do juiz Moro.
07:38E o Ministério Público alegava que eu estava inventando doença para ficar em prisão domiciliar.
07:44Eu não estava inventando.
07:48Bom, que esse depoimento marcado, eu não quis pedir para a doutora Daniela cancelar,
07:56porque eu achei que era uma deselegância minha.
07:58Eu fui.
07:59Fui, mas eu estava péssimo.
08:01Eu não sabia que eu já estava com a reação ao Oncobcg.
08:06Fui à Polícia Federal, fiz essa declaração, não foi um depoimento, foi até uma troca de conversas, entendeu?
08:16Com o delegado Márcio Anselmo, que me tratou muito bem.
08:19E à noite, eu fui internado, praticamente...
08:26Quais são as condições físicas e psicológicas no momento do depoimento?
08:30Não, não tinha nenhuma.
08:31Os seus advogados recomendaram, os que o assistiram, que o senhor não prestasse o depoimento.
08:37O senhor foi quem insistiu.
08:39Eu que insisti.
08:40Mas não tinha condições psicológicas?
08:42Não tinha condições, mas não tinha feito nada.
08:44O senhor se internou nessa data?
08:46Nesse mesmo dia, à noite.
08:47Tem documentos médicos que confirmam isso?
08:48Tem, eu tenho relatório, tem tudo aí.
08:50O senhor estava cometido de febre em grau elevadíssimo?
08:53Os documentos médicos atestam isso?
08:56Não sei se está escrito temperatura, mas estava com 40 graus.
09:00A internação se deu neste dia?
09:02Neste dia, às 9 horas da noite, no hospital Silvio de Banese.
09:04Logo após prestar o termo de declarações?
09:08Como?
09:09Após prestar o termo de declarações.
09:10Foi, foi.
09:10O termo terminou em torno de 5 horas, 6 horas.
09:12Um movimento, gente trombando, repórter.
09:17Nossa, uma coisa doida.
09:19Porque eu fui, eu fui muito visado pela imprensa.
09:24E os fatos estão mostrando que eu não participava dessa coisa toda.
09:30Muito bem, muito bem.
09:31Esse fato está esclarecido.
09:33Falemos um pouco sobre sua vida pessoal e profissional.
09:38Quais as principais atividades que o senhor exerceu e que tem exercido ao longo de sua vida?
09:44Eu comecei como engenheiro.
09:50A minha família é de pecuária e agricultura.
09:55O meu avô, pai da minha mãe, é formado em Piracicaba, que é a melhor escola de agronomia do Brasil, em 1916.
10:02Então, agronegócio dentro da minha casa, se você não quiser se aborrecer de agronegócio, não vá na minha casa.
10:08Porque é só isso que se fala.
10:10Eu comecei como engenheiro e eu sou viúvo.
10:17A minha mulher, o pai, tinha um banco.
10:20E comecei a ganhar dinheiro, fiz mestrado de engenharia e no mestrado a minha tese era de concreto com ar incorporado
10:30que causou uma economia de cimento nos núcleos de barragens maravilhosa.
10:37Gastava-se 300 quilos de cimento por metro cúbico de concreto.
10:40Com o concreto com ar incorporado, que é a minha tese, e minha e de um colega, João Gaspar de Janiquian,
10:46passou a precisar de 90 quilos.
10:47Com isso, toda barragem tinha trincamento, porque o cimento com a água, ele reage, emite calor e trincava a barragem.
10:56Com 90 não.
10:58Eu passei, com isso aí eu ganhei muito dinheiro.
11:03E tudo que eu ganhei na minha profissão, eu comprei de propriedade rural.
11:07Então, eu fui um grande proprietário rural.
11:11Na minha nação anterior, eu sabia até o número, eu tinha 270 mil hectares de terra.
11:18O maior proprietário de gado.
11:21Melhor?
11:21De gado.
11:23De gado.
11:24É o pecuarista.
11:25É o pecuarista.
11:26Trabalhei muito na rastreabilidade, tenho um animal número um rastreado no Brasil.
11:32Número um, para você ter uma ideia.
