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  • 19/06/2025
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Transcrição
00:00Então, na ação penal 502.365.32, depoimento da senhora Priscila Bittar.
00:06Senhora Priscila, a senhora foi chamada como testemunha nesse processo,
00:10mas pela legislação processual penal,
00:13isso não é nada pessoal em relação à senhora,
00:16mas como a senhora é irmã do acusado, a senhora não se qualifica como testemunha.
00:20Então, não vou colher o compromisso,
00:22vou passar a palavra aqui para a defensora e peço que a defensora seja econômica nas questões.
00:30Bom dia, Priscila. Priscila, eu queria que você contasse um pouquinho para a gente
00:34como é que é a relação entre a família Silva e a família Bittar.
00:37Essa questão, nós já ouvimos várias testemunhas e a informante anterior,
00:41o juiz está convencido que a relação é próxima, são desnecessárias essas perguntas.
00:47O senhor está indiferindo da pergunta então, doutor?
00:49É isso que eu disse.
00:54Vou tentar pular um pouco aqui.
00:57Quando o seu pai ficou doente, Priscila, ele foi se cuidar onde?
01:03Meu pai ficou doente em 2005, quer dizer, descobriu que estava com o Parkinson em 2005,
01:10ele mudou-se nessa época para São Vicente, foi morar lá,
01:15e começou a fazer o tratamento do Parkinson lá em São Vicente mesmo.
01:18Nessa época ele ficou muito abalado com a notícia de que ele foi o Parkinson,
01:25dia e noite ele mexia em internet para descobrir o que essa doença poderia acarretar nele,
01:31enfim, isso foi gerando até uma certa depressão nele.
01:36E isso acabou afetando demais a convivência dele com os amigos, com os amigos,
01:42ele ficou extremamente deprimido nessa época,
01:44ele não saía de casa, não queria ver ninguém, não queria conversar com ninguém.
01:48Você tem conhecimento se o presidente Lula e a dona Marisa levaram para Brasília para morar com eles um tempo?
01:53Sim, e em razão disso o Fernando, ou o Calil, não sei qual dos dois, comentou com o Lula
01:59que tinha essa preocupação com meu pai, porque realmente ele estava numa situação muito ruim de saúde
02:05e principalmente abalado psicologicamente com a doença,
02:09e houve um convite sim dele estar, ele começou a frequentar lá,
02:14acho que inicialmente era a granja, depois foi para o palácio,
02:18e começou a frequentar e isso fez muito bem para ele,
02:21foi uma coisa que realmente revigorou a saúde dele,
02:25ele se sentiu prestigiado e foi muito bom,
02:28melhorou bastante a saúde dele e ele até começou a caminhar,
02:33ia direto, ficava lá vários dias, voltava a fazer a mar e voltava para lá.
02:38Sabe de onde surgiu a ideia do seu pai de comprar um sítio?
02:41O meu pai sempre teve essa coisa de comprar imóvel,
02:44de não querer ficar com dinheiro em conta,
02:46e ele recebeu esse dinheiro da amnistia,
02:48por conta da lixa política,
02:53era uma indenização,
02:55e ele não queria manter isso na conta dele,
02:57e ele tinha esse projeto de ter um espaço,
02:59de reunir família, para reunir amigos,
03:02manter a convivência que ele tinha tido em Brasília,
03:06manter isso com os amigos.
03:08Um espaço que pudesse ficar fácil para todo mundo,
03:11que fosse para mim, para os meus irmãos,
03:13eu estava em Campinas, o Fernando em São Paulo,
03:15que caiu nessa época no Rio, e ele queria manter essa proximidade entre todos.
03:21Você ajudou seu pai em busca por esse sítio?
03:24Sim, eu busquei vários imóveis com ele,
03:26fui para Jaguariú, na Gaiacuba, região de Joaquim Egídio,
03:30ele tinha um amigo lá em Joaquim Egídio,
03:33que tinha um sítio, ele tentou comprar esse sítio desse amigo,
03:37porque era um sítio muito bem cuidado,
03:39meu pai sempre teve esse projeto de coisa rural, Oscar, muito,
03:44e queria, vivia atrás disso.
03:46E por que esse sítio foi comprado em nome do Fernando e não em nome do seu pai?
03:50O meu pai não gostava da burocracia da compra,
03:52então se precisasse comprar alguma coisa,
03:54ele passava sempre para o meu filho cuidar.
03:56Eu mesma já cuidei de outros projetos dele,
03:59quando eu morei com a minha mãe um tempo,
04:02eu cuidava das contas dela,
04:03que ele tinha a obrigação de pagar a atenção para ela,
04:06e eu que administrava, ele não gostava dessa coisa de ter que administrar as coisas.
04:10Para ele também ia ficar difícil fazer comprado,
04:12essas coisas, ir atrás de estrutura,
04:14então ele transferiu isso para o Fernando.
04:17Quando você achou esse sítio? Você chegou aí no sítio?
04:19Fui, foi no sítio.
04:21Foi esse.
04:21Antes de comprar?
04:22Antes de comprar.
04:24Tá ótimo.
04:26Você sabe se o dinheiro que foi utilizado no pagamento do sítio
04:28foi esse dinheiro que veio da alimentação do seu pai?
04:30É, sim.
04:31É o único dinheiro que ele tinha,
04:33a gente de renda dele é assim,
04:34dessa organização.
04:37É,
04:39ouve,
04:40a família entendeu fazer,
04:41por bem fazer algum tipo de intervenção no sítio após a compra,
04:44se isso era algum tipo de reforma ou não?
04:46O Fernando tomou alguns cuidados que eram necessários na época,
04:51até para a acessibilidade do meu pai,
04:54eu lembro que ele pensava muito em rampa,
04:57falava muito em rampa,
04:58e ele cuidou, assim, de algumas coisas inicialmente.
05:01Você tem conhecimento que foi construído um anexo a casa, no sítio?
05:06Sei que foi construído um anexo,
05:08uma parte de trás,
05:11foi uma,
05:13pode ser o pai,
05:15eu vou introduzir um pouco a história,
05:18meu pai contou para a gente,
05:19que a dona Marisa tinha falado,
05:21que estava preocupada,
05:23com relação a uma parte do acervo,
05:25que ela tinha,
05:27e que ele tinha colocado o sítio à disposição
05:29para ela cuidar desse,
05:31para que ela pudesse transferir esse acervo para lá.
05:35Com isso,
05:36ele ficou,
05:36disse que não teria condições de levar o acervo,
05:40sem que se construísse algo,
05:41porque era muita caixa,
05:43e não ia atrapalhar algum andamento do sítio,
05:46se ela levasse para casa,
05:48que já era mobiliada,
05:49não tinha espaço.
05:50Aí construíram por conta disso,
05:52entendi.
05:53Esse anexo foi quando,
05:55sabe quem tocou a obra desse anexo?
05:57Foi a dona Marisa?
05:57Meu pai autorizou a dona Marisa a tocar,
05:59e foi ela quem cuidou disso.
06:02Sabe se foi,
06:03se a primeira pessoa,
06:05quem foram responsáveis por isso?
06:07Odebrecht, OAS,
06:08Boon Life,
06:09e mais tudo?
06:09Na época,
06:10ninguém comentava,
06:11era uma coisa que ela cuidava,
06:13e a gente deixou no mão dela,
06:14ninguém questionava,
06:16não era ninguém,
06:17ia questionar quem está fazendo,
06:18quem não está fazendo.
06:19Ela contratou,
06:20e ela cuidou da obra,
06:22quando a gente viu a obra estava pronto,
06:24inclusive era uma obra de pouca qualidade,
06:26que hoje até não é uma coisa que dá trabalho,
06:30tem que ter uma manutenção,
06:32porque não é da mesma qualidade
06:34que o sítio apresentava,
06:36que era um sítio muito bem cuidado,
06:38quando foi encontrado.
06:39Por que se deu tanta liberdade
06:40para ela fazer essa...