11:33Sou o primeiro pecuarista que botou, debaixo de 100 hectares de rigado, 1.500 bezerros,
11:42que dá uma média de 1.500 por 100, dá 15 por hectare, quando a média brasileira é 0,60.
11:49Além da atividade de agropecuária, o senhor também enveredou pela área de açúcar e álcool?
11:56Meus filhos.
11:57Meus filhos, eu já estava, eu já não queria mais, entendeu?
12:06Porque, eu não sei se eu posso fazer esse comentário, mas quando começou, eu fui do Conselho de Desenvolvimento,
12:16conforme falei, relator do programa de bioenergia e do etanol.
12:20Eu achei que era um caminho muito grande.
12:24Foi aí que falei para os meus filhos, ó, aqui tem um espaço bom, que vai acontecer aqui no Brasil.
12:30Em vez de petróleo, o álcool é mais econômico.
12:36E aí foi feito um projeto.
12:38Com a mudança de governo, houve um total abandono dessa área de etanol.
12:49Só para a senhora ter uma ideia, no projeto de etanol para o Brasil,
12:54a queima do bagaço de cana geraria 14 mil megawatts a custo de não jogar fora.
13:05A presidência da república não aceitou.
13:08Só saber a atividade, não precisa descrevê-la.
13:11Desculpe.
13:11Muito bem.
13:12Com relação, especificamente, nos anos de 2005 e 2006, o senhor poderia ser definido como, talvez, o maior pecuarista do país?
13:25Sim.
13:252005 e 2006?
13:26Eu confinava 30, 35 mil bois.
13:29O senhor, como pecuarista, o senhor era fornecedor do frigorífico Bertin?
13:38Em grande escala.
13:39Nesse ano, nos anos de 2005 e 2006.
13:42Então, as relações comerciais com o frigorífico nesse período eram intensas.
13:46Inclusive, eu arrendei um frigorífico do Bordão, que todo mundo conhece.
13:51Mas que depois, em função de fazer só uma unidade de proteína vermelha, devolveu.
14:01Bem, o senhor era um grande pecuarista na época e tinha negócios com o frigorífico, fornecedor.
14:10O senhor lembra de ter recebido do frigorífico na época, em razão dessa atividade que o senhor define como estritamente privada,
14:19a importância de 12 milhões de reais?
14:22Eu recebi muito dinheiro, porque...
14:23Mas, especificamente, quanto é esse valor?
14:26Eu tenho que pegar a minha contabilidade, que nem sei se...
14:31Mas eu já li isso aí.
14:32Isso aí é corriqueiro dentro do meu...
14:35Esses valores que foram referidos pelo Ministério Público, como tendo sido pagos em 2005 e 2006,
14:41eles foram declarados no seu custo de renda?
14:44Sim, totalmente.
14:44O senhor tributou esses valores?
14:46Totalmente, totalmente.
14:47As operações estão documentalmente comprovadas?
14:50Sim, inclusive o empréstimo que a senhora falou do Banco Chaim, eu botei no meu imposto de renda,
14:58tributei, paguei os encargos e, lamentavelmente...
15:02O senhor, a propósito, o senhor obteve algum benefício advindo do empréstimo que o PT tomou junto ao Banco Chaim?
15:11Não, só dor de cabeça.
15:13Pelo amor de Deus, só dor de cabeça, eu fui pego de surpresa, tá?
15:19Não, objetivamente, não precisa descrever a outra ação.
15:22Não, nada, nada.
15:22O senhor teve algum benefício...
15:23A gente vai reaproveitar bem, né, doutor, da outra ação.
15:26A gente aproveita daí o que ele falou da outra ação, tá?
15:28Exatamente.
15:28Mas eu não sei se você falou isso, mas eu não tive nada, nenhum benefício, só prejuízo.
15:33Dei uma fazenda, hipotequei uma fazenda para dar ação em pagamento para o Banco Chaim,
15:39aceitou, fizemos um contrato de arrendamento para mim enquanto não vendia a fazenda para terceiros.
15:45Aí eles falavam, não, nós não queremos.
15:47Me tornaram refém de uma relação que eles queriam com o governo federal.
15:50E estou aqui eu hoje.
15:51O senhor obteve alguma vantagem ou benefício em razão?
15:55Doutor, a gente está reperguntando coisas de um documento que foi aproveitado e o Ministério Público se absteve de fazer a pergunta.
16:01Deixa ele falar objetivamente nessa questão.
16:03Mas isso está contextualizado e tem a ver diretamente com a imputação.
16:06Sim, mas a gente aproveitou o depoimento anterior, doutor.
16:09A gente aproveitou o depoimento anterior, doutor.
16:10Não, mas é importante que ele se manifeste.
16:13Eu não participei do outro depoimento.
16:15Mas o senhor não apresenta objeção contra o aproveitamento.
16:18Não, mas o aproveitamento tem seus limites.
16:20Doutor, deixa a defesa perguntar, senão a gente não sai daqui hoje.
16:24Por exemplo, os documentos não referem o desfecho de qualquer rei.
16:29Ele prestou um depoimento e depois foi julgado a ação penal, excelência.
16:33O senhor foi acusado de ter tido benefício em razão nesta ação penal, aqui é lúdia, doutor procurador.
16:40O senhor foi acusado de ter tido...
16:44O senhor foi acusado de lavagem nessa ação penal?
16:46Não, não, porque o dinheiro...
16:48Não, o senhor foi acusado...
16:49Não, não, não fui.
16:50O ministério público não acusou o senhor de lavagem na outra ação penal?
16:54Não, não, não, porque o dinheiro que saiu, tem a saída...
16:57Doutor, isso é questão técnica, né?
16:59Isso, acho que o senhor não tem que perguntar para ele, porque é questão técnica, não de fato.
17:02Não, o senhor não foi acusado, porque o dinheiro que saiu do banco foi para direto de outras pessoas,
17:07que também foram responder o processo e foram condenados.
17:10O senhor não obteve nenhum benefício do empréstimo e da operação que envolveu o navio Sonda Vitória 10 mil.
17:20Só aborrecimento, doutor.
17:22Só aborrecimento.
17:24Só aborrecimento.
17:26Perfeito.
17:28O senhor, ao longo de sua atividade profissional, inclusive na época em que o senhor manteve relação de amizade com o ex-presidente Lula,
17:38o senhor e suas empresas firmaram algum contrato com alguma empresa pública ou com o setor público?
17:47Nunca precisei de governo, nunca pedi nada para governo, nunca recomendei ninguém para governo, nada.
17:55O que eu participei, meus filhos participaram de um leilão de energia, de queima de bagaço da usina deles,
18:03e que foi vendido em leilão público.
18:06Só.
18:07Nada.
18:07Nunca precisei de governo.
18:10Minha atividade não tinha nada a ver com governo.
18:13Absolutamente nada.
18:17Perfeito.
18:18Só isso?
18:19Tem mais?
18:20Doutora, tem pergunta?
18:21Posso perguntar?
18:22Pode sim.
18:23Tudo bem, senhor Carlos?
18:26Bem.
18:27Resumidamente, qual era a sua relação com o ex-presidente Lula no período de 2010, 2011, e especialmente com a dona Marisa?
18:35O senhor pode dizer?
18:36Dez, ele saiu em dez, né?
18:39Onze, eu praticamente não estive com o presidente.
18:43Eu me afastei muito, eu já vinha me afastando muito do presidente, quando ele ficou doente, você não podia visitá-lo, ele estava no hospital, isso gerou um afastamento.
19:00Com a dona Marisa, qual era a sua relação?
19:02De amizade, de jogar barato.
19:04Ela era simplesmente a mulher do seu amigo ou ela era também a sua amiga?
19:08Não, ela era a mulher do meu amigo e minha amiga.
19:10Perfeito.
19:11Só isso, excelência, obrigada.
19:13Satisfeito.
19:15Só isso?
19:15No.
19:16São isso?
19:16No.
19:16Táis rutho?
19:17Já não?
19:17Não.
19:17Não?

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