06:42A Marisa era mamãe para o Fernando,
06:44era como se fosse mamãe para o Calil,
06:46eu não tinha tanta proximidade,
06:49porque meus pais se separaram,
06:50eu era nova,
06:51mas eles praticamente viviam na casa dela,
06:54e vice-versa,
06:54com os meninos,
06:55com o Fábio,
06:56o Fábio chegou a morar com o Calil,
06:58morou na casa do meu pai,
06:59então era uma união,
07:00era uma família,
07:01não se distinguia quem era,
07:03a proximidade era muito grande,
07:05se minha mãe pedisse,
07:06o Fernando ia falar,
07:07o meu pai ia falar para fazer,
07:08era a mesma coisa,
07:09era a dona Marisa pedida,
07:11a tia, entendeu?
07:12Por que vocês se referem a ela,
07:14a dona Marisa,
07:15e a Marisa foi obvida,
07:16e vocês falaram tia Marisa?
07:17É porque eu não...
07:17Ah, vai indeferir essa questão,
07:19já foi perguntado para o informante anterior,
07:21já foi falado da relação de proximidade,
07:23está indeferida.
07:25Doutora, porque ela chama de dona,
07:26e não de tia,
07:27a Priscila, doutora.
07:29Está indeferida.
07:30Ainda é ferida também?
07:32Sim.
07:32Por favor.
07:36E existe aqui também,
07:37existe aqui nos autos de notícias,
07:39que outras intervenções foram feitas nesse período,
07:41de uma adega que teria sido construída,
07:44um campo de futebol,
07:45uma forma na piscina,
07:46você tem pouco conhecimento
07:47acerca dessas intervenções que foram feitas?
07:50Olha, agora a gente sabe,
07:52mas na época não eram umas reformas
07:54que eram assim,
07:55a gente olhava e via logo de cara,
07:57assim, ah, foi feito isso.
07:59A adega, inclusive,
08:01era a hora que eu achava até que já existia ali,
08:03entendeu?
08:03É um depósito,
08:04é um quartinho,
08:05onde se colocaram madeiras,
08:07daquelas que tem um buraco assim,
08:09e colocaram as vinhas ali.
08:10eu não sei se pode chamar aquilo de adega,
08:12é um depósito, né?
08:13Tornou-se uma adega,
08:15não tinha nem climatização
08:16para comportar os vinhos lá,
08:19que eu acredito que, né,
08:20que os presentes que tem lá,
08:22devem ter vinho que devem estar se estragando.
08:24Eu não sou enóloga,
08:26não conheço,
08:27mas eu acho que deve estar até se deteriorando ali,
08:30porque não tem,
08:31não é adega aquilo ali,
08:32é um depósito.
08:33Depois que essas obras foram feitas no sítio,
08:35você chegou aí ao sítio?
08:36Foi, fui,
08:37umas vezes.
08:38Você frequentava ele muito?
08:39Não tanto,
08:41mas eu fui algumas,
08:42sei lá,
08:42umas 15, 20 vezes no sítio,
08:44nesse período.
08:45Seu pai ia para o sítio?
08:47Meu pai ia muito no começo,
08:49né,
08:49até por causa daquela empolgação
08:51de querer manter todos juntos,
08:53e frequentar,
08:54e construir aquela,
08:56continuar,
08:57dar continuidade àquela relação.
08:58Mas ele começou a ficar muito doente,
09:01inclusive,
09:02ter crise de pânico,
09:04não conseguir pegar a estrada,
09:06então acabou dificultando mais as idas dele,
09:08e ele acabou dormindo tanto.
09:10E o Fernando ia muito no sítio?
09:12O Fernando ia direto.
09:13O Fernando adora sítio,
09:15tem amor em cuidar,
09:16sempre cuidou,
09:17e ia com gosto,
09:19adorava cuidar,
09:21e administrar,
09:22tanto é que por isso que o meu pai acabou passando para ele,
09:24mesmo que ele era o único que cuidava,
09:26o único que ia mesmo gostar.
09:28Alguma vez que você foi ao sítio,
09:30você foi só com uma família que está,
09:32sem estar a presença do ex-presidente,
09:33a dona Marisa?
09:34Sim.
09:34A maioria das vezes que eu fui,
09:36só estava a nossa família.
09:39Fui poucas vezes que estava a dona Marisa,
09:42que estava o Lula Lula.
09:44Sabe dizer,
09:44como que era definida a disposição dos quartos,
09:47quem dormia em cada quarto,
09:48qual era a lógica?
09:50Eu vou definir essas perguntas.
09:52Doutora,
09:52já foi ouvido uma informante,
09:53parente,
09:54nós estamos ouvindo outra informante,
09:56os depoimentos têm reduzido o valor probatório,
09:58já foram ouvidos testemunhas,
09:59então eu vou definir se tiver perguntas muito específicas,
10:02que não foram feitas ainda para os outros testemunhas.
10:05Doutora,
10:06eu vou fazer minhas perguntas,
10:06o senhor vai definindo conforme o senhor foi entendendo,
10:09e relevante do convencimento do senhor.
10:11Você disse que frequentava menos o sítio do que o restante do Fernando,
10:17do Jacó,
10:18você sabe se o Fernando costumava deixar as coisas dele lá,
10:23do que quando você frequentava,
10:24se ela tinha coisa dele,
10:25da Lilia,
10:25como é que é?
10:26Está indeferido,
10:27desculpe,
10:27eu vou pedir para a senhora esperar um pouquinho,
10:29e assim,
10:30como eu disse,
10:30não é nada pessoal em relação à senhora,
10:32mas assim,
10:32a lei não qualifica a senhora como testemunha,
10:35a defesa está insistindo no segundo informante,
10:38parente,
10:38sem falar que várias pessoas já foram indagadas
10:41sobre esses mesmos fatos anteriormente.
10:43Então é desnecessário,
10:44indeferido,
10:45doutora.
10:46Está bom,
10:46seguindo,
10:47você sabe dizer se houve uma diminuição de frequência do Fernando e da Lilia?
10:52Também está indeferida essa questão,
10:54já foi feita várias vezes para outras pessoas.
11:00É difícil,
11:01doutora,
11:01peraí,
11:01deixa eu ver se eu...
11:02É difícil,
11:02doutora,
11:03tomar o tempo do juízo enrolando parentes que não depõem como testemunhas,
11:06isso é difícil.
11:07Doutora,
11:0744 lavazes de dinheiro,
11:09doutora,
11:09eu estou fazendo aqui o meu trabalho,
11:11o senhor quer fazer o seu,
11:12de ouvir as testemunhas,
11:13ainda que informantes,
11:14informações encorvalhosas para o juízo, doutora.
11:17Estou fazendo o meu trabalho indeferindo questões necessárias.
11:20Próxima pergunta.
11:24Sabe dizer se o presidente,
11:26se o presidente,
11:27ele se tratou no sítio de bairro?
11:29Também indeferida,
11:30já foi indagada outras pessoas.
11:32Não é controverso também.
11:35Você tem conhecimento
11:36se foi realizada uma reforma no sítio de 2014?
11:40Eu sei que foi feito uma reforma na cozinha,
11:43eu vi um projeto inicial que a Lilia contratou uma amiga dela
11:48para apresentar esse projeto para o Fernando,
11:51isso foi apresentado em um almoço de família,
11:54porque havia uma queixa,
11:55que a cozinha era muito pequena e não comportava, né,
11:58as pessoas que frequentavam,
12:00a quantidade de pessoas que frequentavam o sítio,
12:02e houve uma apresentação de um projeto para fazer uma reforma,
12:06mas realmente não foi feito,
12:07não foi adotado esse projeto,
12:09porque a Dona Marisa pediu que for,
12:11que ela tocasse essa obra,
12:14que ela fizesse essa reforma.
12:16É isso...
12:17Você está presente nessa conversa?
12:19Sim, eu estava no dia do almoço,
12:21em que foi apresentado esse projeto,
12:24e na hora, já deu para perceber que ela não gostou muito do projeto,
12:26falou para o Fernando,
12:27o Fernando, deixa que eu toque isso aí,
12:28porque eu acho que ele vai precisar de mais espaço aqui,
12:31e realmente o projeto não aumentava tanto o tamanho da cozinha,
12:34então acabou que o Fernando falou tudo bem,
12:37inclusive a Lilian fechou a cara nesse dia,
12:39falou que não gostou,
12:40e isso eu sei que foi motivo de discussões futuras entre eles lá, né,
12:45depois desse evento.
12:46Sabe se no final,
12:47com a cargo de quem a reforma nessa cozinha,
12:50a Dona Marisa cuidou de tudo,
12:52ela que contratou,
12:54ela que fez.
12:55O que você tem de conhecimento aí das suas vidas nos sítios?
12:59A gestão do sítio na Preta por quê?
13:00Sempre por quê?
13:01Tudo pelo Fernando,
13:02ele que cuidou, administrou, pagava,
13:05o Maradona pedia as coisas para ele,
13:07ele potenciava e vice-versa,
13:09ele perguntava ao Maradona o que aconteceu,
13:11quais foram os eventos que ocorreram no sítio,
13:13sempre entre os dois.
13:15Você continua indo para o sítio, Priscila?
13:18Viu, com menos frequência,
13:19mas eu vou eventualmente, sim.
13:22Quando foi de uma vez que você entrou no sítio?
13:23Eu fui no feriado de finados passado,
13:27inclusive estava um amigo pessoal,
13:29um amigo nosso, Fernando Moraes,
13:31amigo do Fernando.
13:33Alguém ainda frequenta na família o sítio?
13:35Hoje quem fica no sítio é o Rafael,
13:37que é o primo da Lilia,
13:38ele dorme e mora lá.
13:42Você sabe se o sítio está à venda?
13:43Se não é qualquer...
13:44Sim, o sítio foi colocado à venda,
13:46foi feita a avaliação,
13:48foi oferecido para alguns amigos,
13:49inclusive em troca de outros imóveis,
13:52mas nenhuma proposta conseguiu ser concretizada.
13:58A Lilia mencionou,
13:59antes de você ouvir,
14:00é que a família de vocês tem um sítio de mandorim.
14:03Por que seu pai queria outro sítio,
14:04além do sítio de mandorim?
14:05Está indeferida essa questão,
14:06já foi feito.
14:07Não para ela, né, doutor?
14:10Tá, mas está indeferida para a informante.
14:15A família de vocês,
14:17alguma vez soube que as obras
14:19teriam sido feitas por Odebrecht,
14:22OAS,
14:23alguma coisa...
14:24Isso foi trazido,
14:26isso foi discutido,
14:26isso foi falado?
14:27Na época, não.
14:28Não se questionava,
14:29se perguntava quem estava fazendo,
14:31quem não estava fazendo.
14:32A única coisa foi autorizada,
14:33uma reforma,
14:35uma modificação ali,
14:37por conta de receber o acervo,
14:42e questionou,
14:43falou quem está fazendo,
14:44quem não está fazendo.
14:45Quando a gente chegou lá,
14:45já estava pronto,
14:47e era um espaço
14:49para receber aquele acervo.
14:52E o custeamento dessa obra,
14:54é aberto por quem?
14:55A gente acreditava
14:57que a dona Annalisa
14:57estivesse fazendo esse...
15:00arcando com essas despesas.
15:02Sem mais perguntas, Silício.
15:04Outros têm perguntas?
15:07Ministério Público,
15:08tem perguntas?
15:09Não, senhora.
15:10Senhora de Acusação,
15:11tem perguntas?
15:13O juiz também não tem questões,
15:14vou declarar encerrado aqui
15:15o depoimento da senhora
15:16Priscila Bittar,
15:17pode interromper.
15:18E a gente está depois.
15:18Obrigado.
15:19Obrigado.

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